Os Oito Dragões - A Terra dos Vales
Capítulo 7 - Lágrimas com Sabor de Vingança
Rony e Gina não conteram sua felicidade, haviam acabado de aparatar para A Toca. Estavam em frente aquela velha e esquisita casa de madeira, pensando em como queriam ver seus parentes novamente. Como seria bom adentrar aquela porta, Molly viria os abraçar, daria beijos em suas bochechas cheios de saudade e também dariam um abraço em Artur e em cada um de seus irmãos... Comeriam novamente em um jantar animado a comida da mamãe, contariam o que aconteceu na Terra dos Vales, Rony já estava aumentando muito do que aconteceu, em sua mente, Gina já não contaria metade do que aconteceu, principalmente em relação a Draco.
Quando abriram a porta da casa e saíram na cozinha, tudo que ouviam eram lágrimas em tom baixo e sofredor, pareciam ser de Carlinhos-mini, como todos chamavam o garoto bruxo que perdeu sua família trouxa, foi seqüestrado por Voldemort, salvo e agora já fazia parte da família Weasley.
-Carlinhos? - Rony perguntou indo em direção da sala da casa.
-Socorro... - ele ouviu o garoto sussurrar em tom baixo.
-O que será que aconteceu? - Gina perguntou em um sussurro por precaução.
-Não tenho idéia. - Rony parecia aflito.
Ao entrarem na sala viram uma cena chocante, sangue estava espalhado por parte da casa, as paredes estavam um pouco sujas, o chão é onde tinha mais. O rastro do sangue levava para o centro da sala, aonde...
-Não! - Gina gritou em um tom agudo, assustado e magoado.
O pequeno Carlinhos chorava ao lado de um corpo com múltiplos cortes no abdômen, peito, pernas, cortes que estavam banhados em sangue.
-É Fred... - Rony disse começando a fazer uma grande careta magoada e começando a chorar.
O mundo desabara aquele instante. Toda a expectativa de felicidade fora-se. O abraço alegre da Molly fora-se, já que quando ela visse aquela cena sua felicidade se acabaria. O jantar com todos reunidos fora-se, já que não eram mais todos da família que estariam ali. As peripécias de Fred e Jorge foram-se, já que agora só havia Jorge à partir de agora. Uma luz da família fora-se, já que todos Weasleys juntos formava a família mais luminosa de todo o mundo bruxo. E as lágrimas daquele pequeno Carlinhos iam-se, enquanto ele murmurava ao chão, magoado.
-Foi uma mulher... Ela ia me matar também, mas vocês chegaram, ela ouviu sua voz e aparatou... Eu não pude impedir que ela fizesse isso. - o garoto soluçou.
-Deve ter sido aquela maldita! - Gina disse com ira na voz.
Só havia uma pessoa em sua mente que achava ser capaz de fazer toda aquela grande maldade... E essa pessoa só poderia ser...
-Eu mesma! - Pansy surgiu atrás dos três, que olharam para lá.
Ela tinha uma expressão de glória no rosto, parecia muito orgulhosa do que havia acabado de fazer. Segurava sua espada com a mão direita, deu uma lambidinha no sangue que a banhava, depois um sorrisinho malicioso.
-Hummm! Sangue de Weasley. Delicioso!
-Maldita! - Gina gritou irada, correndo até Pansy, que aparatou para o outro lado da sala - Você é louca!!!
-Essa foi uma lembrancinha minha por vocês se colocarem no meu caminho! - ela olhou para Rony, depois para Gina - E ele vai ser meu, viu queridinha?
-Só por causa disso eu não vou permitir. - Gina encontrava-se sem forças, chorando ajoelhou e disse - Vai ter volta...
-Agora sinto as suas lágrimas, hummm! E com sabor de vingança! - Pansy aparatou numa risada medonha, Rony ia falar algo, mas nada saiu de sua boca.
Sem palavra alguma, apenas entre lágrimas, os três se abraçaram ajoelhados, passando todo o carinho e sofreguidão um para o outro mutuamente. O sangue de Fred sujava suas roupas, mas pouco se importavam , não conseguiam mover-se. Depois de um tempo se separaram e levantaram, não sabiam como agir, estavam chocados demais para agir de qualquer forma.
-Onde está o resto da família? - perguntou Rony.
-Foi tudo por minha culpa... - resmungou o pequenino Carlinhos - Artur conseguiu uma promoção, todos ficaram muito contentes e foram jantar fora, Artur, Molly, Jorge e Percy, que já foi perdoado pela família... Aí eu estava febril, e Fred que pegou um grande carinho por mim, que estava me considerando um irmãozinho de verdade, ficou para cuidar de mim. Já que não dava para eu ir, nós estávamos aqui na sala e enquanto fui ao banheiro aconteceu isso, ele deu um grito de dor, eu ouvia uma voz feminina falando umas coisas que eu não conseguia entender, quando cheguei aqui... Bem... Ele estava morto no chão, aquela louca ao seu lado com a espada do crime. Eu fiquei paralisado e comecei a chorar, quando vocês chegaram ela ia me matar, mas fugiu antes...
