N/A:Eu sei... eu sei, não tem perdão... Ou melhor, até tem, mas no fim do capítulo eu explico o que aconteceu... :P Há, eu sei, ninguém imaginou que a Hermione indo pro futuro não? ;)
Título: Um Espelho Sem Memória
Autora: Ligia Maria Araki
Disclaimer: Nao são meus, e blá blá blá.... Aquela palhaçada de sempre...
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Sinopse: O que aconteceria se o impossível ocorresse? O que aconteceria se a Mione repetisse o NOM de DCAT? E pior, se ela tentasse consertar isso, e acabasse pior do que estava?
Capítulo 3-Quando O Mundo Desaba
Harry colocou a xícara de chá na frente de Hermione, enquanto preparava o próprio chá. Pedira às duas empregadas que estavam na cozinha para que saíssem; A senhora mais velha que falara com Hermione um pouco antes, sorriu e começou a se retirar, enquanto a outra que parecia não falar inglês olhou para a outra com uma cara muito triste e saiu falando algo em uma língua estranha, que a Hermione pareceu ser espanhol.
- Bom, eu não sei por onde começar... - Harry passou a mão nos cabelos, em um gesto nervoso. - Acho que seria mais fácil responder suas perguntas.
- Ok... bem, você sabe o que estou fazendo aqui?
- Tudo que eu sei foi que você fez uma poção para voltar no tempo e ela saiu errada.
- Bom... isso eu também sei, não contou muita coisa. - Hermione diz sem paciência. - O que eu errei?
- Eu não sei, - ele olhou para Hermione que fez um barulho indignado. - Olha Mione, eu juro que não sei o que você errou na poção. A única coisa que sei é que isso já aconteceu antes, bem, com a Mione que eu era casado.
- Como assim isso já aconteceu? - Ela pergunta confusa.
- Ela me contou que passou um ano no futuro, nas mesmas circunstâncias, ela repetiu no N.O.M. de Defesa Contra Artes das Trevas, se desesperou, fez a poção, algo saiu errado nela e, ao invés de voltar um ano passado, ela foi para o futuro.
- Como você sabe que são as mesmas circunstâncias? - ela perguntou intrigada.
- Então porque você está aqui? - Harry perguntou, perdendo a calma com a hostilidade de Hermione.
Ela não disse nada, apenas corou envergonhada e ele tomou isso como uma resposta.
- Então é só isso que você pode me dizer sobre eu estar aqui?
- Basicamente sim. Eu diria mais, acontece que você não estava muito sociável nesses últimos dois meses. - Harry disse, um pouco brabo agora, relembrando da briga que ele tivera com ela na noite passada. - Você está há mais de quatro meses fazendo pesquisas para achar uma forma de reverter mais rapidamente o processo.
- Reverter mais rapidamente o processo? Por quê? Quanto tempo levou para a outra Hermione? - ela perguntou, com medo da resposta.
- Um ano. - Hermione teve que se sentar depois que ele respondeu.
- Um ano? Eu não posso ficar aqui um ano! - ela entrou em desespero. - Eu não sei nada desse tempo, não sei onde estou, não sei quem são aquelas duas garotinhas que foram no quarto hoje, eu não sei como eu me casei com você; eu falei com um computador hoje e nem ao menos sei de onde ele vem!
- Hermione calma. - Harry deu a volta no balcão onde eles estavam e a abraçou, esquecendo-se por um minuto que aquela Hermione não estava acostumada com aquele tipo de gesto carinhoso. - Se desesperar agora não vai adiantar nada.
- Como me desesperar agora não vai adiantar nada? - ela chorava. - Eu não sei nada, Harry, nada desse mundo. Eu não sei como eu me casei com você, nem de quando tive minhas filhas, nem em que trabalho, nada. Como posso ficar aqui um ano?
Harry não gostava de ver Hermione chorando. Nem quando ela chorava de felicidade, ele não suportava. Assim como aconteceu na noite anterior, quando ela começou a chorardurante o que parecia ser a pior briga que eles já tiveram. Ele não agüentou, acabou abaixando um pouco da pose fria que estava sustentando.
- Você vai conseguir. - Harry disse, acariciando os cabelos dela. - Você é a bruxa mais inteligente que eu já conheci, claro que vai conseguir.
Separou-se dele e sorriu. Harry ficou sem graça, subitamente não sabendo como agir perto da sua esposa.A verdade é que ele a consolava, mas quem o consolaria?
