A CORSA BRANCA – Capítulo 3
AUTHOR: Lady K. Roxton
AVISO: Contém cenas eróticas, se vc não tem idade ou não gosta, não leia. Depois não venha me pentelhar!!!
A Simone dessa fic é inspirada na minha amiga Simone Zezé (Bettinha, naum fica com ciúmes, tah? Vc vai ter sua vez rs...).
THANKS & COMMENTS:
Towanda, espero não te desanimar com a cena de R&M desta fic, mas é q eu não resisti rs... Espero q goste de td, ok? Bjus!!!
Tata, a Si adorou essa de virar vilã, ela tah super contente rs... Ah e vc acha q ia faltar alguém p/ empacar? Mas tem hora q vai p/ frente, e ninguém atrapalha, aguarde!!! Rs... E num inventa de diminuir o tamanho das reviews, eu te mato, sei onde vc mora e sei seu telefone rs... Rox bjus!!!
Jessy, esse capítulo tah mto especial, confira, tah? Bjinhus!!!
....................................*****.............................
Capítulo 3
Nicolás fumava seu cigarrinho de palha do lado de fora da casa, nos fundos, sentado num banquinho, os olhos perdidos na escuridão da noite, absorto em seus pensamentos, quando a cozinheira veio chama-lo. O jantar havia terminado e todos o esperavam.
Verônica e Malone estavam no mesmo sofá, enquanto Lord Chauvin estava em uma poltrona, com sua filha sentava no braço do móvel. Tinha um certo ar de curiosidade, sempre gostara de lendas e estórias sobre fantasmas.
"Nicolás, os hóspedes estão muito interessados no seu demônio, apesar de que, de verdade e com todo respeite, você sabe que eu não acredito nessas coisas."
"Papai, assim vai desanima-lo! Deixe que nos conte e então o senhor Malone decidirá se a história merece credibilidade ou não" Simone ignorava, tal como havia feito durante o jantar, a presença de Verônica.
"Pois bem. Faz algumas semanas que uma das ovelhas, aquela robusta que deu cria no ano passado, se desprendeu do rebanho e um dos cachorros foi atrás. Coloquei as outras no cercado do pasto e não me preocupei com eles, até que percebi que o cão não voltava. Peguei minha arma e fui busca-los.
Não demorou muito e encontrei o cachorro morto. Não tinha ferida alguma, sangue, nada, o lugar estava limpo, mas o animal tinha um aspecto horrível: era como se tivesse levado um grande susto. Ao seu lado, havia pegadas de corsa e, mais perto dele, as pegadas se transformavam em humanas e eram bem pequenas e delicadas" e dizendo isso olhou ao redor, para buscar algo que pudesse comparar e apontou para o pé de Simone que aparecia por debaixo do vestido marfim de seda, calçando um tamanco da mesma cor, cheio de miçangas imitando diamante e usando uma delicada tornozeleira. "Como os pés da senhorita" concluiu.
Ela os puxou rapidamente, sobressaltada, para baixo do vestido. "Ora Nicolás, infelizmente não os tenho tão pequenos e delicados, já que do tamanho como nos conta, apenas as fadas os possuem, tal como nas cantigas de nossos trovadores" sorriu sem afetar-se, agora.
"Bom, mas a coisa não parou por aí" continuou ele quando Simone terminou de falar, enquanto Ned absorvia todas as palavras do pastor e, Verônica, olhava desconfiada para a linda jovem. "Percebi algumas moitas se movendo e alguns murmúrios, cantos, gargalhadas de algumas jovens. Pensei que fossem algumas camponesas que, voltando do rio com seus cântaros de água e suas roupas lavadas, vissem conversando, mas senti vontade de me certificar, o caso do cachorro havia sido muito estranho para mim.
Quando consegui olhar por entre as folhagens, lá estava um bando de mocinhas, com a pele branquíssimas e longos cabelos, nuas, de mãos dadas, como se brincassem de roda. Uma delas disse: 'Depressa, vamos assustar o bobo do Nicolás!' E uma nova explosão de gargalhadas surgiu."