O garoto não parava de soluçar, chorava em um tom magoado, havia visto a morte de um irmão, que não era de sangue, mas o mais importante, de coração.
De repente ouviram-se vozes animadas vindas da cozinha, eram as vozes de seus pais e de seus irmãos, que não tinham idéia do que havia acontecido.
-Ai, meu bem, eu sinto que deveríamos ter vindo para casa antes. - disse Molly - Sinto uma dor aqui, não sei porquê.
-Pelo que eu saiba 'uma dor aqui', é gases. - resmungou Percy.
-Percy! - bronqueou Artur - Deve estar preocupada como o nosso mini-Carlinhos. Fred ficou para cuidar dele, não aconteceu nada, tranqüilize-se.
-Mas meu coração diz que Fred precisa de nós. - disse Molly - Sem dizer que Jorge ficou tão desanimado agora no fim do jantar.
Rony fez uma careta e começou a chorar mais forte, intuição de mãe jamais falha.
-Eu comecei a me sentir vazio. - Jorge disse simplesmente, tinha um olhar vago.
-Ele ficou triste, algo que nunca vi ele ficar na vida. - Molly disse preocupada - O que aconteceu, meu bebê?
-Não sei... - ele resmungou como resposta.
-Vocês estão em uma nóia! - resmungou Percy - Coisa de louco!
-Shii!!! - fez Artur - Estão ouvindo isso? Parece que tem pessoas chorando na sala.
-Meu Deus! - Molly exclamou correndo até lá.
Os quatro entraram na sala e viram a cena catastrófica: Rony, Gina e Carlos chorando ao lado do corpo de Fred. Jorge ficou paralisado, via seu irmão tão querido naquele estado! Fred era a pessoa que ele mais amava, ninguém tinha o direito de fazer aquilo com ele. Artur virou a cara para o outro lado para não ver a cena, chorando em tom baixo. Percy sentiu raiva, não chorou, mas faria a pessoa que fez aquilo a Fred pagar por tudo em Azkaban! Molly ficou desesperada, um filho que criou com tanto amor acabava daquela maneira? Ela começou a gritar desesperada.
-Não tinham o direito de fazer isso. não tinham!!! - ela correu até o filho e o abraçou, mesmo ensangüentado - Quem fez isso??!!
-Foi a Pansy Parkinson, mãe. - Gina disse levantando e virando o rosto daquela cena, era triste demais - Uma Dragão da Terra.
-Foi aquela... - resmungou Percy - Nunca gostei daquela pirralha... Sempre foi muito insolente.
Jorge não agüentava ver aquilo mais. Sangue do seu sangue, sua vida havia perdido o sentido. Ele e seu irmão quando ainda eram pequenos fizeram um juramento que iriam morrer juntos, assim como nasceram juntos. Por mais difícil que isso fosse, acreditavam profundamente que iria acontecer, que seus caixões iriam a sete palmos abaixo da terra no mesmo velório.
-Eu não tenho que viver. - Jorge resmungou com raiva, apertando as mãos em um rosnado.
Ele virou para trás e correu para a cozinha. Percy que ouviu seu sussurro se preocupou, depois ouviu o barulho da gaveta de facas se abrindo.
-O Jorge vai fazer uma besteira! - Percy disse correndo para a cozinha.
Jorge estava com a faca na mão. Olhava fixamente para ela, dando um sorriso, estava levando a faca sutilmente até seu pulso.
-Não faça isso! - Percy gritou desesperado, correndo o mais rápido que podia até o irmão.
Todos correram até a cozinha, inclusive Molly, que ficou desesperada em pensar na perda de outro filho. Viram a cena, Percy correu até o irmão e tentou o segurar, mas Jorge estava inabalável, invencível naquele instante. Percy foi lançado violentamente no chão, Jorge rapidamente levou a faca para o pulso.
-Não! - gritou Artur.
Jorge caiu inconsciente no chão, a faca caiu de sua mão ao seu lado. Seu pulso sangrava.
-Ele ainda está vivo. - Percy disse tentando rasgar a sua blusa - Droga, esse pano é grosso demais! Mãe, pegue gases na dispensa, rápido.
Mas Molly não respondeu, na mesma hora que viu aquela cena caiu desmaiada no chão, era uma cena forte demais para qualquer mãe conseguir suportar. Rony ajoelhou para ver se a mãe estava bem.
-Deixa que eu vou! - Gina gritou e saiu correndo para lá.
Artur correu para perto do filho que sangrava. Tinha lágrimas de desespero nos olhos, tantas coisas tristes num dia só, era impossível acreditar, achava que com a promoção que conseguira no Ministério, seria o dia mais feliz de sua vida.
-Por que você não fez um Cicatrizatum nele? - Artur perguntou fora de si - Vou fazer para curá-lo.
