Os oito Dragões - A Terra dos Vales

Capítulo 11 - Perdas e Esperança

Espantaram-se em olhar para cima e ver aquela cena.

A espada enfiada no estômago, foi possível ver o sangue que a sujou quando foi puxada de volta, a pessoa atingida caiu rapidamente contra o chão.

-Não! - Gina exclamou colocando a mão sobre a boca.

Draco Malfoy estava caído, quase sem vida no chão. A única pessoa que ela amava estava muito ferida, respirando com dificuldade. Harry parecia orgulhoso ao ver seu oponente caído ao chão, quase morrendo. Porém, Gina surpreendeu a quase todos correndo até Draco e segurando a mão dele, que segurou a dela, tremendo muito. Ele começou a dizer com muita dificuldade, sem muitas forças:

-A dor precisou me invadir profundamente... para eu ver que... que eu deveria ter abandonado tudo, ficando com a única pessoa que amei... em minha vida.

-Draco... - ela sussurrou - Eu juro que vou cuidar muito bem de nosso filho.

-Filho? - ele estava com a voz cada vez mais distante - Gina, eu te amava muito, mas fui um cego que não quis enxergar que estava errado... Me perdoe.

Os olhos de Draco estavam arregalados. Não respirava mais.

Gina apoiou sua cabeça sobre o peito dele e começou a chorar. Lágrimas molharam as suas vestes negras. Ela sentia-se muito mal em apoiar a cabeça sobre o lado esquerdo do peito da pessoa que amava e não ouvir os batimentos cardíacos. Todas lembranças do relacionamento frustrado vieram em sua cabeça, fora todo sofrimento, o resto havia sido muito bom. Mas agora toda a chama que sentia por ele estava dentro de seu ventre, em seu útero, uma linda criança iria sair dali e seria a lembrança de uma pessoa que amou de verdade.

Quando tirou a cabeça da escuridão de suas vestes viu que já não estavam naquele bendito lugar em que se foram duas pessoas que ela tanto amava. Estavam de volta para aquela rua gelada, que ventava muito, pelo menos umas duas vezes mais forte do que antes. A capa branca que ela vestia esvoaçava com suas pontas vermelhas, sujas pelo sangue de seu amado.

Ela pode perceber que o tempo dentro da Ilusão era relativo. Haviam entrado nela era manhã, mas agora já era noite. O céu estava completamente negro, as nuvens de chuva não deixavam sair qualquer raio da luz das estrelas.

Mark, Hermione e Harry que não sabiam do romance olhavam com estranheza para aquela cena, o que Gina estaria fazendo? Cho sabia muito bem do porque de tanto sofrimento, sabia que os dois se amavam. Amavam...

Agora tudo acabara de vez entre os dois, não havia mais a mínima chance, seu amor morrera, a dor a invadia mais e mais. Mais e mais...

As lágrimas já pingavam de seu olho em uma corrente, não paravam mais. Os olhos acinzentados dele tinham congelado em uma expressão de culpa, ela não agüentava ver aquilo. Fechou aqueles olhos com a sua própria mão.

-Eu ainda não posso acreditar... - ela murmurou, olhando para trás, com raiva fitou Harry - VOCÊ VIU O QUE VOCÊ FEZ?

-Eu sinceramente não estou te entendendo. - ele disse sério - O que você está fazendo? Por que está assim com ele?

-Por quê? - ela disse irônica - Você não precisava fazer isso com ele, sabia? Depois que Rony e Pansy caíram com a Esfera em um abismo de trevas, para permanecerem lá eternamente, a gente tentou avisar que não precisava matá-lo, mas sua sede de vingança era tanta que...

-Dá para parar com isso? Pare de Berrar! - Harry também perdera a calma - O que você tem? Não deveria se preocupar assim com Draco Malfoy, o principal dos Dragões da Terra.

Gina levantou e caminhou até Harry, o olhando diretamente nos olhos. Ela tinha raiva, muita raiva. Mas não devia ter, Harry não sabia, nem tinha culpa de que ela amava secretamente e esperava um filho, também em segredo, da pessoa que mais deveria odiar.

-Você matou o meu amado. - ela disse - Você matou a pessoa que eu amava, você matou o pai do filho que estou esperando.

-Filho?! - Harry exclamou - Como você pode estar esperando um filho de Draco Malfoy? Como você teve alguma coisa com Draco Malfoy?

-Ele era a pessoa que eu amava, na Terra dos Vales ele quase me matou sem querer, depois me curou. - ela abaixou a cabeça tristonha e envergonhada - Eu estava muito fraca e me entreguei a ele, a culpa foi nossa: minha e dele.

-Você foi muito vadia. - comentou Cho.

-Você cala a boca e some daqui! - exclamou Gina.

-Não posso dizer a verdade? - ela respondeu irônica.