Ao chegar nesta parte da história, Lord Chauvin não conseguiu mais conter o riso. Verônica achava a narrativa uma tolice sem importância. Malone preferiu não fazer um julgamento precipitado, queria saber o resto, aí sim teria uma opinião. Simone havia se constrangido um pouco com a parte das moças estarem nuas, mas ainda assim, acompanhava seu pai nas risadas.
Nicolás, sem entender o por quê das risadas, parecia irritado e já se levantava para retirar-se, quando Ned o interrompeu. "Por favor, senhor, gostaria muito que continuasse."
"Está bem, mas apenas por consideração ao senhor" e lançou um olhar magoado para os demais.
"E ouvindo isso, ia surpreender as moças, dizendo que se não se comportassem como donzelas, iria contar tudo a seus pais, apesar de nunca ter visto nenhuma delas. Foi quando uma moita ao lado oposto a onde eu estava se movimentou e por entre suas folhas vi aparecer uma corsa branca, tão branca como a neve, sem uma única mancha. Saltava como se fosse um demônio! Voltei a olhar para as moças, mas elas não estavam mais lá, em seu lugar, estavam corsas da cor natural, ou seja, marrons. E todas foram embora, seguindo a corsa branca, mas as gargalhadas ainda podiam ser ouvidas, como se trazidas pelo vento. E desde então, tenho ouvido essas gargalhadas vindo da floresta e para lá não penso ir mais, porque essa corsa branco é o próprio capeta!"
Agora, o riso era geral. Nem mesmo Malone conseguia conter-se. Estava claro que as moças apenas se divertiam na floresta, ainda que de modo nada convencional. A corsa branca poderia ser um tipo raro, albino, e as jovens correram assustadas ao vê-la ou ao sentirem a presença do pastor, quem saberia? E se não fosse isso, o que mais poderia ser? Não havia indícios de que ali houvesse algo sobrenatural.
"Se me permitem, agora me retiro" Nicolás disse não como um pedido, apenas comunicando que já se retirava.
"Obrigada pelos momentos de distração, meu velho" Lord Chauvin agradeceu. "E se me dão licença, pretendo descansar. Amanhã é dia de preparar tudo para a caçada de depois de amanhã, é uma pena que terão que partir, essa é uma grande festividade no povoado."
Simone saiu do lado de seu pai e sentou-se no braço do sofá de Malone e Verônica, ao lado daquele. "É uma pena que partam, não pode mesmo ficar mais dois dias? Garanto que não se arrependerá e terá anotações muito interessantes para seu diário" ela pediu. Como poderia resistir a esse pedido? Como negar um pedido àquela moça, que já se tornava uma mulher extremamente sensual, ainda que parecesse não dar-se conta de sua sensualidade natural, deixando-a ainda mais irresistível. Malone olhos naqueles olhos cor de mel, sentia-se fascinado pelas manchinhas douradas que via neles, como se estivesse hipnotizado e, finalmente, conseguiu responder:
"Adoraria ficar... e vou!"
"Malone, sabe que não podemos, todos irão se preocupar conosco, já era para estarmos em casa, você sabe disso" Verônica apertou-lhe o braço numa tentativa inútil de fazer muda-lo de idéia.
"Amanhã passamos uma mensagem com os espelhos avisando, não se preocupe" ele segurou a mão dela, tranqüilizando-a. Ela sabia que seria impossível discutir isso com ele naquele momento, mas não iria desistir assim tão fácil. Sentia que havia algo estranho no ar e não queria ficar ali para descobrir o que era.
.......................................*****................................ ....
O dia de Marguerite havia sido cansativo e, contrariando suas expectativas, Challenger não a liberou nem um instante, mesmo com os apelos de Roxton que, por fim, acabou ajudando-a com suas tarefas e ainda preparou o jantar.
"Definitivamente o dia foi bastante proveitoso! Adiantei o trabalho de pelo menos dois dias!" Challenger dizia orgulhoso enquanto sorvia uma taça de vinho.
