Sumário da história: uma brincadeira inocente gera muita confusão. Nela, sentimentos até antes desconhecidos, vêm à tona.
Sumário do capítulo: finalmente a balada dourada. Com direito a confusão, claro!
Caiu a noite finalmente e o Santuário estava em polvoroso. Saori havia resolvido, de última hora, dar um jantar aos cavaleiros de bronze, e o convite se estendeu à Mu e Shaka, que eram os únicos cavaleiros de ouro a não sair com os outros para a tal boate indicada por Miro.
Helena foi a última a chegar a casa de Áries, devidamente escoltada pelo cavaleiro de Virgem. Assim que ela apareceu, Afrodite aproximou-se dela, olhando-a de cima a baixo.
"Graças aos deuses você esconde seu rosto.", ele sussurrou.
"Hein?", ela parecia surpresa.
"Você. Vestida assim ofusca a minha beleza. Se você não tivesse com esse véu, eu te matava agora mesmo.", Afrodite observou-a mais uma vez, reparando na calça de couro preta e na blusa de gola alta, mas sem mangas, branca que ela usava. O véu dessa vez era preto, que dava a Helena um ar muito mais misterioso.
"Faz-me rir, Dite. Ninguém nunca chegaria a seus pés. E essa sua roupa é divina.", Helena comentou, babando no cavaleiro de Peixes, que também usava calça de couro preta, porém com uma blusa de seda azul petróleo, que realçava ainda mais seus cabelos e olhos.
"Pronta pra diversão hoje?", Ikki perguntou, passando um braço pela cintura de Helena. Shaka, de longe, observava atentamente a tudo.
"Você vai no carro com a gente, Helena.", Kamus disse, apontando para a picape preta, que estava parada logo depois das escadarias que levavam à primeira casa.
"Mas eu queria....", Helena disse, todos então acompanhando o olhar dela, que focava na moto de Aldebaran.
"Nem pensar!!", Shaka finalmente interrompeu. "Aldebaran é um doido quando está nessa moto. Você vai com o Kamus, ele é bem responsável."
"Menos quando o amante dele está ao lado dele dentro do carro, provocando-o...", Miro murmurou baixinho, recebendo uma cotovelada reprovadora do aquariano.
"Então estamos resolvidos. Eu, Miro, Afrodite, Helena e Marin vamos no meu carro, Ikki, Shura, Máscara da Morte, Aioria vão no carro do Saga com ele e o Deba vai na moto junto com a Shina. Todos de acordo?", o aquariano perguntou, mas nem esperou pela resposta e já caminhava para a picape.
"Eu não concordo, mas...", Shura resmungou com Máscara da Morte, que apenas riu.
Chegaram ao tal lugar sem muita dificuldade. Ficava numa rua sem saída, pouco iluminada, um prédio de três andares com aparência de ter sido abandonado a alguns anos. Kamus olhou reprovadoramente para Miro, que apenas sorria.
"Esse é o lugar super bem conceituado que você disse que conhecia, Miro de Escorpião?"
"Guenta aí, Iceman. Não se deixe levar pelas aparências."
Apesar de mal localizado, a rua estava cheia, tanto de carros como de pessoas. Eles tiveram dificuldades para estacionar os carros, especialmente Kamus, que não queria deixar sua picape nova parada em um lugar suspeito. Depois que Helena contou algumas histórias de lugares parecidos com aquele na América, onde geralmente eles tinham a segurança redobrada, ele relaxou um pouco mais.
A fila para entrar na boate era imensa e Shura já tinha perdido a paciência quando a viu, pensava em ir embora, mas Miro, sempre ele, vinha voltando de uma conversa com um dos seguranças e chamou-os para a rua lateral da boate.
"O que você está aprontando agora?", Kamus perguntou, entre os dentes.
"Nossa entrada é por aqui.", ele respondeu, indicando a porta, que foi aberta por um enorme homem, de fazer inveja a Aldebaran, todo vestido de preto.
Se o exterior da boate era de aparência duvidosa, o mesmo não acontecia com o interior. Decorado todo em preto e prata, cheio de espelhos em quase todas as paredes, o lugar até que era de muito bom gosto. As mesas estavam dispostas em volta do enorme salão de dança, davam mais espaço para que as pessoas pudessem andar e dançar sem problemas. Mesmo assim, o lugar estava lotado, seria difícil até para eles, acharem mesas que acomodassem todos.
"O lugar é legal, mas não tem como achar mesa vazia pra todo mundo.", Saga reclamou, desanimado.
"Tem sim. Nossos lugares são lá em cima.", Miro apontou a escada prata que levava ao segundo andar da casa, que estava vazio. Eles puderam perceber que lá em cima também havia um bar, iluminado com néon azul.
"Como você conseguiu descolar lugares lá em cima?", Aioria perguntou.
"Conheço o dono...", Miro respondeu.
"Aquilo lá não é área VIP?", Shina comentava com Marin, que apenas assentiu.
