Disclaimer: só pra variar, Saint Seiya não me pertence. Caso pertencesse, com certeza o Seiya não seria o personagem principal.

Sumário do capítulo: antes da noitada, um pouco de discussão, alguns ferimentos, um salvamento e muita fofoca.

Um recadinho: esse capítulo ainda não foi revisado. Qualquer erro de português, gramática etc, será revisto depois, ok?

Aproveitem a leitura!


"Ah, Helena, eu disse que não era pra você ir, ainda mais se meter com aquele lá."

"Mas, eu...ai isso dói!"

"Não discuta comigo, mocinha!", Shaka disse, levantando o tom de voz, jogando um pedaço de algodão no chão. "Não disse, Um, que ela não sabia se defender?"

"Pera lá, mestre! Aquele dragão metido a besta me provocou. E eu tentei me defender sim! Ele teria me matado se não fosse o Kiki teletransportar uma pedra direto na testa dele."

"Shaka, o Ikki disse a mesma coisa."

"Nada teria acontecido, pra início de história, se aquele paleolítico não a tivesse levado para a arena. Eu sabia que isso não daria certo."

Helena abaixou a cabeça, uma dor fininha começando a aparecer na nuca. Estava sentada em cima do enorme tapete vinho que cobria toda a sala da casa de Virgem, ladeada por Mu e Shaka, que discutiam a seu respeito. Seus ferimentos foram ignorados por alguns segundos e quando ela pensava em pegar o algodão que Shaka havia jogado fora, ele deu um leve tapa em sua mão. Olhou, resignada para a manga direita do camisão que estava usando, que estava totalmente rasgada, assim como a perna da calça preta, de onde ainda sangrava um pouco, o corte ainda fundo.

"Venha cá, ande logo.", Shaka disse, por fim, ignorando Mu por alguns segundo e curando os ferimentos de sua pupila com seu cosmo, o que a surpreendeu.

"Mestre..."

"Veja se aprende. Da próxima vez deixo isso curar naturalmente."

Helena observou mais uma vez, maravilhada, os machucados cicatrizados e levantou-se rapidamente, dobrando a outra manga da camisa, tentando esconder os rasgos do outro lado, por fim, conseguindo. Dirigiu-se para as escadarias que levavam até à 7a casa quando a voz de Shaka a fez parar.

"Aonde pensa que vai?"

"À casa de Peixes. Afrodite e eu combinamos se conversar um pouco."

"Acho que não deveria ir...."

Pela primeira vez desde que chegara, não disse nada. Apenas continuou a subir as escadas. Podia-se ouvir, no entanto, ela murmurando, baixinho algo como "Ele não é meu pai...ele não pode fazer isso...". Shaka continuou observando-a, com as mãos na cintura. Mu, enquanto isso, ria da situação, que, para ele, mostrava-se muito cômica.

"Do que está rindo?", Shaka perguntou, por fim, olhando o ariano com cara de poucos amigos.

"Graças aos deuses você não é pai.", Mu respondeu, secando as lágrimas.

"Não entendi."

"Ela tem razão, Shaka. Você não é pai dela. É correto preocupar-se, mas não proibi-la de ir aos lugares."

"Ela é minha responsabilidade!", Shaka falou alto pela primeira vez. "Este Santuário está em paz, mas não se esqueça que os 5 protegidos da deusa mimada são irresponsáveis, inconseqüentes, burros, chatos e principalmente perigosos.."

"Calma, Shaka..."

"Calma nada! Aquele acéfalo do Shiryu poderia tê-la matado. Ele tentou o Cólera do Dragão contra ela! Por mais que ela o tenha provocado, como ele disse, ele não tinha o direito de usar aquele golpe contra uma mulher desarmada, indefesa e sem poderes."

"Você fala como se ela fosse inocente, meu amigo, mas pelo que me lembro, foi você mesmo que me contou que ela possuía um cosmo poderoso."

"Mu, por acaso está defendendo aquele irracional?"

"Claro que não, seu desligado. Estou apenas fazendo considerações e ponderando, como sempre, já que visivelmente você está fora de si."

"Não estou não.", Shaka disse, fazendo bico e sentando-se ao lado do amigo.

"Está sim e não discuta comigo."

Dando-se por vencido, Shaka soltou um suspiro profundo. Alguns segundos de silêncio e Mu novamente voltava a cair na gargalhada. Dessa vez o virginiano não conteve-se e acompanhou o ariano.

"Será que seria mesmo um pai tão horrível?"