Gina correu até ela e levantou a mão em uma incrível velocidade. Estalou-se no ar um tapa. Hermione e Harry correram e seguraram a ruiva, senão poderia acontecer coisa pior.

-A verdade é que você quem é uma vadia. - Gina cuspiu na cara de Cho, que ainda se recompunha do tapa - Você acha que eu não sei que você e Pansy viviam em cima dele?

-Olha aqui... - Cho foi segurada por Mark.

-Pare com isso, vamos embora, temos que avisar o que aconteceu a algumas pessoas. - Mark disse.

Ele lançou ao ar uma carta de magia, em seguida os dois sumiram naquela luz verde-água.

-Vamos embora daqui. - disse Hermione - Vamos, vai ser melhor.

-Vamos. - Gina abaixou a cabeça.

-Eu vou me comunicar com o ministério. - disse Harry - Não sei se posso acabar me enrolando com ele por causa de um assassinato.

-Foi legítima defesa. - Hermione disse dando de ombros.

-Nem tanto. - contrariou Gina.

-Foi, ele queria me matar também, era eu ou ele. - disse Harry - Eu também fiz um bem para a humanidade.

-Isso é. - concordou Hermione.

-Ah, então vai logo embora e avisa! - Gina disse estupidamente, ainda secando lágrimas em seus olhos - Vamos Hermione, não quero mais olhar para o corpo dele. Ah, e não contem nada da minha gravidez e do amor pelo Draco para a família ainda, vou contar numa hora mais propícia.

-Desculpa, Gina, mas eu vou ter que contar... - Harry começou, mas foi interrompido por Hermione.

-Olha aqui, Harry, esse assunto só diz respeito a ela, você não tem nada a ver com isso. - ela bronqueou - Gina quem decide qual hora vai contar, oras! Ela já está sofrendo, não a faça sofrer mais... - Hermione começou a chorar também, lembrando do ocorrido com Rony. Ela se apoiou em Gina - Poxa vida... A situação não tá legal para nenhum de nós aqui...

-Pare de chorar, Mione... - Gina abraçou a amiga carinhosamente.

-Eu não sei se vou ver meu Rony mais alguma vez nessa vida. - ela murmurou.

-Vai sim. - disse Gina - Aposto que ele retornará dessas trevas. Somos Dragões, não subestime a nossa capacidade.

-É isso mesmo. - Hermione afastou sua cabeça de Gina - Vai dar tudo certo.

-Não devemos chorar por alguém que não se foi. - disse Harry - Ele vai conseguir se livrar dessa enrascada, já se livrou de tantas.

-Certo! - exclamou Gina - Ele vai voltar, já Draco...

Ela olhou novamente para o chão, em sua direção. Ele estava inerte, sangue ao seu redor. Os olhos de Gina molharam-se.

-Vamos logo embora daqui, antes que eu sofra mais. - ela disse triste, olhando para Hermione.

-Vamos! - ela concordou.

As duas aparataram de lá.

Em um piscar de olhos estavam n'A Toca, as paredes de madeira e todo o resto pareciam mais tristes por voltarem sem Rony. Estavam na cozinha, aonde Molly preparava o jantar. Ela olhou para trás e viu as duas, parecia desesperada.

-JORGE! CARLOS-MINI!!! - ela berrou - ELES CHEGARAM!

Ela correu até mais perto das duas, parecia muito preocupada, colocou a mão em Gina, como se quisesse ver se ela estava lá realmente.

-Como foi tudo lá? - ela perguntou ansiosa - Meu Deus! Cadê meu Ronyquinho?! E o Harry?

-Com o Harry está tudo bem. - Hermione disse desviando o olhar de Molly - Já o Rony... Ele, bem...

-Diga! - Molly começava a ficar impaciente.

-Ele ficou aprisionado nas Trevas entre as dimensões. - Gina disse de uma vez - Segundo Pansy, quem caísse nessa fenda ficaria aprisionado lá para sempre.

-Não! - exclamou Molly dramaticamente.

-O que aconteceu a ele? - Jorge perguntou, ele e o pequenino Carlinhos entraram na cozinha - Ele está aprisionado em Trevas? E foi por culpa daquela Parkinson?

-Mais ou menos. - Hermione secou uma lágrima - Bem, ela e todos Dragões da Terra têm culpa no cartório. Mas a Parkinson também está aprisionada nas Trevas.

-Ela também? - perguntou Molly - Bem feito para aquela mercenária... Ela queria destruir minha família. - começou a choramingar.

-Não chore, mãe, eu tenho certeza que ele vai voltar. - Gina disse esperançosa - Aliás, eu conheço alguém que pode ter essa resposta e eu vou atrás dessa pessoa.

