(N/A: GENTE! Vou viajar nesse findy, portanto, deixarei dois capítulos. Assim, espero ter o dobro de reviews né? Heheheheheh. Os agradecimentos especiais das reviews estão no próximo post...Bjos)

Cap. 23

Utilizando o vira-tempo

- Sabem...eu sempre imaginei que um Weasley fosse fazer parte dessa história. – ironizou Voldemort – E considerando que nosso jovem herói aqui precisava de uma namoradinha, não foi difícil supor que, depois do que aconteceu na câmara secreta, Gina Weasley se destacaria entre os irmãos.

- Mas...o que? Como? – começou Gina.

- Como estamos os dois aqui? – disse Tom ao mesmo tempo em que rodeava Harry e Gina assim como Voldemort fazia – As artes das trevas fazem milagres! Irônico, não?

De repente, Voldemort se aproximou do pescoço de Gina e de lá segurou o colar que brilhava intensamente.

- Aqui está! – ele tentou arrancá-lo do pescoço dela, mas não conseguiu. – Tire-o daqui! Quero este colar agora!

- Não lhe darei nunca! – disse Gina ainda apertando a mão de Harry.

- Gininha...não queremos que se machuque. – brincou Tom – Entregue logo este colar e sofrerá bem menos. Eu prometo!

Ele aproximou-se de Gina e tentou tirar dela o colar assim como Voldemort o fizera, mas não conseguiu. Harry não podia mais suportar aquilo. Puxou Gina para trás de si e apontou a varinha para Riddle.

- Se tocar nela mais uma vez...

- Vai fazer o quê? – bradou Voldemort – Destruí-lo?

- Já o fiz uma vez! – Harry serrou os dentes

- Parece que não com muita eficiência. – disse Tom – Estou aqui novamente. Agora me dê este colar!

- Não posso tirá-lo! Não sei como. – disse Gina.

- Não acredito nisso, garota! – disse Voldemort

- Acha que eu não daria qualquer coisa para sair de perto de você, seu monstro?!

- Como se atreve a falar assim com o Lord das Trevas, sua burrinha. Não dá valor à vida que tem? – perguntou Belatriz enquanto se recuperava do estuporamento.

- Quieta, Lestrange! Não se meta – disse Voldemort – Vamos esquecer essa jóia por alguns momentos. O que queremos é mais importante. Onde está?

Harry e Gina se entreolharam confusos. Onde estava o que?

- Do que está falando? – perguntou Harry.

- Não vai me dizer que não sabe. Tem um dos colares e não sabe?

- Se soubesse não estaria perguntando!

- Vê como fala, moleque! – Dolohov agarrou um dos braços de Harry por trás e segurou-o bem firme.

- Solta ele! – Gina gritou, mas já era tarde. O comensal arrastou Harry para dentro da mesma jaula de Malfoy deixando Gina sozinha entre Voldemort e Tom Riddle.

- Agora – começou Voldemort – Deve estar com você...só pode estar com você.

- O que vocês querem? – Gina olhava de Tom para Voldemort, às vezes movendo o corpo para acompanhar os passos dos dois.

- Não acredito que não sabe! – exclamou Tom. – Você tem este colar, tem os brincos da fênix, como não poderia saber?

- O que tem os brincos a ver com isso?

Voldemort soltou uma gargalhada arrepiante.

- Como é que você não sabe? Não vai me dizer que o magnífico e supremo Alvo Dumbledore não os informou sobre eles. Sobre o que eles fazem.

- Mesmo que eu soubesse, nunca diria nada a vocês.

- Isso é o que veremos! – disse Voldemort apontando a varinha para Gina. – CRUCIO!

- GINA! NÃO! – Gritou Harry de dentro da jaula. Começou a esmurrar as grades para tentar sair, mas mesmo se conseguisse, ainda teria que enfrentar os três comensais que estavam de guarda ali e riam enquanto viam Gina ser torturada.

Gina caiu de joelhos segurando-se para não gritar. Seus ossos pareciam estar sendo quebrados um a um. Ela ouviu Harry gritar seu nome e ouviu os comensais gargalharem perto dali, mas todo o resto estava embaçado.

- Agora responda: - começou Voldemort - onde está?

- Não...sei...do...que...es..está...falando...

- Da insígnea da vida! – disse Tom impaciente – agora diga onde ela está!

- Eu...não...eu...não se...sei! Nunca..ouvi...falar. – disse Gina com dificuldade.

- MENTIRA! Só pode estar com você! Onde está? – Voldemort fez um movimento com a varinha e Harry percebeu que aquilo não aliviaria a dor que a ruiva estava sentindo.

- Eu...não...sei! Ah! Juro que não sei...do que...está falando...- respondeu ela. A dor que sentia era tão forte que ela nem sentia mais o próprio corpo.

