Meu Melhor Amigo...
Autora: Sofy-chan Co-Autora: Bella-chan
Cap4 .: O melhor amigo do homem...Virou homem? :.
Os primeiros raios de sol ultrapassaram a fina camada de tecido vermelho, que formava o acortinado daquele quarto de aparência calorosa e aconchegante. Móveis bem lustrados ocupavam as várias áreas do recinto, enquanto que quadros e outros ornamentos presenteavam o ambiente com suas variadas cores, formas e imagens.
Os únicos sinais de desleixo deixados pela dona do aposento eram as roupas espalhadas pelo piso de madeira. Fora isso, o quarto transbordava elegância e organização, fatores tipicamente femininos.
A dona do quarto ainda jazia na cama, adormecida. Aos seus pés uma silhueta, que exibia um fraco vislumbre branco, remexia-se sob os lençóis, despertando com a fraca luz que aos poucos dissipava a penumbra.
Inuyasha abriu os olhos lentamente, mas fechou-os de súbito devido à claridade que penetrara nas orbes douradas, ferindo-as.
Estranho... A luminosidade nunca me incomodou antes...
Seu corpo formigava todo, como se ele não o usasse há tempos, causando dificuldades para o canino se mover e o peso extra que tinha a impressão de ter ganhado o impedia de equilibrar-se para se levantar.
Tentou coçar a orelha, contudo, até mesmo o simples movimento de erguer a pata traseira até sua cabeça lhe era dificultada.
Muito esquisito...
Quando tentou coçar o olho com a pata da frente, ficou satisfeito ao ver que pelo menos alcançava aquela parte de sua anatomia. Mas... Espere... Não era assim que ele deveria se sentir quando coçasse o olho... Olhou para a pata.
- DEDOS? - Exclamou em pensamentos, perdendo enfim o seu equilíbrio e desabando da cama para o frio piso de madeira.
Inuyasha fechou os olhos e levantou a pata trêmula lentamente. Quando os abriu com hesitação, arfou assustado. Não eram patas! Eram... MÃOS! Mãos! Com dez dedos... E unhas... Bem...Não poderia afirmar ter unhas, pois suas garras continuavam as mesmas, sem modificações. Compridas e cegas... Características de um cão.
Inuyasha logo percebeu que seus dedos não eram a única modificação. As pernas frontais de um cão comum agora haviam se transformado em braços. Braços HUMANOS.
Aos poucos a expressão surpresa e assustada em sua face foi substituída por uma excitada e alegre enquanto ele tocava o tórax e abdômen delicadamente, com medo de tudo aquilo evaporar diante de seus olhos.
Se aquilo fosse um sonho, esperava nunca ter de acordar. Mas para ter certeza, o 'ex-cão' beliscou seu braço e sentiu a dor ser sinalizada por seus nervos, indicando que aquilo tudo não era uma peça de sua mente.
Ainda assim, não se sentia satisfeito. "Quando a esmola é muita..." Pensou, desconfiado. Tentou se levantar para se olhar no espelho ao lado do armário de Kagome, mas conheceu o verdadeiro significado de frustração quando caiu com tudo no chão.
É claro, idiota! Você não sabe andar em duas pernas! Você era um maldito CACHORRO. Ele se repreendeu mentalmente.
Porém, apesar desse mais novo contratempo, a felicidade do pastor branco ultrapassava as frustrações, fazendo-o sorrir, ou até mesmo se deleitar com suas tentativas fracassadas de ficar em pé e suas quedas como conseqüência. Tudo porque ele tinha pernas. Pernas HUMANAS. Inúteis, mas ainda sim humanas.
Depois de mais algumas tentativas, seguidas de quedas e xingamentos mentais, Inuyasha percebeu que não tinha outra escolha e fez a única coisa que sabia ter capacidade naquele momento: ele engatinhou até o espelho, querendo ter certeza absoluta da mudança, mesmo depois de tantas provas.
Que ironia... Ele pensou enquanto desbravava as pilhas de roupas de Kagome e tentava chegar a seu destino, o espelho. Eu aparentemente virei humano e a única maneira que consigo me locomover é como um cachorro.
Quando finalmente alcançou o seu objetivo, ele levantou os olhos ansiosos para a superfície espelhada, as esperanças pulsando em seu peito junto com o coração acelerado e a antecipação do que estava por vir transbordando alegria em sua alma e inundando seu corpo.
Orava para que seus sonhos não fossem apenas sonhos.
Lentamente começou a analisar o reflexo. Seu rosto também era humano! Um nariz no lugar do focinho... A boca alongada diminuíra! Abriu-a para inspecionar os dentes, mas percebeu que ainda tinha os caninos afiados.
Seus olhos ainda mantinham a mesma coloração dourada e seu cabelo tinha as tonalidades esbranquiçadas de sua antiga pelagem, que agora preservava o bronzeado da pele nua de um homem comum.
Inuyasha quase bufou decepcionado quando viu que suas orelhas caninas eram uma das partes de sua anatomia que permanecia a mesma. No fim das contas não era completamente humano...
Subitamente um pensamento lhe veio à cabeça. Se ele era humano...
Abriu a boca e fez uma leve pressão na garganta, tentando colocar as cordas vocais em ação.
