(N/A: Buáááááááá!!!!!!!!!!! Eu tinha criado um método incrível pra agradecer aos coments que vcs me enviaram, mas perdi o arkivo e agora não vai dar tempo de fazer tudo de novo pq tenho 2 provas na quarta-feira e num tá dando tempo pra nada. Quando eu postar os próximos capítulos eu agradeço descentemente. Amo vcs!)

Cap. 22

No porão da dedosdemel

Como sempre acontecia naquela época do ano, o dia amanheceu muito frio. A neve que caía sem parar estava mais branca do que nunca e, de alguma forma, Harry parecia achar que tudo estava lindo e perfeito. A visão de Gina adormecida em seu colo ainda fluía em sua mente enquanto ele se encaminhava para o café da manhã.

Eles combinaram de contar a Rony e a Hermione sobre os misteriosos sonhos de Gina naquele dia.

A caçula Weasley escrevia alguma coisa em seu livro quando o trio se aproximou da mesa em que ela estava. Gina pode perceber que Harry chamara os amigos para contarem tudo de uma vez, então largou o livro e começaram a falar.

- Desde quando você tem esses sonhos Gina? - perguntou Rony desesperado.

- Acho que começaram dois dias antes do baile de natal.

- E aconteceu algo de diferente nesse dia? - perguntou Mione.

- Não - mentiu ela lembrando-se do momento em que Dumbledore lhe dera o par de brincos em forma de fênix.

- Mas como você poderia ver os comensais atacarem um barman...aliás...que barman era esse?

- Você lembra daquele cara que nos atendeu no cabeça de javali quando fizemos nossa primeira reunião da A.D.?

- Mais ou menos...- respondeu Rony - Ele parecia o Dumbledore mal cuidado.

- É CLARO! - gritou Harry.

- É claro o que? - perguntou Mione

- No dia da reunião, quando o barman nos atendeu, eu lembro que achei ele parecido com alguém. Ele se parecia com Dumbledore!

- E daí? - perguntou Gina sem entender nada. - Existem milhões de pessoas que se parecem com outras pessoas no mundo.

- Mas o Dumbledore tem um irmão! - disse Harry. - Eu vi uma foto dele ano passado. O Moody me mostrou.

- Está me dizendo que um reles barman do cabeça de javali seria irmão do grande Alvo Dumbledore? - ironizou Rony.

- Pode acontecer...- disse Mione pensativa.

- Mas só porque eles são parecidos não quer dizer que sejam parentes. - disse Rony.

- Tudo bem, mas o que nós sabemos sobre o irmão do Dumbledore? - perguntou Harry e todos olharam para Hermione e ela disse:

- Sabemos que ele se chama Aberforth e que gostava de aplicar feitiços inapropriados em cabras.

- Mas espere...- interrompeu Gina - O cabaça de Javali não tinha um cheiro estranho de cabras?

- Pode ser só coincidência. - disse Rony.

- Vocês não acham que é muita coincidência ao mesmo tempo?- ironizou Harry.

- O.K.! - começou Rony - Vamos fingir que vocês não estão viajando e acreditar que o cara seja mesmo irmão do diretor. O que comensais iriam querer com um barman?

- Algo que ele estivesse guardando para o irmão! - concluiu Mione

- Como o que? - Rony fez a pergunta que fez todos ficarem pensativos.

Gina, discretamente, passou um bilhetinho a Harry por baixo da mesa. Ele o abriu e leu: "TALVEZ UMA ESTRANHA CAIXA MARRON CLARA DE ONDE SAIA UM VAPOR ESBRANQUIÇADO E QUE CONTINHA DOIS COLARES."

Harry arregalou os olhos, movimento que chamou a atenção de Rony e Mione.

- O que foi, Harry? - perguntou ela.

- Nada Mione. É que eu e a Gina temos que ir agora - Gina não entendeu nada quando o garoto levantou, puxou seu braço e disse: - Vamos, Gi!

Já estavam perto do campo de quadribol quando finalmente pararam.

- Você poderia me fazer a gentileza de explicar o que está havendo? - perguntou Gina enquanto via Harry procurar alguma coisa atrás de uns arbustos.

- Foi aqui que os demetadores nos atacaram pela primeira vez lembra?

- É meio difícil esquecer...