"Não, só preocupado demais, exigente demais, protetor demais. Acho que se Helena fosse sua filha, você teria mandado Shiryu para um dos seis mundos, sem nem perguntar o que ele havia feito."

"Quase o fiz, pode acreditar."

"Ah, como eu adoro estar com a razão...", Mu disse, arrancando mais risadas de Shaka.


"Miro?"

"Hum..."

"Miro, você está dormindo?", Kamus perguntou, tentando afastar a cabeça do escorpiano de seu peito.

"Não....", ele respondeu, escondendo um bocejo. "Só estou colando meu corpo suado no seu....é bom, não é?"

"Mon Dieu....", o aquariano disse, tentando não rir, mas falhando absurdamente.

Ficaram naquela posição, Miro por cima do amante, por incontáveis minutos. O escorpiano mais uma vez quase dormiu, com os afagos de Kamus em sua cabeça, quando, de repente, ele parou.

"Continua...tava tão bom..."

"Quieto. Você ouviu esse barulho?"

"Não....vai, continua..."

"Por Athena, Miro, você não ouviu? Parecia um grito."

"Você está sonhando....vai fazer carinho em mim ou não?", o escorpiano perguntou, olhando para Kamus com uma expressão infantil.

"Miro, eu te amo, mas você está ficando surdo. Vou checar que barulho foi esse.", Kamus disse, pronto para levantar-se, quando Miro forçou-o de volta na cama, prendendo-o com seu corpo, uma perna de cada lado do aquariano. Começou a beija-lo, sabendo que aquilo frearia a vontade do outro de sair daquela cama.

Realmente a tática de Miro funcionou. Beijavam-se com mais vontade, Kamus tomando o escorpiano para si, jogando-o de costas na cama, ele caindo por cima do amante, quando um novo grito interrompeu-os. Dessa vez, nem Miro poderia ignorar, mas mesmo assim ele o fez. Quando estava com seu namorado, nada mais importava.

Infelizmente, Kamus não pensava da mesma maneira. Sem titubear, ele empurrou Miro, que estava de volta por cima dele, para longe, fazendo com que o escorpiano caísse de bunda no chão. Sorte dele que Kamus tinha o quarto todo forrado com um tapete branco bem fofinho.

"Kamus de Aquário! Volte já para essa cama ou não vai me ter por um mês!", Miro gritou, ameaçadoramente.

"Controle seus impulsos, seu tarado. Tem alguém precisando de ajuda!", Kamus disse, sorridente. Adorava as ameaças do amante, elas eram sempre as mesmas: escassez de sexo. Porém, não conseguia lembrar uma vez sequer que o escorpiano levara aquilo adiante.

"Quando eu cumprir o que eu digo, ele vai me levar a sério...", Miro resmungou, levantando-se do chão e voltando para a cama.

Kamus não perdeu tempo. Colocou a calça preta do pijama de seda e a regata branca de Miro. Saiu apressado na direção da entrada do templo. Tinha a certeza de que o grito que ouvira vinha da casa de Capricórnio. E não estava enganado, como sempre.

Encontrou Shura abraçando Helena, pressionando-a contra uma das colunas de seu templo. Ela visivelmente tentava soltar-se, porém, o cavaleiro era bem mais forte que ela e inibia qualquer tentativa dela de se livrar. Kamus sabia que os gritos eram de uma mulher, só não esperava que fossem da pupila de Shaka.

"Shura de Capricórnio! Que sem vergonhice é essa?!!!", o aquariano finalmente falou, fazendo-se notar.

"Kamus, socorro!", Helena gritou.

"Ah, que saco, Kamus!", Shura disse, desconcentrando-se um pouco, mas o suficiente para que Helena o empurrasse para longe e conseguisse se desvencilhar.

Helena correu rapidamente na direção de Kamus, que logo segurou-a pelos ombros, inspecionando qualquer estrago que Shura pudesse ter feito.

"Você está bem, anjo?"

"Agora sim, obrigada.", ela respondeu, ajeitando o véu, que quase descobria seu rosto.

"Me espere na escadaria do meu templo. Tenho que trocar algumas palavras com o cavaleiro de Capricórnio."

Helena seguiu as instruções de Kamus, sem olhar para Shura, que, por sua vez, acompanhava cada um de seus passos com um olhar de predador. Quando estava longe, na metade das escadas, percebeu que os cavaleiros começavam a discutir.

"Por Zeus, Kamus! Por que você sempre tem que atrapalhar tudo?"