Gina estava abatida pela morte de Draco e a perda de Rony. Mas depois de ter superado seu trauma com Riddle ela aprendeu a superar as coisas com muito mais facilidade que antes. Ela sabia que Malfoy jamais teria retorno, mas Rony tinha, Gina lembrava-se de certa vez que Luna contara um sonho seu com o futuro, nele havia Rony e era uma situação bem diferente. Todos estavam sofrendo demais sem Rony, Gina daria um jeito de descobrir se ele estaria com eles ou não, mas apenas mais tarde. Agora ela teria que dar uma força aos outros.

"Mas parando para pensar bem, Draco também aparecia nesse sonho..." - Gina estava mais intrigada ainda.

-Meu Rony... - Molly continuava a chorar - Será que não posso ter paz em minha família?

-Não diga isso, Molly! - Carlinhos-mini abraçou-a pela barriga.

-É, mamãe. - Jorge abraçou-a também - Vai dar tudo certo.

-Ninguém aqui vai mais chorar. - Hermione se juntou ao abraço.

-Vamos todos continuar esperançosos! - Gina os abraçou também

Os quatro formavam uma corrente em um abraço só, uma corrente de esperança e de calor humano. Mas no fundo sentiam um vazio por Rony não estar ali.

Hermione aproveitara um momento de distração de todos e subira sozinha para o quarto de Rony. Queria despedir-se de lá, decidira que enquanto ele não retornasse, nunca mais entraria naquele cômodo da casa. Estava tudo tão estranhamente arrumado, ele sempre tinha que levar uma bronca de Molly para arrumar o quarto. Parecia até que ele sabia que não retornaria para arrumar o quarto depois.

Ela sentou na cama dele, observou a parede e os banners de Quadribol, haviam três espalhados pelo quarto, um da Grifinória, um do time nacional e outro do time favorito de Rony, Chudley Cannons. Ela sempre lembraria dele agora quando visse um jogo de Quadribol, ele já contara a ela que ser jogador profissional era seu sonho. Então que ela percebera: como viveria sem ele agora?

Ela deitou na cama e se agarrou ao travesseiro, puxando o cobertor com que ele se cobria e abraçando-o. Sentia-se um pouco vazia, chorava lágrimas de saudade. Tinha um pouco de esperança quanto a ele retornar, mas não era uma esperança tão firme, porque Pansy dissera que quem caísse naquelas trevas nunca mais retornaria. O lado bom da história era que a Parkinson também caíra no buraco negro e que ela acabou presa nas Trevas também. Mas por que não caiu apenas ela?

Ela ouviu o barulho da porta do quarto rangendo, cabelos de fogo o invadiam, eram idênticos ao de Rony, só que mais compridos. Era Gina, que tinha uma expressão preocupada e piedosa. De qualquer modo Gina entendia como era perder a pessoa que mais amava, só que o modo com que ela perdera essa pessoa foi tão mais doloroso e acabou não deixando nenhum rastro de esperança.

-Ah, Mione! - Gina andou até a cama e sentou-se em frente a garota que choramingava - Por que você entrou aqui? Para sofrer?

-Eu vim me despedir dele. - ela disse - É difícil acreditar que ele vá voltar. Não consigo arrancar esperança de lugar algum.

-É claro que ele vai retornar. - ela disse passando a mão nos emaranhados cabelos castanhos de Hermione - Não se esqueça que Sirius retornou do Véu quando nós menos esperávamos. Por que Rony não pode retornar das Trevas?

-É mesmo. - Hermione não podia descordar dessa afirmação - A esperança é a última que morre.

-Já eu sei que perdi meu amor. - disse Gina, que abaixou sua cabeça triste - Eternamente, o pai de meu filho.

-É muito difícil. - disse Hermione - Você o viu morrer. Mas a última coisa que imaginava era que vocês tivessem algo.

-Foi um amor ultra-proibido que só nos fez sofrer. - ela disse séria.

-Nem acredito que você vai ser mãe solteira, não vai ser fácil cuidar dessa criança sozinha. - disse Hermione.

-Não quando você carrega consigo um herdeirozinho da fortuna Malfoy. - Gina deu um sorrisinho malicioso.

-Nunca esperava que você agisse assim, tão ambiciosa. - Hermione disse surpreendida com a reação da amiga.

-Você acha que quero aquele dinheiro todo para mim? - perguntou Gina - Aquela fortuna sempre esteve em mãos erradas, nas mãos dos cruéis e injustos. No dia em que eu for dona de tudo, o dinheiro vai ajudar muitos que precisarem. Esse dinheiro já deve ter ajudado coisas muito erradas, como Você-Sabe-Quem, no passado.

-É verdade. - concordou Hermione.

-Sem dizer que vou estar fazendo jus a memória de Draco Malfoy. - Gina tinha um estranho brilho no olhar - Ele não era uma pessoa tão cruel assim, se não fosse o Espírito Dragão eu teria dobrado ele, com certeza.

-Ele se foi eternamente, mas Rony não sei... - Mione sorriu um pouco torto e sentou-se em frente a Gina na cama.

-Eu vou atrás da resposta da chance dele voltar. - Gina segurou as pontas dos dedos da amiga.

