DISCLAIMER: Nenhum dos personagens me pertencem, são todos da J.K. e todo mundo sabe disso, não sei por que temos que escrever, mas temos! Então, aí está!
N/A: Oi! =) Olha gente, aproveitem o primeiro capítulo, comentem e digam se ta uma porcaria, se ta boa ou simplesmente ótima!! Hehehe... Sério, o primeiro ta meio parado mas eu prometo que os próximos vão ser melhores, beleza? Reviews, please!!!
- Não, Severo, hoje a noite. Estava muito claro no convite!
Sim, mas eu queria confirmar. Resolvi usar a lareira mesmo, eu tinha certeza que estaria em casa. Tudo bem. Mas... Então. Até a noite. Até a noite!A cabeça do mestre de Poções sumiu da lareira. Draco Malfoy, o anfitrião da festa de lançamento do seu livro, e também aniversario da morte de Voldemort, sentou-se na cadeira atrás de sua escrivaninha, e pensou. Lembrou de seu pai. Em como, até o sétimo ano, ele tinha sido um exemplo para ele... Recostou-se na cadeira, e fechou os olhos...
"Um menino de cabelo muito louro corria em direção a um homem, que com certeza era seu pai, pois possuía as mesmas madeixas e disse 'Papai, papai! O que é arte das trevas?". O homem o olhou satisfeito, abaixou o livro que lia e gritou pela mulher. Ela veio, e ele disse, orgulhoso 'Draco aqui, já está interessado em aprender tudo o que eu sei, não é ótimo?'. A mulher olhou cabisbaixa para o filho, demonstrando o seu desagrado ao assunto, mas o homem voltou a falar, desta vez de um modo ameaçador 'E então mulher? Eu lhe pedi uma coisa!'. Ela levantou os olhos tristes e disse 'É ótimo Lúcio, é realmente ótimo. Mas... Ele só tem sete anos!'. O homem levantou e foi até a mulher. Esta se ajoelhou e disse 'Desculpe-me! Não era a minha intenção contaria-lo!' Lúcio a olhou de cima a baixo e disse 'Para aprender a não me desafiar: Crucio!'. A mulher se contorcia no chão, e o menino, o pequeno Draco, olhava tudo horrorizado, entendendo o que eram as Artes das Trevas."
Um Draco mais velho acordou. Já fazia muito tempo que tinha estes sonhos, desde que havia denunciado Voldemort a Ordem, aos dezoito anos, uma semana depois de seu pai ter entregado Narcisa a tortura e morte, para o Lord. Ele endireitou-se na cadeira e esfregou os olhos. Depois piscou várias vezes. Olhou para o relógio e constatou que tinha dormido quarenta minutos. Faltava uma hora para o início da festa.
Levantou-se e subiu as escadas para o seu quarto. Entrou, foi até o banheiro despiu-se e entrou em baixo da água fria. Não era uma pessoa triste. Não, era realmente feliz. Estava lançando um livro, chamado Voldemort, muito polêmico e relatando cada detalhe de tudo o que tinha ouvido até os dezessete anos. Seu pai não tinha o deserdado, pois o amor ao nome da família era maior do que tudo e Draco era seu único herdeiro. Como ninguém tinha idéia do paradeiro de Lúcio, Draco usufruía do dinheiro. Resumindo, ele era um jovem de vinte e dois anos, atraente, bom, respeitado, tratado como herói, rico, um pouco fútil e mal humorado. Mas não implicava mais com sangues-ruins, e agora achava isso até ridículo, não tinha verdadeira paixão por Potter, mas falavam-se normalmente. Tanto, que ele tinha chamado ele, sua mulher Luna e sua filhinha de três anos, Natália, para a festa de lançamento do livro. Não via os Weasleys a muito tempo, só o Rony, que estava sempre no ministério com a Granger e Harry, eram aurores. Eles também viriam. Estavam noivos, era tudo o que sabia.
