Capítulo três: Tanabata Matsuri, o festival das estrelas.
-Bem, essa é a minha casa Shippou-chan.- disse a colegial após terem subido as escadarias. Estava com os braços abertos como se desse as boas vindas ao novo 'morador' de sua casa.
Sango sorriu. Finalmente conseguira entender a beleza interior da amiga.Ficou refletindo por uns instantes.
-O que foi Sango-chan? - perguntou Kagome, que agora segurava Shippou no colo.
-Nada, não foi nada K-chan. Vamos entrar então?
Ambas dirigiram-se até a porta da casa de Kagome. Era uma casa simples, de tamanho médio. Era pintada de branco, com um telhado escuro. Apesar de ser simples, era uma casa muito bela.
As barracas do festival já estavam todas prontas, e alguns de seus donos já estavam nelas, conversando entre si, diferente das garotas, cujo silêncio era quase mortal.
-Hum... Que cheirinho bom!- exclamou a pequena kitsune saltando do colo da colegial.
-Aonde você vai, Shippou-chan? – indagou Sango.
-Vou conhecer a casa! Eu posso, não posso?
-Ah pode sim – respondeu Kagome docemente.- A propósito, eu não me apresentei ainda... Sou Kagome. Higurashi Kagome. E essa é minha amiga Sango. Yasawa Sango.
-Tudo bem... Kagome, e Sango... – o garotinho memorizava os nomes em sua cabeça.- Então Kagome... Posso brincar por aqui, posso?- o pequenino youkai lançou-lhe um olhar doce, tipo os daqueles cães que imploram um pedaço de comida ao dono.
-Claro - só que tome cuidado, ok? – respondeu a colegial.
-Sim eu vou tomar! - o youkai abriu um enorme sorriso.
-Ah, antes que eu me esqueça Shippou-chan... Quando for voltar, vá para o segundo quarto à direita, no segundo andar da casa, está bem? – a colegial falava de seu quarto.
-Sim!- Shippou assentiu e saiu pulando pelo amplo, agora um pouco menos por causa das barracas, espaço do Higurashi Jinja.
-Então... Vamos entrar Sango-chan.
Kagome abriu a porta de correr da casa, ambas tiraram os sapatos e entraram. (c/ pra quem naum sabe, lah no Nihon eh costume tirar os sapatos antes de entrar em casa "). A Sra. Higurashi estava na lavanderia da casa, obviamente lavando roupas.
O ji-san (avô) da colegial estava contando alguns amuletos, sentado no sofá.
-Ah Kagome! Que bom que você voltou! – o senhor levantou-se vindo em busca da neta.
-Ah olá ji-san.
-Konnitchiwa! – cumprimentou Sango educadamente.
-Konnitchiwa Sango-sama... – disse o avô de Kagome, e logo depois virou sua atenção para esta. – Kagome eu mudei tudo o que você tem que falar... Acontece que...
-NANIIIIIIII????- gritou desesperada. Havia decorado todo o texto, como pode?
-Ca... Calma... Fique calma eu só diminui e acrescentei umas coisinhas... – mesmo que de longe, o Sr. Higurashi entregou a colegial uma folha dobrada em quatro.
Ela pegou violentamente, subiu as escadas com raiva, fazendo um horrível barulho. Sango seguiu logo atrás, pedindo licença ao avô da garota e subindo as mesmas escadas, só que com delicadeza.
Kagome entrou no quarto, quase bateu a porta no nariz da amiga, só que esta a segurou.
-Kagome! – disse em tom de advertência.
-O que foi? Passei horas lendo aquela porcaria... – ela apontou para o papel verde em cima da escrivaninha. – E ele me vem com... com... com isso aqui...– completou por fim, balançando o papel dobrado em quatro em suas mãos.
-Fique calma K-chan. Está bem menor que o outro. – falou Sango examinando ambos os papéis.
-Humpf...
É verdade, Kagome tinha que admitir, o avô só queria ajuda-la ao fazer uma apresentação menor e mais rápida. Kagome decidiu não decorar o texto e ler na hora em que deveria mesmo. Era mais rápido.