-Obrigada! - Hermione disse.

Depois daquela conversa as duas melhoraram seus ânimos.

Lisa e Sirius estavam na sala dela. Os dois sentavam-se em um sofá azul-claro, segurando as mãos. Lisa tinha uma expressão aflita e tristonha, parecia verdadeiramente preocupada com algo.

-Melissa! - ela exclamou - Era esse mesmo o nome que ela teria. Aquela maldita mulher que a roubou de mim foi muito burra em deixar o mesmo nome.

-É mesmo. - Sirius concordou - Agora nem sei como dar essa notícia a ela. Como será que vai ser a reação dela?

-Pelo que eu saiba ela já detesta aquela Mary Jhonson que a roubou. - disse Lisa - Não sei para quê ela roubou minha pequenina. Para espancá-la quando bêbada durante infância? Nossa filha sofreu muito.

-Não quero falar mais nisso . - disse Sirius - Podemos contar tudo a ela. Hoje Melissa já está de alta. Não está mais na enfermaria.

-Melhor não. - Lisa parecia amedrontada - E se for cedo demais?

-É mesmo, pode ser cedo. - disse Sirius - Mas cedo ou tarde ela terá que saber, não se esqueça disso.

Ouviram o barulho da porta rangendo, uma figura que assustou os dois surgiu ali. Era Melissa.

-Eu quero entender essa história. - ela disse - O que pode ser cedo para eu saber? Algo de muito estranho vocês estão me escondendo.

-Que coisa feia estar ouvindo a conversa atrás da porta! - exclamou Sirius.

-Não pude evitar. - ela respondeu - Ontem depois daquela confusão na Enfermaria fiquei muito confusa, naturalmente. Então vim aqui conversar com Lisa. Antes de entrar ouvi vocês dizendo meu nome, falando que eu estava de alta. Ah, e ainda bem que te encontrei aqui, senhor Sirius foragido. - disse sorrindo ironicamente para ele.

-Sente-se na poltrona. - Lisa disse apontando para uma poltrona próxima ao sofá em que estavam sentados.

Melissa não contestou e sentou-se. Ela queria saber de toda a verdade agora, estava em busca dela depois de terem a deixado tão confusa no dia anterior. Lisa estava nervosa como sempre que tinha que revelar algo de muito importante. Então Sirius quem acabou tomando a palavra.

-Bom, Melissa, há dezessete anos, quando Harry Potter era apenas um bebê, Voldemort invadiu a casa dos Potter e matou Lílian e Tiago...

-E eu sei que foi você quem os traiu. - disse Melissa - Claro que você e Pedro foram parceiros nisso, mas logo depois ele acabou dando um jeito de pôr a culpa toda em você. Foi isso que ele depôs quando foi capturado pelo Ministério, na época em que os Comensais da Morte e Você-Sabe-Quem invadiram Hogwarts. Mas eu não vou com a cara daquele rato, não confio nele.

-A história é quase isso. - disse Lisa - Você deve acreditar na versão de Sirius Black. Por incrível que pareça ele é a maior vítima de tudo isso.

-Eu vou acreditar. - afirmou Melissa - O olhar dele me passa uma grande confiança, não sei porquê.

Os dois sorriram, Melissa e Sirius. Talvez ela confiasse tanto no olhar de Sirius pela semelhança com o seu. Ela não sabia disso mas os dois tinham o mesmo olhar firme e verdadeiro.

-Que bom! - exclamou Black - Na verdade Pedro quem traiu Tiago e Lílian, depois ele fez com que a culpa caísse contra mim, matando todas aquelas pessoas.

-Eu sempre achei aquela história do Petigrew muito suspeita mesmo. - disse Melissa - Confio mais em vocês.

Lisa também não conseguiu conter um sorriso de felicidade. Era tão bom ver que Melissa confiava em seu pai, mesmo sem saber que ele era seu pai.

-Bem, Melissa. Antes de Sirius ir preso nós estávamos namorando. - ela começou - Nós ultrapassamos um pouco a barreira e eu fiquei grávida. Primeiro eu fiquei muito fraca, trabalhava como Aurora, aí eu inventei uma história de que fui amaldiçoada por uma magia que reduzia minhas forças e habilidades, eles acreditaram, mas fizeram com que eu trabalhasse ainda. Se eu contasse que estava grávida de um 'bandido' como Sirius Black, nem sei o que seria de minha vida. Depois de um tempo em uma missão fui picada por uma serpente em extinção, seu veneno me deixou muito mal. Perdi meu emprego porque poderia morrer a qualquer instante depois daquela picada e porque descobriram que eu estava grávida. Voltei para minha casa, ainda tinha uma parte das poupanças que meus pais me deixaram e também o que eu já havia ganhado como Aurora.

-Nossa, e esse veneno ainda faz efeito? - perguntou Melissa.