Mas uma coisa o estava incomodando. Os repórteres. Haveria muitos. Afinal, os dois motivos da festa exigiam comemoração. O garoto suspirou conformado. Saiu do banho, se secou, "pendurou" a toalha na cintura, foi até a pia. Fez a barba, passou perfume, gel nos cabelos, que até hoje eram milimetricamente penteados para trás.
Chegando no quarto, constatou que a roupa estava passada em cima da sua cama. Era um traje de gala preto, com detalhes em verde e prata, cores da sua tão amada Sonserina. Vestiu-se e desceu as escadas. Aquele dia estava extremamente chato. Estava aborrecido e queria que chegasse logo às oito horas, para poder dar inicio a festa. Sentou em uma das mesas e esperou. Ainda faltavam vinte minutos, então, ele resolveu que ia ler o Profeta Diário do dia. Foi até o escritório, pegou o jornal e começou a ler. Dumbledore tinha anunciado a festa em três páginas. Mas haveriam praticamente só convidados selecionados. O garoto podia ter mudado, mas não tanto.
Perdeu-se por tanto tempo em seus pensamentos, que quando ouviu a campainha tocar, levou um susto. Não era permitido aparatar. O fantasma mordomo da Mansão Malfoy iria conferir na lista. Draco foi até o hall, e ficou ali para recepcionar os primeiros convidados. Entraram pela porta Dumbledore, Potter, Black (sim, sim! Eu amo o Sirius!), Luna, Natália, que correu e pulou em seu colo "Tio Draco! Tio Draco!", Rony e Hermione.
Ele cumprimentou a todos com um aceno na cabeça, e pediu:
É necessário esperarmos por todos aqui no hall? Ah, bom – disse Dumbledore – Sim, até os repórteres chegarem. Mas só nós dois está ótimo. Vocês podem ir entrando. O tio Draco não vai mamãe? – pediu a pequena Natália, triste. O tio já vai, Nati. Eu prometo que brinco de avião com você depois, certo? – disse Draco, a menina deu-se por satisfeita e saiu feliz com a mãe. Dumbledore o olhou estranhamente e ele disse – Que foi? Por que nunca se casou Draco? Leva jeito com crianças. Ah, eu ainda tenho tempo. Não encontrei uma boa garota. Eu quero ter um filho. E uma filha! É bom saber. Vai que você não desencalha hoje a noite – riu-se o ainda diretor de Hogwarts. Se tinha uma coisa que Draco não era, era encalhado. Saia com muitas mulheres, mas queria achar a sua, digamos, alma gêmea. Com certeza, quero conhecer alguém. Vai vir tanta gente mesmo...E foi só falar que mais gente foi entrando. Dentre as pessoas, tinham algumas que Draco reconheceu. Os gêmeos Weasley, e seus pais, Parvati e Padma Patil, com seus maridos. Lilá Brown e Simas, que estavam noivos, Neville Longbotton, que parecia procurar por alguém.
Draco cumprimentava todos e sorria. Cada vez entrava mais gente, e mais gente que ele menos conhecia. Aí, quando estava tudo um pouco mais calmo, chegaram os repórteres. Muitos deles. Dezenas! Vieram "atacando" Draco e Dumbledore, que responderam a todas as perguntas e saíram de lá depois de uma hora, Draco mais mal humorado, soltava muxoxos baixinho. Ele e Dumbledore foram tomar um "drinque" com Harry, Rony, Luna e Hermione. Harry começou a falar.
Eu, o Rony e as garotas – todos riram – temos um comunicado a fazer! É. – continuou Rony – Eu, o Harry e a Mione fomos transferidos para os Estados Unidos, e bom, vamos nos mudar.Todos deram parabéns, mas ficaram meio tristes.