"Quem é o dono desse lugar, hein?", Shura quis logo saber, enquanto todos subiam a escada.
"Ah, finalmente vocês vieram conhecer meu pequeno paraíso...", uma voz conhecida os recebeu no topo da escada.
"Misty?!?!?", todos os cavaleiros, à exceção de Miro e Helena, falaram, surpresos.
"Quem é ele? Ou ela...sei lá...", Helena perguntou à Afrodite.
"Cavaleiro de prata. Não sabia que a biba era dona dessa bodega...", o psciano respondeu, meio contrariado. Nunca gostara do jeito do outro cavaleiro.
"O lugar ficou ótimo, Misty. Você caprichou hein?", Aldebaran disse, já caminhando para o bar.
"Ah, bondade de vocês, cavaleiros. Fiquem à vontade."
"Nem quero imaginar o que você fez ou disse pra esse engraçadinho pra conseguir a área vip da boate dele...", Kamus murmurou ao pé do ouvido de Miro, que fingiu não ter ouvido nada.
"Carlo....sempre bonitão, hein?", Misty disse, passando a mão suavemente pela manga da jaqueta preta que o cavaleiro de Câncer usava.
"Tira a mão que isso não te pertence, Misty!"
"E por acaso te pertence, Afrodite? Desde quando?", Misty lançou um olhar ameaçador na direção do psciano.
"Ele é meu amigo e é bem óbvio que ele não vai gostar de ser tocado por um viadinho de segunda como você."
"Olha o respeito que eu te coloco pra fora daqui, hein?"
"Será que você vai estar vivo até conseguir dar essa ordem?", Afrodite perguntou, com um sorriso.
"As duas moças querem parar com essa palhaçada?", Máscara da Morte disse, colocando-se no meio dos dois cavaleiros. "Afrodite, não preciso que ninguém me defenda e Misty, é Máscara da Morte pra você, nunca te dei intimidade."
"Mas...", os dois cavaleiros começaram a falar, mas antes que prosseguissem, Máscara da Morte já tinha sentado em uma das mesas, que era ocupada também por Ikki e Shura.
Helena puxou Afrodite pelo braço e sentou-se em uma outra mesa, junto com Saga. À Misty coube voltar para o salão e deixar os cavaleiros de ouro sozinhos. Logo Aldebaran chegou com as bebidas, acalmando os ânimos dos esquentadinhos.
"Vamos dançar....", Afrodite disse, puxando Helena pelo braço. Ela ainda tentava terminar o drinque, mas o olhar que o cavaleiro lhe lançou fez com que ela deixasse para mais tarde. Descendo as escadas, cruzaram com Marin e Aioria, que conversavam animadamente, o leonino murmurando algo muito engraçado aos ouvidos da amazona, que apenas gargalhava.
"Espera, Dite! O que foi aquilo entre você e o Máscara da Morte?", Helena disse, finalmente, parando o psciano.
"Não foi nada, somos apenas amigos."
"Mas me pareceu..."
"Não pareceu nada porque não é nada. Não gosto de Misty. Aquela bicha sempre se achou um cavaleiro de ouro e sempre deu em cima de todos os outros, especialmente do Carlo."
Helena tocou de leve no ombro do cavaleiro. Para ela, aquela história estava muito mal contada. Afrodite parecia estranhamente preocupado com o cavaleiro de Câncer. Mas não seria ela a levantar qualquer outra questão, já que o psciano parecia disposto a não abrir-se mais que o necessário.
"Venha, Dite. Esqueça essa história. Vamos nos divertir."
Afrodite logo sorriu e assentiu com a cabeça. Deixaram a música ajuda-los a esquecer os problemas e logo as batidas e o ritmo eram as coisas mais importantes. Tudo começou a ficar ainda mais animado quando dois homens interessantes começaram a dançar mais próximos a eles. O psciano sorriu e piscou para Helena, que fez o mesmo.
O moreno de olhos azuis que enlaçou Helena pela cintura e murmurava palavras aos ouvidos dela, a estava agradando. Dançavam todas as músicas que tocavam, das mais lentas às mais rápidas. Apesar de não estar 100 interessada no homem, ela divertia-se com as investidas dele.
Afrodite, pr sua vez, dançavam com um estonteante loiro, que mais parecia um deus, de tão bonito. O homem tocava o psciano sem nenhum pudor, ignorando o fato de que Afrodite não estava tão interessado naquele joguinho como ele.
"Essa boate tinha que ser do Misty mesmo.", Shura comentou, tomando um gole de cerveja.
"Não entendi.", Ikki disse, enquanto pedia ao garçom mais uma dose de tequila.
"O que tem de veado aqui....olhem lá o Afrodite.", Shura apontou para o cavaleiro de Peixes, que era levado para um canto pelo tal loiro.
"Ele não parece estar gostando muito...", Ikki reparou, vendo que Afrodite tentava desvencilhar-se.