Sango estava sentada na cadeira perto da escrivaninha e Kagome na cama. Estavam em silêncio como antes. Sango virou-se para a mesa, e viu sobre ela um caderninho aberto da cor preta, de folhas igualmente negras, meio empoeiradas, e escondido em baixo de alguns livros.
-O que é isso K-chan? – disse puxando o pequeno caderno de baixo dos livros.
Kagome apanhou-o e o folheou...
-Onde estava? – perguntou.
-Aqui. – disse ela apontando para os livros. – Bem escondido.
-Isso aqui... Nossa faz muito tempo... Costumava escrever poemas nele desde a sexta série... – A colegial devolveu-o a amiga.
-Será que posso lê-los? – perguntou Sango sorrindo.
-Claro... Mas...
Kagome não pode completar a frase, Sango já estava lendo.
Soneto
de desilusão
"Caminhando e pensando em
vão
Tentando cantar alguma beleza
Com um
punhado vil de tristeza
Mórbidas murchas flores à
mão
Que importa se serão doces alvoradas
Se
me machucam as sutis lembranças
Abandonou-me a
sorridente esperança
Causam-me lágrimas dores
lembradas
Já estou farto de crer em auroras
De
ver beleza em faunas e floras
Se tudo é amargo em meu
coração
A degradação que me veio
turvando
Poesia de vida que eu ia imaginando
Amargou
meu peito cárcere de solidão"
-K...K-chan... Foi você que... Fez isto? – perguntou Sango pasma, era um lindo poema, porém muito macabro. Sempre achou Kagome muito meiga, mas não sabia que ela tinha um lado... Gótico.
-É, você não me deixou falar...
-Desculpe... Estava muito curiosa.
-Tudo bem... Deve estar espantada. Mas... Sempre que eu estava triste costumava escrever esses poemas... Góticos.
-Ah, então é você mesma... – Sango suspirou aliviada. – Porque você faz isto até hoje.
Kagome sorriu, novamente exibindo o tranqüilizador sorriso que só ela sabia dar.
Sango retribuiu-lhe.
-Mas me diga... O que te passou pela cabeça quando escreveu isso? – perguntou Sango, ainda meio indignada.
-Não sei... Eu não lembro bem... Só sei que eu deveria estar bem triste né?
E a conversa seguiu-se, horas e mais horas. Até darem exatamente 17:00.
-Nossa olha só a hora... Vamos nos arrumar? – perguntou Kagome.
-Sim, tudo bem.
(uma notinha aki... Como vocês já devem ter percebido, em muitos animes é comum tomar banho... 'em grupo' então isso vai acontecer agora... Demo, isso ñ significa q elas se amam (Yuri) heim!? u.ú)
-Vamos tomar um banho agora? – perguntou Sango, retirando suas roupas da mochila.
-Sim. Vamos naquele outro banheiro 'tá?
-Certo.
Ambas pegaram suas roupas. Kagome entrou no banheiro 'normal' da casa, pegou duas toalhas, o seu shampoo e o condicionador. Então seguiram para o andar de baixo da casa. Saíram pelos fundos desta e foram seguindo.
Esta parte era afastada das barracas. Estavam passando bem perto do Hokora do templo, e havia uma outra espécie de 'ala' parecida com o Hokora, exatamente naquele lugar, fora da casa.
Kagome abriu a porta de madeira, e um vapor quente saiu de dentro dali. Lá encontrava-se uma terma, que segundo o avô da colegial, estivera naquele tempo desde a época feudal.
-Antigamente era usado para purificações... Mas okaa-san disse que era melhor usarmos como... Uma terma de banho, já que não se purificam pessoas como antigamente... – murmurou Kagome, explicando para Sango o sentido daquele 'banheiro' ser ali.
-Legal... – murmurou em resposta.
Kagome fechou e trancou as 'portas' enquanto Sango depositava as roupas em um mármore perto das torneiras. (c/ o banho japa eh bem diferente tah, vamos ver isso aki ).
Tiraram as roupas e jogaram sobre o corpo água que estava dentro de uma 'bacia' de madeira. Ambas estavam lavando os cabelos quando Sango iniciou um assunto.
