DISCLAIMER: Tinha esquecido de escrever isso aqui. Eu não possuo Harry Potter, nem os Marotos, nem Sibila Trelawney. Eles são da grande J. K. Rowling (salve, salve), e eu não tenho a pretensão de ser igual a ela nem nada. Sou só uma fã normalzinha da vida que de repente teve vontade de escrever! Só isso! A única coisa que eu possuo são aquelas coisas que vocês não reconhecerem.

Para Amy26: Obrigada por revisar meu fic! ^^ É bom saber que eu não sou péssima. Mas o que eu queria dizer na hora é que eu sou péssima em resumos, só que apareceu pela metade. Seu comentário foi muito importante pra mim, é a primeira vez que eu escrevo e você foi a primeira pessoa que me mandou um comentário, sabe o que é isso? ^^ E, desculpa, mas eu não posso contar. Você vai ficar sabendo - acho que você já sabe... né? Obrigada de novo!

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Tiago, Remo e Sirius olhavam estupefatos para a moça magrela à sua frente. Os olhos dela eram aumentados várias vezes por um par de óculos imensos, que a faziam parecer um gafanhoto prestes a dar o bote. Eles estavam parados no meio do salão principal; estavam gritando com ela há poucos segundos, mas agora pareciam ter perdido a voz.

- Diz que você tá brincando - Remo se engasgou.

- É claro que está! - retrucou Sirius, mas sua voz estava fraca. - A Trelawney é anormal, todo mundo sabe disso...

- Hah - disse Sibila, erguendo o nariz. - Ignorantes. Não sabem o que acontece quando um Vira-Tempo quebra? Usem os miolos.

- Mas isso é impossível, Sibilinha - disse Tiago, trocando a expressão de susto por uma de zombaria. - Você não quer que a gente acredite que você nos mandou pro passado, não é?

- Pro futuro - corrigiu Sibila, mas estava olhando à volta deles.

Os três Marotos também começaram a olhar ao redor. Dava pra ouvir uma voz esquisita, impertinente e irritante. Ia ficando cada vez mais alta, e logo dava pra entender o que ela dizia.

- Vamos, doçura, os pirralhos devem estar por aqui... quem eles pensam que são, berrando desse jeito... em pleno horário de aula, ah, mas o diretor vai saber que eles ficam vagabundeando pela escola...

Os quatro se olharam, os garotos espantados e Sibila quase calmamente intrigada. Era a voz do Filch! Mas estava muito diferente da que eles conheciam, que era ameaçadora e enérgica. Tiago, Sirius e Remo pularam bem uns dez centímetros quando um miado alto ecoou pelo Salão Principal.

- AHA!!! - gritou Filch.

- CORRE! - berrou Sirius, e os três saíram em disparada, um pra cada canto da escola.

- ATRÁS DELES, DOÇURA! - berrou Filch para Madame Nor-r-ra.

A gata preta saiu saltitando sinistramente. Como os três rapazes conheciam o castelo bem até demais, rapidamente se esconderam do maldito felino. Mas Sibila continuou ali, no meio do Salão, as sobrancelhas erguidas para a figura cruelmente satisfeita de Filch.

- Você por acaso é o Sr. Argo Filch? - disse ela calmamente.

- Por acaso, sou - retorquiu Filch, um sorriso medonho se espalhando pela cara enrugada. - E por acaso, você vai levar uma bela de uma detenção! - ele completou, agarrando o punho dela e começando a arrastá-la com ele.

- Quê...? - Sibila arregalou os olhos. - Espere, você não pode me dar detenção, eu sou do passado, você não pode fazer nada contra mim!

- Quanta asneira - rosnou Filch, ainda a arrastando.

- Mas é verdade! - disse ela, com voz firme. - Meu nome é Sibila Trelawney, e de onde eu vim você não passa de um zelador novato!

Filch parou. Voltou os olhos para a garota, que ostentava uma expressão desafiadora por trás dos óculos imensos. Apertou os olhos, examinando o rosto dela. Depois soltou uma gargalhada, e Sibila levantou as sobrancelhas mais ainda.

- Não tente me enrolar - disse ele, e continuou a arrastá-la.

Sibila suspirou, cansada da burrice humana.

