A CORSA BRANCA – Capítulo 7

AUTHOR: Lady K. Roxton

THANKS & COMMENTS:

Rosa, vc acha q eu demorei para publicar este aki? rs...

Towanda: Repito a pergunta q fiz para a Rosa. Depois de tanto q vc's me azucrinaram, cumpri minha missão!!! rs...

Nessa Reinehr: Amiga e ídala, releia toda a fic de novo pq eu voltei com o final!!! Aleluia!!!

Claudia B: Eu concordo com vc, gente com mania de dominar o mundo tem q acabar!!!!! O rumo da fic mudou um poukinho... espero q vc goste!!!

Giozinha, q saudade de vc!!! Estuda menos e volta aparecer no grupo, tah? Te adoro!!!

Nay: Gêmula amada, ainda to chateada em saber q vc vai viajar e eu num vou poder te encher, isso me marcou profundamente!!!! Mas num ache q eu publikei esse cap só por vc? Te conheço e seu ego tah fora de controle lol Obrigada pélo review gde, gostei mto!

Cris: vc me cobrou este cap, mas kd seus review??? Golpista!!! rs... Mas eu te adoro mesmo assim, priminha linda!!!!


Capítulo 7 (final)

Tomado de súbitas forças, procurando evitar uma tragédia a qual Lord Chauvin se arrependeria para o resto de sua vida, o jornalista gritou: "NÃÃÃÃOOO!!!" Imediatamente, a tenção do lord voltou-se para Ned, confuso, sem entender o por quê daquele grito. Estava caçando e sua presa estava ali, no lugar e hora certos, esperando apenas o golpe que a feriria mortalmente.

Porém, Verônica, ainda sentindo os efeitos do golpe em sua cabeça, teve tempo suficiente para puxar uma de suas facas presas na parte de trás de seu cinto e crava-la no peito do animal. Foi quando algo inacreditável ocorreu: uma luz envolveu a corsa branca e em poucos se segundos esta se transformara na jovem Simone.

Lord Chauvin correu para socorrer sua filha, já caída no chão, tentando falar com muita dificuldade. Não queria perguntar nada a Simone. A essa altura, já entendia tudo e confirmava certas suspeitas e comentários velados das pessoas que conviviam com eles.

"Papai, me perdoe, eu..." Simone conseguiu dizer com muito esforço, engasgando-se em seguida com o sangue que lhe subia à boca.

"Não diga nada, filha. Sempre te amei e vou continuar amando, apesar de tudo que aconteceu."

Respirando aliviada, Simone fechou os olhos e partiu para a eternidade, deixando Lord Chauvin desolado.

A volta ao povoado ocorreu no mais absoluto silêncio. Lord Chauvin carregava o corpo de Simone abraçado a si, montado em seu cavalo, seguido de seus companheiros de caça. Ned e Verônica os acompanhavam, cada qual em uma montaria.

Os primeiros moradores a ver o grupo ficaram chocados, não tardando para que uma multidão de curiosos os cercasse. Junto a eles encontravam-se Roxton e Marguerite, já devidamente instalados na residência de Lord Chauvin.

Sem dar explicação alguma, o lord levou sua filha para o quarto deixando-a aos cuidados da aia para seu ritual fúnebre (o costume da vila era queimar seus mortos sobre um barco, deixando que esse seja levado pelo rio, até a eternidade). Em seguida, desceu à sala, onde o grupo de exploradores já se encontrava preparado para partir.

Verônica não se arrependia de ter feito o que fez, afinal, foi em legítima defesa, mas ainda assim, sentia-se na obrigação de dizer algo, pois Lord Chauvin não tinha culpa de ter uma filha como Simone e sempre os tratara muito cordialmente.

"Senhor, eu só queria dizer que..." Verônica ia se pronunciar quando foi interrompida.

"Meus amigos, sinto muito pelos problemas que minha filha causou ou pensou em causar a vocês. Vejo que pretendem partir e não os culpo por isso depois de tudo. Mas quero que saibam que realmente sinto muito e que se algum dia precisarem de algo que esteja ao meu alcance, não hesitarei em ajuda-los."

Sem muito a dizer, logo os dois casais estavam indo de volta à casa.


Roxton e Marguerite iam à frente.