-K-chan, você já foi á praia?
-Nossa... Acho que faz muito tempo por quê?
-É que eu estava pensando... Sabe aquelas excursões de acampamento que a escola costuma realizar?
-Sei sim...
-Então, Miroku-senpai me disse que talvez a próxima excursão desse tipo seja pra lá...
-Sério? Nossa seria muito divertido! Eu adoro a praia!
Sango sorriu, mas seu sorriso sumiu assim que esta jogou água sobre si mesma novamente. Logo o rosto molhado exibiu novamente este sorriso.
Kagome agora estava se enxaguando, e logo as duas entraram na terma (c/ prontinho! Eh assim q se toma banho no Nihon ) e ficaram descansando. Estavam novamente em silêncio até que Kagome resolveu perguntar.
-Sango-chan... Você ama mesmo o Miroku né?
Sango que já se encontrava vermelha devido ao vapor quente, corou ainda mais.
Kagome sorrindo, continuou:
-É né, vejo que sim e então, vai se declarar pra ele?
Continuou em silêncio.
-Ai, ai... – suspirou Kagome. – É, você não é fácil ainda sorrindo. Bem, vamos sair, nos arrumamos no meu quarto.
As duas se enxugaram e colocaram as roupas que usariam aquela noite.
Sango estava com um vestido chinês vermelho, com uns detalhes de flores estampados em vinho. Ele tinha uma 'abertura' lateral que se seguia até a metade da coxa. Estava lindo nela.
A roupa de Kagome era uma blusinha baby-look cor negra, onde estava escrito com um gliter cinza 'Darkness Girl'. Usava também uma calça jeans larga que a deixou realmente linda.
Saíram
daquele 'banheiro' e dirigiram-se ao quarto da colegial. Haviam
passado um perfume de fragrância doce e delicada, e uma leve
maquiagem. Sango sobrepôs uma sombra rosa escura em seus olhos
oblíquos e contornou-os de preto, prendeu os cabelos castanhos
quase negros em um alto rabo-de-cavalo, estava realmente
linda!
Kagome apenas passou um gloss nos lábios e escovou
seus longos cabelos negros, deixando-os soltos. Kagome pegou a folha
dobrada em quatro, e ambas seguiram para fora da casa.
O Sr. Higurashi, a Sra. Higurashi e Souta, irmão mais novo de Kagome, já se encontravam fora da casa. Já eram seis e dez. As barracas já estavam postas e o movimento começava a aflorar. Havia um palco onde, mais tarde, tocariam algumas músicas. Kagome e seu avô subiram neste, deixando Sango, Souta e a Sra. Higurashi para 'baixo' como as outras pessoas.
O Sr. Higurashi pigarreou ao ligar o microfone. Ao som deste, algumas pessoas foram se aglomerando em volta do palco, se bem que aquilo não era necessário, já que o som poderia ser escutado de longe.
-É com grande prazer... Que daremos início ao festival das estrelas gêmeas... Nesta noite teremos muitas atrações...- O Sr. Higurashi começou a falar e Kagome, meio nervosa, começou a ler o papel que até então se encontrava dobrado. Quando terminou, só prestou atenção nas últimas palavras do avô.
-... E agora, vamos saber a verdadeira razão pela qual realizamos este festival.
A jovem nervosa aproximou-se do microfone. Nunca vira tantas pessoas em um simples festival. O espaço agora parecia muito pequeno. Pegou o microfone e começou a ler:
"Há cerca de 4.000 anos, as estrelas Vega e Altair foram fonte de inspiração para uma estória surgida na China. Uma certa princesa Orihime e o seu amado, o pastor Kengyu, assim conhecidos por nós japoneses, ao se conhecerem dedicaram-se apenas às paixões, esquecendo-se das suas obrigações.Por este motivo, foram transformados em duas estrelas e separados pela Via Láctea, mas foi permitido a ambos um encontro anual, no mês de Julho.Ansiosos por este dia, eles passaram a se dedicar ao trabalho com mais afinco do que antes.
Baseado nessa lenda surgiu o Festival das Estrelas.