De repente, Ikki foi empurrado, caindo no chão. Máscara da Morte passou rapidamente por eles, descendo as escadas, sem falar nada. Ninguém entendeu nada, especialmente Saga, que chagava com as mãos ocupadas com garrafas de cerveja.
"O que deu nele?", Ikki perguntou. Shura deu de ombros e Saga olhou-os por alguns segundos e depois distribuiu as bebidas pela mesa.
"Algum problema aqui?", Máscara da Morte perguntou, olhando ameaçadoramente para o acompanhante de Afrodite, uma das mãos no ombro do cavaleiro, a outra, exercendo mais pressão, no ombro do outro.
"Carlo?", Afrodite disse, fitando o canceriano. O rosto dele era um misto de alívio, surpresa e vergonha.
"Problema algum, cara. Eu e o gatinho aqui vamos bater um papinho mais íntimo.", o loiro respondeu, caminhando na direção de Afrodite. Uma pressão novamente em seu pescoço parou-o no meio do caminho. Uma risada sombria foi ouvida.
"Eu acho que não, cara.", Máscara da Morte disse, sarcástico.
"Olha aqui, meu amigo. Não se mete no nosso lance. Eu cheguei primeiro, entendeu?", o loiro ainda teve a audácia de dizer.
"Olha aqui você.", Máscara da Morte perdeu toda a compostura, segurando o homem pela gola da camisa, levantando-o alguns centímetros. "Você vai deixá-lo agora, está me entendendo? Se não..."
"Carlo....", Afrodite interrompeu a ameaça, colocando uma das mãos no ombro do cavaleiro.
Máscara da Morte soltou o homem ao ouvir a voz de Afrodite. Encarou o amigo.
"Você quer alguma coisa com ele?", perguntou.
"Não, nada.", Afrodite respondeu rapidamente.
"Situação resolvida então.", Máscara da Morte disse, ainda sem tirar os olhos de Afrodite. "Suma daqui ou eu arranco a sua cabeça.", ele disse novamente, olhando para o loiro, que saiu correndo. Os dois cavaleiros riram, finalmente.
"Obrigado, Carlo...quer dizer, Máscara.", Afrodite corrigiu-se, lembrando do episódio com Misty.
"Você pode me chamar de Carlo, sem problemas. Aquela biba prateada é que não tem a mínima intimidade."
"Mais uma vez obrigado."
"Não foi nada, sabe como eu gosto de confusão. Mas pelo amor de Zeus, Afrodite! Você é um cavaleiro de ouro, aprende a se defender, não fique agindo como uma florzinha indefesa o tempo todo...", Máscara disse, com um tom reprovador, saindo de perto dele e voltando para a área VIP. O psciano abaixou a cabeça, sentindo-se pequenininho.
"Dite do céu, você está bem? Tentei chegar o mais rápido o possível, mas esse lugar está cheio demais..."
"Tudo bem sim, Helena...", Afrodite respondeu, uma carinha desolada.
"Ei, o que foi? Aquele cara te machucou?"
"Não, não foi ele."
"Eu vi o que o Máscara da Morte fez. Ele te salvou. Foi fofo."
"Dá um tempo, Helena! Ele sempre faz isso porque o tonto aqui sempre se mete em confusão e não sabe sair delas sozinho. Eu sou um covarde mesmo, ele tem razão...."
"Não fale assim! Você é um cavaleiro de Atena! Aposto que não usa seus poderes porque aquele homem era um ser humano comum e essa briga não seria justa. Estou certa?"
Afrodite não respondeu, mas Helena sabia que estava com a razão. Shaka havia lhe ensinado que o cosmo que eles possuíam nunca deveriam ser usados contra pessoas que não os possuíssem. Caso brigassem, deveriam usar a força física, mas nunca a força que seus cosmos proporcionavam.
"Deixa pra lá, Helena. Me conte, o que aconteceu com seu morenão?"
"......tentou me agarrar também."
"Quem te ajudou?"
"Minhas botas.", Helena respondeu, sorrindo e apontando para as botas pretas, de salto e bicos finíssimos. "Um pisão forte com elas foi o suficiente."
Os dois caíram na gargalhada e Helena abraçou Afrodite, que correspondeu. Era impressionante como em tão pouco tempo, eles tornaram-se ótimos amigos.
"Vamos beber alguma coisa?", Dite perguntou, apontando para a área VIP.
"Viu? Não tivemos problema nenhum....por que você não pode simplesmente relaxar?"
"Miro...algo me diz que vamos ter problemas."
Kamus e Miro estavam sentados em uma mesa separada da dos demais, só observando o que acontecia, desde que chegaram. Pelo menos era isso o que o aquariano estava fazendo. Miro, como sempre, já havia dançado, com as amazonas e cavaleiros, bebido e provocado Kamus, mas nada tirara o namorado do posto de vigília constante. E aquilo o estava irritando profundamente.
