Kuehi

Avisos: Pegando o cabeçalho da senpai emprestado. Não costumo colocar cabeçalhos, mas foi o jeito, já que somos duas fazendo a fic.
A fic apresenta à Angust, Shounen ai. Começa com um pouquinho só de lemon, mas não se assustem (nem se decepcionem, quem sabe no decorrer da fic a gente não escreve mais lemon? :P).
Casais: Kurama e Hiei
Spoilers: Na verdade não tem spoiler nenhum... Só estamos contando o que acontece atrás dos bastidores. XD
Disclaimer: Bom... Ontem o Hiei e o Kurama vieram aqui em casa fazer sexo a três... Eu que não tava nenhum pouco afim daquilo, pedi pro Hiei me emprestar o Youko Kurama pra mim. Ele me emprestou. E eu até estranhei. Mas descobri depois que tudo isso era um plano secreto e ultramaligno, para roubar meus papeis de direitos autorais.
Infelizmente eu não sou dona dos lindos.
Quanto a fic: Eu espero extremamente que gostem dessa fic. Ela baseada em RPG Yaoi. E por isso me deu um certo trabalho passar ela para narrador...E algumas partes estão de itálico para poder saber qual é ação de quem. Pois algumas ações estão mais bem descritas e não tive coragem de mudar.
Autoras: Delirium e Bra Briefs
Dedicatórias:
Bra Briefs: Dedico essa fic á Kazahaya Kudou, meu amorzinho fofo, Para a Lú, que me deu o Ryu depois de eu implorar muito. E para a minha sempai, no qual escreve fics maravilhosas.
Delirium: Dedicada à Yukina Gabriela: "A incentivadora" e à LaddyJ.Bug: "A idealista".
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Capitulo 1 .
Exaustiva. Uma única palavra que, naquele momento não tão propício, descrevia perfeitamente a última missão de Kurama e Hiei no Makai.
Estavam cansados daquela noite aparentemente sem final próximo. A noite era fria, o que não era de se estranhar, já que estavam entrando no inverno japonês que ameaçava ser rigoroso em todos os sentidos.
O frio tomava seus corpos. Estavam sozinhos. Mesmo no clima de inverno, Hiei lançou o primeiro olhar à Kurama. Que sorriu maroto e centrou seus olhos nos lábios finos e tentadores do koorime.
Hiei notou o olhar de Kurama sobre si, seu interior começava a aquecer-se apesar do clima de 10°C. Por uma questão de aparência, manteu seu tom severo nas simples palavras que provocaram o ruivo. "Que sorriso é esse raposa?".
" E que sorriso deveria lhe dar, Hiei?" Kurama alarga mais seu sorriso, usando apenas o canto de sua boca. Estava alí, bem a sua frente o Koorime qual desejava. Notou que aquele era um ótima momento para declarar seus sentimentos, apesar de parecer uma tentativa de provocar Hiei-e realmente era- Kurama iniciou suas declarações com a voz meiga e doce de sempre, passando a pontinha da língua quente sobre o lábio superior antes de pronunciá-las.
"Raposa..." Hiei pisca algumas vezes, ao falar, o inocente Koorime olha para o ruivo sem entender o que se passa alí.
"Parece bem confuso, koorime". - Kurama pronuncia suas frases caminhando lentamente em direção ao homem que lhe atingia pouco abaixo dos ombros, mordendo o lábio inferior. Sua face, sorridente e maliciosa, não deixa por nenhum momento de expressar suas vontades escondidas há tanto tempo em seu interior, às vezes refletidas em suas palavras. Aproxima-se do pequeno demônio e curva-se a ele, tocando-lhe a face com a mão fria. "Deixe-me tentar esclarecer as coisas, então". -O sorriso de Kurama torna-se amigável, mas são notáveis as verdadeiras intenções do mais alto. A coxa direita encaixa-se entre as pernas de Hiei. A face torna-se cada vez mais próxima da alheia. Seus olhos vão cerrando-se vagarosamente, seus lábios próximos demais. Podia sentir e até escutar a respiração do menor, assim como esse também sentia o corpo do ruivo demasiado próximo do seu.