-Três... au... Três tigr... au au... Três tigres tristes...- Ele conseguiu dizer com a voz sufocada, sorrindo excitado pelo progresso.
InuYasha já não possuía mais dúvidas. Com certeza ele não estava sonhando...Havia se transformado naquilo que mais desejava: um humano. Tal conclusão o fez lembrar do único motivo para ansiar tanto aquele novo corpo.
- Kagome... - Conseguiu sussurrar, excitado e nervoso ao mesmo tempo. Será que ela gostaria de sua nova aparência? O que ela diria? -Kagome...- Ele pronunciou de novo, satisfeito. A jovem era tão importante para ele que sequer tivera problemas dizendo seu nome.
Não perdeu tempo para se virar em direção à cama de Kagome, contudo, teve que ir engatinhando, novamente.
Ao se aproximar, Inuyasha se acomodou no chão para uma melhor visão da cabeceira da cama e o rosto de sua ocupante.
Excitado demais para se segurar, Inuyasha levantou a recém-adquirida mão para o ombro da dona e começou a sacudi-la.
-Kagome... Kagome... Acorda... - Ele falava com impaciência. A menina abriu os olhos sonolentamente, despertando. Esfregou-os por causa da luz agredindo-os, sem realmente perceber que havia um homem estranho em seu quarto.
Mas isso não passou despercebido por muito tempo. Quando ela levantou os olhos, perdeu a voz e arregalou-os com a visão diante deles.
-Kagome... Olha! Sou homem! - Inuyasha exclamou, abrindo os braços e dando plena visão de suas regiões pubianas para a jovem, que pareceu recuperar a fala rapidamente ao confirmar as suas palavras.
-AHHHHHHHHHHHH! TARADO!!! - Ela gritou, segurando os lençóis próximos ao corpo.
-Tarado? Onde? - Inuyasha olhou em volta, procurando o tal pervertido, mas percebeu que era dele que ela falava quando Kagome começou a jogar objetos nele.
-Socorro!! - Ela gritou, jogando o despertador na cabeça do estranho.
-Espera! - Ele tentou capturar a atenção dela enquanto protegia a cabeça com os braços. -Não, Kagome! Sou eu, Inuyasha! Lembra de mim? O pastor! Seu cachorro! Au-au!!! Lembra?- Ele latiu, voltando a ficar de quatro e imitando seus gestos caninos em uma resolução desesperada.
Kagome, incrédula, encarou aquele homem que agora passava a perseguir um rabo imaginário. Ela deixou seus braços penderem para as laterais de seu corpo, provocando um suspiro de alívio em Inuyasha, que pensara ter convencido-a finalmente.
Mas, antes que o suposto cão tivesse tempo de pronunciar-se novamente, Kagome voltara a atacar objetos (e desta vez de proporções bem maiores).
-Socorro! Tarado! MALUCO! - Com este mais novo adjetivo, Inuyasha foi obrigado a fugir do quarto para evitar uma provável concussão.
Fechando a porta com força antes que uma enciclopédia pesada acertasse o local onde sua cabeça estava há poucos segundos, Inuyasha suspirou aliviado. Então, franzindo a testa, notou pela primeira vez um obstáculo em seu caminho para conquistar a jovem dona. Ela não sabia que ele era o seu querido cachorro. "Droga, por essa eu não esperava... O que faço agora?"
Seus pensamentos foram interrompidos quando, do nada, a porta se abriu com violência e uma Kagome enfurecida saiu de lá.
Inuyasha se preparou para apanhar, fechando os olhos e se encolhendo. Quando o golpe não veio, abriu um orbe dourado hesitantemente, espiando os arredores. A menina havia sumido.
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Kagome permitiu-se respirar novamente quando atingiu a segurança de sua cozinha. Seu coração batia acelerado com a surpresa de ter um estranho dentro de seu quarto e casa. Isso nunca havia acontecido antes. Ela sempre tivera InuYasha para deixar os intrusos bem longe de seu apartamento, mas parecia que desta vez seu fiel cão tinha falhado.
Onde está ele afinal? - Ponderou, dando por falta do seu guardião na residência. Normalmente o pastor alemão sempre permanecia por perto, contudo, nem seus rastros diários eram visíveis. Onde ele poderia estar?
Era só o que me faltava... Desempregada, sem namorado, perdi meus sonhos e agora tem um tarado me assediando. O que mais pode dar errado?Ao ouvir barulhos vindos da sala, ela tremeu ligeiramente, debruçando-se mais contra a porta.
Aquele homem até poderia ser tarado... Mas que ele era lindo, ela não podia negar. O que um Deus Grego daqueles fazia assediando mulheres?
Com um... er... corpo daqueles... Ele poderia ter todas as mulheres que quisesse aos seus pés! Deve ser louco mesmo, porque aquele homem estar na seca é impossível. – Refletiu.
Kagome balançou a sua cabeça violentamente, tentando dissipar tais pensamentos. Como ela poderia ficar avaliando os atributos físicos do estranho, sendo que ele em si era um problema a ser resolvido? Não era hora de pensar na vida amorosa do rapaz, mas sim numa maneira de expulsá-lo de seu apartamento.
Ao avistar uma vassoura a alguns passos de distância, um ensinamento de sua mãe lhe veio à cabeça.