-Você se esqueceu que esse feitiço não funciona em cortes profundos? - Percy disse irritado - Caso usado em um corte como esse pode piorar a situação.
-Está certo. - Artur abaixou a cabeça - Estou ficando velho mesmo.
-Gina está voltando com as gases! - o pequeno Carlinhos disse - Poderemos curá-lo assim?
-Pena que não seja tão simples. - Rony disse.
Gina que vinha correndo com as gases começou a gritar no caminho.
-Rony, a Hermione pode curar o Jorge!
-E como vou chamá-la? Agora ela está na casa dela, lembra-se? - assim que a garota entrou na sala Rony a olhou com desprezo.
-E para que serve aquele telefone que o papai trouxe aqui para casa? - Gina perguntou toda irritada.
-Eu sempre me esqueço daquele "tenefole". - Rony resmungou correndo até o estranho objeto em cima da mesinha na sala.
-É telefone. - corrigiu Gina.
Rony pegou um pergaminho embaixo do telefone, nele estava anotado o número de Hermione, de Harry nos Dursleys, e alguns outros que Artur anotou. Ele girou os números no velho telefone, que logo foi atendido por uma voz masculina, devia ser o pai de Hermione.
-Alô.
-Alô! - Rony gritou, nunca se acostumava, cismava que tinha que gritar para falar ao telefone.
-Quem fala? - o pai de Hermione perguntou do outro lado da linha, visivelmente surpreendido pelo volume em que Rony falava.
-Alô, é o Rony! Queria falar com a Hermione!
-É o Rony. - o pai de Hermione disse do outro lado da linha - Parece que ele não sabe falar muito bem ao telefone ainda.
-Rony! - Hermione exclamou do outro lado da linha - Já está com saudades, meu Ronytico?
-Alô! Não! Eu preciso de seus poderes!
-Já ensinei que não precisa gritar no telefone. - Hermione disse brava - E como assim, dos meus poderes?
-Alô! Desculpa por gritar. - disse Rony.
-E não precisa dizer alô toda hora. - Hermione disse pacientemente.
-Ah, desculpa. Mas preciso que aparate para cá, para a cozinha da minha casa já, Jorge está sangrando entre a vida e a morte. Precisa curá-lo. - Rony disse aflito - E rápido que é no pulso.
-Meu Deus! - exclamou Hermione - É pra já!
No mesmo instante Hermione desligou o telefone, fazendo aquele som que Rony achava engraçado: 'Tum! Tum! Tum! Tum...".
-Mione! - Rony ouviu Gina exclamar da cozinha - Precisa curar Jorge imediatamente!
-Mas o que aconteceu? - ela perguntou aparentemente chocada.
-Depois te contamos, agora cure meu irmão. - Percy pediu desesperado.
-Saiam todos de perto. - Hermione desviou de Molly desmaiada, foi até Jorge, que já não tinha Artur e Percy ao seu lado, agachou em frente a ele fechando os olhos e emanando energia contra seu pulso, uma energia com uma luz verde-clara muito agradável.
Na sala, Rony na aflição de correr para o telefone não havia olhado novamente para o chão, mas agora olhou, e lá estava seu irmão morto. A raiva quase estourava as suas veias, seus olhos estavam molhados por lágrimas novamente. Por não querer que ninguém mais visse seu irmão naquele estado, usou um feitiço para limpar o chão, convocou um cobertor e o cobriu carinhosamente, fechando seus olhos arregalados, cobrindo seu rosto para não mais chorar.
-Aquela Parkinson é o pior ser da face da Terra. - Rony resmungou com raiva - Ela vai pagar! Vai pagar!
Na cozinha Hermione ainda curava Fred, todos estavam muito aflitos.
Harry que havia aparatado de Hogwarts para A Toca, ao adentrar naquela cozinha, ficou surpreendido com tudo que via. Percy e Artur em pé, Carlinhos-mini estava sentado em uma cadeira na mesa, Gina estava ao seu lado, com uma grande cara de enterro. A Toca estava num clima que ele nunca tinha visto.
-Harry! - Carlinhos-mini exclamou surpreendido, gostava muito de Harry, tinha muita admiração e gratidão por ele, afinal se não fosse por ele, teria sido sacrificado para virar vida a Voldemort.
-O que está acontecendo aqui? - Harry perguntou olhando para Percy.
-Shiii! - ele fez - Não pode atrapalhar Hermione agora. - cochichou.
-É uma longa história que fez com que Fred acabasse morto, e Jorge quase isso. - Artur sussurrou em um tom melancólico, secando lágrimas que insistiam em sair.
-Fred morto? - Harry perguntou com uma cara de choro esboçando-se em seu rosto - Depois vocês me contam melhor o que aconteceu com ele. Mas vão deixar Molly jogada no chão mesmo? O que aconteceu para ela acabar assim?
-Ela desmaiou. - respondeu Percy.
-Que descaso! Só se preocupam com os gêmeos agora e se esquecem da própria mãe? - Harry perguntou bravo - Vamos levá-la para o sofá da sala.