A respiração de Hiei se tornava quase que um chiado e a cada suspiro se tornava mais alta, desesperada. Ele ainda estava confuso, seus olhos já iam fechando-se por instinto, não podia resistir ao cheiro embriagante que exalavam os sedosos cabelos ruivos. "Raposa..." -A voz do pequeno ecoa num sussurro angustiante, seu corpo inteiro queimava por dentro. "Raposa...". - Repetiu no mesmo tom. Podia notar seu coração demoníaco batendo descompassado.
"Não, youkai do fogo" - Kurama não se dá ao trabalho de terminar a frase, apenas eleva a pontinha do seu dedo indicador de encontro aos lábios finos de Hiei. Sua voz não perdia o tom doce e suave. Exibia um sorriso diferente dos até ali expostos por sua boca úmida e rosada, os olhos cerravam-se lentamente até que ele a completou. - "Não diga nada." - Finalmente os lábios de Kurama encontram os de seu desejado. O rosto desse se curva para a direita, de modo a deixar suas bocas encaixando-se perfeitamente. Não contêm os movimentos das mãos e as desliza pelo corpo trabalhado de Hiei. Entrega-se às próprias vontades tomando aquela cintura fina com toda sua força, trazendo-a para perto de si, colando-a em seu corpo. Sentia o calor do homem a sua frente tal qual como esse poderia sentir o que era também emanado do maior, qual a impaciência estava estampada em seus movimentos rápidos, porém, sempre cuidadosos. Os lábios do ruivo descem roçando pelo pescoço a sua frente, beijando e lambendo-o. Provando do delicioso gosto do corpo alheio. Ele pára por um instante. Conduz os habilidosos dedos até os botões da vestimenta chinesa, desabotoando-a. "Anh.. Hiei. Não sente calor?" -Suas expressões, inicialmente sérias, logo se tornam perceptivelmente sarcásticas e maliciosas. O Koorime por sua vez, treme diante do contato tão próximo, nunca havia alguma experiência como esta. Estaria o corpo do Youkai de fogo quente naquele momento? Ele sentia algo diferente dentro de sí. Gostava quando Kurama lhe proporcionava aquele sentimento. Ele mesmo não entendia o que se passava consigo. Quem ligava?
Hiei parecia estar em outro lugar, sentia o hálito quente sobre o seu pescoço. Deixou escapar alguns gemidos, mas os continha na medida do possível. Apenas quando Kurama decidiu desabotoar sua blusa ele voltou ao mundo e afastou o ruivo sem delongas - "O..O que você está fazendo, Kurama?" - disse Hiei, arfando.
Kurama, ainda estava sôfrego, abaixou a cabeça e respirou fundo. Conteve suas vontades para, quem sabe, sacia-las mais tarde. Sim, ele já havia tido outras relações parecidas, com mulheres e com homens, sabia o que estava fazendo até alí, saberia controla-las se fosse essa a vontade do menor.
Viu-se a buscar as palavras certas para expressar o que sentia sem magoar o pobre Hiei, que provavelmente não havia tido contato tão próximo com nenhum outro ser. Decidiu arriscar algumas palavras.
"Hiei... já escutou alguma declaração de amor?". - Erguendo sua cabeça, Kurama volta a mirar os olhos do pequeno koorime.
Hiei já havia dado alguns passos para trás, o pequeno Koorime ainda tentava acalmar sua respiração e seu coração demoníaco que batia num compasso diferente, demasiado rápido.
"Do que você está falando, Raposa? Eu... Nunca tive tempo para coisas inúteis como esta..". - falava isso da boca pra fora, o pequeno sabia que sentia algo pelo Youko. Apenas não sabia definir esses sentimentos. Estava demasiado confuso, nunca havia passado por algo assim.