Era bem cedo. O sol entrava pela janela e Hermione começou a se mexer, escondendo o rosto da claridade. Queria dormir por um bom tempo ainda, mas sabia que precisava levantar e levar as filhas no acampamento de inverno. Começou a acordar e então, de repente, abriu os olhos. Aquele não era o quarto que dividia com Harry. Aquele era o quarto dela de quando tinha 15 anos...
Não, aquilo não deveria ter acontecido, definitivamente tinha alguma coisa muito errada, não era para ter voltado ainda; pelas contas dela, ainda demoraria alguns dias e bem, a verdade é que, nas contas dela, deveria demorar muitos dias ainda.
Isso só poderia significar uma coisa. Ela estava realmente no passado, e se isso era verdade, então quando ela descesse, encontraria...
Levantou-se rapidamente e, sem pensar em calçar alguma coisa, saiu correndo em direção à cozinha. Quando abriu a porta, viu seus pais sentados, tomando o café da manhã.
- Olá, querida, dormiu bem? - a Sra. Granger falou, sorridente.
Hermione ficou extremamente pálida ao ouvir a voz de sua mãe.
Harry e Hermione estavam no quarto agora. Ela ainda estava muito confusa e Harry parecia não saber como agir. Aquela Hermione tinha apenas as lembranças de quinze anos atrás, era estranho ter que lidar com isso.
- Onde nós moramos? - Hermione interrompeu o silêncio que imperava no quarto há aproximadamente quinze minutos.
- Bem... - Harry começou incerto. - Nós moramos no Canadá.
- Nós moramos onde? - Hermione perguntou, quase gritando.
- Ok, calma. É bom você se acostumar com as novidades, senão vai acabar tendo um ataque nervoso. - Harry disse, indo até ela e fazendo-a sentar-se novamente na poltrona. - Nós nos mudamos para cá há quase dez anos. Quando terminamos Hogwarts, depois da guerra e tudo mais, eu consegui um emprego no Departamento Internacional de Cooperação Mágica e, bem, você estava grávida, nós achamos melhor se nossa filha nascesse longe de toda aquela publicidade e alvoroço que o nome Potter trazia. Eu consegui um cargo, uma espécie de embaixador e nos mudamos para cá. Então, um pouco depois você conseguiu um emprego como pesquisadora no Ministério canadense e vivemos assim desde então.
Aquilo que Harry estava falando parecia um absurdo na cabeça de Hermione. Era como se ela visse Harry falar sobre a vida de duas pessoas desconhecidas, não eles. Não que soasse um absurdo tão grande estar com Harry, ela sempre achou que gostasse dele mais do que um amigo, mas nunca havia parado para pensar como seria a vida se estivesse casada com ele. A verdade é que ela havia meio que "bloqueado" pensamentos com o Harry, justamente por sentir-se estranha com eles. Ela adoraria saber como foi que eles se casaram, mas não tinha coragem de perguntar.
- Eu trabalho como pesquisadora? O que exatamente eu faço? - ela perguntou, confusa.
- Você pesquisa. - ele respondeu, debochado. - Você é a chefe do departamento.
- Chefe do departamento?
- Sim, você comanda um monte de gente que pesquisa. Às vezes essa casa fica lotada de gente discutindo coisas, a biblioteca sempre fica uma zona e geralmente isso dura madrugadas... - Harry dizia isso enquanto se movimentava pelo quarto, pegando coisas aqui, ali, aparentemente se arrumando.
- Você vai sair? - ela perguntou, percebendo a movimentação dele.
- Vou. Eu tenho que trabalhar. - Harry respondeu, como se fosse a coisa mais óbvia do mundo.
- E eu? - ela perguntou, assustada.
- Você está de férias. Se afastou para se dedicar mais à pesquisa de como reverter mais rapidamente o processo da poção. - ele disse enquanto colocava os sapatos.
- E o que eu faço agora?
- Hum... bom, foi idéia sua mandar as meninas para o acampamento de inverno, para ter mais tempo para a pesquisa, agora elas já foram e você veio para o futuro antes que a outra Hermione achasse uma solução. Então não sei... Não aconselho a sair sozinha por aí, você não conhece o país direito, se for dar uma volta, vá com o motorista ou com outra pessoa. Você pode ir à biblioteca ver as anotações que a outra Hermione fez.
- E onde fica a biblioteca?
- Vamos descer que eu lhe mostro. - ele disse enquanto colocava o sobretudo.
Chegaram na sala e Harry a conduziu por um corredor que ela não reparara antes até uma porta branca da mesa cor da parede. Quando ela se abriu, Hermione não conseguiu evitar o choque.
A "biblioteca" era um cômodo enorme da casa onde havia muitos livros, tantos que ficou imaginando como poderiam ter uma biblioteca tão vasta dentro de casa.