A
festa foi introduzida no Japão há aproximadamente 1.300
anos como o nome de Tanabata Matsuri, e a cidade de Sendai
promove esta, que é uma das maiores e mais belas manifestações
do folclore ocidental e cuja réplica passou a ser realizada
aqui em Tókio, no Higurashi Jinja desde 1979. (c/ eles
estão na mesma época q nós, tah?)
Nos
dias de Tanaba Matsuri,as pessoas costumam escrever seus
desejos em pequenos papéis, os Tanzaku para depois
pendurá-los nos bambus enfeitados, chamados Sassa
Dake.Segundo a crença, os pedidos feitos aos deuses do
fundo do coração, serão atendidos como forma de
gratidão pela dádiva recebida...
A colegial reparou em algo que nunca viu escrito todas as vezes que fazia o mesmo diálogo. Voltou a ler, agora já havia perdido o nervosismo.
Ainda sim, corre uma lenda atual dizendo que de tão dedicados que ficaram, Orihime e Kengyu receberam uma autorização de encarnarem em pessoas reais, e terem as estrelas para abençoá-los."
Kagome havia terminado, e recebera uma salva de palmas, o que a fizera corar insensatamente.
O avô terminou o discurso e as pessoas estavam 'autorizadas' a andar por entre as barracas e se divertirem. Kagome desceu as escadas do palco, procurando por Sango, mas não a viu. A aglomeração de pessoas estava muito forte. Estava andando por entre as pessoas e ouvindo os donos das barracas gritando "Vamos moço, moça mais uma tentativa!" ou então "Senhores, senhoras aproximem-se..." eram tantas as falas para chamar a atenção e mais tantas das pessoas que conversavam que a colegial não sabia nem onde estava.
Acabou por esbarrar em um rapaz alto.
-Me... Me desculpe.- murmurou ela.
-Ah não foi nada.- o rapaz virou-se. – Ah! É você Kagome-chan!
-Mi... Miroku-senpai! Nossa, estava procurando por você e Sango-chan.
-É, e você achou, ela está bem aqui.
Miroku afastou-se e Kagome pode ver Sango tentando acertar um alvo com uma 'arma'.
-Droga!- ela gritou.
-Perdeu de novo Sangozinha? – perguntou Miroku.
-Sim, mas se me chamar de 'Sangozinha' de novo eu vou usar minha última tentativa para acabar com você!
-Me desculpe meu amor. – murmurou Miroku.
Kagome estava rindo de ambos, realmente formavam um lindo casal, foi o seu pensamento naquela hora.
-Pare com isso, se não... – disse Sango em um tom ao mesmo tempo cínico, e de aviso.
-Se não...? Ora, Sango deixa eu te ajudar. – Miroku tirou a 'arma' da mão da garota e mirou bem ao alvo, acertando-o em cheio.- Há, há, fala, pode dizer, quem é o gostosão? – disse Miroku levantando uma sobrancelha.
Kagome, Sango: gota
-E então Sangozinha, qual prêmio vai querer o ursinho, o coelhinho...
Sango examinou os prêmios, já que Miroku havia acertado, ela tinha o direito de escolher dentre alguns deles, os que estavam na primeira prateleira.
-Já sei! - disse por fim - Eu quero aquela miniatura ali.- ela apontou para um pequeno bonequinho de pelúcia da Sasami de Tenchi Muyo
Saíram os três da barraca, conversando e logo viram a tradicional barraca de pegar peixinhos.Kagome e Sango se divertiram pegando muitos deles, que foram colocados em um saquinho de plástico com água.
Estavam conversando bem animados, até que Miroku chamou a atenção para uma barraquinha de Yakissoba, que estava cheirando muito, muito bem.
-Que tal nós comermos aqui?
-ótimo! – respondeu Kagome em resposta.
-Tudo bem, estou bem faminta. - disse Sango.
-Se Sangozinha e K-chan querem, então eu
pago! –disse Miroku dando uma piscadela para ambas.
Kagome,
Sango gota: Tudo bem Miroku-senpai... –responderam em uníssono.
-Ah, eu vou esperar você lá na Goshinboku (a árvore sagrada) está bem? – disse Kagome afastando-se um pouco.