Kurama abafa o riso com uma das mãos. Não vai atrás de Hiei, como havia feito há alguns instantes atrás, apenas permaneceu ali imóvel, com uma das mãos escondendo a boca entreaberta. Antes de responder, suspirou e movimentou a mão - anteriormente em seus lábios - de modo a ajustar os fios ruivos atrás da orelha. - "É... Talvez sejam mesmo inúteis, essas "declarações". Mas agora que comecei, devo terminar, não concorda, koorime?" -Kurama não parecia preocupado, mas por dentro, tremia de ansiedade e medo. Medo de não pronunciar as palavras corretas e perder a quem tanto desejava. - "Acalme-se, Hiei. Se quiser, até torno a abotoar minhas vestes, o que me diz?"

O Koorime olhava confuso para o ruivo. Ele se encostou em uma arvore, procurando apoio - 'O que ele quer de mim? Eu sou uma criança bastarda. Será que ele quer me usar como os inúmeros amantes que teve quando Youko?' - Hiei divagava em seus pensamentos, e olhava para raposa, o semblante triste dava uma pequena ideia do conflito interno e os medos mais obscuros do Youkai de fogo. Hiei não sabia o que fazer. A situação que se passava não era habitual, não para ele e se sentia acanhado por não conhecer nada daquilo tudo que Kurama lhe falava. Tudo era novo para ele.
Resolveu permanecer quieto. Não tinha resposta para a simples pergunta do Ningen a sua frente.

Kurama ergueu seus olhos ao céu negro, estara de seu agrado, muitas núvens, poucas estrelas. Cerrou seus olhos por instantes. Estaria o tão experiente Kurama também assustado? Tinha certeza sobre seus sentimentos, mas apenas um vago conhecimento sobre os do koorime, isso o assustava. Antes de tudo ele pensava nas várias possibilidades, queria ter o pequeno youkai por completo, só pra si, mas receava a alternativa dois; levar um "fora" e perder também a amizade de Hiei.
Resolveu então arriscar nas pequenas chances de ser correspondido, e mais uma vez caminha em direção ao demônio. "Hiei... Entendo que não queira ou não saiba responder... Se preferir, não diga nada". - O ruivo estendeu o braço esguio em direção do menor, tomou com cuidado sua face. A mão espalmada acariciou a lateral de seu rosto. Kurama já não sabia mais o que fazer, desvia o olhar, desejando que isso o fizesse invisível. Num impulso, lança as mãos contra a árvore, prendendo Hiei entre seus braços.

O Koorime fitava o chão, ainda confuso. Não fazia idéia do que sentia pelo ruivo a sua frente. Seu coração estava a ponto de explodir. Mas afinal, o que eram todas essas sensações? Por que só o pensamento de que o Youko poderia estar o usando o atormentava tanto? Queria gritar todas as frustrações. Mas sua voz não saia. Seus olhos vermelhos sangue se fecharam em frustração. O que estava acontecendo com ele? O que estava acontecendo com seus sentimentos? O que estava sentindo?

"Hiei..." - Sua voz rouca, parecia ainda mais afeminada. Talvez Hiei não tivesse percebido a mudança de estado qual Kurama sofrera. Estava quente, fervendo, não conseguia controlar seus impulsos masculinos, queria e precisava do pequeno koorime em seus braços. Ao ver a face confusa e angustiada de Hiei, não esfriara -seria impossível já que continuava na presença desse-, mas amolecera. Seu coração derretia ao ver seu amado naquele estado. E ao mesmo tempo, aquilo o provocava. Não saberia descrever seus sentimentos se alguém o perguntasse. Mas isso era irrelevante em seu atual estado.
Estava apaixonado, nunca sentira isso, mas sabia que seus sentimentos pelo pequeno a sua frente, eram verdadeiros. - "Hiei, eu..." - Não conseguia pronuncia-las. Covarde! Pensou a respeito de si mesmo. Já havia se declarado para outros. O que seria diferente dessa vez? 'Pergunta tola.' Ele respondera, mentalmente. Já formara um dialogo consigo mesmo sem perceber. Estava enlouquecendo aos poucos. Observava os lábios de Hiei tão próximos dos seus e enfraquecia. Sentia seus braços tremerem, mas não podia avançar, não podia deixa-lo escapar. Não agora. Suspirou de novo, tomando coragem. Abrira a boca e inventara qualquer desculpa para parar de conversar consigo mesmo, parar de pensar nos lábios de Hiei e formar um diálogo com esse. - "Escute, Hiei, quero saber o que está pensando. O que achas? Teme a mim e a nossa relação por eu ser também um homem? É isso o que se passa?"