"Ai eu não me conformo por não termos aceito ficar mais tempo! Lord Chauvin deve ter se decepcionado com a grosseria de termos partido tão cedo!" a herdeira comentava com Roxton, olhando a cada momento para Ned e Verônica, que pareciam estar bem distantes.

"Marguerite, grosseria é ter uma filha tentando matar as visitas!"

"Mas ele sentiu muito! E ela já estava morta mesmo. Não faz mal a ninguém dormir em lençóis de seda ou tomar uma taça de vinho à beira de uma lareira, Lord Roxton..." disse toda insinuante ao caçador.

"Não me provoque, Marguerite, principalmente se for outro blefe seu..." foi a resposta seguida de uma série de olhares maliciosos e sorrisinhos.

"Infelizmente parece que existem pessoas que não sabem aproveitar ou não gostam de uma boa vida, não é mesmo, Verônica? Afinal, por que vocês estão com essas caras? Pelo amor de Deus, vocês nem abriram a boca!" Marguerite deu uma alfinetada no casal que seguia um pouco mais devagar.

Malone ia dizer algo quando a garota da selva se adiantou, caminhando mais rápido que todos: "Estou cansada e quero chegar logo em casa, mas com essa conversa toda teremos que acampar! Vamos andar logo!"

Roxton e Marguerite não estavam entendendo nada, mas sabiam que algo havia acontecido entre os dois e que provavelmente se referia a filha de Lord Chauvin.


Na casa reinava o mais absoluto silêncio e escuridão, exceto no laboratório. Challenger simplesmente não havia se dado conta de que anoitecera, distraído com seus experimentos e anotações. Jantar, nem em sonhos!

"Eu sabia que devíamos ter ficado. Brilhante idéia essa de voltarmos. Agora poderíamos estar comendo uma refeição descente, sentados à mesa e com uma cama quentinha nos esperando! Não sei por que ainda escuto vocês!" a caminhada e os mosquitos deixaram Marguerite mal humorada novamente.

"Coma frutas, Marguerite, tem muitas na dispensa. Ou uma salada, por que não se vira? Não é só você que vai ficar sem jantar" Roxton a provocava, mas Ned foi rapidamente para seu quarto e Verônica, para a cozinha, ver o que havia para ser preparado de forma rápida.

Em 40 minutos Verônica chamava seus amigos para comerem: ela havia feito alguns sanduíches com carne de raptor (ui, dilícia lol), verduras e o pão que havia feito no dia anterior. Para acompanhar, frutas e castanhas.

A refeição correu no mais absoluto silêncio. Ninguém queria falar com ninguém. Challenger pegou seu lanche e foi para o laboratório; Marguerite estava mal humorada, ainda, e Roxton preferiu se calar; Verônica e Ned continuavam na mesma.

Ned foi o primeiro a terminar e imediatamente se retirou alegando que pretendia escrever os últimos acontecimentos em seu diário. Roxton foi atrás, deixando Marguerite e Verônica à sós.

"É, parece que ficamos só nós mesmo..." Marguerite puxou conversa, mas Verônica apenas começou a recolher os pratos, dando a entender que não estava para seus gracejos ou ironias, se fosse o caso. Mas a herdeira estava longe de desistir.

"Não sei o que aconteceu lá no povoado, mas você ficar assim calada só vai te fazer se sentir pior... Sei que não sou a melhor pessoa para estar falando isso, mas sei ser uma boa ouvinte, Verônica. Anda, fala o que foi."

"O de sempre! Ned! Por que ele tem que ser tão..."

"Estúpido?"

"É! Eu quero dizer, ele nunca está disposto a assumir nada comigo, não revela seus sentimentos, está sempre inseguro, mas também não pode ver uma mulher desprotegida que vai correndo atrás, igual um cachorrinho, e me deixa com cara de tacho! Isso me dá tanta raiva."

"Mas os homens são assim mesmo, Verônica! Experiência própria. Mas talvez ele tenha apenas medo de que você não o ame de verdade, ou não o queira, não sei, acho que ele tem medo de se envolver e você o deixar. Você sabe como o Malone é inseguro."

Verônica entendia e não entendia ao mesmo tempo.

"Inseguro? Eu já dei todas as pistas possível e ele não percebeu!"

"Ah você tem certeza? Verônica, você nunca foi explícita. Talvez seja isso que o Ned esteja precisando: ter certeza de que é correspondido. Ele gosta de você, sim... Quando conhecemos Danu, todos tivemos certeza disso!"

