Rosa Rubro Escarlate
Fanfiction (Crossover)
Animês: Love Hina, Card Captor Sakura, Inu Yasha, Chobits, Gundam Wing, Saint Seiya, Sailor Moon
Por: Simbiot
Capítulo três: A Dança da Libélula
Após o segundo assassinato, a tensão naquela velha pensão no meio do nada aumentou mais ainda. A chuva era muita, os guardas haviam bloqueado as estradas e por isso era impossível sair daquela pensão onde aquele assassino descansava tranqüilamente em um dos quartos.
A relação de Serena e Darrien estava num momento horrível. As rosas de sangue confundiam a cabeça de Serena. Ela sabia que seu namorado combatia a favor da justiça junto com ela, e que seu símbolo, o que o valente Tuxedo Mask deixava em cada vão espaço em que pisava, era uma rosa, uma rosa igual àquelas deixadas perto dos cadáveres que jaziam tristes e sangrentos em seus quartos.
Quarto Dois
'Essa situação é patética!' Ikki gritava socando a parede de seu quarto. 'Nós somos cavaleiros de bronze, servimos a Deusa Atena e não conseguimos nem mesmo descobrir um mero assassino, um ser humano patético como qualquer outro! Isso é ridículo! Shun, como pode isso acontecer?'
'Nós não somo oniscientes, meu querido irmão... Não podemos saber quem é o tal
assassino...'
'Eu sei, mas mesmo assim... Isso não deveria acontecer.' Ikki respondia.
'Calma, meus amigos, iremos descobrir quem está fazendo isso, não se preocupem.' Seiya disse, entrando no quarto depois de uma volta na hospedaria.
Quarto Cinco
'Shaoran... Não agüento mais a falta dele! Como pode? Como alguém teve a coragem de matar alguém tão maravilhoso?'
'Existem pessoas neste mundo, Sakura, que não se importam nem mesmo com a própria vida... Muito menos com as dos outros...' Shaoran respondeu.
'Mas Shaoran... Meu pai não merecia morrer!'
'A vida dá voltas, Sakura... Muitas coisas acontecem por que tinham que acontecer... Outras acontecem por acaso... Um mero erro do destino, um descuido do fado... Contra todas estas coisas, não podemos fazer nada quando elas já estão feitas.'
Sakura não parava de chorar, e com razão. Já não tinha a sua mãe, que havia morrido quando ela ainda era pequena. Agora perdera seu pai também. Agora só lhe restava Shaoran e seu irmão, que estava em sua casa.
Quarto Três
'Kagome, você já viu quantas coisas interessantes tem dentro desta caixa?' Inu Yasha falava.
'Que caixa, Inu Yasha?' Kagome respondeu.
'Esta aqui, olha!'
'Isto é uma geladeira portátil, Inu Yasha.
'Não me importa o que é isso! Tem um monte de coisas aqui dentro!'
'Isso é comida.'
'Que negócio marrom é esse? É de comer?'
'Isso é chocolate. Pode comer. Mas Inu Yasha! Como você pode pensar em comida numa
hora dessas? Nossa amiga morreu há uma hora e você está pensando em chocolate! Como você pode ser tão frio?'
'Eu não sou frio! Só estou com fome! Não podemos fazer nada se ela morreu! Uma hora todo mundo morre!'
'Inu Yasha! Senta!' Kagome gritou, fazendo assim Inu Yasha cair de semblante no chão.
'Me entristece essa sua frieza! Esse maníaco assassino que joga rosas vermelhas por aí fica matando tantas pessoas e você não está nem ligando!'
'Kagome, eu estou tentando descobrir quem é o assassino também, mas não podemos nos desesperar! Entenda isso! Não sou frio, só estou tentando fazer as coisas direito!'
'Você me entristece e me desaponta cada dia mais.' Kagome disse e saiu do quarto, indo para o saguão principal da hospedaria.
Saguão Principal
Quando chegara no saguão principal, Kagome vira uma coisa muito estranha. Um garoto vestindo verde se aproveitando da luxúria e de hábitos carnais com uma garota que vestia uma minissaia vermelha, uma blusa amarela e tinha cabelos compridos e castanhos. Eram Shaoran e Narusegawa que se beijavam no saguão principal.