Hiei olhou para Kurama, seus lábios tremiam, sentia seu coração apertado. O que fazer? Na verdade, sua cabeça estava uma confusão. Entre o medo e o anseio o Koorime já não entendia nem mais a si, e quem dirá agora que a dor dos ferimentos que tivera na ultima missão, começara a se manifestar. O que fazer? "Eu..." - Seus lábios tremeram mais uma vez, e ele não notou quando a primeira lágrima caiu, formando uma jóia escura e brilhante no chão. Sua visão ficou embaçada com as outras lágrimas que vieram a seguir, depois disso ela não viu mais nada. Seu corpo cansado, ferido, sua mente confusa por desejos e sentimentos nunca antes conhecidos se apagou. E ele desfaleceu ali mesmo nos braços do ningen.
Kurama deixou os braços estendidos sustentou nesses o koorime, com muito prazer. As costas de sua mão enxugava as lágrimas que rolavam por aquele rosto alvo e suave, perfeito aos olhos do ningen.
Ele sabia que não deveria, mas mesmo assim, deixa que seus lábios emitam um riso abafado. Sustentava em seus olhos verdes, as lágrimas que não poderia deixar cair. Seus pensamentos nunca foram tão confusos, imaginava os de Hiei. Tinha vontade de rir, debochar do tão grosso e rude koorime, qual agora descansava desfalecido em seus braços. E de chorar as mágoas que suas palavras haviam causado na cabeça desse. Pensara em desistir, pensara em como fora imbecil ao tocar no assunto. Mas à vontade de ter o pequeno em seus braços para sempre era maior.

Com um dos braços sustentava as costas e com o outro as dobras de seus joelhos. O koorime era pequeno, portanto leve se comparado ao peso daquele que o sustentava. Não ria, nem chorava, suas emoções eram um misto indefinido de prazer, dúvida, tristeza e arrependimento. Sua expressão era séria e pensativa. Não queria e nem poderia deixar o pequeno ali, tão aparentemente indefeso. Pensou em levá-lo para a casa de Shuuichi, mas também não poderia. E se os pais vissem Hiei dormindo em sua cama? Decidiu levar o pequeno "adormecido" até a casa assim mesmo, e o abrigaria em 'seu' quarto até que esse acordasse. Aí então resolveriam seus problemas, nem que isso significasse um rompimento de amizade. Caminhava o mais rápido que poderia conseguir. Hiei começara a pesar em seus braços.
Imaginava situações, o que diria ao koorime quando esse acordasse? Não importava, não agora. Sempre soube o que dizer. As palavras não iriam lhe faltar justamente naquele momento.
Concentrou-se em caminhar mais e mais rápido. A noite estava escura e ameaçava chover. As primeiras gotas começaram a cair assim que os dois adentraram a casa. Estava vazia. Sorte! Correu até seu quarto e deitou com cuidado, o pequeno demônio no leito macio de sua cama, com esforço sentou-se ao seu lado, sem resistir mais à vontade em tocar a pele do menor. Com a pontinha do dedo indicador ele contornou seus lábios e murmurou palavras doces. Ao fazê-lo, a faixa branca da testa do koorime se queima, e o Jagan de abre. O Terceiro olho parece agitado, olhando para todos os lados. Pode notar, que o Jagan estava agitado demais. Alguma coisa estava acontecendo - "Não..." - Foi um pedido quase suplicado, quase inauditivo para ouvidos menos treinados "Não..." O jagan se movia de um lado para o outro como um louco.
O pequeno Youkai de fogo ardia em febre, e sua voz era insistente naquela negativa, uma negativa suplicante e tremida. O Jagan apenas parecendo acompanhar os sonhos misteriosos do pequeno.
Os olhos verdes de Kurama se tornam maiores que o normal. Espantado e ainda mais confuso, sem saber o que fazer, sem saber como agir. Não se lembrava de ver o amigo nesse estado. Suplicando e gemendo frases monossilábicas, sem sentido algum.
O jagan tão agitado e Hiei tão frágil e sensível.
Queria saber o que sentia Hiei.
Estaria sofrendo? Qual o motivo daquilo tudo? Não poderia acordar o koorime, simplesmente por não conseguir.
Lembrava-se da expressão calma e cândida anteriormente usada por Hiei, quando imóvel em seus braços, e não tinha coragem de acordá-lo. Talvez uma pontinha de esperança de rever aquela expressão ainda governasse suas vontades. Não sabia o que fazer.
"Hiei..." - Murmurava, mesmo sabendo que não seria escutado - "Hiei, o que está acontecendo?" - Kurama temia pela saúde do homem ao seu lado. Estava confuso e buscava uma resolução ao seu problema. Não conseguia, porém, nem ao menos raciocinar direito. Apressava demais a si mesmo. Não tinha tempo para pensar. Só para agir. O que fazer?
O Jagan olhou diretamente a Kurama. Hiei continuava a murmurar negativamente. Seu corpo tremia muito. Seu punho se fechava fortemente, chegando até a feri-lhe a palma da mão. "Não...NÃO..." - A voz do Koorime estava quase falha, de tão tremida. Aquilo parecia um notável sintoma da planta das trevas do Makai "NÃOOOOOOO!!!"