Lisa olhou tristemente para o chão e respondeu.

-Infelizmente, eu posso cair dura no chão, a qualquer instante. O bebê acabou afetado pelo veneno também...

-Então você perdeu o bebê? - Melissa perguntou triste.

-Não, o bebê nasceu. Mas o meu Médi-bruxo falou quando eu estava grávida que ela herdaria a minha doença, que também teria esse problema de a qualquer momento morrer. - ela respondeu - Já se passaram dezessete anos e nada aconteceu, nem a mim, nem a ela. Voltando ao assunto anterior, no dia em que minha bolsa estourou estava na rua, uma mulher me ajudou, disse que era parteira e me levou para minha casa. Foi um parto bem difícil, quando a bebê nasceu eu a vi, tão linda... Mas acabei apagando rapidamente. Ao acordar não havia mais ninguém em casa, nem parteira, nem bebê. A parteira disse se chamar Jéssica, mas era um nome falso. O nome verdadeiro da mulher que roubou minha bebê era Mary Jhonson. Hoje minha bebê já está bem grandinha, sentada bem em minha frente.

Os olhos de Melissa encheram-se d'água. Se tudo era o que estava entendo ela era esse bebê. Então não conseguia se conformar com alguns pontos daquela história.

-Minha vida foi uma grande mentira! Uma peça de teatro? - ela parecia indignada - Aquela mulher nunca foi a minha mãe? Por isso que ela me batia! Ela nunca regulou bem, foi louca, me roubou de você por nada.

-Você é minha filha! - Sirius levantou e abriu os braços.

Melissa em um ato de revolta estourou a correntinha de seu pai em seu pescoço. Atirou ao chão e levantou, pisando em cima. Por isso que não havia mais nenhuma foto dele, com certeza aquele homem não existira. Ela correu e abraçou Sirius.

-Meu pai nunca morreu! - ela molhou o peito dele - Está bem vivo.

Os dois se olharam. Era incrível, os olhos e os cabelos dos dois eram idênticos. Mas o nariz de Melissa era igual ao de Lisa, e os lábios também. Pelo que haviam visto de Mary Jhonson ela não se parecia nada com ela.

Depois Melissa olhou para Lisa, que sorria com os olhos lacrimejados. Ela também esperava um abraço, então se era isso que ela queria, Melissa correu para os seus braços. As duas se abraçaram calorosamente.

-Mary merece algo! - Melissa disse separando-se de Lisa - Ela me separou de minha verdadeira família e me maltratou.

-Vamos entrar com um processo contra ela. - disse Lisa - Ela cometeu um crime muito grande.

-Mas ela vai entrar com um processo contra você também, por estar escondendo Sirius, quer dizer, meu pai. - Melissa parecia preocupada.

-Calma, vai dar tudo certo! - Lisa disse a ela.

-Eu vou provar minha inocência em breve, mas antes preciso de mais provas. - Sirius disse sério - Se acontecer alguma coisa com sua mãe eu me entrego, Melissa.

-Não. - disse Lisa - Você não pode fazer isso.

-Não vamos falar nisso agora. - disse Melissa - Mas antes tem uma coisa séria que quero falar com você, Lisa. Quer dizer, mãe.

-O quê? - Lisa perguntou.

-Eu herdei sua doença? - perguntou Melissa - Quer dizer que eu posso morrer a qualquer instante.

-Não se preocupe com isso. - disse Lisa - Com o tempo eu me acostumei, se você ficar pensando muito vai ser pior.

-Está bem. - disse Melissa.

Todos os três não conseguiam descrever toda a emoção que sentiram naquela noite. Uma parte da vida separados, mas o resto estariam juntos.

Gina deixou o quarto de Rony junto com Hermione. Mas tinha que falar com Luna, imediatamente. Ela foi até seu quarto e pegou sua bolinha Chave de Portal.

Rapidamente estava em frente aos portões da imensa escola. Passou pelo Hall de Entrada, era hora de jantar, tinha que correr para encontrar Luna comendo. Rapidamente estava no Salão Principal. Todos jantavam, ela então correu em direção da mesa da Corvinal, surpreendendo Luna.

-Lú! Preciso falar com você! - ela disse meio sem fôlego.

-Gina, que bom que você chegou! - ela exclamou - Precisava falar com você mesmo, Harry está bem?

-Sim, ele está. - disse desanimada.

-Que bom. - ela disse sorrindo - Mas por que tanta desanimação?

-Vamos conversar lá no corredor. - Gina pediu.

Luna levantou da mesa e as duas saíram do Salão Comunal. Sentaram-se no corredor. A loura estava bastante aflita.

-Então, como foi? - perguntou Luna.

-Harry matou Draco. - respondeu Gina.

-Não... - Luna colocou a mão em cima da boca.

-Sim. - Gina começou a soluçar um pouco, segurando lágrimas - Eu tento não ficar triste, mas é tão difícil...

