DISCLAIMER: Eu. Não. Possuo. Harry. Potter. Sacaram?

Nota da Autora: Eu tentei fazer um cap maiorzinho... ah, foi o maior até agora, não foi? ^^

Para Black Angel: Nossa! Eu não sabia que era tanto! ^___^ É mais emocionante ainda receber reviews... heheh. Vou tentar continuar assim - melhorar, talvez, né!

Para Laís: *suspiro aliviado* Ufa. Você não sabe como foi difícil escrever aquela parte... eu tive medo que tivesse ficado ruim... quer dizer que eu passei de nível?! *emocionada!* ^^ Vou tentar fazer jus a isso, tá bom? E eu vou ficar esperando seu review, hein?^_~

Para Lain Lang: Eu? Me incomodar? De jeito nenhum! -^^- Tá curta demais, eu sei... -_- Mas esse cap tá melhor! Vê se com ele eu consigo compensar... acho que o último demorou um pouco, né? É que eu tava meio ocupada... heh...

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Sibila se espantou com o último comentário de Trelawney.

- Então o Potter teve um filho? Com que infeliz? - perguntou ela, curiosa.

- A infeliz foi... como era mesmo o nome dela... - Trelawney fechou os olhos com força por trás dos óculos imensos, tentando se lembrar. - Lílian! Isso, Lílian Evans.

- Mas ela odeia o Potter! - retrucou Sibila, incrédula. - Ela olha pra ele como se ele fosse um inseto nojento esmagado no meio da parede... mas sinceramente, que mau gosto!

- Concordo - disse Trelawney, a voz ligeiramente etérea. - Casar com um homem daquele, nem ao sair da escola ele tomou jeito, lembro que no dia---

Mas ela parou no meio da frase, e Sibila não tinha dúvida do porquê. De repente, uma gargalhada malvada enchera o corredor produzindo ecos ensurdecedores.

- MWAHAHAHAHA! - ria a voz loucamente. A voz de Pirraça, o poltergeist. - TREMEI, POIS CHEGOU A HORA DO SEU JUÍZO FINAL!!!!

E uma das armaduras no canto do corredor começou a andar, toda desengonçada, fazendo uma barulheira dos infernos. Parecia precisar de um pouquinho de lubrificante. A voz de Pirraça vinha de dentro da armadura.

- MWAHAHAHAHAHAHAHAHAHA! - continuava ele, como um maníaco.

- Pirraça, chega! - ordenou Trelawney, mas sua voz nem foi ouvida na zoeira que ele fazia.

Ele riu mais um tanto, depois parou de repente, a imensa armadura de frente para Sibila. Levantou o braço de lata e ergueu a viseira, por onde dava pra se ver seus olhos desconfiados. Depois ele começou a gritar de novo.

- INVASORA! INVASORA! PROFESSORA DE ADIVINHAÇÃO ZANZANDO COM ALUNA DESCONHECIDAAAAAAAAAAAA!!!!!

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A professora Minerva ajeitou os óculos, e Hagrid parecia prestes a cair no choro. Harry olhava para Tiago de um jeito esquisito, como se o reconhecendo.

- Responda - insistiu Minerva.

- Tá bom, mas você devia cuidar dessa sua memória, Minnie - disse Tiago, resignado. - Tiago. James. Potter. 16 anos. Grifinória.

A professora examinou o garoto de alto a baixo, parecendo dividida entre duvidar dele ou acreditar nele. Hagrid fungou, deu um abraço de quebrar as costelas em Tiago. E Harry tentou esconder um sorriso.

- O que foi? - perguntou Tiago, desconfiado, depois de se soltar de Hagrid e massageando as costas. - Tá rindo do quê?

- Tô rindo da sua cara! - retrucou Harry, agora rindo de verdade. - Você não acha mesmo que eu vou acreditar que você é o Tiago Potter, não é?

- Pois deveria - disse Tiago, passando os dedos pelos cabelos (o que os arrepiou mais do que antes). Particularmente, Tiago gostava muito de fazer aquilo, desde pequeno. - porque eu sou o primeiro e único Tiago. Se preferir, Pontas, mas isso é só pros amigos.

Harry arregalou os olhos, em choque, assim como Minerva. Hagrid escondeu o rosto nas mãos.

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Sirius arregalou os olhos, atônito.

- O que você disse?!

- Você está morto - repetiu Moody, apontando um dedo no peito de Sirius. - Virou comida de minhoca. Abotoou o paletó de madeira. Foi pro andar de cima. Ou, pra ser mais claro: BATEU AS BOTAS!! - ele berrou.

Sirius não pôde se controlar; começou a rir que nem um louco, a ponto de escorregar para o chão. Moody olhava para ele, repreensiva e confusamente, os dentes arreganhados.

- Do que está rindo, rapaz? - rosnou ele, quando Sirius fez uma tentativa de parar de rir, em vão. - Não entendeu o que eu disse?

- Eu... não sabia que você fazia... piadas, Olho-Tonto - disse Sirius com dificuldade, antes de cair na gargalhada de novo.

- Não é piada, garoto, levante!! - vociferou Moody, e Sirius, mesmo ainda rindo, não ousou desobedecê-lo. O olho mágico de Moody se fixou nele. - Você tem um senso de humor meio negro, devo dizer...

- Agradecido - retrucou Sirius, divertido.