- Acredite, muitos desses livros são seus e deu um bom trabalho trazer todos da Inglaterra até aqui.
Hermione ainda olhava maravilhada para a Biblioteca. Pôde ver uma duas meses de carvalho grandes com um computador e outras coisas em cima, que ela deduziu ser uma dela e uma do Harry. Havia também duas outras mesas menores.
- As mesas menores são das meninas? - ela perguntou apenas por perguntar.
- Sim, elas acham legal fazer os deveres da escola com a gente aqui na Biblioteca. - Harry disse sorrindo.
Nisso, eles foram interrompidos por um telefone tocando. Harry começou a procurar pelos bolsos onde estava o aparelho.
- Alô? Sim, Steve, eu estava saíndo de casa. - e virando-se para Hermione, disse: - Só um minuto.
Enquanto Harry se dirigia para a sua mesa, Hermione resolveu ver o tinha na mesa dela.
Encontrou muitos livros abertos, com marcações e folhas. Reconheceu o livro usado para fazer sua poção e pelo que ela via, era exatamente o mesmo livro que ela usara, embora ele parecesse mais velho e manuseado. Levantou os olhos para a mesa de Harry que ficava na sua frente e pôde vê-lo falando:
- Não, Steve, os papéis estão aqui, não se preocupe, já estou levando eles, mas se você realmente está tão desesperado, eu posso mandar via coruja... Não... Ok pode deixar, eu não vou esquecer... Os relatórios que eu pedi já chegaram da Inglaterra?... Sei...
Era estranho ver Harry daquele jeito. Ela não estava acostumada a ver um Harry... bem, um Harry assim trabalhando. Ele parecia estar seguro e tão acostumado e isso era novo para ela. Tudo era novo naquela "dimensão", mas o Harry do futuro com certeza era uma das maiores novidades. Vendo daquele jeito, todo compenetrado, dando ordens, a fez saber o porque se casara com ele.
Voltou sua atenção para os papéis em cima de sua mesa, viu um pedaço de pergaminho ainda enrolado e resolveu abrí-lo.
Era, aparentemente uma carta de um professor sobre uma pesquisa que estava fazendo para o ministério Inglês. Pelo tom da mesma, ela pode perceber que essa não era a primeira correspondência que eles trocavam.
- Hermione? - ela tirou os olhos do pergaminho e mirou Harry, que estava vindo em sua direção. - Agora eu realmente preciso ir, já estou atrasado e vejo que achou o que fazer enquanto eu estiver fora. Agora são dez e meia, eu volto pelas cinco e meia, seis horas.
Harry pegou um pedaço de papel em cima da mesa e anotou um número.
"Esse é meu celular," ele disse, entregando-na o papel . "Decore e se precisar de alguma coisa, ligue," ele aproximou-se dela e deu um beijo em sua testa,deixando Mione um tanto quanto desconfortável. "Não saia sem alguém, por favor," ele terminou, dirigindo-se para a porta.
Então Hermione lembrou-se que não perguntara à Harry em que ela se formara. Afinal, justamente por isso que ela estava ali.
- Harry? - Ela chamou.
- Sim? - Ele já estava na porta.
- No que eu me formei?
- Você é Medi-Bruxa. - e dizendo isso, ele saiu da biblioteca, deixando Hermione imersa em pensamentos.
Hermione estava sentada na cozinha de sua casacom os pais em volta dela, fazendo perguntas.
- Querida, o que aconteceu? Está se sentindo mal? - a Sra. Granger perguntou, entregando-a um copo d'água. - Por que está tão pálida?
Ela não conseguia dizer uma palavra. O simples fato de estar vendo seus pais novamente a deixava muito feliz. Não se importava com o fato de saber que voltara ao passado, ela só estava muito feliz por vê-los novamente. Podia lembrar-se da vez que descobrira que elesmorreram.
Ela não estava em Londres. Fora designada para uma missão na Espanha. Nessa época, já namorava Harry, mas fora com Lupin para Madri, pois a Ordem decidira que era muito arriscado para ele ir. Harry não ficou nem um pouco feliz com a notícia e sua reação piorou ainda mais quando soube que Hermione iria. Fora um custo convencê-lo a aceitar.
Por mais que seu trabalho na Espanha fosse perigoso, tudo correra bem, até ela chegar em Grimmauld e encontrar Molly chorando, nervosa.
- Hermione, querida, você chegou.
- O que aconteceu, Molly? Onde está todo mundo?
- Oh, minha querida! Aconteceu um ataque. - Molly abraçou Hermione fortemente, chorando. - Um ataque de Comensais no bairro onde seus pais moravam, e...