"Tá começando a falar que nem o Shaka, sabia? Algo me diz....estou pressentindo...", Miro disse, fechando os olhos, fingindo meditar, tal qual o virginiano. Nem sua performance arrancou risadas de Kamus, que o olhava sério.
"O que você quer que eu faça? Shaka confiou a pupila dele à nós dois. O mínimo que você poderia fazer é me ajudar."
Miro ignorou o pedido de Kamus e tornou a sentar-se ao lado dele, passando o braço direito pelo ombro do namorado e dando um de seus sorrisos mais adoráveis.
"Eu quero que você me dê atenção. Olha lá pra baixo. Ela está se divertindo com Afrodite. Vamos fazer isso também...", Miro disse, beijando a ponta da orelha de Kamus, enquanto o aquariano observava Helena, que naquele momento subia as escadas com o psciano.
"Helena não me preocupa, mas quem está ali naquela mesa sim.", Kamus disse, mostrando à Miro a mesa onde estavam Saga, Máscara da Morte, Ikki e Shura.
"Ah, faz favor, Kamus!", Miro falou mais alto, jogando a compostura pra escanteio e sentando no colo do namorado. Segurou o rosto dele bem forte e beijou-o com tamanha intensidade que Kamus perdeu totalmente a noção de onde estava.
"Então...qual vai ser a da noite?", Ikki perguntou à Máscara da Morte e Shura, aproveitando que Saga havia saído da mesa deles e ido sentar-se com Aldebaran, Shina, Marin e Aioria (que havia removido a máscara da amazona, finalmente, e trocavam beijos discretos volta e meia).
"É...está tudo calmo demais. Tirando, é claro, nosso querido herói, salvando o Afrodite.", Shura disse, dando um tapinha nas costas de Máscara da Morte, que grunhiu algo incompreensível.
"Que tal uma apostinha pra descontrair?", Ikki sugeriu.
"Pra quê? Pra você perder de novo?", Máscara da Morte falou, provocando-o.
"Vou ganhar dessa vez. E você vai limpar alguma coisa bem suja, como as escadarias do Santuário.", Ikki respondeu, entre os dentes, arrancando uma risada de Máscara da Morte.
"Vocês são uns babacas. Nem parecem cavaleiros. Vamos apostar a sério e não essas coisas de criança...limpeza de casa, que decadência."
"E o que o senhor supremo de todas as apostas sugere?", Ikki perguntou, olhando com cara de poucos amigos para Shura.
"Um jogo. Vocês topam?"
"Depende. No que consiste?"
"Vamos pedir mais uma rodada. Depois explico a vocês.", Shura disse, com um olhar malicioso, fixando-se rapidamente em Helena, que conversava com Aldebaran.
Bebidas servidas, Shura era observado atentamente pelos outros dois cavaleiros. Saga quis juntar-se a eles novamente, mas foi impedido por Máscara da Morte, que disse que eles tinham assuntos secretos para tratar. O cavaleiro de Gêmeos, que já estava cansado de o culpado por todas as conspirações e problemas do Santuário, achou melhor ficar de fora daquela reuniãozinha.
"Então. O que vai ser?", Ikki perguntou, curioso.
"É o seguinte. Cada um de nós vai escrever num papel três coisas que não faria, em hipótese alguma com ou para um cavaleiro. Três coisas distintas, sendo uma física, uma sexual e outra a critério de vocês. Em outros três papéis estarão nossos nomes, que serão sorteados por alguém que não seja um de nós. O que for sorteado, será o primeiro a cumprir a aposta em si."
"E os outros?", Máscara da Morte estava mais curioso que Ikki, mas ainda assim achava aquilo um pouco arriscado. Uma coisa sexual? Isso não está me cheirando bem, pensou ele.
"Bom, os que não forem sorteados primeiro, vão esperar a sua vez, caso o que ganhou não consiga completar a tarefa."
"E se ele conseguir?"
"Pensa bem, né, Ikki! Se ele conseguir, ele ganha. E os outros dois vão pagar o que apostaram."
"Que seria..."
"Um dos papéis que ele colocou no sorteio. Quem ganhar vai sortear as tarefas que os outros irão cumprir, num determinado prazo."
"E se os que perderem não cumprirem?"
"Aí, Ikki, a honra desse cavaleiro ficará manchada...", Shura começou a falar, mas foi interrompido por Máscara da Morte.
"Deixa essa coisa patética de honra de lado, Shura! Quem não cumprir a tarefa, vai subir e descer todos os degraus do Santuário pelado. O que acham?"
"Esse é o Carlo que a gente conhece. Tava demorando muito pra falar algo do tipo. Mas eu concordo. E você, Fênix?"
"Tô dentro."
"Alguém já pensou no que vai ser a aposta em si?", Máscara da Morte perguntou.
"Estava pensando nela.", Shura indicou Helena com a cabeça, arrancando risadas de Ikki.
"Você não desiste mesmo, hein?"
"Vai dizer que não está curioso pra ver o rosto dela?"