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Tiago tinha se escondido atrás de uma estátua de Bernardo, o Beberrão, num dos corredores do castelo. Aquela gata infeliz estava vindo atrás dele, ainda naqueles saltinhos irritantes. Onde Filch tinha arrumado aquele bicho?? Tiago nunca vira aquela gata; devia ser uma nova forma de torturar os alunos. "De qualquer forma", ele pensou, "eu posso petrificar essa coisa em dois tempos".

Ele ergueu a varinha. Esperou a coisinha chegar perto dele, saiu de trás da estátua e exclamou:

- Petrificus Totallus!

A gata arregalou os olhos antes de suas pernas colarem umas nas outras, seus dentes amarelos trincarem e ela cair com um POFT no chão de pedra. Tiago sorriu largamente e girou a varinha nos dedos como um bastão antes de guardá-la no cinto.

- Eu sou o melhor.

Arrastou a gata para trás da estátua de Bernardo, e tirou um espelho circular de dentro do bolso.

- Sirius Black! - disse, claramente.

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Sirius passou por um tapete na parede, uma escada giratória e uma porta secreta antes de parar para descansar. Abriu a porta uns dedinhos para ver se a maldita gata estava atrás dele; ainda bem que não estava. Onde o mentecapto do Filch tinha arrumado aquela coisa?

Não teve muito tempo para pensar, pois ouviu seu nome. Ele levou a mão ao bolso e tirou um espelho circular. Ao invés de se ver refletido no espelho, o que ele viu foi a imagem de Tiago.

- Ora graças! - disse Sirius, numa certa zombaria. Tiago franziu a testa.

- Não fala que nem a minha vó, ela é irritante - disse ele.

- Ah, mas eu gosto da sua vó - retrucou Sirius, sorrindo largamente. - ela é uma figura.

- Tá, não importa - disse Tiago no espelho. - Eu só quero te avisar pra não se preocupar com aquele gato. Eu o petrifiquei.

- Que ótimo, aquela coisa dava arrepios. Mas onde o Filch arrumou aquilo? Ele não tinha gato antes.

- Vai ver ele comprou com a dona Figg - riu Tiago.

- E o Remo? - perguntou Sirius, mudando de assunto.

- Não sei - Tiago ficou sério de repente. - A gente se separou, você viu, o Remo foi em direção à Torre da Grifinória.

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Remo parou, arfando, na frente do retrato da Mulher Gorda. Tinha corrido que nem um infeliz até ali. Sabia que na Torre o Filch não entraria, muito menos aquele gato esquisito. "Doçura, foi do que o Filch o chamou", pensou Remo. "Deve ser uma gata. Ou um gato gay".

Remo riu ao pensar nisso. Olhou para cima para ver a Mulher Gorda olhando desconfiada para ele.

- Olá, alteza - disse Remo, sorrindo. - Desculpe-me estar todo esbaforido, mas eu tava fugindo do Filch. Você sabe que gato esquisito é aquele?

A Mulher Gorda arregalou os olhos. Abriu e fechou a boca várias vezes, mas nada saiu. Remo estranhou.

- O que foi? Nunca me viu?

- R...

- Oi?

- Re... Remo Lupin? - engasgou-se a Mulher, atônita.

- Eu mesmo! - exclamou Remo, rindo. - E agora, posso entrar?

A Mulher Gorda não respondeu - estava muito ocupada desmaiando. Remo levantou as sobrancelhas.

- Ué.

Não deu tempo de imaginar por que ela havia desmaiado, porque o retrato foi aberto por dentro. Do buraco saíram uma menina de cabelos cacheados e um garoto de sardas e cabelos vermelhos, conversando. Eles pararam ao ver o garoto do lado de fora, assim como Remo congelou ao vê-los.

- Quem é você? - perguntou a garota.

- Eu devia perguntar quem são vocês - retrucou Remo, com o rosto muito mais sério. - O que estavam fazendo na Grifinória? Nunca os vi antes. E por que não estão em aula?

- Desculpe, colega - disse o garoto, estufando o peito, onde se via um reluzente distintivo com um 'M'. - Mas quem faz as perguntas aqui são os monitores.

- Ou seja, nós - completou a menina. Ela também tinha um distintivo.

- Ah, não por isso - disse Remo, pegando seu distintivo do bolso e pregando- o nas vestes. - Eu também sou. Agora desembuchem.