-Não, o sofá da sala não. - Artur disse se lembrando de que Fred estava naquele cômodo - Leve-a para o nosso quarto Percy.
-Vamos levá-la juntos, Harry. - Percy disse retirando a varinha do bolso, ainda em sussurros - Precisamos tranqüilizá-la assim que ela acordar.
-Realmente. - concordou Harry, que ainda não sabia direito o que aconteceu, mas sabia que não havia sido boa coisa.
Após amenizar a imagem de Fred na sala, Rony entrou na cozinha e viu Harry e Percy indo em direção das escadas, flutuando Molly com suas varinhas. Artur pegou um pergaminho na estante da cozinha e foi até a mesa, onde tinha pena e tinta, começando a escrever. Rony sentou na mesa ao lado do pai, e perguntou em um sussurro.
-O que você está fazendo?
-Enviando uma carta para o Ministério, precisamos denunciar essa Pansy. - Artur disse começando a chorar magoado novamente - Ela não tinha o direito de acabar com o meu dia hoje, era para ser tão feliz, além de eu ser promovido eu ia voltar do jantar para casa e encontrar você e a Gina. Ia ser o dia mais feliz do ano mesmo.
-Não adianta chorar, pai. - Rony sussurrou segurando sua mão - Já aconteceu, e se Fred foi para algum outro plano, já que não virou fantasma como o infeliz do Snape, vai sofrer muito mais nos vendo chorando.
-Você está certo. - Artur sorriu para o filho - Não vou mais chorar. - enxugou lágrimas que ainda insistiam em sair - Agora vou escrever essas cartas.
-Pronto! - Hermione disse se levantando do chão - Ele vai ficar bem, precisa de repouso por umas horas, mas a ferida está impossível de ser aberta. Mesmo assim ele precisará de sangue, precisa ser levado ao St. Mungus.
-Ai, meu Deus! Molly desmaia quando eu mais preciso dela. - Artur levantou
Percy logo desceu as escadas, viu que Hermione já havia acabado de curar Jorge, mas ouviu que seria preciso levá-lo para St Mungus.
-Mamãe já está no quarto, Harry ficou com ela, vim ver se não precisavam de algo. - ele disse.
-Rony, você vem comigo levar Jorge para St Mungus. Percy, você fica responsável pela casa e termine de redigir minha carta ao Ministério.
-Tudo bem. - concordou Percy.
-Gina, você fica de olho em sua mãe, se ela acordar faça com que permaneça deitada. - ordenou Artur.
-Tudo bem. - Gina concordou bocejando, havia dormido muito mal naquela gruta dura, além do mais com aquela companhia que ela tanto odiava, mas tanto amava.
-O Harry com certeza pode dormir aí, coloquem-no para dormir no quarto de hóspedes. - Artur olhou para Carlinhos-mini - Hora de criança estar na cama.
-Mas eu não sou criança. - Carlos emburrou.
-Vá para o seu quarto. - ele ordenou.
-Tudo bem. - concordou - Boa noite Gina, Rony, Hermione e Artur. Apesar que eu não vá dormir essa noite mesmo, vou para o quarto.
-Já disse que você pode me chamar de pai, eu e Molly o adotamos. - disse Artur.
-Eu não consigo, você sabe que eu perdi minha família há pouco tempo, não dá para substituir assim. - ele abaixou a cabeça tristonho - Boa noite. - Carlinhos-mini subiu as escadas.
Artur pegou Jorge no colo, depois pediu:
-Pegue Flú, Rony, não é seguro aparatar com Jorge no colo. - Artur disse caminhando até a sala - Vamos o mais rápido possível.
-Precisa ser rápido mesmo. - Hermione disse preocupada.
-Ah, Mione, pode ir embora se quiser, mas se quiser passar a noite aqui, saiba que sempre é bem-vinda em minha residência. - Artur disse sinceramente, indo para sala.
Rony tinha um saquinho com Flú, e antes de correr para sala deu um selinho em Hermione.
-Até breve, minha Mionikita! - Rony disse a abraçando - Torça para dar tudo certo.
-Vamos, Rony! - Artur gritou da sala, impaciente.
-Tchau! - Rony disse para todos, correndo para a sala.
Em pouco tempo Hermione ouviu o barulho deles envolvidos no Flú, já haviam partido. Percy voltou a escrever a carta para o pai, Gina estava desolada, olhava para o vazio de sua cadeira.
-Fique calma, amiga. - Hermione disse parando em frente a Gina - Vai dar tudo certo, o Jorge vai ficar bem e tudo vai voltar ao normal. Mas por que aconteceu isso, dele cortar o pulso, foi um acidente, não foi?
-Não. - Gina levantou e se apoiou no ombro de Hermione.
-Não? - Hermione perguntou assustada - Mas cadê Fred?
-Está no chão da sala. - Gina resmungou, chorando em lágrimas mais altas - Morto... Morto... Jorge tentou se matar ao ver Fred morto...