- É melhor pensar em me contar a verdade, garotinha...por que não serei bonzinho. – Voldemort fez um movimento com a mão e dois comensais arrastaram Gina para a jaula, largaram-na lá e arrastaram Draco para fora. – Nós voltaremos mais tarde. Esperamos que sua memória melhore depois que vir o que faremos com esse loirinho.

Harry viu Voldemort, Tom, Dolohov e Rookwood sairem e viu Belatriz posicionar-se na porta do cômodo e ficar ali parada como uma estátua, ao mesmo tempo em que se abaixava para ajudar Gina.

- Gi! Por favor...fala comigo. – disse ele colocando a cabeça dela em uma de suas pernas.

- Parece que levei uma surra das boas. Ai! – ela forçou um sorriso

- Tenta ficar calma, ta. Daqui a pouco vai se sentir melhor. – ele começou a passar suas mãos entre os cabelos flamejantes dela e ela fechou os olhos como se aquilo estivesse aliviando a dor que sentia pelo corpo. De repente ela sentou-se a abraçou Harry com toda a força que lhe restava.

- Achei que fosse morrer! O que está havendo?

- Eu não sei, Gina! – disse Harry retribuindo o abraço. – Temos que descobrir.

- Mas primeiro nós temos que sair daqui. – disse ela afastando-se dele.

- Acha que consegue ficar de pé?

- Se minha vida depender disso, com certeza.

- O.K.! Então vamos. – ele colocou um dos braços em volta da cintura dela e os dois se levantaram. – Alorromora!

A porta da jaula se abriu e eles saíram de lá de dentro rapidamente, mas esqueceram-se completamente que Belatriz estava na porta da sala e já se aproximava dos dois com a varinha apontada.

- EXPELLIARMUS! – Nem Harry conseguiria ter um reflexo tão rápido quanto o de Gina. A varinha de Belatriz voou até as mãos da ruiva que deu um sorrisinho vitorioso.

- PETRIFICUS TOTALUS! – gritou Harry acertando Belatriz em cheio.

Eles saíram correndo e deram de cara com um corredor comprido e escuro. Deram-se as mãos e andaram cautelosamente até a primeira porta que viram. Entraram.

Ao perceberem o que estava acontecendo naquela sala, Harry e Gina esconderam-se atrás de um pilar. Gina agarrou o braço de Harry e fechou os olhos colocando a cabeça em seu ombro.

Harry abraçou a garota ao mesmo tempo em que via Draco Malfoy ser amaldiçoado com várias maldições imperdoáveis. Estava com arranhões e cortes por todo o corpo e Harry sentiu até pena dele por causa do estado em que se encontrava.

- Diga onde ele está! – gritava Tom Riddle.

- Eu não sei!

-Sabe sim! – dizia Voldemort – Sabemos que vem se comunicando com ele. Diga onde ele está!

- Perdi o contato com ele há uma semana. Da última vez que falamos ele estava atrás dos brincos.

- Gina Weasley já tinha os brincos no dia de natal. Seu pai vem se escondendo desde que soube. – disse Tom enquanto movia a varinha de forma a causar mais dor em Draco.

- Ai! Eu já disse que não sabia disso!

- Mas sabia que eu avisei seu pai que se falhasse novamente comigo receberia um castigo. Dei-lhe o último voto de confiança quando ordenei aos dementadores que o deixassem fugir de Azkaban. – disse Voldemort torturando ainda mais o garoto.

- Ele tentou encontrar os brincos. – disse Draco em tom de súplica – Mas Dumbledore chegou até eles mais rápido.

- Não quero mais saber! – urrou Voldemort – Eu e Tom vamos até a outra sala checar aqueles dois. Não confio em Belatriz para tal tarefa....

- Mas quando voltarmos, iremos querer saber o paradeiro de Lúcio! – Tom conjurou algemas que se prenderam aos tornozelos e pulsos do loiro – E é melhor você começar a se lembrar.

Tom Riddle e Voldemort saíram dali sem perceber a presença de Harry e Gina

- Vamos embora daqui, Gina! – disse Harry puxando a ruiva pela mão – Estão indo atrás da gente.

- Espera! – disse ela – Não podemos deixar o Malfoy aqui. Já pensou no que farão a ele?

- Certo! – disse Harry – Mas rápido!

Ele e Gina correram até o sonserino e soltaram-no rapidamente.

- O que estão fazendo, seus imbecis? – disse Draco.

- Salvando sua vida! – respondeu Gina.

- Não preciso da ajuda de uma Weasley. – disse ele. Mesmo apavorado como estava, continuava arrogante e convencido.

- Vê como fala, Malfoy – disse Harry apontando a varinha para o loiro – Se não fosse ela talvez você ainda estaria preso.

- Esquece, Harry. – disse Gina – Vamos embora logo daqui.

- Ninguém vai a lugar algum! – era Voldemort que voltara e apontava, agora, a varinha para os três. – Sabem...fiquei realmente furioso ao perceber que vocês haviam fugido.