-Certo.- concordou Miroku.
-Eu vou com você. – disse Sango.
-Não, Sango fique para ajudar Miroku-senpai. Eu só vou guardar um lugar tranqüilo para nós comermos. – respondeu Kagome, á amiga. Na verdade, ela queria deixá-los a sós.
Saiu andando decidida sem nem mesmo esperar a amiga falar.
Estava muito cheio mesmo naquela noite, ela se pôs a pensar como seria nos dias seguintes. Seus pensamentos foram interrompidos por uma velha senhora que depositou sua mão em seu ombro.
-Po... Pois não? – disse um pouco assustada. Estava mergulhada em seus pensamentos.
-Olá... A apresentação da senhorita foi muito boa esta noite, tem uma voz muito linda!
-Arigatou! – disse a jovem encabulada.
-Me chamo Kaede, e eu estou cuidando desta barraca de karaokê. Os clientes não vêm, mas eu preciso deste dinheiro para colaborar com o hospital em que trabalho. Será que a senhorita, poderia me ajudar, cantando uma música com essa sua linda voz, para chamar os clientes?
-Si... Sim senhora, adoraria... – a jovem não podia negar a ajuda, a senhora Kaede precisava daquele dinheiro, e já que ela pedira tão educadamente Kagome resolveu cantar. Viu as opções de música, e escolheu uma rápida, já que Miroku e Sango logo voltariam com o yakissoba.
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Estava andando entediado, nunca vira um lugar tão chato. Tinha decidido ir àquele festival para não aturar a barulheira, já que era vizinho do templo.
A luz de uma barraca próxima iluminou suas feições, exibindo um corpo forte, lindos e magníficos olhos dourados. E os volumosos cabelos prateados. Tinha orelhas de 'inu' (cachorro) no topo da cabeça, caracterizando-o como um hanyou. As pessoas às vezes o olhavam curiosas, mas chegavam à conclusão que deveriam ser ' uma arquinho de orelhas ganhados em uma barraca qualquer.'
Tinha um andar crucial, queria muito sair dali. Uma parte o dizia para ficar, a casa estaria deserta e não ia conseguir dormir. Acabou por estar bem perto da Goshinboku. Seus sensíveis ouvidos captaram uma doce voz.
Era um canto, parecia de anjos. Ele reconheceu a música que estava sendo cantada, pois era uma das bandas que ele mais gostava.
This
is me for forever
One of the lost ones
The one without a
name
Without an honest heart as compass
Isto sou eu
para todo o sempre
Um sem um nome
Esta vida é o último
esforço
Para encontrar a linha perdida da vida
This
is me for forever
One without a name
These lines the last
endeavor
To find the missing lifeline
Isto
sou eu para todo o sempre
Um dos perdidos
Aquele sem um
nome
Sem um coração honesto como bússola
Oh how I wish
For soothing rain
All I wish is to dream
again
My loving heart
Lost in the dark
For hope Id give my
everything...
Oh,
como eu gostaria que a chuva curasse
Tudo o que eu quero é
sonhar novamente
Meu coração amoroso, perdido na
escuridão
Por esperança eu daria tudo o que sou
Aproximou-se do local de onde vinha a voz e se deparou com uma linda jovem de cabelos negros, com um microfone na mão, a letra da música em outra e balançando o corpo suavemente ao ritmo da música.
Ficou parado por alguns instantes observando-a, logo a música havia acabado, e uma pequena aglomeração de pessoas estava reunida na frente da barraca, escolhendo letras e fazendo fila para cantar.
O hanyou ouviu uma velha murmurar à jovem:
-Muito obrigada minha querida, que os Deuses a protejam!
-Não há de quê, eu que agradeço, queria muito cantar essa música em um karaokê, até mais!
Os olhos dourados viram-na andando por entre as pessoas, espremendo-se um pouco. Logo estavam próximos um do outro. Ele também não sabia o por quê, mas não conseguia desviar os olhos dela.
-Ahn... tem alguma coisa errada em mim?- murmurou a jovem passando a mão pelos cabelos na tentativa de tirar 'alguma coisa estranha' dali.