-"Fred morto"? - perguntou espantada seus olhos já começaram a molhar também - Como?
-Pansy Parkinson. - Gina agora tinha ira no olhar - Ela disse que era vingança.
-Tinha que ter dedo dessa maldita no meio. - Hermione ficou verdadeiramente nervosa - Eu devia ter matado ela de vez, devia ter pegado aquela espada e afundado o mais profundo possível nas costas dela! A culpa é toda minha.
-O que é isso, Hermione? - Gina disse segurando a mão dela - Claro que a culpa não é toda sua, a culpa não é de ninguém além da própria Pansy. Sem dizer que não é da sua índole matar alguém, e você poderia acabar se enrolando com a justiça.
-Mas... - recomeçaria Hermione.
-Pare com isso já, dona Granger. - bronqueou Gina - Eu vou lá em cima cuidar da mamãe, vamos comigo?
-Vamos. - concordou Hermione.
-Vou lá em cima levar a carta para Pichí enviar. - Percy disse indo até as escadas - Vamos juntos.
Os três subiam juntos as escadas, que pareciam tão tristes aquela noite. Gina podia ouvir Fred e Jorge fazendo experimentos em seu quarto, lá em cima, mas só imaginava, nunca mais ouviria isso. Quando elas passaram em frente do quarto de Molly e Artur, entraram, Percy continuou subindo as escadas, Pichí estava no quarto de Rony.
Hermione e Gina entraram no quarto e viram Harry em uma cadeira, sentado ao lado da cama em que Molly estava desmaiada, Harry segurava a mão da senhora Weasley, que parecia velha de cansada naquela noite.
-Não é melhor acordá-la? - perguntou Gina.
-Eu acho. - concordou Hermione.
-Enervate! - Harry apontou a varinha para Molly.
Ela começou a abrir os olhos lentamente, logo fitou o rosto de Harry, sentando-se na cama. Parecia confusa, atordoada, não sabia o que fazer. Lembrou-se do que estava acontecendo quando desmaiou, sentiu-se desesperada, mas estava sem forças para levantar-se da cama.
-O que aconteceu com meu outro bebê? - ela perguntou preocupada.
-Ele está bem. - Gina disse do outro lado do quarto - Se não fosse a nossa Hermione Granger, não tenho idéia de como estaria.
-Ele cortou o pulso... - murmurou Molly - Será que ele não pensou em sua própria mãe antes de fazer aquilo?
-Sinto muito por tudo o que aconteceu. - Hermione disse sem graça, olhando para baixo - Se eu pudesse ter evitado.
-Pare de sentir culpa. - bronqueou Gina.
-A senhora está melhor? - perguntou Harry.
-Sim, estou. - ela respondeu - Mas você não tem idéia da dor aqui dentro, perder um filho e quase perder outro na mesma noite...
-Não chore. - Harry abraçou Molly, logo Hermione e Gina estavam abraçando-a também.
-Oba! Abraço coletivo! - ouviram exclamarem da porta, era Carlinhos-mini, logo se jogou com eles naquele gostoso abraço.
-Que bom receber tanto amor de vocês. - Molly deu um sorriso sincero - Não vou mais chorar, vou enfrentar esse momento difícil de queixo erguido! É com amor que se enfrenta os momentos mais difíceis.
-Exatamente! -concordou Carlinhos - Foi com amor que superei o momento em que perdi meus pais e meus irmãos de sangue.
-Eu não tenho o direito de chorar em sua frente. - Molly disse sorrindo ao garoto - A dor que você teve mal pode se comparar a minha.
-Aliás, o que você faz aqui? Papai não mandou você dormir? - Gina perguntou ao garoto.
-Mandou, mas você acha que eu ia dormir? - Carlos olhou para Harry e viu que o garoto tinha os olhos quase fechando.
-Quem parece estar morrendo de sono é o Harry. - brincou o garoto - Parece não dormir há dias.
-Não durmo há dois dias muito cansativos. - Harry respondeu em um bocejo.
-Ah, vá dormir agora, garoto! - bronqueou Molly - Você precisa de descanso.
-Eu não me agüento mais em pé. - respondeu Harry.
-Vá para o quarto de Rony, você sabe, têm duas camas lá. - disse Molly - Durma um pouco, nós nos viramos aqui.
-Tudo bem. - concordou Harry - Acho que não tem sentido eu desejar boa noite a vocês. Mas estou indo dormir.
-Tome um banho também. - mandou Molly - Você está bem sujo e arranhado.
-Tá legal. - Harry saiu do quarto.
-O que você está fazendo em casa? - perguntou Gina a Carlinhos-mini - Não era para você estar em Hogwarts atualmente?
-Até que era, mas Dumbledore permitiu que eu entrasse ano que vem na escola. - ele respondeu - Aquele lugar me traz lembranças muito ruins.
-Lembranças ruins... - Molly resmungou.
Na mesma hora elas vieram em sua mente, seu maior temor sempre fora perder qualquer filho ou parente seu, lembrava-se muito bem de quando viu Artur, Gina, mortos no armário do Bicho Papão. Lágrimas foram impossíveis de se conter.