"Estou sim, mas ainda prezo muito meus cinco sentidos. Não quero tê-los tirados pelo Shaka caso eu mexa com a pupila dele."
"Mas ele não está aqui, ou está?"
"Corta a discussão. O que vai ser com a Helena?", Máscara da Morte questionou.
"Um beijo. O cavaleiro vai ter que, pelo menos, tirar o véu da parte inferior do rosto dela e beija-la."
"Isso é suicídio. Se a gente não morrer pelas mãos do Shaka, vai ser pelo Afrodite ou então pela própria Helena.", Ikki disse, de olho na garota, que estava voltando para a pista de dança, dessa vez levando, além de Afrodite, Marin e Aioria.
"Covarde. Então fica de fora. Você topa, Carlo?"
"Ei...eu disse que era suicídio, mas não disse que não toparia. Eu tô dentro."
Shura sorriu maliciosamente logo depois que Máscara da Morte também aceitou o jogo. Começaram a escrever o que havia sido combinado antes. Máscara da Morte foi o primeiro a terminar, dobrando os papéis e deixando-os perto dele. Em seguida foi Shura e Ikki por fim.
"Ah, mais uma coisa. Quem for sorteado primeiro, tem uma hora pra beija-la.", Shura disse, terminando de escrever os nomes de cada um deles em papéis separados.
"Uma hora é muito. Já estamos aqui há séculos. Meia hora, nem um minuto a mais, nem um minuto a menos.", Máscara da Morte disse.
"De acordo. Falando em prazos. Quem perder vai ter quanto tempo pra cumprir o que sair no papel?", Ikki perguntou.
"Não sei. Que tal o tempo que a Helena for embora? Quando ela voltar pra América, o jogo acaba.", Shura sugeriu.
"Concordo."
Regras feitas, partiram para o sorteio. Saga, coitado, depois de muito resistir, acabou escolhendo um dos três papéis que os dois cavaleiros de ouro e o de bronze mostraram à ele. Feito isso, ele olhou para o papel, pronto para anunciar o sorteado.
Enquanto isso no Santuário....
"É muita audácia desse projeto de defensor ficar falando mal da Helena na minha frente..."
"Calma, Shaka. Foi você quem quis vir ao jantar."
"Eu sei, Mu. Mas ainda assim é muita audácia."
Mu apenas sorriu. Sabia como Shaka reagia em relação à Helena e já estava se acostumando com aquilo. Não queria pensar como seria dali a algumas semanas, quando a garota tivesse que voltar para a América. Resolveu acalmar um pouco a situação convidando o amigo para jogar uma partida de xadrez, que ambos gostavam. O virginiano não gostou muito da idéia, queria ficar ali para ver se Shiryu teria coragem de falar mais alguma coisa de ruim de sua pupila, mas Mu sabia como convencê-lo.
Caminharam lentamente até a primeira casa zodiacal, Shaka ainda reclamando do cavaleiro de Dragão e Mu apenas concordando. Quando entraram, o tabuleiro já estava preparado e o ariano só precisou trazer um bule de chá com torradas.
"Olha lá o Shura....", Kamus reparou no cavaleiro, que estava encostado no topo da escada, observando a pista de dança.
"Ele está só olhando, Kamus e isso não é crime.", Miro resmungou.
"Ele está aprontando alguma, eu sei..."
"Ai mais que saco, sabia!! Vai fazer alguma coisa que preste, já que não quer me dar atenção! Vai pegar uma cerveja pra mim enquanto eu vou ao banheiro!", Miro gritou, contrariado, saindo de perto de Kamus, que o olhava estupefato.
"Escorpiano estressadinho...", Kamus resmungou, olhando para Shura novamente, que retribuiu o olhar. Resolveu pegar a cerveja para Miro antes que o namorado resolvesse partir pra grosseria.
"Vamos lá, Kamus...dá uma trégua...", Shura pensava. Já havia passado quinze minutos desde que havia sido sorteado para cumprir sua parte na aposta. Sabia que seria mais difícil do que imaginava, ainda mais quando sentia o cosmo agressivo do amigo aquariano em sua direção, cada vez que ele fazia algum movimento que pudesse ter alguma coisa a ver com Helena.
"Só faltam quinze, hein, Shura...pronto pra perder?", Máscara da Morte disse, rindo da cara do amigo, que a cada minuto perdia a confiança inicial. Ao canceriano só restava esperar, já que ele era o segundo a ter a oportunidade de ganhar a aposta, caso o tempo de Shura se esgotasse.
Shura não respondeu nada. Ao sentir a mudança de cosmo, olhou rapidamente para trás e percebeu que Kamus levantava-se para ir até o bar. Olhou para baixo. Helena dançava não muito longe dali e Afrodite estava mais interessado no moreno que dançava com ele do que na pupila de Shaka. Teria que agir e aquela seria a hora. Ganharia a aposta.