-Não... – murmurou o garoto - só estava vendo como você canta bem.
A garota corou. O hanyou corou ainda mais, não sabia por que dissera isso. Uma voz em sua cabeça murmurou: "a resposta é simples... está gamado nela..." o rubor cobriu-lhe o rosto, e ele 'respondeu' a voz interiormente "Claro que não, é só uma humana idiota como todos esses outros!"
-Co... Com licença... – interveio a jovem, fazendo 'a voz' sumir por completo da cabeça do hanyou. – Eu preciso ficar ali – disse apontando para a Goshinboku – É que estou esperando uns amigos. Se quiser, pode vir também.
-Não obrigado, não quero incomodar ninguém. – respondeu o hanyou com aspereza.
-Ah tudo bem se não quiser... Pensei que podíamos conversar. Mas... antes de eu ir... – a garota foi aproximando-se cada vez mais do hanyou, deixando-o confuso e envergonhado. O que ela iria fazer?
"Nós só nos falamos agora... o que ela pensa estar fazendo... ela não deve..."
vup, vup, vup
-Sã...São reais???
-Ora sua pirralha insolente! muito vermelho o que acha que minhas orelhas são? Brinquedos?
-Ora... Então você é mesmo um hanyou... Como conseguiu entrar aqui? Ji-san vive dizendo que temos uma barreira muito poderosa, contra qualquer tipo de ser que não seja humano.
-Não é hora pra essa piadinhas...- o garoto falava irritado.
-Ah! Me desculpe, tenho que ir, a gente se vê! – a jovem sai andando deixando o hanyou pasmo e sem graça no meio de todos.
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-Miroku, Sango! – Kagome correu acenando para os dois, encontrando-os perto da Goshinboku.
-K-chan! Pensei que estaria aqui, perto, onde estava? – Sango entregou a ela um pratinho de isopor onde estava o yakissoba, estava com o cheiro ótimo.Kagome pegou os hashis (c/ aqueles pauzinhos) e pôs-se a comer, o cheiro nem se comparava ao gosto, era ótimo.
-Esthava canthandhu... – tentava falar ao mesmo tempo em que mastigava.
-Ah sim...
Sentaram-se sob a árvore e conversando começaram a comer vagarosamente.
-Duvido que consiga pegar um. – disse Sango examinando o saquinho plástico onde estavam seus peixinhos, eram vários.
-Claro que consigo Sangozinha, graças a mim você ganhou uma linda boneca.- disse Miroku com ar superior, acabando de engolir todo o macarrão.
-Então me prove isso agora, vamos até a barraca que tal?
-Como quiser minha querida.
Kagome abafou uma risada e seguiram para a mesma barraca onde haviam pego os peixinhos.
Miroku pagou e recebeu uma 'peneira' e um saco plástico para colocar os peixes nele. Estava tentando há alguns minutos, sem nenhum sucesso.
-Está vendo o que eu disse, Miroku? – subornou-o Sango.
-Ah, estou fazendo de propósito para deixá-la feliz.- disse em resposta. "Porcaria onde estão estes malditos peixes?"
Miroku estava tão concentrado que não notou a algazarra que se passava, um garotinho estava sendo perseguido por um outro garoto, bem mais velho que ele, empurravam as pessoas e derrubavam muitas coisas.
Kagome e Sango desviaram a atenção do concentrado Miroku e passaram a observar o que acontecia, rindo muito.
-Ora, volte aqui seu pirralho!- gritava o garoto mais velho, Kagome reconheceu-o instantaneamente, era o hanyou com quem conversara.
-Nhya-há-há-há me pegue se for capaz, Inu-Youkai! – Shippou era quem estava correndo do garoto.
Estavam próximos à barraca de peixes, as pessoas afastaram-se espantadas, e apenas o concentrado monge ficou ali.
Shippou que quase foi apanhado, saltou sobre a cabeça de Miroku que abaixou-se muito, quase caindo dentro do tanque de água, e ao tentar levantar foi o alvo do tropeço do hanyou, caindo dentro do tanque.