Kurama olhou assustado para o Koorime. Realmente não sabia o que fazer. Estava confuso, e agora extremamente preocupado com Hiei. Pousou as costas da mão na testa do pequeno que ardia em febre. Estava doente e era só o que poderia saber. Aqueles sintomas eram comuns. Mas o corpo estremecia, e seu jagan agitado... Não era normal e nem podia ser normal.
Não era típico do Hiei se incomodar daquela maneira com sentimentos. Com certeza, efeito de algum golpe, algum veneno do Makai.
Levou o próprio dedo indicador aos lábios e provou de seu gosto deslizando nesse a ponta da língua. O gosto não era diferente do anteriormente degustado nos lábios do pequeno.
Aproximou a face do pescoço daquele homem tão atraente aos seus olhos. O olfato lhe salvara dessa vez. Sabia que aquele cheiro não era normal. Reconheceria o odor do koorime e aquele, não era típico. Mas sabia que algo naquele cheiro lhe era familiar. Mirou o corpo que descansava sobre o mesmo leito de cima a baixo, procurando por ferimentos. Hiei os tinha de montes, isso não facilitou o trabalho do ningen que teve de pesquisar pedaço por pedaço, não que aquilo lhe fosse desagradável, mas tinha pressa e não poderia desfrutar da oportunidade. Foi quando seus olhos pausaram exatamente em um
Ferimento incomum. Onde o corte se tornava esverdeado conforme mais profundo. Recordou-se, então, de ter visto um youkai morrer de febre enquanto sua pele se tornava esverdeada. E logo assimilou o cheiro de Hiei ao de uma planta, comum no Makai. Venenosa e mortal. Apressou-se a colocar os lábios sobre o tal ferimento e sugar o sangue do koorime, em seguida, cospia no chão da própria casa. Temia que fosse doloroso, mas não poderia deixar de fazê-lo. Só esperava que o veneno não tivesse se espalhado pelo o corpo do koorime.
Inútil. Na pressa esqueceu-se que ele gemia há tempos. Parou de sugar o ferimento para refletir. O que fazer? Uma lágrima rolou por seu rosto, Kurama cerrou os olhos e chorou. Como nunca havia chorado antes.

Hiei sentiu os cálidos lábios, mas sua mente estava longe num desespero doloroso. Ele abriu os olhos com uma certa dificuldade, Fitou a raposa. Mas quando abriu a boca para falar, notou que não tinha mais voz. O que havia acontecido consigo? " ahn..." - soltou um gemido alto de dor, sentia seu corpo sendo corroído por algo. Lembranças de quando estava sozinho no Makai, surgiram do nada. Não conteu um grito alto e dolorido.
Continua....