"Proveitoso para quem...?" Marguerite resmungou baixo, sem a intenção de ser ouvida.
Após o jantar, Challenger foi para seu laboratório, deixando Marguerite e Roxton a sós. O caçador estava muito esperançoso de que agora as coisas fossem ficar quentes, literalmente, entre os dois. E Marguerite, cansada e parecendo adivinhar os pensamentos de Roxton, já foi dizendo:
"E eu vou descansar, estou muito cansada."
Isso foi como jogar um balde de água gelada, cheio de pedras de gelo, sobre sua excitação. Entretanto, seus instintos e desejos masculinos estavam fora de controle já:
"E se eu for mais tarde ao seu quarto, hein?" ele disse sedutor, acariciando a mão dela com a ponta dos dedos.
"Eu prefiro que não" ela puxou sua mão e saindo, deliciando-se com o domínio que exercia sobre aquele homem que podia ser brusco como uma tempestade e ao mesmo tempo, suave como uma brisa de primavera. Ondas de prazer invadiam-se o corpo todo, pressentia que ele não a deixaria passar a noite sozinha. Pôde notar isso no volume que havia sob suas calças.
Mais tarde, quando a lamparina do laboratório se apagou e a casa toda estava escura, Marguerite ainda lia um livro. Roxton, em seu quarto, preparava-se para dar o bote.
Caminhou silenciosamente até o quarto dela e entrou sem se anunciar. Ela levantou-se sobressaltada. "Roxton! O que faz aqui? Aconteceu alguma coisa?" E puxou rapidamente o hobby de seda ao lado da cama, estava vestindo apenas sua camisa lilás e uma calcinha de seda, porém, foi impedida por ele, que jogou longe o hobby e já foi beijando-a.
A sensação de ser desejada e amada por aquele homem era algo que desafiava o bom senso e a auto-preservação de Marguerite. Sentia suas mãos fortes deslizarem-se pelo tecido acetinado de sua blusa, tocando-lhe as costas e descendo até os quadris, num sobe e desce enlouquecedor, enquanto sentia o gosto de sua língua enroscando-se na dela. Sabia que estava perdida já, era impossível não ceder aos apelos de seu corpo, o qual implorava por aquele homem desesperadamente.
Abraçou-o mais forte, fazendo seus quadris roçarem contra os dele, sentindo todo o desejo dele estampado pelo vulto másculo que surgia de suas calças. Irritada por saber que não conseguiria resistir, mordeu o lábio inferior de Roxton, arrancando-lhe um gemido, numa mistura de dor e prazer. Logo, parecendo arrependida, beijou o locar machucado repetidas vezes e o ritmo anterior dos beijos havia sido retomado.
Acariciou-lhe o peito por sobre a camisa e desejosa de sentir sua pele roçar a dele, misturar-se com aquele cheiro almiscarado e delicioso de homem, começou a abrir sua camisa, sem parar com os beijos desesperados que pareciam consumi-los. No terceiro botão, um pedacinho de linho atrapalhou- a, recusando-se a abrir-se. Suas mãos tremiam no afã desesperado de arrancar o que a atrapalhava e, sem hesitar, puxou a camisa, abrindo-a, e os botões que restavam, saíram voando. Agora estava livre: correu suas mãos pelo peito nu, forte e musculoso, a pele levemente bronzeada. Não estando satisfeita com o simples toque, desejava provar também o sabor daquele homem: livrou-se de seus lábios, foi até o seu pescoço e, com a ponta da língua, experimentou a pele salgada e quente dos ombros de Roxton, arrancando-lhe gemidos.
"Marguerite" disse com a voz perturbada de excitação, "você vai me pagar por essa camisa, pode ter certeza!".
Marguerite levantou os olhos, tinha um ar de desafio no rosto. ""Me faça pagar, John. Agora, me faça pagar agora..."
CONTINUA...
Ta bom, né??? Uiiiii, quem vai querer pagar uma camisa nova para o Roxton??? Eu quero, eu pago, não se preocupem!!! Hahaha Querem saber como a Marguerite vai pagar? Deixem review!!!!