-Lógico, nem sei o que seria de mim se eu tivesse perdido Harry. - Luna disse se contagiando pela tristeza - Ainda mais grávida. Ai, desculpa, assim ao invés de te animar, te deixo mais para baixo. Mas e de resto? Terminou tudo bem?

-Que nada. - Gina enxugou lágrimas teimosas - Para Rony e Pansy Parkinson a história não acabou nada bem. Tudo começou quando levaram a gente para uma espécie de ilusão...

Gina contou tudo o que aconteceu detalhadamente para Luna. A garota não evitou ficar um pouco entristecida com o que aconteceu a Rony, mas algo dentro de si dizia que não era naquele ponto que tudo acabaria. Após Gina terminar de contar tudo, ela começou a falar o que mais interessava para si com Luna:

-Sabe, certa vez você me contou um sonho que teve com a Purificação. Nele Rony estava presente. - Gina preparava-se para perguntar: - Isso significa que existe a possibilidade dele voltar?

-Nesses meus sonhos eu vejo todos os Dragões, mas são tão estranhos, cada vez mais eu acho que são apenas sonhos. - ela disse - Como poderiam ser verdade com Draco Malfoy presente neles? A não ser que ele retorne da morte...

-Draco? - perguntou Gina. Ela se lembrava de Luna contar da presença de Draco nesses sonhos, mas estava incerta até então.

-Sim, ele está com os outros Dragões da Terra. - disse Luna - Todos Dragões estão, como eu já disse.

-Então ainda há esperanças de que Rony e Draco retornem. - Gina disse com um sorriso acendendo em seu rosto.

-Não sei se você deve chamar isso de esperança, mas...

-Claro que é! - Gina levantou empolgada - Uma Contempladora dos Sonhos diz que ainda vê Draco Malfoy e meu irmão Rony vivos nos sonhos, vou contar isso para a Mione!

-Calma, Gi, eu não tenho certeza de nada... - Luna tentou dizer.

-Deixe-me ir para A Toca. Tchau Luna, até mais! - Gina pegou sua bolinha Chave de Portal Toca-Hogwarts, atirou para o alto e apertou o botãozinho vermelho.

Em seguida Luna estava sozinha no grande corredor.

-Eu não tenho certeza de nada... -ela continuou a dizer, só que a si mesma - Às vezes eu acho que tudo isso não passa de uma grande loucura... De uma coisa que só vai me endoidecer.

Um mês já havia se passado. As coisas já haviam se acalmado um pouco. Luna e Melissa haviam ido muito bem nos NIEM's, estavam formadas em hogwarts. Melissa foi morar com Lisa, estava vivendo muito feliz ao lado de sua verdadeira mãe.

Harry não havia tido problema nenhum com a justiça por causa da morte de Malfoy, afinal, ele era um foragido da justiça, então o ato de Harry foi considerado algo bom para a sociedade. Fora ter sido de auto-defesa.

Claire, em seu cômodo no sub-solo do Ministério, guardava segredos com Dumbledore. Ela contava a ele que continuava a sonhar com cenas da Purificação sendo realizada, dizia que se fosse um alarme falso não queria que os Dragões se preocupassem com isso. Pelo menos enquanto ela não tivesse uma resposta concreta quanto à tudo ter acabado.

Jorge estava trabalhando no Ministério agora, havia conseguido a vaga que precisava. Todos os Weasleys sabiam que Rony ia criticar isso, se ele estivesse lá. Ao receber a notícia sobre Rony, os outros membros da família ficaram bem tristes, mas a esperança era algo que aquela família jamais deixaria de lado. Por outro lado, Molly não escondia seu descontentamento.

Gina ainda escondia a gravidez para o resto da família, mas logo sua barriga cresceria. Então ela resolveu que contaria tudo naquela noite, no jantar que haveria na casa para comemorar as coisas boas que aconteciam, apesar de todas as más. Já havia contado há umas semanas atrás que havia tido algo com Draco, os familiares não gostaram, passaram uma semana sem falar com ela. Agora estava tudo bem, mas ela sabia que dessa vez seria pior.

O jantar seria algo para distrair todos, eles tinham que comemorar as coisas boas. Era principalmente para comemorar a concretização da nova família, que futuramente, seria toda Black.

Todos sentavam-se na grande mesa, dentro da cozinha dos Weasleys. No topo da mesa estava o sr.Weasley, nas cadeiras laterais Molly, Hermione, Gina, Percy, Luna, Harry, Melissa, Lisa e Sirius, que estava usando a sua peruca loura e os óculos-escuros, não saía mais sem estar disfarçado depois de ter sido flagrado por Mary Jhonson.

No centro da mesa estava um peru que Molly havia assado com todo carinho, também havia macarronada com bastante molho, para todos.