"Atrapalhar?", Kamus manteve o tom de voz impassível.

"Não percebeu que eu e a novata estávamos nos entendendo?"

"Entendendo? Entendendo?!?", o aquariano levantou a voz pela primeira vez e Shura sentiu um vento frio passar por eles.

"É...", ele respondeu, relutante.

"Você a estava agarrando. Contra a vontade dela. Não quero que isso se repita. Por Zeus, você é um cavaleiro de ouro de Athena, não um moleque qualquer!"

"Você não manda em mim! Quem você pensa que é?"

"Sou seu amigo. Aposto que Shaka não teria a mesma compaixão que eu estou tendo, caso essa situação venha a se repetir."

"Não se meta nos meus assuntos, Kamus!", Shura disse com o dedo em riste.

"Estamos conversados, Shura. Agora, com licença.", Kamus manteve sua superioridade e apenas saiu da casa de Capricórnio, dirigindo-se ao seu templo rapidamente.


Helena estava sentada no primeiro degrau, o mais próximo da porta da casa de Aquário, que estava fechada, quando ouviu uma melodia vinda lá de dentro. Por um minuto ela pensou em entrar e procurar a fonte daquela música, que lhe era familiar, mas achou melhor ignorar sua curiosidade. Afinal, já bastavam os problemas de antes, não queria indispor-se com Kamus, que a salvara de Shura.

Falando em Kamus, não demorou muito e ele apareceu, subindo as escadarias que levavam a seu templo, mantendo a pose que lhe valia o apelido de Iceman do Santuário. Somente quando aproximou-se de Helena, é que ele sorriu.

"Está realmente bem?"

"Estou sim, Kamus. Muito obrigada mais uma vez, você foi um amor."

"Eu devo pedir-lhe desculpas em nome dos cavaleiros. Não agimos assim com as mulheres daqui."

"Eu entendo, Kamus e por favor, não peça desculpas no lugar do Shura. Ele é que deveria fazer isso."

"Concordo. Vamos entrar então. Quero mostrar-lhe uma coisa, mas antes vou trocar de roupa."

Entraram em silêncio na casa e caminhavam até a sala quando Helena ouviu novamente a melodia familiar. Virou-se na direção do som, ao mesmo tempo que o cavaleiro de Aquário. Ambos presenciaram o momento em que o cavaleiro de Escorpião saiu do quarto principal, nu, cantarolando num francês de fazer inveja a Kamus:

"Des yeux qui font baisser les miens

Olhos que fazem baixar os meus

Un rire qui se perd sur sa bouche

Um riso que se perde em sua boca

Voilà le portrait sans retouche

Aí está o retrato sem retoque

De l'homme auquel j'appartiens

Do homem a quem eu pertenço

Quand il me prend dans ses bras,

Quando ele me toma em seus braços

Il me parle tout bas

Ele me fala baixinho

Je vois la vie en rose

Vejo a vida cor-de-rosa

Ao perceber que Kamus não estava sozinho, Miro correu de volta para o quarto, batendo a porta. Ao aquariano restou pedir desculpas novamente à Helena, que tentava esconder as risadas, mas não conseguiu. Segundos depois, ele acompanhou-a nas risadas.

Pediu licença e foi ao quarto trocar de roupa e falar com Miro, que, com certeza, estava envergonhado. À ele isso era surpresa pois o escorpiano não era de ficar daquele jeito. Mas que havia sido engraçado, isso havia sido. "É bom para aquele metido aprender a não andar por aí nu, querendo me surpreender....", Kamus pensou, abrindo a porta.

Miro estava embaixo das cobertas, apenas o rosto de fora, vermelho até o último fio de cabelo. Kamus achou aquela cena extremamente adorável e controlou-se para não jogar-se na cama e agarra-lo. Apenas abaixou-se ao lado do amante e beijou-lhe a testa carinhosamente.

"A tentativa de me surpreender foi linda, mas numa hora imprópria. Mas eu admiro a performance. Sabe muito bem que 'La Vie em Rose' é uma das minhas músicas preferidas..."

"Que vergonha....o que todos vão pensar?"

"Ninguém vai pensar nada porque Helena não vai falar nada. E essa pose de garoto tímido não combina muito com você, sabe muito bem disso. Agora, vamos...", Kamus disse, tirando a calça de pijama e procurando uma calça jeans no armário.

"Vamos para onde? Depois disso tudo vou ficar aqui...".