- Escuta, Gina! - começou ele - Você lembra há quanto tempo Lupin disse que os comensais fugiram de Azkaban?

- Cinco meses, e daí?

- E quando foi que nós fomos atacados pela primeira vez??

- No início de setembro. - respondeu ela começando a entender onde ele queria chegar. - Mas...Harry...é impossível...os dementadores são guardas de Azkaban.Obedecem ao ministro.

- Isso é o que todos pensam! Mas Dumbledore já nos contou que eles nos atacaram a mando de alguém e duvido que o ministro fosse mandar nos atacar.

- Claro! Por isso é que ninguém soube que os comensais fugiram de Azkaban a cinco meses! Os dementadores devem tê-los deixado escapar!

- Exato! E abafaram o caso, pois todos pensam que o ministro tem autoridade sobre eles. E o que seria de Cornélio Fudge sem sua autoridade? - ironizou Harry.

- Por que você me trouxe aqui, então? Poderíamos ter contado tudo isso à Rony e Mione.

- Contaremos a eles mais tarde sobre isso. Mas o que quero falar pra você agora eles não podem saber ainda.

- Do que está falando?

- Disso! - ele mostrou a ela o bilhete que ela lhe passara minutos antes, quando ainda estavam no salão comunal com Rony e Mione.

- Foi só uma suposição, Harry...talvez eu esteja errada...

- Você está louca??? É claro que está certa! Era isso que os comensais queriam com o barman. No mínimo Dumbledore pediu para que ele guardasse aquela caixa, mas precisou nos entregar os colares e por isso pediu de volta ao irmão.

- Isso se ele for realmente o irmão do Dumbledore, não é!

- Tenho quase certeza que é. Tudo se encaixa: o barman se parece com o Abbeforth, os comensais queriam alguma coisa dele...só pode ser isso!

- Mas por que os comensais iriam querer dois colares?

- Pode perguntar a eles se quiser! - disse Harry enquanto puxava Gina para atrás de uma árvore. Ela pôde ver quatro comensais vasculharem os jardins em torno deles.

- O que eles estão fazendo aqui, Harry? - cochichou ela.

- Eu não sei! - respondeu ele. - Devem estar procurando a caixa. Não a encontraram no Cabeça de Javali então vieram procurar aqui. Não seria difícil com Dumbledore ausente.

- O que faremos? - Mas Harry não teve tempo de responder àquela pergunta.

- Ora...ora...ora - era aquela voz, a voz que Harry detestava mais que qualquer outra: a voz de Belatriz Lestrange. - Que gracinha! Pegamos dois coelhinhos com uma cajadada só. Ou deveria dizer...dois pombinhos?

Ela agarrou Harry e Gina pelos braços e fez sinal para dois outros comensais se aproximarem.

- Segurem estes aqui enquanto eu e Dolohov vamos pegar o loirinho. Temos pouco tempo.

Harry e Gina estavam perdidos. Haviam sido capturados por comensais da morte e ninguém fazia idéia de que eles estavam ali. Os comensais começaram a rir como nunca. Harry esperou eles se distraírem alguns segundos para avisar Gina que sua corrente estava para fora da blusinha que usava. A mesma blusinha que usara quando foi buscá-lo na casa dos Dursleys. Nunca imaginaria naquela época que tudo aquilo aconteceria. Gina guardou rapidamente a corrente que brilhava intensamente dentro da blusa, aproveitando o momento de distração dos comensais.

- Ei, vocês dois! - era a voz de Antônio Dolohov chamando os dois comensais que ainda seguravam firmemente Harry e Gina. - Apliquem de uma vez o feitiço da desilusão nesses dois e vamos para o corujal. O loirinho está lá. Vamos pegá-lo e passar pela estátua de um olho só o mais rápido possível.

Harry então descobriu para onde seriam levados. A estátua de um olho só levava a um único lugar: o porão da Dedosdemel. Antes que ele pudesse pensar em mais alguma coisa, sentiu novamente como se um ovo tivesse sido quebrado em sua cabeça. No ano anterior Moody havia aplicado o mesmo feitiço nele, algo que fazia a pessoa ficar meio que camuflada, não invisível, apenas indistinguível.