-Quando temos problemas demais para darmos conta... - Kagome repetia as palavras da mãe, enquanto um sorriso maroto aflorava em seus lábios ao segurar o cabo do utensílio de limpeza. - ...Varra-os de sua mente...
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Não muito longe da cozinha, o pobre ex-pastor, que mal tivera tempo para recuperar o fôlego, se assustou quando Kagome saiu correndo da cozinha com uma expressão nada amigável na face. O detalhe é... Em sua mão estava uma vassoura... E Inuyasha tinha a leve e insignificante impressão de que ela não estava pretendendo limpar a casa... A não ser que fosse para literalmente "varrê-lo" dali, é claro.
-Já que você alega ser um cachorro, então como um vira-lata será tratado! - E mirando a cabeça de Inuyasha, Kagome desceu a vassoura. Ele desviou por um triz, correndo para a porta de entrada. - Toma isso, seu louco tarado!-
-N-não! Kagome, e-espera! - Ele tentou inutilmente fazê-la parar, mas a jovem não escutava. Acertando o instrumento de limpeza direto nas partes traseiras do ex-pastor, ela foi "varrendo-o" para fora.
-Cai fora, maluco! Se eu te vir tendo outra alucinação dessas perto do meu apartamento, juro que chamo a polícia e o manicômio! Ou quem sabe a carrocinha te servisse melhor? - Ela provocou, sarcástica, dando um último golpe e lançando Inuyasha para fora sem um pingo de misericórdia e batendo a porta na sua cara.
Mas o que foi que acabou de acontecer? Indagou-se Inuyasha, após conseguir se recuperar do choque de ter sido enxotado pela sua "doce" Kagome. - Droga, ela não me reconheceu! O que vou fazer agora? Preciso de um plano... Ele refletia, voltando sua mente para a morena do outro lado da porta.
Aquela era a primeira vez que via sua dona tão furiosa. E para si, que sempre recebera as boas índoles da jovem pintora, aquela cena fora uma grande surpresa. Não era à toa que Sango sempre afirmava que Kagome era uma bomba relógio preste a explodir. Ele não acreditara naquela bobagem até tal momento.
Já ouvira dizer que as rosas têm espinhos, mas quem imaginaria que fossem tantos?
-Ora, ora, se não é o nosso bom vigário! Há algo errado com o seu desejo, seu pastor? Só faz uma noite que você é humano e já está a caminho da casinha do cachorro novamente! O que foi que você fez com a patroa que o sofá não era suficiente, hein? - Uma voz alegre anunciou de trás dele, fazendo Inuyasha sair de seus pensamentos e virar-se bruscamente, um tanto surpreso ao ouvir aquela voz familiar.
-Você!!!-Exclamou, reconhecendo o moreno a sua frente como o rapaz que lhe afirmara ser um anjo no dia anterior.-O que você está fazendo aqui?!-
-Não fique tão assustado... Só vim saber se tinha dado tudo certo! Sabe como é, o chefe gosta da perfeição divina... - Ele disse apontando para cima. - Então vim aqui dar uma de controle de qualidade!
-Como sabia onde eu morava? - Inuyasha indagou de olhos arregalados.
-Não seja ridículo! Eu sou um anjo lembra? Eu sei tudo! - Miroku respondeu com uma expressão de "não é óbvio?!", abanando a mão como se o assunto estivesse terminado.
-Você é mesmo um anjo...? – O transformado em rapaz inquiriu, os olhos arregalados agora se estreitando.
-Mas é claro! Eu já havia te dito isso... Por quê? Não tenho cara de anjo? - Inuyasha bufou sarcasticamente, mas parou para observar o suposto anjo, assustado, enquanto ele conjurava uma prancheta e um par de óculos de grau.
-Você é mágico ou algo assim? Esse truque foi legal.
-Truque? Colega, você não acredita em anjos não? Afinal de contas, você é um pastor! Seguidor de Deus! Certo?
-Feh. Eu já disse que não sou padre! - Inuyasha protestou, mas foi completamente ignorado pelo outro, que colocava os óculos e preparava uma caneta 'Bic'. - Que óculos são esses? E por quê você usa uma caneta Bic e não uma pena, já que se diz um anjo?-
-O chefinho está fazendo alguns cortes... Nada de mordomias! E os óculos... Eles me deixam com cara de intelectual! As mulheres adoram! Não sabia?
-Ué? Mas anjos não têm que viver no celibato? - Inuyasha indagou, intrigado com aquele anjo tão anormal.
-Não, não. Isso é para padres. Você devia saber disso, seu vigário. - O estagiário esclareceu com uma sobrancelha arqueada. Inuyasha tentou protestar que não era padre (novamente), porém, o outro interrompeu. - Bom continuando... Primeira pergunta... Algum efeito é? - O rapaz continuava confuso.
-Ah, estou vendo. Mas esses são efeitos aceitáveis. - Ele respondeu a si mesmo, fitando as orelhas e garras do outro e anotando algumas coisas na prancheta. - Caninos também... Uau! Afiados! - Ele finalizou, abrindo a boca de um desnorteado Inuyasha e examinando os dentes.
InuYasha desviou seu rosto das mãos do suposto arcanjo, contrariado. Seu sonho parecia ter se transformado em um verdadeiro pesadelo. Aquele dia lhe estava sendo fatigante.