-Bom, gente! - Molly começou a tomar a palavra - Esse jantar está sendo promovido para comemorarmos! Nossas vidas estão sendo muito difíceis, mas se deitarmos em nossas camas e começarmos a pensar em nossos problemas logo estaremos internados no st.Mungus como pessoas loucas.

-Estamos comemorando principalmente a constituição da família Black. - disse Artur - Então façamos um brinde à eles.

Todos pegaram seus copos de suco, ninguém beberia nada alcoólico naquela noite, e fizeram um brinde, batendo os copos.

-Depois que tudo estiver regularizado com papai, meu nome passará a ser Melissa Black. - ela disse sorridente - Nada mais de Jhonson e nada que me faça lembrar daquela mulher!

-E a partir daí nós nos casaremos e eu serei Lisa Black. - ela sorriu.

Harry sentia-se tonto ao ouvir Lisa dizer que se tornaria uma Black. Mas Harry conformara-se, eles tinham uma filha, Melissa merecia ser feliz junto de seus pais agora. Ele não contestaria isso. Então sorriu e bateu palmas junto com todos os outros da mesa, por mais que uma mágoa fizesse com que ele não sentisse vontade de aplaudir o que Lisa falasse.

-E a Mary Jhonson? - perguntou Percy - Ela não havia flagrado você Sirius, e falado que ia acusar Lisa de estar o ocultando.

-Ela não tem provas suficientes. - respondeu Black - Se não aconteceu nada em um mês é porque ela deve ter desistido. Sem dizer que ela não quer arrumar problemas com Lisa, que pode colocá-la na cadeia.

-Eu e Melissa ainda não decidimos se vamos querer vê-la atrás das grades. - Lisa voltou a falar.

Harry também tinha uma boa notícia, então antes de Lisa falar mais e ele ficar com ânsia de vomito, tomou a palavra, segurando a mão de Luna, que sentava-se ao seu lado esquerdo:

-Bom, gente. - ele começou - Mudando de assunto, eu tenho uma notícia muito importante para dar essa noite. Gostaria de falar.

Ele ficou em silêncio em seguida, por um longo tempo e todos da mesa o fitavam esperando. Até que Artur pareceu irritar-se e dizer:

-Então desembuche logo, Harry! - tentou disfarçar a inquietação.

-Luna. - ele disse segurando a mão dela - Eu pensei em preparar todo um jantar à sós, um clima bem romântico, mas do jeito que você é esperta, se eu fosse fazer uma surpresa assim, você descobriria facilmente. - Harry colocou a outra mão no bolso e tirou uma caixinha preta - Bem, Lú, abra essa caixa e descubra rapidamente o que eu estou rodeando, com medo, para te dizer...

Ela pegou a caixinha e não apenas desconfiava, tinha certeza do que encontraria ali dentro. Seus olhos brilharam ao ver que o que ela imaginara era o que realmente estava acontecendo. Podia ver diante dos seus olhos dois anéis em uma almofadinha dentro da pequena caixa, dois anéis que se alternavam num tom dourado e prateado. No papel que vinha junto dizia que eram dois tipos de ouro, só que de tons diferentes.

-Bem, Luna, isso significa: quer casar comigo? - Harry tomou coragem e perguntou.

Ela ficou bem corada. Por que ele fizera aquilo em frente de todos? Ela olhou ao redor e viu, todos sorriam, pareciam dizer com os olhos: Aceita tonta! Era isso pelo menos que ela dizia a si mesma.

Mas Harry havia sido muito folgado, por outro lado. Se ela não quisesse se casar com ele, como ela teria coragem de negar na frente de todos? Ah, claro! Aquela cena toda havia sido montada para que ela não negasse.

"Não vai adiantar!" - ela disse a si. "Sou uma garota decidida e faço o que quero realmente! Se ele acha que não sou capaz de negar um pedido de casamento na frente de todos está muito enganado."

-Você aceita casar comigo? - Harry perguntou ficando tonto com toda a demora da resposta da garota.

Desde o momento em que Harry havia feito a pergunta ela ficou com o olhar fixo no anel, como se tivesse aparecido um elfo-doméstico em miniatura, usando malha, dançando e rodopiando balé entre eles. Bem, ele não havia pensado que se esse elfo tivesse aparecido Luna teria caído em gargalhadas.

A garota olhou novamente para Harry, dando um sorriso desdenhoso.

-Você acha que eu aceitaria? - ela perguntou.

-Bem... eu achava... - ele abaixou a cabeça desapontado.

-Claro que aceitaria. - Luna disse segurando a mão de Harry - Por que não aceitaria um pedido assim da pessoa que amo? - "Não adianta mentir para mim mesma, apenas se eu não o amasse, seria capaz de negar seu pedido", ela disse a si - Só que depois você vai ter que fazer o pedido oficial ao meu pai.

-Ih, vou ter que fazer o pedido oficial ao sogrão? - ele brincou - Então me dê sua mão e a caixinha!