"Helena precisa conhecer a passagem secreta. Quero leva-la até a casa de Afrodite em segurança e quero que venha comigo."

Kamus saiu do quarto, deixando Miro sozinho trocando de roupa. Não demorou muito e ele saiu, vestido apenas com uma bermuda vermelha. O aquariano balançou a cabeça, reprovando o visual do outro. À Helena coube apenas admirar o físico do cavaleiro.

"Exibido...", Kamus disse, passando pelo escorpiano e dirigindo-se à saída da casa. "Helena, nos acompanhe, por favor."

"Isso porque você roubou a minha camisa, Kamus de Aquário!", Miro resmungou, olhando para Helena, ainda sem graça com o que ela havia presenciado.

A garota tentou controlar-se, mas ao perceber que estava a uma distância considerável de Kamus, ela olhou para o escorpiano e, se estivesse sem o véu, ele poderia ver o sorriso safado que ela ostentava.

"Bela bunda hein, Miro?", ela disse, baixinho, rindo e indo atrás de Kamus.

"Mas onde nós vamos parar, meu Zeus?", Miro não entendeu muito a afronta da garota e nem queria pensar muito naquilo.

Dirigiram-se à tal passagem secreta que todos os cavaleiros conheciam. Era uma maneira de evitar passar por dentro de todas as casas para chegarem até à Sala do Mestre, além de servir de atalho. O único empecilho é que somente um cavaleiro de ouro ou uma pessoa acompanhada de um poderia atravessar por aí.

"Não me adianta muito, não é mesmo, Kamus?", Helena disse, emburrada, quando eles já chegavam à casa de Afrodite.

"Se tiver algum problema, Miro pode trazer você aqui em cima, afinal a casa dele é a mais próxima da de Virgem. E se não for possível, você pede aquele seu mestre imprestável que só sabe meditar para te trazer até aqui. Onde já se viu ele não te ensinar isso?"

Helena ia responder que provavelmente Shaka não havia tido tempo porque ele preferia que ela ficasse dentro do templo dele, meditando, mas seus pensamentos foram interrompidos pelo grito do cavaleiro de Peixes, que os abordou, logo na saída da passagem.

"Até que enfim, pensei que você não viria mais. Já ia ligar pro Shaka e perguntar se ele tinha te prendido de novo.", Afrodite disse, olhando logo em seguida para Miro e sorrindo ligeiramente. "Que saúde, hein, Miro...."

"Afrodite! Olha o respeito!", Kamus disse, cobrindo Miro com seu corpo.

Helena riu mais uma vez da situação. Afrodite então, olhou para ela com mais calma, já dispensando os dois cavaleiros, que saíam discutindo:

"Exibido sim! Sair por aí sem camisa...desavergonhado...ainda mais para irmos ao templo de Peixes, sabe muito bem como o Afrodite é..."

"Mas Kamus...você pegou...."

"Não tem desculpas...."

"Eles são sempre assim?"

"Às vezes é pior...", Afrodite olhou para a garota novamente, que ajeitava mais uma vez o véu e logo em seguida a blusa que havia dobrado.

"Vamos subir, Dite?"

Mas Afrodite estava paralisado olhando para Helena como se a visse pela primeira vez. Ela então puxou-o pelo braço, o que fez com que o cavaleiro gritasse mais uma vez.

"Ai minha deusa! O que fizeram com você? Parece que você rolou todas as escadas do Santuário! Shaka te bateu? Ou foi o Miro? Foi o Kamus? Me conta tudo!!"

"Calma, Afrodite....vamos entrar primeiro."


"Meu amor..."

"Não adianta, Miro. Ainda estou muito aborrecido com você."

"A culpa não foi minha....você roubou a minha camisa."

"Isso não é desculpa, eu já disse! Como se não tivesse roupa pelos armários...francamente..."

"Perdoa, vai....eu te amo tanto.....não gosto quando você fica de mal comigo...", Miro resolveu mudar de tática e agir como uma criança. Sempre funcionava com Kamus.

Mais uma vez dera certo. Kamus olhou para o escorpiano, que estava sentado à beira da cama, vestindo apenas a infame bermuda vermelha e fazendo biquinho. Não resistiu. Puxou-o pelos braços, fazendo com que ele se levantasse e beijou-o profundamente. As mãos desceram ávidas pela bermuda do escorpiano, que foi lançada longe.

"Prefiro você assim, sem nada. Mas só aqui dentro do meu templo.", Kamus disse, mordendo o pescoço de Miro, que gemeu com a mudança de atitude do amante.