- Hah... tenho certeza de que é você, Black - disse Moody, o olho azul vasculhando Sirius. - Realmente, não há dúvida alguma... lembro de você na casa do Potter, é igualzinho...

- Ei - disse Sirius, apreensivo. - É bom que você não esteja olhando através da minha roupa.

O olho do homem girou e pousou nos de Sirius, severamente.

- Não se preocupe, não há nada aí que valha a pena olhar... - ele disse.

Sirius ficou meio vermelho. De raiva e de constrangimento. Olho-Tonto, mesmo sem a metade do nariz (que fim teria levado o nariz dele?) e o cabelo muito mais grisalho, ainda tinha a mesma língua afiada de quando ele o vira na casa de Haroldo Potter, naquele verão. Sirius xingou-o, de si para si.

- Eu ouvi essa, moleque - disse Moody em voz alta, mas agora em um tom levemente divertido. - Agora desembuche, o que está fazendo aqui? Você devia estar no Limbo.

- É, e por que eu devia estar no Limbo? Eu tô vivo, cara - disse Sirius, impaciente. - E o que *você* tá fazendo aqui?

- Professor de Defesa Contra as Artes das Trevas - disse Moody simplesmente.

Sirius segurou uma risada escarninha. Dumbledore só contrataria o doido do Olho-Tonto pra ser professor se estivesse caducando, ou se não tivesse mais opções. Moody fez uma careta, o que deformou ainda mais o seu rosto.

- Moleque atrevido, eu devia te transformar num besouro e te esmagar na ponta dos dedos - rosnou ele.

- Você não ousaria - desafiou Sirius, mesmo sabendo que Moody seria bem capaz.

- Não me tente, garoto - retrucou o outro, sinistramente. - Você sempre foi um imbecil, pelo que vejo. Depois de vinte e tantos anos, não mudou nada...

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Hermione, pelo visto, nunca havia estado na sala de Dumbledore, antes. Olhava fascinada para os instrumentos de prata na escrivaninha do diretor, mas Rony disse que aquele lugar não tinha mudado nada. Com certeza já tinha estado ali. Remo pensou em perguntar por quê, mas desviou-se do pensamento ao ver que estava faltando alguma coisa.

- E Fawkes, professor? - perguntou ele.

Dumbledore havia se sentado na cadeira atrás da escrivaninha, e assistia divertido Rony discutir com um dos quadros. Desviou o olhar para Remo, e Hermione olhou-os interessada.

- Fawkes deve estar passeando por aí - disse ele, simplesmente. - Ele não fica o tempo todo aqui dentro, ah, não, ele sai de vez em quando. Fawkes é uma fênix, gosta de liberdade.

- Ah - disse Remo. "O escritório dele fica muito esquisito sem o Fawkes", ele pensou.

- Professor, pode nos explicar agora? - perguntou Rony, deixando o quadro, que parecia estar irritando-o muito, falando sozinho. Indicou Remo com a cabeça. - Por que ele está aqui?

- Acho que ele pode se explicar, não é Remo? - disse Dumbledore a Remo. - Pode nos dizer quando isso tudo começou?

- Ah... tudo...? - Remo estava meio confuso. - Sei lá, acho que começou quando a gente apareceu no meio do Salão Principal---

- Perdão? - interrompeu Dumbledore. - A gente? A gente quem?

- Eu, Tiago, Sirius e aquela Sibila Trelawney.

Rony e Hermione se entreolharam, nervosos, mas Dumbledore parecia educadamente interessado. Ajeitou os oclinhos de meia-lua olhando Remo atentamente.

- É verdade, agora me lembro... o Vira-Tempo quebrou e vocês sumiram por quase uma semana, não foi? - mas Remo não entendeu. Dumbledore continuou. - É isso mesmo... e o pequeno Pedro ficou absolutamente aterrorizado, parecia que ia ter um ataque nervoso a todo instante por não tê-los por perto.

- Aquele Pettigrew - rosnou Rony, com nojo na voz. - Covarde idiota.

Remo olhou pra ele com raiva; Pedro podia não ser tão corajoso, mas ainda assim Remo não admitia que falassem mal de seus amigos.

- Quem é você pra falar do Pedro, moleque? - disparou ele. - Ele é dez vezes melhor do que você!

Rony pareceu ser pego de surpresa; Hermione olhou para os dois espantada. Mas logo o garoto se recompôs.

- Se você soubesse do que tá falando - retrucou ele. - Mas você vai descobrir tarde demais---

- Agora chega - interrompeu Dumbledore. Não estava irritado ou autoritário, só fizera uma afirmação. Os dois se calaram na mesma hora. - Vamos recapitular, está bem? Pelo que me lembro, a professora Fugni disse que vocês haviam sumido quando o Vira-Tempo quebrou e o pó atingiu vocês, certo?

- Exato - disse Remo.

- Um Vira-Tempo, professor? - interrompeu Hermione. - Mas quem tivesse um Vira-Tempo teria que ser alguém muito cuidadoso, não ia deixar simplesmente quebrar! Eu mesma levei um tempão pra conseguir usar um no terceiro ano...

- Digamos que a Srta. Sibila não se preocupava muito com isso - disse Dumbledore.

- Diz ela que ela ganhou da avó - observou Remo.

- Bem, bem... mas vamos ao mais urgente - disse Dumbledore. - Onde estão Tiago, Sirius e Sibila?

- Boa pergunta - disse Remo, com um suspiro cansado.