'Nossa... Que estranho... Este garoto não estava namorando com aquela menina que tem a mesma idade dele? Aquela que estava no mesmo quarto que ele... Cujo pai foi o primeiro a ser assassinado? Será que ele está a traindo com essa outra garota? Que coisa feia!' Kagome pensou, referindo-se a Sakura. 'Bom, isso não é da minha conta. Não vou me intrometer na vida dos outros. A minha já está difícil, não vou arrumar sarna para me coçar.'Shaoran então parou de beijar Narusegawa e voltou para o quarto nº 5, onde se encontrava Sakura.
'Onde você foi? Pensei que estaria aqui no quarto...'
'Foi pegar refrigerante na máquina. Quer um pouco?'
'Por favor!' Ela pegou a lata de refrigerante da mão dele.
'Você é tudo na minha vida! E eu sempre irei te amar!' Sakura disse ao Shaoran.
'E eu digo o mesmo.' Ele respondeu.
Era triste o jeito que Shaoran traia uma garota tão ingênua com outra muito mais velha. Shaoran mentia na cara dura, sem vergonha nem remorso nenhum.
Sala do Gerente
Na sala do gerente, Keitaro passava horas pensando em quem poderia ser o assassino. Não conseguia pensar em outra coisa. Nem a Arca de Noé conseguiria passar livre por aquela chuva que tingia o céu de negro, aquela chuva cinzenta que acontecia fora da hospedaria.
Num vaso na mesa do gerente, jaziam as duas flores encontradas próximas aos cadáveres das vítimas dos assassinatos. Jaziam lá, vermelhas, rubras, escarlates, como sempre foram.
A cada assassinato, aquele vaso ganhava mais uma hóspede.
Keitaro olhava aquelas duas rosas e ficava pensando:
'Como eu poderei descobrir? Esta pessoa é um serial killer! Ele mata em série... Eu tenho muito poucas provas... Só tenho estas duas rosas e este código... Que Deus sabe como
decifrar... Pra mim, isso e nada é a mesma coisa... Acho que deveria dormir um pouco...'
Keitaro terminara de pensar isso quando Shaoran chegou na sala do gerente.
'Sr. Ketiaro... Como vai a vida?'
'Difícil, meu amigo...'
'E o que você acha dessa onda de assassinatos?' Shaoran perguntou.
'Estou tentando descobrir quem é o assassino há algum tempo, mas é muito difícil com tão poucas provas...'
'Que provas seriam essas?'
'Desculpe-me, Shaoran, mas por segurança acho melhor não contá-las para ninguém... Desculpe-me mesmo. Quando este caso estiver resolvido, vou poder contar tudo com detalhes, para todos, mas enquanto não resolvo o caso, não vou revela-las.'
'Eu entendo, não se preocupe. Ouvi falar que você vai perder o seu emprego se não conseguir resolver este caso... É verdade?'
'Sim... Não há outro jeito... Vou ter que descobrir quem está matando as pessoas de qualquer forma... Enquanto isso for algo possível, eu não perco as minhas esperanças.'
'Se eu pudesse te ajudar, eu te ajudaria... Infelizmente eu também não sei nada... Mas se eu souber de alguma coisa, eu te falarei.'
'Muito obrigado, eu conto com a sua ajuda.'
Shaoran saiu da sala do gerente, deixando assim Keitaro sozinho.
'É... Vai ser difícil mesmo... Esse daí tem uma cara de suspeito... Mas ainda não posso acusar ninguém.'
Keitaro olhava as rosas e o código, mas não conseguia achar nenhuma relação com tais pistas. Ele estava ficando louco, sua namorada, que o traia em segredo, o obrigara a descobrir o assassino. Ele não podia perder aquele emprego de forma alguma. Ele necessitava daquilo para sobreviver. Ele fora expulso da casa de seus pais e fora morar nesta pensão para poder tentar entrar na Toudai, a Universidade de Tóquio, continuara morando lá com a condição de ser gerente. Se ele perdesse esse cargo, ele teria que deixar o local e não teria para onde ir.
Então ele descansava a cabeça na cadeira, esperando por alguma idéia de quem poderia ter sido o assassino... Mas nada vinha a sua cabeça.
Quando ele estava quase adormecendo, ele ouvira um grito estridente que rondara a pensão inteira. Saíra correndo então da sala do gerente em direção ao grito, e se encontrou no quarto nº 2. Onde Ikki estava paralisado enquanto o corpo de seu irmão, Shun, jazia morto e ensangüentado no carpete branco do quarto.
Pessoal, finalmente eu voltei a escrever esta fic! Logo o capítulo 4 estará pronto!