Primeiro, para sua surpresa, seu maior anseio havia se concretizado e agora ele possuía um corpo humano. Contudo, por ter sido algo tão repentino, não houve tempo ou chances de ponderar se sua dona iria ou não aceitar sua nova condição. Afinal, para que iria continuar querendo ser humano se o motivo para ter tal desejo não o aceitava?
Segundo, ele não sabia mais no que acreditar. Ou aquele rapaz dizia a verdade ao se afirmar um anjo, ou aquele petisco de queijo que encontrara entre as roupas espalhadas pelo quarto de Kagome estava vencido e lhe dera uma tremenda indigestão, a ponto de fazê-lo delirar.
Sim! Só pode ser isso! Devo estar delirando ou... sonhando! Eu ainda sou um cachorro, dormindo na cama de minha dona e tendo um sonho muito estranho... O confuso cão tentava se convencer, porém em vão. A vassourada que recebera de sua amada doera o bastante para deixar qualquer possibilidade de que aquela situação não fosse real.
Miroku continuava com suas anotações, alheio as intrigas que se formavam na mente do amigo pastor, que já não agüentava tanta maluquice num único dia.
-Prova. - Ele pediu subitamente, fazendo o estagiário tirar os olhos da prancheta e fitá-lo com uma sobrancelha arqueada.
-Provar o quê?-Indagou, confuso.
-Prove que é um anjo, oras.- Inuyasha insistiu, cruzando os braços sobre o peito nu e estreitando os olhos.
-O que você quer que eu faça? O truque do coelho na cartola? Ora essa... Milagres são bem selecionados, tá? Não os fazemos a qualquer hora.- Miroku respondeu com uma pontada de sarcasmo. Aquele ex-cão era realmente um osso duro de roer.
-Ha! Sabia! Você não é anjo! É só um maluco mesmo. Nem pode provar que é um... Como poderia evidenciar que sabe fazer milagres? – O cão insistia em alfinetar e ainda por cima desdenhoso, fazendo que uma veia pulsasse na têmpora do desacreditado moreno.
-Isso lá é coisa que se diga, senhor pastor? Mas já que está tão decidido a ter certeza de minha natureza, vou provar. Só um momento. - Miroku começou a fuçar um bolso interno do casaco e depois de alguns momentos onde o ex-cão lhe fitava estranhamente, ele tirou uma carteira. -Aha! Aqui está.-
-O que diabos é isso? - O rapaz de cabelos alvos perguntou desconfiado, inclinando a cabeça para ver melhor enquanto Miroku tirava algumas fotos de sua carteira e as soltava no ar como uma sanfona, mostrando-as para o recente humano.
-É o paraíso. - Ele respondeu, sorrindo inocentemente.
-São mulheres! - Inuyasha exclamou, se exasperado a cada foto.- Nuas!
-Ops! Paraíso errado. Aqui, são estas. - Miroku pegou outro monte de fotos e entregou a Inuyasha.
O rapaz começou a examinar as fotos. A primeira mostrava Miroku sentado em nuvens e fazendo o sinal de paz e amor. A seguinte mostrava-o abraçado a um cara de asas que não aparentava ser muito simpático.
Miroku com blusa floral, chapéu de palha e óculos escuros tentando nadar nas nuvens. E tinha uma do suposto anjo tentando puxar um homem de cabelos alvos e olhos frios para tirar uma foto.
Na fotografia seguinte... Miroku levando uma trovoada na cabeça e o homem da foto anterior lançando adagas pelos olhos.
-Mas... O que é isso? - O ex-cão indagou, levantando os olhos arregalados para o rosto do outro.
-Minhas férias no paraíso, oras. Você acha que qualquer um pode ficar por lá? Os anjos passam a maior parte do tempo consertando vidas humanas aqui mesmo, na Terra. Lá só ficam os poderosos e quem está de férias. - Miroku explicou, apontando uma foto logo depois e sorrindo. - Aqui sou eu e o Senhor, olha!
-Não estou vendo nada. - Inuyasha respondeu, tentando fitar a foto que saíra em branco.
-É que a luz Dele é tão intensa que iluminou toda a foto! Legal, né?-O suposto anjo comentou e suspirou, nostálgico.
-Isso é um absurdo! Poderia muito bem ser uma montagem, oras! Já ouvi a Kagome falando disso! Tem a ver com a "tec-noulogia"! - Inuyasha protestou, jogando as fotos no chão e tentando se levantar, mas falhando terrivelmente e caindo novamente.
-Oras. Se não acredita, tudo bem. Olhe isso. - Ele tirou outra coisa da carteira e enfiou na mão de Inuyasha.
Era um pedaço de papel plastificado, todo dourado e com detalhes em bronze. Inuyasha não entendeu o que estava escrito, mas parou bem para analisar a foto ali presente. Miroku olhava assustado para a câmera com um dedo no nariz. Ele arqueou a sobrancelha para o outro.
-O quê? Eu fui pego de surpresa! - Miroku tentou se defender. Inuyasha fitou-o, mais descrente ainda.
-Além de maluco você... Você... - Ele fez um leve movimento giratório no pulso, transmitindo em gestos o que não conseguia em palavras. Miroku arregalou os olhos antes de negar exasperado.