"Sério!"

"Claro! Eu sei dessas coisas" Marguerite disse isso dando uma cotovelada amigável na jovem e sorrindo.

No quarto de Malone...

"Ned, o que está havendo?" Roxton já foi entrando sem pedir licença.

"Nada!" o jornalista não tinha a mínima vontade de se abrir, pelo menos não agora.

"Como nada? Acha que ninguém percebeu que você e Verônica estão com a pá virada?"

"Sinceramente eu não entendo as mulheres! É isso!"

"Eu também não, mas desde quando isso nos impediu de gostar delas?" Roxton tentava amenizar o negativismo de Malone.

"Eu faço tudo para a Verônica para que ela saiba que eu gosto dela, mas parece que ela não está interessada E aí quando aparece uma outra mulher, Verônica fica furiosa! O que ela quer, afinal?"

Roxton coçou o queixo e arqueou as sobrancelhas. "Tem certeza de que foi direto? Malone, Verônica foi criada na selva, com pessoas não civilizadas, pelo menos não da maneira como nós consideramos essa palavra e essas pessoas têm outros costumes. Eles não ficam mandando bilhetinhos ou flores, eles falam logo quais são suas intenções."

"E o que isso tem a ver comigo?" Ned não entendia bulufas do que Roxton dizia.

"Eu quero dizer que você tem que ser mais direto! Ir direto ao ponto, dizer que ela te interessa e que você quer ficar ao lado dela. Ser audacioso!"

"Acha que seria bom eu mandar uma carta com as minhas intenções?"

"Malone, é disso que eu estou falando! Nada de cartas! Você tem que ir lá e dizer o que sente, sem rodeios!"

Agora Malone se calara e refletia sobre o que Roxton lhe dizia. Pensava que talvez seu amigo tivesse razão. Havia beijado Verônica algumas vezes, dito algumas coisinhas, mas nunca dissera quais eram suas intenções. Talvez fosse o que faltava...

Caminhou resoluto para a sala em busca de Verônica, encontrando com Marguerite, que já se retirava, deixando a jovem sozinha; ela estava terminando de guardar a louça.

"Verônica, podemos conversar?"

"Sobre o que exatamente?" estava disposta a ser dita e definir sua situação após a conversa com Marguerite, fosse para o bem ou para o mal.

"Bem, sobre... nós!" Marguerite e Roxton, que escutavam tudo muito bem escondidos, quase vibraram com a atitude de seu amigo. E prosseguiu:

"Verônica, eu gosto de você. Muito. Acho que devíamos nos conhecer melhor e deveríamos assumir algum tipo de compromisso.

A garota estava boquiaberta. Que surpresa! "Compromisso? De que tipo?" perguntou ainda sem acreditar no que parecia ser a intenção de seu "amigo".

"Quero dizer um namoro!" e tremendo mais que vara verde, segurou uma das mãos de Verônica. "Eu já devia ter feito isso antes, mas fui tolo e até infantil. Podemos recomeçar... juntos? Você quer?"

"Nunca pensei que fosse ouvir isso de você! É claro que eu aceito namorar com vocês, Ned!" e selaram seu compromisso com um beijo carregado do carinho e amor que sentiam um pelo outro, sendo interrompidos apenas por um barulho de juntas estralando (sabe quando você fica parado e aí se mexe, e suas juntas estralam? É esse o barulho!) e olhando para ver a origem do som, depararam-se com Roxton e Marguerite vermelhos, mais sem graças que o próprio casal de namorados após o flagra.

"Pois é, que noite quente, não?" Marguerite tentou disfarçar.

Roxton improvisou um bocejo. "Que sono! Estou exausto! Vou me deitar e acho que você deveria ir para seu quarto também, Marguerite."

"Claro! Boa noite, hein?"

Ned e Vê não puderam deixar de rir diante da curiosidade de seus amigos. Mas não importava. De mãos dadas, foram até sacada admirar o céu e a lua brilhante que aparecia como que especialmente para o casal de apaixonados. E esse será o primeiro de muitos dias juntos que terão de agora em diante. Dias que parecem nascer apenas para o deleite dos enamorados.


FIM!!!!!!! Ou será q é CONTINUA????? lol lol lol Review!!!!! Review!!!! Review!!!!!