Miro entrou no banheiro batendo a porta. Estava cansado de ser ignorado por seu namorado durante a noite toda. Mesmo os beijos que estavam trocando não tinham a mesma intensidade e paixão tão características do relacionamento deles. Pensou por um momento se Kamus não estava atraído por Helena. Jogou água no rosto para aliviar o calor e afastar os pensamentos. Quando abriu os olhos novamente, viu refletido no espelho outro par de olhos tão azuis quanto os seus.
"O que quer?", ele perguntou, ríspido.
"Seu namorado tem te negligenciado a noite toda, não é mesmo?", o outro falou, aproximando-se perigosamente de Miro, apoiando cada uma das mãos de um lado do corpo do escorpiano.
"Quer se afastar?"
"Ah, você quer isso mesmo?", o homem perguntou, grudando o peito nas costas de Miro, afastando os cabelos dele e respirando em seu pescoço. "Ou você quer um pouco de diversão?"
"Aqui não....", Miro disse. Na verdade, estava gostando daquela sensação de ser pego a qualquer momento, por qualquer um que entrasse ali.
"Aqui sim. E você vai gostar de cada minuto. Se seu namorado não consegue te divertir, eu consigo.", ele murmurou mais uma vez, dessa vez, abrindo os botões da blusa preta que Miro usava. Apertou um mamilo com forca, o escorpiano apenas suspirou. "O que me diz?"
"Me tome pra você. Agora.", Miro respondeu, encontrando os olhos do outro no espelho. Viu que eles escureceram ainda mais, de desejo, dessa vez.
O homem tirou a própria camisa branca e depositou-a lentamente na bancada do banheiro. A calça grafite foi o próximo item que ele tirou, tudo muito lentamente, fazendo com que o escorpiano o desejasse cada vez mais.
Aproximou-se de Miro com um olhar predador, beijando-o apaixonadamente. As línguas lutavam por domínio, numa guerra onde quem perdesse sairia tão contente quanto o vencedor. Uma mordida no lábio inferior de Miro fez com que ele gemesse mais alto e eles se soltassem. O outro virou-o para o espelho novamente, ao mesmo tempo que abria a calça jeans do escorpiano.
"Absolutamente lindo....", ele disse, admirando Miro pelo espelho, antes de beija-lo no pescoço novamente, a ereção roçando na entrada dele. Ao escorpiano coube apenas a murmurar algo incompreensível.
Sentiu o outro ajoelhar-se perto de suas nádegas, o respiração quente dele inebriando-o. Gemeu alto quando sentiu a língua dele invadi-lo, buscando passagem. Debruçou-se sobre a bancada, dando mais acesso às carícias do outro, olhando-se ao mesmo tempo no espelho e vendo como seu rosto ficava mais vermelho a cada lambida mais forte do outro. Quando sentiu que iria gozar caso ele continuasse, reuniu todas suas forças e pediu para que ele parasse.
"Quero gozar com você dentro de mim....não assim...", as palavras de Miro saíram entrecortadas pela respiração, que agora lhe faltava.
Miro ouviu uma risada que arrepiou-o todo. Era sexy, transpirava tesão e desejo e era o som mais erótico que ele já havia ouvido naquele momento. Sentiu ser puxado pelos cabelos, suas costas, já suadas, pressionadas contra o peito do outro.
"Estava só te preparando...achou mesmo que eu ia perder a oportunidade de te ter aqui?", ele perguntou, olhando-o pelo espelho.
Não esperou pela resposta de Miro. Jogou-o sobre a bancada novamente, penetrando-o agora com dois dedos. O escorpiano não ofereceu resistência, muito pelo contrário, a cada toque sentia-se mais próximo do orgasmo e se pensasse bem, não era aquilo o que queria. Queria ter o outro dentro de si, penetrando-o forte. Implorou para que ele o fizesse. Recebeu como resposta mais uma risada e quando preparava-se para pedir de novo, foi invadido sem nenhum aviso pelo enorme membro do outro. À ele coube apenas gemer.
"Por isso é bom.....não pare, por favor...", Miro gemeu.
"Eu não vou parar. Nem se você me pedir.", ele respondeu, aumentando a velocidade das estocadas.
"Me toque....me toque....", o escorpiano pediu.
"Não...eu acho que não..."
"Por favor...eu faço qualquer coisa...", Miro tinha lágrimas nos olhos. Estava impedido de tocar-se porque o outro havia prendido seus pulsos na bancada com suas mãos.
"Qualquer coisa?", ele perguntou, soltando uma das mãos e pousando-as nos cabelos de Miro.
"Qualquer coisa."
Miro teve seus cabelos puxados mais forte dessa vez, mas não ficou de pé. Estava ao nível da parte mais inferior do espelho. Sentiu que os movimentos do outro haviam parado. A respiração dele veio logo em seguida, fazer carícias em sua pele.