-Não!!! Lógico que não! Deus me livre!!! De onde tirou essa idéia maluca??!?-Indagou para o rapaz de orelhas caninas.
-Então... O que é isso? - Inuyasha insistiu.
-Minha carteira de trabalho, oras! - O anjo replicou, indignado pelo outro ter pensado que ele jogava no outro time. - Se bem que tem um cara que trabalha na área de Marketing do chefinho que é meio suspeito... Acho que ele fez o design das carteirinhas. - Adicionou com uma expressão pensativa.
-Tem certeza que essa coisinha enfeitada é uma carteira de trabalho? - O ex-cão inquiriu, balançando a carteirinha no ar e olhando para o suposto anjo hesitantemente.
-Oras! Você não consegue ver? Está escrito bem aqui, ó: "Carteira de Trabalho Celestial". - Indicou, fitando Inuyasha que lhe retribuiu com um olhar duvidoso.
-Eu era um cão...Não sei ler. - Sentenciou, tirando um suspiro exasperado do estagiário que tivera sua última arma descartada.
-Ok! Você não me deixa escolha...Irei lhe provar definitivamente que sou um anjo.-
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O apito do bule de chá sobre o antigo fogão chamou a atenção da dona de tal objeto para o fato quê a sua bebida estava pronta.
Colocando o bule e a xícara em uma bandeja de porcelana, a senhora fez seu caminho até a sala de estar, sentando-se em um dos sofás de aparência conservada e enfeitava com vários rendados. Ela pegou o controle remoto para sintonizar em seu programa favorito, "Chá e Fofocas" e, após alguns momentos do programa, suspirou. Como era bom tomar um chá, sentada em seu sofá aconchegante e ver seu programa preferido durante uma calma tarde como aque- -!
De repente, ruídos e vozes do lado de fora de seu apartamento a assustaram.
-Além de maluco você... Você... –Uma voz grave pronunciava, chamando a atenção da idosa senhora para o diálogo.
-Não!!! Lógico que não! Deus me livre!!! De onde tirou essa idéia maluca??!?-Outra voz, também masculina, respondeu a primeira, seguida de alguns muxoxos de indignação e descrença.
- "Oh! Uma discussão!" – A velhinha concluiu, deleitada. Realmente aquela tarde não poderia se tornar melhor. Além de chá e um lugar confortável, poderia presenciar uma fofoca de verdade ao invés de assisti-las pela tv.
Andando na ponta dos pés, ela encaminhou-se em direção à porta e abriu uma pequena fresta, apenas o suficiente para analisar a situação do lado de fora.
-... Não sei ler.-Um rapaz de longos cabelos alvos e uns enfeites, que pareciam estranhamente com orelhas de cachorro, no topo de sua cabeça, respondia a um outro jovem a sua frente. Até aí a situação poderia ser considerada normal, se o garoto de cabelos brancos não estivesse agachado e completamente nu.
- "Oh meu Deus!" – A curiosa senhora exclamou em pensamentos, tendo sua face tomada por uma coloração rubra incomum para a sua idade. – "Que indecoroso! O que esses jovens de hoje pensam ao deixarem-se ficar como vieram ao mundo?!!" – Bronqueou, mas sem desviar os olhos daquela cena. Ela não poderia deixar de se sentir satisfeita com a possibilidade de um escândalo. Aquela sim poderia ser uma fofoca QUENTÍSSIMA.
-Ok! Você não me deixa escolha...-O outro jovem falou, virando a atenção da fofoqueira de plantão para ele.
O rapaz moreno era bastante bonito. Ao contrário do companheiro, não estava nu e carregava uma prancheta entre as mãos. Será que ele era algum fiscal de decoro e estava multando o tal "Adão" sobre sua falta de vergonha?
- Irei lhe provar definitivamente que sou um anjo.-Essa última frase deu início a um pesado silêncio, que permaneceu no corredor enquanto ambos os jovens se encaravam sem piscar.
- "Anjo..?" –A senhora piscou várias vezes, tentando digerir aquela última palavra. O que aquilo queria dizer? O que ele quis expor ao denominar-se um anjo? Será que os companheiros eram na realidade um 'casal' ? Que aquele anjo era algum tipo de apelido carinhoso utilizado entre eles?
Oh, Deus! Aquela fofoca mostrava-se cada vez mais quente! Bem melhor do que aqueles programas de entrevista ou as novelas mexicanas que exibiam a tarde! Suas amigas precisavam saber!
Mas antes que a curiosa velhinha pudesse enumerar quais amigas ligaria primeiro, o rapaz moreno soltou um suspiro cansado e desatou a correr pelo corredor afora.
Ambos, a vizinha e o ex-cão, encaravam a corrida desatinada do estagiário pelo corredor e em direção a única janela daquele lugar.
O que aquele louco está fazendo? - Foi o pensamento que correu em ambas as mente, mas nenhum deles realmente esperava pelo que o moreno faria.
Quando eles viram Miroku saltar pela janela, ambos arregalaram os olhos. A velha deu um grito e Inuyasha piscou repetidas vezes para ter certeza de que aquilo REALMENTE acontecera.
O grito aterrorizado ecoou pelo prédio, dando a sentença daquele rapaz que se atirara para morte. O ruído fora tão agudo e aflito, que poderia chamar a atenção de qualquer um. E foi o que aconteceu.