-Mãe... - Gina exclamou a abraçando novamente.
-Ah, minha filha, assim não dá... - Molly pegou um lencinho e soou seu nariz.
Rony estava num quarto do St. Mungus, sentado ao lado do seu irmão, que através de um feitiço estava com o nível de sangue voltando ao normal. No quarto haviam mais dois leitos, um velho bruxo muito esquisito dormia, era impossível não reparar em seu nariz, que mais se parecia com o Monte Everest. Na outra cama um homem dormia tranqüilamente, ele aparentava ser bem jovem, assim como Fred. Artur estava fora da sala, havia ido preencher uns papéis. A enfermeira que estava cuidando de Jorge era bem bonita, tinha cabelos castanhos, seus olhos eram verdes amendoados, fora seus grandes atributos... Mas Rony não podia ficar reparando nela, era um moço compromissado.
-O sangue necessário já foi transplantado para ele. - a enfermeira disse toda simpática - Acho que ele não precisa de muito tempo para ficar bom, amanhã a tarde acho que já estará livre para ir embora. Se ele acordar, nos avise depois.
-Tudo bem. - Rony concordou.
Na mesma hora que a enfermeira saía da sala, Artur entrava. Os dois trombaram a porta, Artur a cumprimentou com um gesto, bem sem graça, ela fez o mesmo. Ele entrou e puxou uma cadeira, sentando ao lado de Rony. Os dois permaneceram em silêncio, apenas com seus pensamentos, mas dentro de pouco tempo Fred abriu os olhos, olhando para Artur, depois para Rony, e sorrindo.
-Obrigado... - ele disse juntando as mãos, sua voz não saía muito forte.
-Filho! - exclamou Artur - Sente-se bem?
-Sim. - ele respondeu - Mas me desculpe, eu não devia ter feito aquilo.
-Claro, meu filho. - Artur disse sinceramente.
-Ah, pai. - lembrou Rony - A enfermeira pediu para avisar a eles quando Jorge acordasse.
-Então vou lá. - ele disse levantando - Já volto.
Logo Artur estava fora do quarto.
-Fred mandou avisar a todos que está bem. - Jorge disse sorrindo.
-Como? - perguntou Rony.
-Isso mesmo. - ele respondeu.
-Você sonhou com ele? - perguntou Rony.
-Não, eu o encontrei. - respondeu Jorge - Eu iria morrer, Hermione me salvou entre a linha da vida e da morte. Eu me encontrava entre duas dimensões, a dos vivos e as do mortos, então enquanto estava inconsciente, pude conversar com Fred.
-Você tem certeza que não tenha sido um sonho? - Rony perguntou achando sim que seu irmão não estava nada bem.
-Sim, eu conversei com ele. - Jorge disse sorrindo, tinha um brilho intenso nos olhos, um sorriso maior que sua boca - Ele me disse para esquecer o pacto que fiz com ele, que não tinha a menor importância. Nesse pacto havíamos prometido ser enterrados juntos. Besteira, ao me lembrar corri para a cozinha e peguei a primeira faca que vi, um ato de desespero. Fred falou que se eu me morresse por minhas mãos iria para um lugar bem diferente do que ele está, me daria mal. Ele falou para vocês não tentarem se vingar de Pansy, que todo feitiço que é lançado em um duelo, tem um contra-feitiço em seguida. Ele também me disse para eu levar uma vida mais séria...
-Nossa! - Rony exclamou não acreditando que a história do irmão tenha acontecido realmente. Logo Artur entrou no quarto.
-Rony, vá para casa avisar que agora está tudo bem. - ordenou Artur - Eu fico aqui fazendo companhia a seu irmão o tempo necessário.
-Tudo bem. - concordou Rony - Tchau, Jorge! Melhoras!
-Tchau, Rony. Conte a mamãe que eu me encontrei com Fred, para aliviar o coração dela.
-Tudo bem. - Rony disse aparatando em seguida.
Ao chegar n'A Toca Rony viu que lá estava cheio de membros do Ministério. Na sala haviam membros investigativos, analisando a cena do crime, na cozinha estava Cornélio Fudge, conversando com Percy e Gina, e também com um outro membro do ministério.
-Ah, que bom que você chegou! - exclamou Gina - Venha até aqui, Rony.
-Claro. - ele respondeu coçando a parte de trás da cabeça, depois se aproximou mais dos quatro.
-Então quer dizer que Pansy Parkinson está por trás disso? - perguntou o ministro.
-Ela mesma. - respondeu Rony.
-Ela está muito enrolada com a justiça. - disse Fudge - Já é o segundo assassinato do qual ela é acusada, o primeiro é o daquele garoto, Gregory Hunter.
Rony viu a cara de dor que Gina fez, Gregory era um ex-namorado seu, ela sentiu muito a dor da perda dele. Mas mudou de assunto cochichando para Gina:
-Cadê a Mione?