-Pff... Hahahahahaha essa... essa... essa foi.. foi... muito boa Houshi-sama... hahahahaha – Sango estava 'rolando' de rir, assim como todas as outras pessoas que estavam ali.
-Hahahaha... Mi.. Miroku-senpai... vo...você es...está bem...? – Kagome tentou ser prestativa, mas não conseguia parar de rir.
-Droga...- murmurou Miroku "saindo" do tanque (c/ XDD tadinho dele né? ")
-VOLTA AQUI SEU HANYOU DE UMA FIGAAA!!! – Miroku agora era o terceiro perseguidor, correndo atrás do hanyou...
Continua.
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Oi minna-san!
Antes
de mais nada, obrigada a Hikari-chan (Tassi Higurashi) por ter
revisado esse capítulo! Arigatou!
Nossa aleluia não? O festival começou e eu finalmente coloquei o terceiro capítulo.
Obrigada de novo Sango-chan! TT.TT mais eu te
garanto que não deveria ter feito o q fez... Sango-chan
'convocou' leitoras pra essa miserável e inútil
fic! Nhai . tadinhas delas nee-chan! Mas mesmo assim
obrigada!
Esse capítulo demorou pq eu tinha me prometido q
soh ia continuar a fic qdo ela tivesse 6 reviews ou , pra ver se
valia a pena. Entaum eu fui abrir meu e-mail pra ver se eu tinha
reviews q com certeza eu naum ia receber, e logo de cara encontro 4
reviews!!! ºOº ebaa!!! E depois uma semaninha depois 2
super-reviews mto simpáticas da Akane-chan e da Hitomi-chan!
DOMOOOOOO ARIGATOU MINNA-SAAAAAN! Kinomoto emocionada nossa
brigadaum mesmo, eu naum esperava nem 0,001 desses elogios! - Vou
agradecer todas essa MA-RA-VI-LHO-SAS reviews!!!
Hitomi-chan: Oiiii! Noxa o.o acho q
naum sou nem metade disso q vc falou!
Ah q bom q vc gostou da
fic... calma eu naum quero te matar XD principalmente pq vc foi mto
caridosa em cooperar comigo pra q essa droga d 3º cap. Saísse!!!
Arigatou por tudo! (ah eu tb naum qro morrer sem ir no show de
qualquer uma dessas maravilhosas bandas! XD)
Akane-chan:
Nihaozinhu pra vc - ah Lucy-chan vc eh um anjinhu T.T ah e
vc tb Akane-chan - obrigada por ter lido a fic!Soh naum consigo
acreditar no q vc disse, q consegue por o modo q eu consigo por 'um
pouco de todo' na fic eh maravilhoso XD acho minha escrita mto
confusa XDD
Ah claro naum vou te matar, tb naum posso deixar q
mate minha amada nee-chan (XD) kisus e obrigada por ter
lido!
Michiro: arigatou miguinha!!! Espero q
continue acompanhando!
Aaliah: oiiii!!! Arigatou
pelos elogios! Ah sobre o Shippou-chan, bem esse 'mistério'
ainda será revelado hahaha risada maligna Eh, vc estava
certa aquele era o Sesshou-Maru, o Inu apareceu nesse cap!
Tassi
Higurashi: Oiiizinhu miga! Nossa, q bom q eu consegui te
inspirar né? Pq eu amo suas fics ehehe - entaum naum eh q eu
goste de espelhos eh por causa de um acontecimento inútil e tb
pq eu acho q eles daum um tom misterioso XDD obrigada por ler a fic,
espero q continue acompanhando!
Taiji Ya Sango-chan: Yoo
fofuxa - nhai q honra naum? Ter como review nº 1 a da nee-chan
-
Naum, Miroku naum eh o 'idiota, imprestável que mudou
de unidade' XDD Ah q bom q gostou da 'homenagem'... foi soh
uma pequena demonstração do qto adoro vc migaa --
Arigatou, continue acompanhando tah?
Então é
isso mesmo, e onegai onegai façam essa fic wirter (ou melhor
dizendo essa amadora) feliz, deixando uma review, clicando no 'Go'
aí em baixo e digitanto mesmo q seja pra cirticar ok?
Big BjKs
Kagome Kinomoto