Atraída pelo berro, Kagome abriu a porta de seu apartamento e encarou o corredor à sua frente para ver o que acontecia. Vendo o tarado ali, à sua porta e fitando a janela, ela abriu a boca para questioná-lo quando a anciã, que era a sua vizinha, veio correndo em sua direção.
-Oh, senhorita Higurashi! A senhorita não acredita no que acabou de acontecer! - Ela guinchou, quase pulando de excitação.
-O que foi, senhora Urasue?-Kagome indagou com educação, mas praguejando mentalmente. A sua vizinha era uma fofoqueira assumida que preferia vigiar a vida alheia a sua própria. Que história essa bruxa velha vai falar agora?
-Um homem ACABA de pular daquela janela! - Ela declarou depois de alguns segundos de suspense.
- Ha! Até parece que eu vou acreditar em você! - Ela ficou com vontade de responder, mas não o fez.-A senhora deve estar enganada. - Respondeu educadamente, tentando voltar à atenção para o homem tarado e mandá-lo embora.
-Não, não. Eu vi! - A mulher insistiu. Quando Kagome ia protestar, o tarado se pronunciou.
-É verdade! Eu vi também. - Ele declarou, fazendo-a arquear a sobrancelha. - Se não acredita, olhe pela janela.-
Kagome olhou-os um por um, analisando-os. Ela podia mesmo confiar em uma velha caduca e um tarado nudista? Resolveu ir até a janela para confirmar com os seus próprios olhos e acabar de vez com aquela confusão.
Quando se apoiou sobre o parapeito e olhou para baixo, não viu nada além dos pedestres na calçada e os carros na rua. Não havia nenhum homem espatifado ali, como deveria ter se ambos estivessem corretos.
Virou-se e abriu a boca para desmenti-los e mandar aquele abusado despido embora, quando o barulho do elevador interrompeu-a e levou a atenção de todos para a porta do ascensor. Quando as grades se abriram, um homem moreno saiu de lá, sorrindo largamente.
-Eu não disse que era um anjo, meu caro pastor? - Miroku exclamou, sorrindo triunfante com a expressão pasmada que InuYasha fazia. - Pois eu não posso morrer, porque já não estou mais vi...
Ele parou com a conclusão ao perceber que além do amigo cão, mais duas pessoas o observavam, sendo que uma mostrava mais pasmada que o companheiro canídeo e a outra apenas o fitava confusa.
-Ué...Temos platéia?
O silêncio fora a única resposta que o estagiário recebera por alguns minutos, antes de Urasue escancarar sua boca e soltar outro de seus berros agudos, obrigando os outros presentes no corredor a tamparem seus ouvidos.
-Fantasma! Fantasma! - Ela começou a gritar e correr para dentro de seu apartamento, tentando se lembrar do maior número de telefones possíveis.
Novamente o silêncio tomou conta do ambiente, quebrado apenas pelo suspiro resignado de você fez isso?-InuYasha se dirigiu a Miroku, que abriu um sorriso convencido e coçou o nariz num gesto descontraído.
-Foi o que eu lhe disse antes, seu padre! Eu sou um anjo.-
-Então... Você é mesmo um anjo?-Pela primeira vez desde que conhecera aquele homem, InuYasha ponderou sobre suas palavras.-Um anjo...?-
-Sim, sim! Quantas vezes eu preciso repetir?- Miroku replicou, um tanto irritado.
-Vocês dois... - A voz exasperada de Kagome chamou a atenção dos homens. - ... são M-A-L-U-C-O-S!-
O anjo estagiário coçou a cabeça sem entender e InuYasha estreitou os olhos dourados para sua dona. Aquela cena já estava cansativa. Kagome era teimosa ao extremo e o ex-cão não possuía muita paciência.
-H-hey?! O que vai fazer?-A morena indagou quando o rapaz despido se ergueu e manteve-se de pé, conseguindo, finalmente, caminhar com as duas pernas até a jovem.-Não se aproxime, seu tarado!!!-
Quando Inuyasha parou a um passo da morena, ele a segurou pelos ombros e a balançou.
-Kagome! Você não entende? Sou eu! Inuyasha! Lembra de mim? Seu cachorro! - Ele exasperava, tentando fazer a garota entender. Kagome não queria ouvir, apenas se debatia contra o tal tarado, tentando se soltar.
-Mentira! Inuyasha é um cão! Meu cão! Eu não te conheço! - Ela teimava, os olhos queimando de fúria. Quem era aquele homem que ousava dizer ser seu doce Inuyasha?
O homem continuou a segurá-la, resoluto. Seus olhos insistiam em percorrerem-na, como se a analisassem. Um calor surgiu nas faces da jovem pintora, fazendo com que desviasse seu olhar do rapaz de cabelos alvos, porém não impedindo que continuasse a lutar contra este.
-Kagome...Nem parece você...Está se mostrando tão teimosa e enraivecida que nem parece com o doce anjo que me adotou e impediu que me sacrificassem...-
Aquilo chamou a atenção de Kagome, que parou imediatamente de se debater para encarar o homem a sua frente. Como ele sabia sobre o que acontecera na adoção de Inuyasha?
Seu coração bateu forte contra o peito quando encontrou duas orbes douradas tão familiares.