Eles rumaram para o corujal e parecia que não havia ninguém por perto. Ninguém para ouvir seus gritos, isso, é claro, se eles cometessem a idiotice de gritar. Quando chegaram, Harry e Gina tiveram uma grande surpresa: Draco Malfoy estava lá e parecia que era ele, o tal loirinho que os comensais queriam capturar. Mas a pergunta: porque comensais queriam capturar Draco Malfoy? teve que ficar para depois.

Gina cutucou Harry para que ele visse que Edwiges estava perto deles. Aproveitaram o momento em que os comensais seguravam e desacordavam Malfoy para escrever um rápido pedido de ajuda a Rony e Hermione e mandar Edwiges entregá-lo. Foi por um triz que não foram pegos, mas conseguiram.

Depois rumaram para fora do corujal. Houve um momento em que Harry e Gina tentaram correr, mas tudo que conseguiram foram ser atingidos na cabeça por dois comensais e desmaiaram.

Quando Harry acordou, estava trancado em uma espécie de jaula junto com Gina e Draco. Não se importava com o loiro, mas Gina ainda estava desacordada e ele tratou de tentar acordá-la imediatamente.

- Gina! - sussurrou ela - Gina acorda, por favor. - Suas correntes estavam para fora das blusas novamente e ele tratou de guardar a dele e a dela para que ninguém percebesse nada. - Gi! Gina, acorda vai.

- Ahn? O que? Harry! - ela acordou. - Harry, o que está havendo?

- Eu não sei. Você está bem? - perguntou ele enquanto a ajudava a se levantar.

- Acho que estou. Onde estamos?

Havia tido tempo de reparar no lugar. Estava escuro. A única iluminação era feita por algumas poucas velas pretas e verdes. Harry teve a impressão de estar dentro de uma câmara de tortura, pois havia várias mesas lotadas de poções que ele nunca vira e vários caldeirões em cima de mesas cheias de facas e lanças afiadas.

Eles observaram que a porta da jaula estava aberta e não exitaram em sair dali naquele momento.

- Querendo fugir hein! Vocês vão pagar por isso! - Mas antes que um dos comensais que Harry reconheceu como Augusto Rookwood pudesse atacá-los ouviu-se a voz de Belatriz.

- Pare com isso, Rookwood! O mestre precisa deles vivos e inteiros - ela agarrou o queixo de Gina - Depois eu mesma farei questão de tirar uns pedacinhos desta aqui!

- ESTUPEFAÇA! - gritou Harry e uma luz saiu de sua varinha e acertou em cheio Belatriz que voou longe.

- Você vai ver seu moleque! - urrou Antonio Dolohov correndo em direção à Harry - IMPEDIMENT...

- EXPELLIARMUS! - uma voz vinda de um lado escuro dali gritou. Harry não a reconheceu, mas pode perceber que Gina sim. A varinha de Dolohov voou para as mãos de...

- Tom Riddle? - Draco havia acordado e estava tão incrédulo quanto Harry e Gina.

- Ainda me reconhece não é mesmo, Malfoy? - brandou Tom - Ah! Se seu pai não fosse tão incompetente, talvez você pudesse ter se unido a mim. Augusto, prenda-o! Depois vejo o que farei com ele. Preciso dar as boas vindas a duas pessoinhas que não via há...quanto tempo faz mesmo? Ah sim! Quatro anos...

Rookwood prendeu Draco na mesma jaula em que estava antes, mas desta vez, trancou-a. Tom Riddle segurou o queixo de Gina e disse:

- Estava com saudades, Gininha! Nunca mais me contou seus segredos.

- Deixa ela em paz! - Harry pôs-se na frente de Gina e segurou em sua mão. Nem sabia o que estava fazendo, mas não podia nem pensar em ver Riddle encostá-la.

- Calminha aí, Potter! - riu Tom - Não vou atacar sua namoradinha, aliás, bela namoradinha. Eu seria incapaz de machucá-la.

- O que você quer? - Gina apertou a mão de Harry.

- Surpresa - sorriu ele maliciosamente - Vocês saberão na hora certa. No momento só queria ver suas carinhas...ah como eu desejei vê-las novamente depois daquele infeliz encontro na câmara secreta! Só não imaginava que os veria assim: juntinhos. Admito que me surpreenderam.

- Mas não a mim! - aquela voz Harry reconheceu. Era dele. Era a voz de Voldemort.

(N/A:COMENTEEEEEEEEEEEEEEEEEMMMMMMMMMMM!)