-Ela tá lá em cima com a mamãe. - ela respondeu, mas logo foi interrompida.
-Esse é o nosso investigador, Brad Thompson. - Fudge disse dando tapinhas nas costas do homem.
-Sim, e fique sossegado Rony, tenho certeza que o que vocês dizem é verdade, porém, antes tem que haver alguma prova, e uns bruxos especializados estão investigando a cena do crime. - o investigador aparentava ter uns quarenta anos, tinha cabelos castanhos curtos, e um nariz um tanto avantajado que lembrava o bico de um tucano.
-Sr. Thompson. - uma mulher disse vindo da porta da sala - Já temos uma prova de que Pansy esteve aqui, impressões digitais no cadáver e em alguns objetos da sala.
-Burra! - Percy exclamou sorrindo - Ela devia ter usado uma luva, agora está mais enrolada com o ministério.
-Ainda bem que ela não usou. - disse Fudge - Bom, garotos, eu andei conversando com o sr. Dumbledore e a sra. Lisa Brynsen, eles me contaram tudo sobre os Dragões da Terra, eu já sei também que estou com dois Dragões do Paraíso aqui, comigo.
-É, eu e o Rony. - afirmou Gina.
-Eu sei que vocês estão em uma missão muito perigosa, mas vocês precisam ter de volta a Esfera da Terra. - Fudge disse preocupado - Se nós do ministério pudéssemos fazer algo, faríamos, mas vocês são os únicos capazes de impedir a Purificação. Em nome do ministério desejo boa sorte para vocês, e que vocês tomem cuidado, como pude ver os Dragões da Terra são pessoas muito perigosas.
-Obrigado. - responderam Gina e Rony juntos, falsamente.
-Mas nós vamos levar o corpo para mais análises, precisamos ter certeza antes de acusar alguém. - disse a investigadora.
-Com certeza. - concordou o investigador Thompson.
Rony e Gina pareceram não estar muito contentes com toda aquela investigação.
-Será que a nossa palavra não basta? - Rony perguntou irritado.
-É preciso ter certeza... - tentou se explicar o investigador.
-Ah, Rony. Vamos lá em cima ver como a mamãe está, esse pessoal do Ministério da Magia é muito cheio de frescura. - ela puxou o irmão pelo braço.
-Vamos. - concordou Rony - Lá em cima tenho um recado do Jorge para dar a mamãe mesmo.
-Oh, ele acordou? - Gina perguntou sorrindo, começando a subir as escadas.
-Não liguem para eles - Percy disse sem graça ao ministro e ao investigador - Não entendem nada do ministério, acham que o mundo devia ter suas próprias regras. - ele deu um risinho frouxo, logo Fudge e Thompson riam com ele.
Pansy assistia em sua tela de magia tudo que acontecia n'A Toca, divertidamente. Para ela, com certeza aquela havia sido a noite mais divertida de todas na casa dos Weasleys, uma família que com certeza fazia tempestade em um rio, às vezes num copo d'água mesmo.
-Ai, me cansei, agora tá ficando tudo muito chato. - ela estava naquela sala, no sub-solo da casa dos Malfoys, junto de Mark, que dormia no sofá, e Cho, que cochilava próxima a Pansy - Acorda! - ela disse chacoalhando Cho.
-Hum?! - ela fez, sentando assustada.
-Eu estava falando que tudo estava muito divertido, mas agora que eu me enrolei mais com a justiça perdeu a graça ficar espionando a casa dos Weasleys. - Pansy logo apagou a tela de lá.
-Não teve graça em momento nenhum. - corrigiu Cho - Você não devia ter feito aquilo, pegou pesado.
-Ah, Cho, às vezes você é muito boazinha. - Pansy debochou - Saiba que minha real intenção era matar cada membro da família Weasley.
Mas logo ouviram a porta daquele grande cômodo ser aberta. Narcisa, Suzane e a governanta Rachel, acompanhavam Draco Malfoy. O barulho de todos entrando acabou fazendo com que Mark acordasse.
-Tem certeza que não vai querer comer nada? - perguntou a governanta.
-Não. - respondeu Draco, que aparentemente estava de banho tomado - Agora suma daqui, sra. Rachel!
A governanta, que era baixinha com cabelos castanhos-avermelhados, rugas da idade, olhos azuis bem claros, olhou feio para Draco e saiu. Narcisa olhou para os três Dragões da Terra nos sofás e disse:
-Se quiserem comer algo, sigam a governanta.
-Claro, sra. Malfoy. - Mark disse levantando em um salto do sofá.
-Também vou. - Pansy seguiu Mark até a porta.
Narcisa olhou com um olhar desagradável para Cho, que respondeu:
-Obrigada sra. Malfoy, mas não estou com fome. - parecia estar sem graça.
Logo Narcisa e Suzane não paravam de falar com Draco, que parecia não estar tendo muita paciência com as duas.
-Você ainda não respondeu se conseguiu a Esfera, sr.Malfoy. - insistiu Suzane - Responda de uma vez por todas.