-Do... Do que está falando? - Ela balbuciou.
-Sou eu, Kagome...Seu cão que tantas vezes você se sacrificou para alimentar... Aquele que está sempre ao seu lado, mesmo quando você chora por alguém que não lhe merece. Sou eu, seu Inu-chan...-Ele sussurrou, acariciando-lhe o rosto.
Kagome arregalou os orbes azuis e seu coração pulsou mais forte dentro do peito. Como aquele homem poderia saber o apelido que dera a InuYasha? Apenas ela o chamava assim. Como ele poderia saber? Será que ele realmente era ...
-Inu...Yasha...?-
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Sofy entra na sala e olha ao redor nostálgica.
-Ahh...Após 3 meses eu já estava sentindo falta deste lugar...-Ela para de admirar ao seu redor quando InuYasha entra em cena da forma "silenciosa" de sempre. (isso é, com muitos "feh's" e "maldição")
-Sua bruxa...E você nem para me ajudar, neh?!-O hanyou reclama ao mesmo tempo em que tenta manter seu equilíbrio ao carregar duas grandes malas, além de mochilas e bolsinhas de mão.-Por que EU que tenho de carregar sua bagagem?!-
-Bem, meu querido...Eu lhe pago extra para isso!-Sofy responde com um sorriso descontraído, arrancando mais impregnações do meio youkai insatisfeito.-Ah! Não sei porque reclama tanto...Nem está tao pesado assim...-
-NÃO?! COMO NÃO?! Parece até que você colocou tijolos dentro dessas bolsas!!!-
-Bem...-Sofy começa com um sorrisinho hesitante.-É porque tem realmente tijolos...Partes de ruínas que eu furtei...Sabe como é...Souvenires da Grécia...-
Uns minutos de silêncio se passaram enquanto InuYasha processava essa informação e Sofy rezava para que a burrice dele continuasse predominante. Mas antes que qualquer palavra (ou xingamento) pudesse ser pronunciada, a porta do aposento se abre abruptamente e uma jovem com cabelos castanhos até os ombros adentra a sala.
-Sofy-ÊÊÊ!!!! - Bella entra gritando e para no meio do recinto de braços cruzados.
-Bellinha? O que faz aqui, minha querida?-Sofy se faz de desentendida, recebendo um muxoxo da outra.
-Sofy, eu quero meu marido de volta! - Bella respondeu, apontando para Inuyasha, que ainda tentava equilibrar as malas. - Você o levou para a Grécia a trabalho por 3 meses e nem me deixa matar as saudades? Que insensibilidade!-
-Querida... ME TIRA DAQUI! Essa mulher é louca! - Inuyasha implora, mas Bella apenas levanta dois dedos, sinalizando para que ele se calasse.
-Oras...-Sofy fita a amiga por alguns segundos antes de respondê-la.-É o ganha pão dele, não?! O ofício nunca para, Bellinha!-
-Pois eh, fia! Mas mesmo assim, neh? É meu marido! - Bella teima. - Por falar nisso...Vem cá, cachorrinho! - Inu joga as malas da Sofy em cima dela e corre para Bella, que o abraça. - Espero que não tenha dado em cima de nenhuma cachorra, hein?-
-Quê isso, querida! Você é a única! - Inuyasha respondeu, tremendo. Bella lança a ele um olhar desconfiado, mas deixa passar.
-E então, querida? Vamos aos negócios? - Bella pergunta para Sofy.
-Qual negócio?!-Sofy diz zangada, tentando se desvencilhar das malas pesadas.-O fato de eu admitir que você é minha co-autora?-
-Nhai! Isso aí! Hehehehe. - Bella responde, tirando as malas e jogando-as no chão.
-Bem...-A autora limpa suas vestes antes de encarar a co-autora e logo após os leitores.-Bem, meus queridos! A situação é esta agora! Bella-chan é a co-autora desta fic. Vocês gostam do InuYasha sarcástico? Pois bem, agradeçam a ela, pois foi ela QUEM ensinou o cãozinho a ser desdenhoso!-
-Sofy, Sofy... Não foi só isso que eu ensinei... Certo, cãozinho? - Bella fala maliciosa para Inuyasha, que assente com a cabeça freneticamente.
Sofy suspira.
-Mas certamente pôs a coleira nele e obrigou-o a aceitar este emprego.-
-Eu? Nananinanão, Sofy. Eu o convenci "gentilmente", tah?-
-Mas deixando isso de lado...Vamos aos comentários sobre este capítulo. Como podem ver, o tão esperado momento chegou! InuYasha se transformou em humano (e que humano, heim!?)-
-Mas... As orelhinhas dele não fazem dele um hanyou? O.O Que confuso.-
-O que você esperava de um estagiário meia-boca como o Miroku? InuYasha ainda teve sorte por não ter ficado com o rabo também. Se bem que seria bonitinho...-Sofy pondera sobre a possibilidade, provocando um estremecimento no inuyoukai.
-Bom, mantendo as orelhinhas ta na boa! Afinal, quem resiste as orelhinhas?-Bella pergunta, oferecendo um sorriso carinhoso para o marido.
-Kagome resistiu...-Sofy relembra.