AUTHOR: Lady K. Roxton
AVISO: Contém cenas eróticas, se vc não tem idade ou não gosta, não leia. Depois não venha me pentelhar!!!
A Simone dessa fic é inspirada na minha amiga Simone Zezé (Bettinha, naum fica com ciúmes, tah? Vc vai ter sua vez rs...).
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Towanda, espero não te desanimar com a cena de R&M desta fic, mas é q eu não resisti rs... Espero q goste de td, ok? Bjus!!!
Tata, a Si adorou essa de virar vilã, ela tah super contente rs... Ah e vc acha q ia faltar alguém p/ empacar? Mas tem hora q vai p/ frente, e ninguém atrapalha, aguarde!!! Rs... E num inventa de diminuir o tamanho das reviews, eu te mato, sei onde vc mora e sei seu telefone rs... Rox bjus!!!
Jessy, esse capítulo tah mto especial, confira, tah? Bjinhus!!!
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Capítulo 3
Nicolás fumava seu cigarrinho de palha do lado de fora da casa, nos fundos, sentado num banquinho, os olhos perdidos na escuridão da noite, absorto em seus pensamentos, quando a cozinheira veio chama-lo. O jantar havia terminado e todos o esperavam.
Verônica e Malone estavam no mesmo sofá, enquanto Lord Chauvin estava em uma poltrona, com sua filha sentava no braço do móvel. Tinha um certo ar de curiosidade, sempre gostara de lendas e estórias sobre fantasmas.
"Nicolás, os hóspedes estão muito interessados no seu demônio, apesar de que, de verdade e com todo respeite, você sabe que eu não acredito nessas coisas."
"Papai, assim vai desanima-lo! Deixe que nos conte e então o senhor Malone decidirá se a história merece credibilidade ou não" Simone ignorava, tal como havia feito durante o jantar, a presença de Verônica.
"Pois bem. Faz algumas semanas que uma das ovelhas, aquela robusta que deu cria no ano passado, se desprendeu do rebanho e um dos cachorros foi atrás. Coloquei as outras no cercado do pasto e não me preocupei com eles, até que percebi que o cão não voltava. Peguei minha arma e fui busca-los.
Não demorou muito e encontrei o cachorro morto. Não tinha ferida alguma, sangue, nada, o lugar estava limpo, mas o animal tinha um aspecto horrível: era como se tivesse levado um grande susto. Ao seu lado, havia pegadas de corsa e, mais perto dele, as pegadas se transformavam em humanas e eram bem pequenas e delicadas" e dizendo isso olhou ao redor, para buscar algo que pudesse comparar e apontou para o pé de Simone que aparecia por debaixo do vestido marfim de seda, calçando um tamanco da mesma cor, cheio de miçangas imitando diamante e usando uma delicada tornozeleira. "Como os pés da senhorita" concluiu.
Ela os puxou rapidamente, sobressaltada, para baixo do vestido. "Ora Nicolás, infelizmente não os tenho tão pequenos e delicados, já que do tamanho como nos conta, apenas as fadas os possuem, tal como nas cantigas de nossos trovadores" sorriu sem afetar-se, agora.
"Bom, mas a coisa não parou por aí" continuou ele quando Simone terminou de falar, enquanto Ned absorvia todas as palavras do pastor e, Verônica, olhava desconfiada para a linda jovem. "Percebi algumas moitas se movendo e alguns murmúrios, cantos, gargalhadas de algumas jovens. Pensei que fossem algumas camponesas que, voltando do rio com seus cântaros de água e suas roupas lavadas, vissem conversando, mas senti vontade de me certificar, o caso do cachorro havia sido muito estranho para mim.
Quando consegui olhar por entre as folhagens, lá estava um bando de mocinhas, com a pele branquíssimas e longos cabelos, nuas, de mãos dadas, como se brincassem de roda. Uma delas disse: 'Depressa, vamos assustar o bobo do Nicolás!' E uma nova explosão de gargalhadas surgiu."