"Humm...Kamus, está sentindo esse cheiro? É chocolate....Afrodite está fazendo chocolate....."

"Por Zeus, Miro, você está me devendo uma depois do que eu fiz por você mais cedo...", Kamus disse, jogando o escorpiano na cama, deitando por cima dele logo em seguida. "E Afrodite deve estar consolando Helena depois do que ela passou com o Shura na casa de Capricórnio. Mas você quer mesmo falar sobre isso?", Kamus perguntou, deslizando seu membro, já duro, por toda a extensão das costas de Miro.

"A gente tava falando de alguma coisa?", Miro disse, já entregue ao amante, que apenas sorriu, beijando-o levemente na nuca.

"Bom menino..."


"Prontinho....então quer dizer que você deu uma surra no Shiryu, por isso que ele te atacou de volta e o Kiki jogou pedras na cabeça dele, o Shura te agarrou, o Kamus te salvou e você viu o Miro pelado?", Afrodite perguntou, sentando-se em sua cama, acompanhado de uma panela cheia de chocolate derretido e duas colheres, uma sendo entregue à Helena, que apenas sorriu.

"É, foi por aí..."

"Minha querida, seus dias no santuário estão mais animados que os meus, eu te odeio..."

Mais risadas da parte de Helena.

"Mas me conte, antes de sairmos hoje à noite...."

"Ih, Dite, depois de toda essa confusão acho que o Shaka vai me trancar dentro do templo dele até o dia da minha partida."

"Ah, mas não vai mesmo! Nem que ele receba misteriosamente rosas roxas."

"Não entendi."

"Minhas lindas rosas roxas, recém desenvolvidas. Cheias de sonífero."

"Vocês cavaleiros de ouro não prestam."

"Prestamos sim, é só você procurar o cavaleiro certo. Por falar em cavaleiro. Me conte tudo sobre o Miro....ele é bem dotado?"

"Afrodite!!!"


Ufa! Finalmente mais um capítulo...desculpem pela demora....admito que ele estava praticamente todo escrito em folhas de fichário, uma mania que eu tenho e só hoje consegui passá-lo para o word para publicá-lo.

Fiz da Helena uma heroína de todas as fãs de Miro e Kamus: ela foi salva pelo aquariano e viu o escorpiano nu em pêlo, fez piadinha sobre o assunto, e ainda comeu chocolate na cama do Afrodite! Ela não merece um fã clube? LOL. Ah, sim, por falar em Miro nu, a música que ele canta é "La vie en rose", e foi inspiradíssima, pra não dizer copiada, da maravilhosa fic, que eu indico a todo mundo, "Quebrando o Gelo", da Calíope Amphora. Tive um sonho com essa cena e não teve como não escrevê-la com essa música. Portanto os créditos vão todos para ela!

Ah, eu prometo que o próximo capítulo vai ser a balada dourada. E o motivo do título da história também. É que eu adoro desenvolver bastante a história e como essa é a minha primeira grandona de Saint Seiya, tinha que caprichar e não deixa nada sem explicação. Vocês acham que eu estou exagerando? Não fico chateada com opiniões, ok?

E agora comentando as reviews dos últimos capíulos!

Calíope: concordo plenamente com você: Kamus e Miro são altamente sensuais. Joguinho entre esses dois é o que não vai faltar na história, acho que você vai gostar....por falar nisso, o francês não "ficou na mão" dessa vez, não é mesmo? E sim, o Shaka, coitado, quase surta com a Helena (acho que ele é o único que acha que ela é inocente, junto com o Kamus....). Obrigada pelas reviews fofas, já estou esperando suas próximas fics! Ah, sim....tive que abusar um pouquinho da "musa inspiradora" de Quebrando o Gelo, você não se importa, não é mesmo? Beijão!

Anna Malfoy: no próximo capítulo já vai dar pra saber quem serão os próximos casais. Não vou contar agora pra não perder a surpresa....(como eu sou má...). Obrigada por estar lendo e atualize a Ava Adore em breve...estou curiosa pelo próximo capítulo!

Shining Light: Shaka e Ikki....é um dos meus casais preferidos também....mas vamos ver se vai acontecer...tudo vai depender se eles se comportarem bem. Aí a autora dá uma colher de chá pro casal...LOL

Persefone-sama: Acho que algumas das suas perguntas foram respondidas nesse capítulo, não é mesmo? Mas a Helena pode se defender sozinha sim...é só ela querer....

Beijocas em todos que estão lendo!