-Oras... Ela tava fingindo! Mas por dentro... Estava louquinha para tocar as orelhinhas dele! Não é a toa que eu casei com ele, afinal!-
-Você e a metade desse site...Mas concordo com você! Quem resiste a esse meio youkai? (somente as fãs de Sesshy, lógico! Falando nisso, ele manda lembranças, queridas leitoras!)-
-Hei Hei Hei! É do meu marido que estamos falando! Olha o respeito!-
-Devia ter me avisado isso quando eu o transformei em um cachorro, que agora é considerado Adão devido ao seu nudismo excessivo na fic.-
-O caso do nudismo a gente supera! XD Eu superei. Posso ser Eva? Posso Posso?-Bella pede com as mãos juntas e olhinhos de cachorrinho pidão.
-Continue sonhando, querida...(e pare com esse olhar! Você anda pegando os cacoetes de seu marido?)-
-Oras, ele tinha que me ensinar alguma coisa também... Senão seria uma relação injusta... XD-
-Ok, ok! Mas o tempo é curto e a fic também! Vamos a review antes que InuYasha fique preguiçoso d para carregar minhas malas até minha casa!-Sofy sentencia, para a resignação de InuYasha e sua esposa.-Estou pagando extra, oras...-
E vamos as review's:
Yume Rinku- E ae, Yume?! Faz um tempão, não é mesmo? Depois de 4 meses o assunto ficou velho...E essa de você ser um anjo é meio inacreditável...Eu perguntei ao Sesshoumaru e ele confirmou que não conhece nenhuma anjinha chamada Yume... (E você sabe, quando o Sesshy diz, ele tem razão!) Mas verificaremos novamente os arquivos celestiais mais tarde!
Que bom que gostou do sarcasmo! Você deve elogiar a Bella-chan que criou esses diálogos maravilhosos! Essa menina tem talento, não?! Eu dou as idéias e ela põe tudo no papel exatamente da forma que imaginei!
E quanto à festa...Bem, pelo visto eu perdi...
Kiss's e até a próxima, menina!
Narak- Obrigada pelos elogios, Gil! Não se preocupe que eu te perdôo! (to me achando, heim?!) Se você quer ajuda, lhe dou na maior! Apenas me diga quando, como e onde!
Até a próxima! Kiss's
MikkY- Obrigada pelos elogios! Sim, já tem de tudo, só faltava cachorro! (talvez protozoário...Mas isso é irrelevante!) O belo sarcasmo surgiu da mente diabólica de minha co-autora: Bella-chan! Por isso agradeça a ela tmb!
Kiss's!
Tici-chan- Bem, aquele com certeza não havia sido o último cap. Eu planejo muita coisa e vou extrair cada possibilidade possível que este tema oferece! Prepare-se, pois muitas aventuras do Inu-Inu vão acontecer! (e terá muita comédia com esta união entre mim e a Bella! Afinal, duas mentes diabólicas tramam mais safadezas que uma! XD)
Isis Kazue- Concordo com você! Inclusive eu o desenhei como um cão e ficou uma graça...Porém ainda o prefiro com aquele corpo másculo de humano... XDDDD
Kiss's! E continue comentando!
Sakura (Kgome)- Hãn...Sabe, acho que a leitura de review não é nenhum incomodo...E eu sou meio que...tipo...obrigadas a ler os comentários, pq podem ter dicas valiosas e elogios para aumentar a estima! Não se preocupe e continue mandando review's que lerei com prazer!
Kiss's!
Lily- Hellow, girl! "timo que você esteja gostando! Se continuar lendo vai se deleitar ainda mais! (Vou me esforçar bastante para que isso não vire propaganda enganosa! XD)
Kiss's, Lily!
M. Sheldon- Como sempre, você enche meu ego! Se continuar desse jeito nem poderei entrar mais em um avião! (não teria espaço) Agora que estou de volta terão as atualizações mais rápidas!
Continue lendo!
Leila Wood- Oi, Leila! Obrigada por ter corrigido a fic da última vez! Estou tentando dar o meu melhor e fico satisfeita em saber que estou lhe agradando! Continue lendo que terá muitas cenas fofas e engraçadas como este cap!
Ja ne e Kiss's
Dark Kanah- Review's nunca me enchem o saco, Kanah! (aliás, eu nem tenho saco) Inu não foi transformado em macaco, mas ainda assim não é totalmente humano.
Continue lendo a fic e mandando review's! Kiss's
Tassi Higurashi- Hehehe! Realmente! Desculpe a demora da atualização! Mas pelo menos foi, não?!
Obrigada pelo comentário!
-Bem...Ficamos por aqui então! Até o próximo cap, Minna!-
-Beijos,pessoal! Podem deixar suas contribuições para meu marido desafortunado na caixinha! – Bella aponta a caixinha de madeira. - Inuyasha, diga tchau! - Bella segura a orelha dele e o puxa para frente.
-Er...tchau... - Ele diz com uma voz dolorida.
-Ah, tão fofinho e educadinho... É por isso que eu amo ele! Tchau pessoal!-
-Tá, tá! Ele é lindo!-Sofy fala impaciente.-Mas vamos logo com essas malas, InuYasha!-
-Mas Sofy...Será que você não pode liberar desta vez? Porque não pede pro meu cunhadinho Sesshoumaru?-
Sofy apenas suspira cansada e se retira com uma Bella insatisfeita e um Inu atolado.