Ao chegar nesta parte da história, Lord Chauvin não conseguiu mais conter o riso. Verônica achava a narrativa uma tolice sem importância. Malone preferiu não fazer um julgamento precipitado, queria saber o resto, aí sim teria uma opinião. Simone havia se constrangido um pouco com a parte das moças estarem nuas, mas ainda assim, acompanhava seu pai nas risadas.
Nicolás, sem entender o por quê das risadas, parecia irritado e já se levantava para retirar-se, quando Ned o interrompeu. "Por favor, senhor, gostaria muito que continuasse."
"Está bem, mas apenas por consideração ao senhor" e lançou um olhar magoado para os demais.
"E ouvindo isso, ia surpreender as moças, dizendo que se não se comportassem como donzelas, iria contar tudo a seus pais, apesar de nunca ter visto nenhuma delas. Foi quando uma moita ao lado oposto a onde eu estava se movimentou e por entre suas folhas vi aparecer uma corsa branca, tão branca como a neve, sem uma única mancha. Saltava como se fosse um demônio! Voltei a olhar para as moças, mas elas não estavam mais lá, em seu lugar, estavam corsas da cor natural, ou seja, marrons. E todas foram embora, seguindo a corsa branca, mas as gargalhadas ainda podiam ser ouvidas, como se trazidas pelo vento. E desde então, tenho ouvido essas gargalhadas vindo da floresta e para lá não penso ir mais, porque essa corsa branco é o próprio capeta!"
Agora, o riso era geral. Nem mesmo Malone conseguia conter-se. Estava claro que as moças apenas se divertiam na floresta, ainda que de modo nada convencional. A corsa branca poderia ser um tipo raro, albino, e as jovens correram assustadas ao vê-la ou ao sentirem a presença do pastor, quem saberia? E se não fosse isso, o que mais poderia ser? Não havia indícios de que ali houvesse algo sobrenatural.
"Se me permitem, agora me retiro" Nicolás disse não como um pedido, apenas comunicando que já se retirava.
"Obrigada pelos momentos de distração, meu velho" Lord Chauvin agradeceu. "E se me dão licença, pretendo descansar. Amanhã é dia de preparar tudo para a caçada de depois de amanhã, é uma pena que terão que partir, essa é uma grande festividade no povoado."
Simone saiu do lado de seu pai e sentou-se no braço do sofá de Malone e Verônica, ao lado daquele. "É uma pena que partam, não pode mesmo ficar mais dois dias? Garanto que não se arrependerá e terá anotações muito interessantes para seu diário" ela pediu. Como poderia resistir a esse pedido? Como negar um pedido àquela moça, que já se tornava uma mulher extremamente sensual, ainda que parecesse não dar-se conta de sua sensualidade natural, deixando-a ainda mais irresistível. Malone olhos naqueles olhos cor de mel, sentia-se fascinado pelas manchinhas douradas que via neles, como se estivesse hipnotizado e, finalmente, conseguiu responder:
"Adoraria ficar... e vou!"
"Malone, sabe que não podemos, todos irão se preocupar conosco, já era para estarmos em casa, você sabe disso" Verônica apertou-lhe o braço numa tentativa inútil de fazer muda-lo de idéia.
"Amanhã passamos uma mensagem com os espelhos avisando, não se preocupe" ele segurou a mão dela, tranqüilizando-a. Ela sabia que seria impossível discutir isso com ele naquele momento, mas não iria desistir assim tão fácil. Sentia que havia algo estranho no ar e não queria ficar ali para descobrir o que era.
.......................................*****................................ ....
O dia de Marguerite havia sido cansativo e, contrariando suas expectativas, Challenger não a liberou nem um instante, mesmo com os apelos de Roxton que, por fim, acabou ajudando-a com suas tarefas e ainda preparou o jantar.
"Definitivamente o dia foi bastante proveitoso! Adiantei o trabalho de pelo menos dois dias!" Challenger dizia orgulhoso enquanto sorvia uma taça de vinho.
"Proveitoso para quem...?" Marguerite resmungou baixo, sem a intenção de ser ouvida.