Harry pegou os anéis, retirando um da caixinha, depois segurou a mão de Luna, colocando delicadamente o anel no dedo dela e beijando sua mão. Em seguida pegou um anel seu, colocando em seu próprio dedo.

-Estamos noivos! - ela disse a todos.

-Agora um brinde à eles! - Hermione levantou contente erguendo seu copo de suco de uva.

-Um brinde!!! - todos levantaram contentes e bateram os copos um nos outros, sentando novamente.

-Alguém mais quer colocar alguma coisa? - perguntou Artur.

Gina tomou a palavra.

-Eu tenho algo de muito importante a falar. - "Mas se eu contar agora é capaz de todos perderem seus apetites, hum-hum... E não vou contar mais nesse jantar, não na frente de Lisa, Sirius, Melissa...", ela pensou melhor e voltou a falar, lentamente: - Porém, estamos tão famintos. Vamos jantar, depois conversamos mais.

-Então... Atacar! - ordenou Artur batendo seu garfo e sua faca na mesa.

Todos fizeram seus pratos e se fartaram com o delicioso jantar de Molly, claro que prosearam sobre diversos assuntos enquanto comiam. Depois de algum tempo todos já haviam parado de jantar, mas Jorge já estava em seu terceiro prato.

-Você não cansa de comer, não? - perguntou Gina.

Jorge olhou para ela e lançou um grande arroto no ar.

-Credo! Seu porco! - ela exclamou espantada, ele sempre fazia aquilo, mas não na frente de visitas.

-Jorge! - exclamou Molly - Parece que eu não te dei educação, isso é coisa de se fazer na frente das visitas?

-Ah, mãe! Escapou! - ele reclamou.

-Eu vi que foi de propósito. - Gina disse emburrada.

Todos na mesa não evitaram e começaram a rir da situação. Mas Molly estava brava, não conseguiu engolir aquele ato descortês.

-Pensei que depois que seu irmão tivesse morrido você havia se tornado uma pessoa mais séria.

Não mediu suas palavras, acabou fazendo com que Jorge abaixasse sua cabeça magoado. Ele levantou da mesa.

-Desculpe, mãe, se não posso te agradar sempre. - ele disse desapontado - Eu acho que você preferia que ele tivesse ficado vivo no meu lugar.

-De onde você tirou isso? - Gina perguntou se intrometendo - Olha, vamos parar de briguinha idiota.

-Mas... - ele recomeçou.

-Sente! - ela ordenou.

-Desculpa. - Molly pediu quando ele se sentou.

-Tudo bem. - ele respondeu ainda bem emburrado.

-Vamos aproveitar o resto do jantar. - disse Gina.

-Vou buscar a sobremesa! - Molly levantou contente da mesa.

Assim eles passaram o resto do jantar conversando contentes, apenas para não lembrarem das coisas ruins e tristes. Parecia que eles previam tudo de ruim que estava para acontecer naquela noite, aproveitavam seus últimos momentos de felicidade perante os dias que vinham adiante.

Aquela noite ainda seria muito difícil para todos.

No Próximo Capítulo...

Reviravoltas... Quando tudo parecer estar bem o pior pode acontecer. Sirius e Lisa tem uma péssima surpresa, qual será? Gina conta que está grávida a sua família, como reagirão? Mais sonhos de Luna, que dão cada vez mais certeza de que aquele não é um final, e sim... Capítulo 12 - Apenas Um Recomeço. Não percam o último capítulo dessa fase de Os Oito Dragões!!!

N.A: Oi pessoal!!! O que estão achando da fanfic? Espero que estejam gostando. Por favor, não matem nem mandem um review-bomba para este autor que matou tal personagem no início desse capítulo. Ele tem seu argumento de defesa que é muito forte, assim como todos outros qdo ele mata um personagem: foi necessário pra trama! Então não fiquem bravos cmg, por favor... choramingando. Não sejam maus e mandem mais reviews dessa vez! Eu quero reviews, nem que vcs estejam xingando até a minha tataravó, eu quero reviews!!!! Ah, msm q vcs não estejam gostando, podem me esculachar que talvez vcs tenham razão. Ms não quero que as fãs de Draco Malfoy fiquem bravas cmg. Aquelas fãs que leram a fic c atenção não terão motivo p raiva.

Agradecimentos aos únicos três reviews: Lina, Luna-br e Mistr3ess. Poxa, poxa! Mto pouco p alimentar a alma de um escritor! Se nesse capítulo eu não receber de cinco reviews, forget! Eu não publico o próximo capítulo até que receba esse número. Então se querem ler o último cap dessa fanfic, 5 reviews na mão, entendido?

Ah, e dêem um pulinho no Portal Draco & Gina, que eu dei uma mega-atualizada de aniversário por lá. Novo layout, novas sessões, confiram por si mesmos (www. portaldracoegina. cjb. net)!!!

Bom pessoal, valew!!!!

Victor Ichijouji