"Eu quero que você fique olhando a gente no espelho. Não perca nenhum detalhe. Quero que você veja como isso aqui é perfeito.", ele disse penetrando Miro mais forte, descendo uma das mãos pelo peito do escorpiano e tocando na ereção dele, que pulsava, pedindo para não ser ignorada.
"Eu olho...eu olho, mas não pare...."
"Você é tão adorável...", ele disse, beijando Miro nos lábios e retomando as ações de antes.
Era eroticamente interessante ver-se naquele espelho, Miro constatou. Nunca havia pensado em como ficava toda vez que era excitado daquela maneira, mas estava gostando. As ações do outro eram cada vez mais vigorosas, tanto em seu membro, como em sua entrada, que eram masturbadas e penetradas na mesma intensidade. Ficava difícil para ele não fechar os olhos, mas buscou forças aonde nem mesmo ele sabia que teria.
Teve seu grito ao atingir o orgasmo abafado pelos lábios macios do outro, impedindo-o que qualquer um ouvisse o que estava acontecendo naquele banheiro. Miro lambeu a palma da mão do outro, puxando a outra, que ainda segurava seu membro para seus lábios, repetindo a mesma carícia.
Passados alguns segundos, Miro finalmente deixou-se ser abandonado pelo outro. Suspirou profundamente, seu corpo pedindo o outro de novo. Com um sorriso nos lábios ele colocou a calça de novo.
"Gostou da surpresa, meu amor?"
"Gosto de tudo o que vem de você, Kamus..."
"Achei que estivesse chateado comigo...", Kamus disse, beijando o namorado, ajudando-o a abotoar a camisa.
"Estava mesmo. Você estava dando mais atenção àquela pupila do Shaka do que a mim. Isso é inaceitável!"
"Já vi que você ficou com ciúmes. Por Zeus, Miro, quantas vezes eu vou dizer que só tenho olhos pra você, que você é a única pessoa que me completa, que me satisfaz e que eu quero do meu lado."
Miro não disse mais nada, apenas beijou-o. Suas suspeitas eram totalmente infundadas e agora tinha a prova final. Cada vez mais amava Kamus.
"Espero que você tenha pedido a minha cerveja."
"Não pedi não. Ela já estaria quente a essa hora..."
"Sempre pensando em tudo..."
"Não...", Kamus corrigiu-o. "Sempre pensando em você. Agora vamos voltar."
Assim que viu Kamus saindo do bar e entrando no banheiro, Shura completou mentalmente seus planos. Desceu as escadas correndo, consultando o relógio. Só tinha mais dez minutos. Sua presa estava dançando de costas e nem perceberia seu ataque. Já a havia observado por um certo tempo e percebera que o véu que ela estava usando, era preso na parte de trás da cabeça, então poderia soltá-lo e beijá-la sem nenhum problema.
Tudo aconteceu rápido demais. Helena sentiu-se ser puxada por trás por alguém, seu véu desprendido e num segundo lábios foram pressionados contra os seus, uma língua procurando passagem. Pelos olhos da pessoa, ela logo reconheceu Shura. Quando pensava em tomar uma atitude, viu que o cavaleiro havia sido puxado para longe de si, por ninguém mais, ninguém menos que seu mestre Shaka. Sorte sua que o local onde estava dançando era escuro, ela recompôs-se rapidamente.
"Shaka, o que o senhor está fazendo aqui?"
"Senti que você estava precisando de ajuda. Que papelão, hein, Shura?!", Shaka disse, olhando para o capricorniano, que era seguro por Mu.
"Me leva embora?", Helena perguntou.
"Claro...só vou lá em cima falar com o Kamus. Ele tá com uma cara de poucos amigos. Vamos?"
Helena assentiu e subiram todos para a área VIP. Kamus estava ralhando com Miro, ele não conseguia acreditar que por causa de sua luxúria pelo namorado, havia deixado uma coisa daquelas acontecer. Era inconcebível na sua opinião que ele havia falhado daquele jeito. Afrodite logo desvencilhou-se de seu moreno e foi ao auxílio de Helena também. Máscara da Morte e Ikki estavam sentados em um canto, preferiram não fazer parte da confusão.
"Shaka, me desculpe. Eu sei que deveria estar tomando conta da Helena..."
"Eu não sou um bebê, Kamus. A culpa não foi sua.", Helena explicou-se.
"Mas..."
"Ela tem razão. Eu senti o cosmo dela aumentar e sabia que ela estava em perigo. Mu me trouxe aqui rapidamente. Não tem problema algum, Kamus. Você é um ótimo amigo.", Shaka disse, tocando o ombro do aquariano de leve. "E quanto a você, Shura de Capricórnio. Amanhã terei uma conversa com a Deusa sobre esse seu comportamento patético. Agora vamos, Helena."