-É, meu filho, já não me bastava o inútil do Byrninson e a imbecil da Chang, não conseguirem? - Narcisa perguntou ansiosa.
-Não consegui. - ele respondeu - Estão contentes agora?
Narcisa e Suzane ficaram de queixo caído. Tinham certeza que Draco conseguiria sua Esfera, fora uma coisa surpreendente. Draco olhava raivosa e gélidamente para as duas, queria ficar em paz um tempo, ainda estava com a cabeça muito confusa por causa de Gina, mas antes queria declarar aos Dragões da Terra que perdera sua Esfera.
-Agora não dá para vocês me deixarem em paz? Sumam daqui. - ordenou a Narcisa e Suzane, que fizeram um sinal de negativo com a cabeça, se entreolhando entediadas. Pouco tempo depois eram só Draco e Cho na sala.
Draco sentou no sofá ao lado de Cho e disse:
-Agora você já sabe que perdi minha Esfera. - disse olhando para baixo - Pode anunciar aos outros Dragões da Terra.
-Eu não acho nada de mais você ter perdido sua Esfera, Malfoy. Eu e o Mark também perdemos as nossas. - Cho disse colocando sua delicada mão no peito de Malfoy - Sinto seu coração, ele não deve mais bater tão rápido. Você não está nervoso só por causa disso. Diga, aconteceu algo entre você e a Weasley?
-Não é da sua conta. - Draco respondeu emburrado.
-Eu posso fazer você esquecê-la em dois tempos. - Cho disse subindo no colo de Draco e ajeitando suas cochas na dele.
Draco quase não agüentava aquilo, ele era homem, Cho era uma oriental bem bonita, também bem dotada... Ela aproximava seu rosto de Draco, que quase não resistiu, mas a empurrou de cima dele, fazendo-a cair no chão.
-Estúpido. - ela exclamou do chão - Mas mal tratada você só me faz me apaixonar mais e mais.
-Cala a boca! - bronqueou Draco - Pode se apaixonar, mas nunca vai ser correspondida. Nada vai me fazer esquecer a Gina, muito menos uma ridícula como você. Agora vou descansar em meus dormitórios.
Draco levantou e saiu bravo da sala dos Dragões da Terra.
-Tolinho... Tsc! Tsc! - Cho exclamou ao ele sair da sala.
No Próximo Capítulo...
Um reencontro de uma amizade de muitos anos atrás (que na verdade era amor), e mais uma decepção. Uma nova conversa com Claire, uma nova pergunta no ar. Suspense e romance, aventura e decepções... Não percam as novas emoções! Capítulo 8 - A Garota Invisível de Hogwarts
N.A.: E aí? Espero que todos vocês estejam saudáveis e se alimentando bem, e nada de comer na frente do computador que faz mal! O que acharam do capítulo? Podem me xingar o quanto quiser, eu sei que esse era um personagem muito querido de vocês. Mas esse é um ponto importante na fic, o ponto da vingança da Parkinson que deixa os Dragões do Paraíso com mais raiva dela. Se eu fosse um autor realmente mau (acho que a palavra correta, vista do meu ponto de vista, é corajoso), não mataria apenas Fred, mataria todos os Weasleys (apesar que isso sairia do roteiro e eu jamé poderia fazer), então não fiquem tão bravos comigo (isso se vocês estiverem). Pensem que o Fred e o Jorge não aparecem tanto na minha fic, e bem, eles não fazem tanta falta nela se não aparecem tanto assim. Apesar que agora só há Jorge, e casualmente, como o fim dessa segunda parte da fic está muito caseira, ele vai aparecer consideravelmente até lá. Podem esperar bastante Weasleys até o último capítulo (que vai ser o 12, podem ter certeza, pois eu já terminei de escrever essa fic).
Bom, como não vou estar em casa esse final de semana, não deu para agradecer os reviews e mails um por um aqui... Mas muitiiiiissimo obrigado a todos reviews enviados!!! Eles foram muito especiais para mim, perguntaram até se faço faculdade de Letras, me senti tão feliz ao ouvir isso D Não faço nada da vida ainda, estou no primeiro colegial. Tava lendo Camões para a aula de Literatura da escola. Acho que não vou fazer letras, além do mais se tiver que ver mais Camões... aff! Bendito Camões!
Prometo que semana que vem vou estar em casa e respondo aos reviews e mails, da semana passada, dessa semana... É só vocês deixarem o mail no review, né?! Porém, minha vida anda tão complicada ultimamente no sentido de tempo, é escola e milhares de trabalhos! Quem vê até pensa que estudo em escola boa! Aff! É escola pública e olhe lá... Olhe lá mesmo!
Bom gente, espero que alguém tenha tido paciência de ler essa imensa N.A (que não foi tão engraçada dessa vez, só se vocês fossem rir da minha desgraça, rs).
Valews Povowss (em victorichijoujico-arcaico, como na semana passada).
Até a próxima!