Mas e a Nati? – pediu Draco – Quem vai fazer companhia pra ela quando vocês saírem lá? E quem vai sair com ela e comprar balas? Montanhas de balas... – Draco estava mesmo triste, era muito apegado a menina Malfoy – começou Harry – Ficando sentimental? Potter... Você sabe o quanto eu gosto dela. Nós somos amigos, não é Loirinha? Eu também... – a menina disse fazendo biquinhoNinguém sabia da onde vinha aquela ligação. Tudo o que sabiam é que o Draco adorava a Nati, e a Nati adorava o Draco. Harry e ele tinham ficado, digamos, meio que amigos de uns quatro anos para cá, e desde que a menina nasceu, o loiro e ela passam muito tempo juntos. Por ele ser o único solteiro do grupo, sempre que os Potter e os futuros Weasley saiam em quatro, ele cuidava da pequena. Eles passavam facilmente por pai e filha. A menina era tão loira quanto Luna, mas tinha os olhos verdes como os de Harry, e a expressão sonhadora também herdou da mãe. Hermione abaixou-se do lado dela, com um pouco de dificuldade, por causa do vestido, e disse:
Vocês poderão se visitar o tempo todo. E vai ser muito legal lá! Eu sei, mas eu não queria.Agora as lágrimas escorriam no rosto da menina. Draco sentiu um "nó" na garganta e saiu. Até hoje, ele não sabia demonstrar seus sentimentos. Andou um pouco pelo baile, cumprimentou algumas pessoas que ainda não tinha visto. Harry veio, e disse que já era meia noite e que ele, Rony, Mione e Luna iam embora, por que Nati já tinha dormido. Tudo o que ele mais queria era ir dormir também, mas a festa era dele, e tinha sido prometido que iria até o Sol raiar.
Ele sentou-se em uma das poltronas e ali ficou, com um copo de Whisky de Fogo na mão, admirando a festa. Mas foi então que ele viu. Uma mulher. Por Merlin, era a mulher mais linda que ele já tinha visto, e estava vindo na sua direção. Ela tinha os cabelos loiros até a cintura e cacheados, um rosto angelical e um corpo lindo. Usava um vestido preto e vermelho. Tinha um corpete apertado e uma saia que abria á partir da cintura. Linda! Estava tão hipnotizado que nem se deu conta que ela tinha se sentado ao seu lado.
Boa noite – disse com uma voz roca (meus amigos dizem que é mais "sensual"), mas suave – Poderia sentar-me aqui? C-c-claro – o loiro recuperou a pose de sedutor – Aceita um drinque? Adoraria.Ele bateu palmas, e mais um fantasma veio trazendo um drinque para a senhorita... Senhorita...
Com licença, qual é seu nome mesmo? E o que importa o meu nome, se eu já sei o teu? Mas eu gostaria de saber o seu – ele deu um sorriso sedutor – Se for tão lindo como a dona... Ah Malfoy – ela deu um sorriso sarcástico e tomou um pequeno gole do copo – Você ainda é o mesmo.Draco estava totalmente hipnotizado. Ele amava mulheres misteriosas. E ela era o que se podia chamar de muito misteriosa. Muito mesmo. Mas ela o conhecia?
Ao menos me diga aonde você trabalha? Eu sou repórter e... Você é repórter? – ele disse com cara de "azedo" Não gosta de repórteres? Nem um pouco, mas – ele a olhou de cima a baixo – Posso abrir uma exceção... Eu trabalho no Profeta Diário. Amanhã, sairá uma reportagem minha sobre os duendes de Gringotes, que já fazem o seu trabalho a muito tempo. Eu entrevistei o mais velho. Foi, fantástico.Ela o olhou com aqueles olhos castanhos amendoados. Ele olhou para aquele rosto, e teve certeza de que a conhecia. Ela "jogou" os cabelos para trás, inclinou um pouco a cabeça e disse:
E então – suspirou – Eu vim aqui para saber se você quer almoçar comigo amanha... Por que? – ele pediu, desconfiado e levantando uma das sobrancelhas – O que tem em mente? – e deu um sorrisinho maroto. Nada do que VOCÊ está pensando... Eu quero uma entrevista.Draco olhou para ela, e pensou. Ele odiava dar entrevistas, mas por outro lado, ele iria vê-la de novo. Deu um suspiro alto e disse:
OK. Certo, então. – ela olhou para o relógio em cima da lareira – Tenho que ir. Mas, já? Malfoy... Ao menos dance comigo... Uma vez? Tudo bem.Mas eles dançaram quatro vezes, e nem viam as músicas passarem. Falavam de coisas sem importância, e ele queria uma "coisa a mais" com ela, e ficava sussurrando em seu ouvido. Ela só ria e balançava a cabeça. Quando já eram duas e meia, ela disse.