Shaka, Helena e Mu voltaram para o Santuário, enquanto os outros ainda tentavam arranjar algum ânimo para o resto da noite. O clima estava pesado, especialmente na mesa onde Miro e Kamus agora estavam sentados com Aioria, Marin, Shina, Afrodite, Aldebaran e Saga. Todos tentavam entender o motivo pelo qual Shura sempre andava atrás de Helena. Não podia ser apenas atração. Eles resolveram encurtar o assunto e também voltar pro Santuário, afinal, não tinha mais clima pra nada mesmo.
Ninguém reparou quando Shura olhou para Máscara da Morte e Ikki com uma expressão de vitória no rosto. Pegou os papéis onde estavam escritas as tarefas que cada um deveria cumprir e colocou no bolso do casaco marrom. Antes de entrarem no carro de Saga, ele murmurou: "Assim que chegarmos ao Santuário, contem uma hora e estejam na minha casa. Vamos resolver o resto da aposta."
Todos os cosmos estavam aquietados, menos os três que vinham da décima casa zodiacal. Na mesa de centro da casa de Shura, ele, Ikki e Máscara da Morte resolviam os últimos detalhes da aposta que teriam que cumprir.
"Bom, eu fiz a minha parte. Sou odiado por meio Santuário, mas ganhei esse joguinho. Agora, vocês vão cumprir a sua parte. Vamos ao sorteio. Primeiro Máscara da Morte, vamos ver qual será a sua sorte."
Shura colocou a mão dentro do bolso direito do casaco e sorteou um dos papéis que estavam lá. Pôde perceber que Máscara da Morte estava segurando a respiração.
"Interessante...muito interessante. Meu amigo Carlo....a coisa que você não faria com um cavaleiro e que você terá até o dia da partida da Helena para fazê-lo é...."
"Ai meu Zeus....", Máscara da Morte disse.
"Transar com um de nós..."
"O quê? Nem pensar, Shura!!!"
"Você concordou, Carlo. Essas eram as regras. Ou vai querer subir e descer as escadarias do Santuário pelado?"
"Ai meu saco...e quem é a vítima?"
"Vamos sortear o destino do Ikki primeiro, depois eu escolho." Shura disse, maldoso.
Repetiu o mesmo ritual com os papéis de Ikki, a mesma risada maldosa e a mesma fisionomia de surpresa ao abrir o papel e constatar o que estava escrito.
"Ikki, você terá o mesmo tempo que o nosso querido Carlo para....", Shura sorriu novamente. "Apaixonar-se por um cavaleiro."
"Hã? Não!! Isso não!!"
"Olhem aqui vocês dois. Sabiam exatamente no que estavam se metendo. Não escrevessem o que escreveram nos papéis. Agora nem adianta reclamar."
Máscara da Morte e Ikki olharam-se, resignados. Shura tinha razão. Não deveriam ter escrito aquelas coisas. Mas a verdade é que não esperavam não serem sorteados primeiro para cumprir a primeira parte da aposta. Depois que perderam, não esperavam ter aquelas tarefas sorteadas.
"Vamos logo, Shura. Acaba logo com essa maldita tortura. Quem serão os cavaleiros?"
Shura estava divertindo-se com aquela situação. Ele não seria o único a sair-se mal com os outros cavaleiros no Santuário. Abusaria um pouco dos amigos também.
"Carlo, meu amigo. Nem adianta reclamar. E você também, Ikki. Os cavaleiros escolhidos são: para Máscara da Morte, o doce Afrodite e para Ikki o reservado Shaka. Tenham uma boa noite", Shura disse, caminhando logo em seguida para seu quarto e batendo a porta.
Os dois cavaleiros ficaram parados na sala sem dizer nada. Estavam muito chocados para ter alguma reação. Agora com os nomes de suas vítimas pronunciados, tudo parecia mais palpável e perigoso. Não sabiam por onde começar. Resolveram voltar à seus quartos e aproveitar daquela que parecia ser a última noite tranqüila de sono que teriam.
Mais um capítulo pronto, dessa vez nem demorei muito. Espero que gostem. A confusão vai começar agora. Já estou com o último capítulo pronto na minha cabeça, só falta completar tudo até chegar lá...lol..
Mandem reviews, quero saber o que vocês estão achando!
Ah, falando em reviews....preciso responder as últimas!
Calíope: ah, obrigadão pela review. Helena é a representante de toda fã de Saint Seiya....lol...la faz tudo o que nós não podemos fazer....sortuda, ela! Que bom que você gostou da cena com La Vie En Rose, foi especial pra mim escrevê-la também, especialmente porque saiu da sua fic. Esse capítulo tem umas cenas que eu sei que você vai gostar porque tem seu casal preferido. E quanto ao Shura....bah....ele não vai ser do time dos bad boys não...ele só tá um pouquinho empolgado demais....
Elfa Ju Bloom: estamos conversando no AIM e eu estou adorando. Especialmente porque a gente tem tanto em comum, a começar por onde moramos. Olha, muito obrigada pela review fofa que você deixou e atendendo aos seus pedidos, teve mais Kamus e Miro! Beijos!
Beijos em todos que estão lendo!
Celly M.