Após o jantar, Challenger foi para seu laboratório, deixando Marguerite e Roxton a sós. O caçador estava muito esperançoso de que agora as coisas fossem ficar quentes, literalmente, entre os dois. E Marguerite, cansada e parecendo adivinhar os pensamentos de Roxton, já foi dizendo:
"E eu vou descansar, estou muito cansada."
Isso foi como jogar um balde de água gelada, cheio de pedras de gelo, sobre sua excitação. Entretanto, seus instintos e desejos masculinos estavam fora de controle já:
"E se eu for mais tarde ao seu quarto, hein?" ele disse sedutor, acariciando a mão dela com a ponta dos dedos.
"Eu prefiro que não" ela puxou sua mão e saindo, deliciando-se com o domínio que exercia sobre aquele homem que podia ser brusco como uma tempestade e ao mesmo tempo, suave como uma brisa de primavera. Ondas de prazer invadiam-se o corpo todo, pressentia que ele não a deixaria passar a noite sozinha. Pôde notar isso no volume que havia sob suas calças.
Mais tarde, quando a lamparina do laboratório se apagou e a casa toda estava escura, Marguerite ainda lia um livro. Roxton, em seu quarto, preparava-se para dar o bote.
Caminhou silenciosamente até o quarto dela e entrou sem se anunciar. Ela levantou-se sobressaltada. "Roxton! O que faz aqui? Aconteceu alguma coisa?" E puxou rapidamente o hobby de seda ao lado da cama, estava vestindo apenas sua camisa lilás e uma calcinha de seda, porém, foi impedida por ele, que jogou longe o hobby e já foi beijando-a.
A sensação de ser desejada e amada por aquele homem era algo que desafiava o bom senso e a auto-preservação de Marguerite. Sentia suas mãos fortes deslizarem-se pelo tecido acetinado de sua blusa, tocando-lhe as costas e descendo até os quadris, num sobe e desce enlouquecedor, enquanto sentia o gosto de sua língua enroscando-se na dela. Sabia que estava perdida já, era impossível não ceder aos apelos de seu corpo, o qual implorava por aquele homem desesperadamente.
Abraçou-o mais forte, fazendo seus quadris roçarem contra os dele, sentindo todo o desejo dele estampado pelo vulto másculo que surgia de suas calças. Irritada por saber que não conseguiria resistir, mordeu o lábio inferior de Roxton, arrancando-lhe um gemido, numa mistura de dor e prazer. Logo, parecendo arrependida, beijou o locar machucado repetidas vezes e o ritmo anterior dos beijos havia sido retomado.
Acariciou-lhe o peito por sobre a camisa e desejosa de sentir sua pele roçar a dele, misturar-se com aquele cheiro almiscarado e delicioso de homem, começou a abrir sua camisa, sem parar com os beijos desesperados que pareciam consumi-los. No terceiro botão, um pedacinho de linho atrapalhou- a, recusando-se a abrir-se. Suas mãos tremiam no afã desesperado de arrancar o que a atrapalhava e, sem hesitar, puxou a camisa, abrindo-a, e os botões que restavam, saíram voando. Agora estava livre: correu suas mãos pelo peito nu, forte e musculoso, a pele levemente bronzeada. Não estando satisfeita com o simples toque, desejava provar também o sabor daquele homem: livrou-se de seus lábios, foi até o seu pescoço e, com a ponta da língua, experimentou a pele salgada e quente dos ombros de Roxton, arrancando-lhe gemidos.
"Marguerite" disse com a voz perturbada de excitação, "você vai me pagar por essa camisa, pode ter certeza!".
Marguerite levantou os olhos, tinha um ar de desafio no rosto. ""Me faça pagar, John. Agora, me faça pagar agora..."
CONTINUA...
Ta bom, né??? Uiiiii, quem vai querer pagar uma camisa nova para o Roxton??? Eu quero, eu pago, não se preocupem!!! Hahaha Querem saber como a Marguerite vai pagar? Deixem review!!!!