- Mas o que nos surpreendeu mesmo – Tom acabara de entrar na sala. – Foi encontrar mais dois grifinórios por aqui.

Atrás de Tom, Dolohov e Rookwood apareceram carregando Rony e Hermione pelos braços.

- Rony! Mione! – exclamou Harry incrédulo.

- Harry, nós...- começaram os dois em uníssono, mas foram interrompidos

- Terão muito tempo para conversar. – disse Tom – Entrem aí dentro.

Um pouco atrás deles havia um alçapão. Os comensais abriram-no e empurraram os cinco ali para dentro.

- Droga! E agora? – perguntou Rony.

- Não sei! – disse Harry. – O que estão fazendo aqui?

- Recebemos sua coruja e viemos ajudar...- disse Mione

- Humpf! Grande ajuda – ironizou Draco.

- Não avisaram a ninguém? – perguntou Gina.

- Mandamos uma coruja para a Ordem, mas não sabíamos quanto tempo demoraria então resolvemos vir procurar vocês. – disse Rony. – Quem era o garoto que estava com ele-que-não-se-deve-ser-nomeado?

- Tom Riddle - disse Gina.

- Mas vocês não disseram que eles eram a mesma pessoa? – confundiu-se Rony.

- Eles são! – disse Draco. – Não sei como é possível estarem juntos ao mesmo tempo.

- É porque são de tempos diferentes! – afirmou Mione.

- O que quer dizer? – perguntou Harry.

- Vocês se lembram que eu usei o vira-tempo há três anos não é?

- Aham...

- Tenho certeza que Tom Riddle está usando! Com magia das trevas avançada, eles conseguiriam se unir sem se importar com as alterações que poderiam causar.

- Mas como você sabe disso? – perguntou Harry.

- Porque eu usei o vira-tempo de forma errada uma vez. – Hermione baixou a cabeça – Virei no sentido contrário sem querer e vi o futuro. Isso me permite reconhecer quando alguém está fazendo o mesmo.

- E o que você viu? – perguntou Rony absorto.

- Vi o Harry e a Gina sendo atacados por dementadores, e vi uma luz verde saindo deles e os espantando.

- Foi você que eu vi! – exclamou Gina – Foi você que eu vi naquele dia do baile de natal, nos jardins da escola! Eu sabia que tinha visto você, Mione!

- Pensei que não tinha sido vista, mas imaginei que poderia ter sido uma possibilidade.

- E eu quase não acreditei em você. – disse Harry segurando as mãos de Gina – Me desculpa.

- Tudo bem Harry, eu entendo. – respondeu a ruiva olhando aqueles olhos verdes.

Eles se abraçaram quase que temendo a separação. Queriam que algo mais acontecesse além daquilo, mas...

- O.K.! OK.! Deixem o showzinho para mais tarde – resmungou Draco. – Temos que esclarecer mais umas coisinhas.

- Ele tem razão – disse Rony – Mione...é por isso que você sempre vai a sala da McGonagall várias vezes na semana em horários que não são de aula?

- Aham...tinha que conversar com ela periodicamente para não contar a mais ninguém sobre o que vi. Desde que percebi que Harry e Gina estavam mais próximos a cada dia, comecei a freqüentar mais vezes a sala dela pois imaginei que o momento em que aquilo aconteceria em nosso tempo estava prestes a chegar. Não podia contar nada a você senão alteraria tudo. – disse Hermione – Mas ela me falou que posso reconhecer e ter certeza quando alguém está usando um vira-tempo para ir para o futuro. Acreditem em mim: esse Tom Riddle não é desse tempo.

- Mas o que ele quer aqui? – indagou Gina.

- Isso não é óbvio? – disse Malfoy.

- Não! – responderam os quatro.

- Eles querem a insígnea da vida. Se conseguirem, ninguém os derrotará nunca.

- Insígnea do que? – perguntou Rony.

- Não vai me dizer que nunca ouviu falar, Weasley!

- Não, nunca. – disse Rony

- Mas sua irmã tem a insígnea. É impossível que não tenha lhe contado sobre ela. – disse Draco.

- Eu não tenho essa insígnea coisa nenhuma! – disse Gina

- Não minta, Weasley! É claro que você tem!

- Não, eu não tenho.

- Por que acham que ela tem esse negócio afinal? – perguntou Harry.

- Porque ela tem o colar e tem os brincos. A insígnea só pode estar com ela. – disse Draco. – Estavam na mesma caixa e sempre que alguém que tem o colar e tem os brincos, esse alguém também ganha a insígnea, essa pessoa vira guardiã da insígnea.

- Mas não está comigo. Não sou guardiã coisa nenhuma.- disse Gina. – Nem sei o que é isso.

- Mas como? – indagou Draco – Como Dumbledore não contou a você sobre ela quando lhe deu os brincos?

- Mas o que tem de tão importante nessa insígnea? – perguntou Harry...