Malfoy, agora é sério. Eu tenho que ir. Amanhã, ao meio dia, no Lê Chape (não sei da onde esse nome), em Hogsmeade. Conhece? Mas é claro.Quando ela deu um passo para trás para aparatar, ele disse:
Não vai mesmo dizer seu nome? – e sorriu Você ainda tem o mesmo sorriso... – ela comentou. Que sorriso? – ele pediu curioso Aquele que em Hogwarts me fazia pensar, "Ah, se não fosse o Malfoy!" – e aparatou.Ele ficou ali, abismado, olhando para o nada. Ele não lembrava dela em Hogwarts. Se tivesse a conhecido, lembraria, afinal, ela era simplesmente linda. Mas aqueles olhos. Ah, aqueles olhos. Ele tinha a impressão de que já tinha olhado para eles. Mas quando?
Alguém o chamou, ele virou e viu que era Snape, o chamando para conversar. Eles ficaram ali. Snape falando baboseiras, Draco fingindo que prestava atenção, mas com os pensamentos voltados para a loira. Estava tentando inventar um apelido para ela. Senhorita Misteriosa? Não, muito comprido... Acordou de seus pensamentos infantis por que Severo o chamava.
Draco, Draco. Você ouviu alguma coisa do que eu acabei de dizer? Desculpe, não Severo... Estava olhando para o nada, parecia te que tinha tomado Veritasserum. O que estava pensando. Em quem Severo. Em quem... – então ele resolveu perguntar – Você conhece aquela loira linda que trabalha no Profeta Diário? Loira? É, loira. Repórter. Fez uma reportagem que vai aparecer amanhã no jornal, sobre duendes. Ah, não sei. Não sei mesmo. Por que? Oh, se você tivesse visto aquela mulher, iria saber o por que... Tão linda assim é? Ela vai ser minha, Snape. Guarde as minhas palavras. Não duvido de nada. Mas, se quer tanto saber o nome dela, por que não olha amanhã pela manha, na reportagem. Mas é claro – disse dando um tapa na testa – Que bobeira.O salão foi se esvaziando e quando eram quatro da manha, não havia mais ninguém no salão, só o Draco, e os elfos, que estavam começando a recolher tudo. Draco subiu as escadas sonolento, colocou o pijama, e nem bem deitou, já estava dormindo.
Acordou no outro dia de manha, tomou banho, se vestiu e desceu para o café. Já eram dez da manha, então ele decidiu não comer nada e ir direto para seu escritório. Estava lá sentado, na cadeira atrás da escrivaninha, quando um elfo entrou, fez uma reverencia exagerada como sempre e lhe entregou o jornal. Ele passou os olhos desinteressadamente pelas sete páginas que ilustravam e falavam da festa que havia ocorrido na outra noite, parou para ler a página do Quadribol, leu sem muito interesse uma coluna sobre "O bruxo moderno" e lá no fim, na página da Repórter Especial, que ele sabia ser o melhor cargo em um jornal bruxo, estava a reportagem sobre os duendes.
Ele começou a ler sem praticamente nenhum interesse, mas lá pelo meio, ele viu que a matéria estava ótima. Pensando em qual das meninas de Hogwarts poderia ser aquela linda mulher, ele correu os olhos até o nome. Quando ele leu o dito cujo, beliscou-se, esfregou as pálpebras, piscou muitas vezes, e até pensou em voltar para a cama, pois aquilo só podia ser um pesadelo. Mas depois de tudo isso, ele viu que não era. Olhou atravessado mais uma vez pro papel e disse:
Não pode ser!