Hermione desvencilhou-se da Sra. Weasley e perguntou:
- No bairro onde meus pais moram? Está tudo bem com eles?
- Não sei, não sei de nada. Harry saiu daqui com Moody, eles estão lá, oh! eu sinto muito, Hermione, sinto mesmo.
Hermione não escutou as últimas palavras de Molly, ela desaparatou imediatamente no bairro onde os pais moravam.
Quando chegou na porta da sua casa, pôde ver muitas pessoas do Ministério, da polícia e inclusive Harry. Assim que a viu, ele correu até ela.
- Onde estão meus pais, Harry? Eles estão bem?
- Mione, calma. Foi um ataque de comensais, assim que ficamos sabendo viemos para cá... - mas ele não terminou de falar, pois Hermione o interrompeu berrando.
- EU SEI O QUE FOI HARRY! EU QUERO SABER ONDE ESTÃO MEUS PAIS! ONDE ELES ESTÃO?
- Eu sinto muito, Mione... - Harry disse, indo em direção dela, que apenas recuava, afastando-se. - Chegamos tarde demais... quando chegamos... não havia mais nada para se fazer...
- NÃÃÃÃÃO! VOCÊ ESTÁ MENTINDO! NÃO É VERDADE, EU FALEI COM ELES ONTEM, ELES ESTAVAM BEM, ESTAVAM... estavam esperando eu voltar... não pode ser, não...
Ela parara de afastar-se dele e agora ela chorava em prantos. Harry venceu a distância que os separava e a abraçou. Ela agarrou-se nele, abraçando-o fortemente enquanto deixava as lágrimas fluírem ainda mais.
- Eu sei, meu amor, eu sei, eu sinto muito, de verdade... - Harry dizia enquanto acariciava os cabelos dela.
Mais tarde naquele dia, a deixaram entrar na casa. Hermione não vira o corpo de seus pais, Harry não permitira que ela o fizesse. Ficara muito agradecida, por ele não ter saído do seu lado o tempo todo. Entrou junto com ela na casa, que por sinal estava toda revirada. Móveis quebrados, papéis para todos os lados, uma zona. Na parede ela pode ver a Marca Negra, um sinal para que soubessem quem fizera tudo aquilo.
Ela caminhou lentamente, observando a destruição do que um dia, ela chamou de casa. Parou quando sentiu que pisara em vidros quebrados. Olhou para o chão e viu um porta-retratos de ponta-cabeça. Hermione abaixou-se e pegou o objeto nas mãos, observando a foto. Era um retrato que eles tiraram quando foram para a França. Seu pai, sua mãe e ela sorriam, e subitamente se sentiu zonza como se não estivesse em seu corpo. Levantou os olhos marejados para Harry e disse:
- Não é justo, eles não tinham nada a ver com essa guerra, eu não acredito... simplesmente não acredito... o que eu vou fazer agora Harry? Eram meus pais, eu... eu me sinto tão perdida... - enquanto dizia aquelas palavras, voltara a chorar. Aquilo parecia irreal e doía muito.
- Nós vamos passar por isso juntos. - Harry falou com firmeza, puxando-a para si. - Eu não vou abandonar você, eu estou aqui e vou estar aqui sempre.
Era bem tarde quando chegaram no Largo Grimmauld. Hermione estava péssima, com olhos estavam vermelhos e inchados de tanto chorar. Não queria falar com ninguém, não queria ver ninguém, queria apenas ficar sozinha um minuto ou talvez um pouco mais... Lupin disse que cuidaria do funeral de seus pais e ela não poderia ter ficado mais grata; não estava em condições de pensar coerentemente, aliás, não tinha condições de fazer coisa alguma.
Molly veio em sua direção abraçando-a como uma mãe faria, mas Mione não respondeu. Estava apática à demonstração de carinho.
- Hermione, querida, eu sinto muito. - a Sra. Weasley falou com lágrimas nos olhos.
A morena apenas encarou Molly pôr um longo tempo, antes de se virar sem dizer uma palavra e subir as escadas.
Harry tentou ir atrás dela, mas a Sra. Weasley não deixou, achando que seria melhor se ela ficasse sozinha por alguns minutos. Muito relutante, ele acabou concordando.
Ela subiu diretamente para o quarto que divida com Gina e trancou a porta magicamente. Queria ficar sozinha, queria pensar.
De repente, flashes vieram a sua mente. Seu pai a ensinando a andar de bicicleta, sua mãe fazendo um curativo depois que ela caiu por não ter conseguido andar na mesma; a carta de Hogwarts e os olhares interrogativos de seus pais, que não estavam entendendo absolutamente nada sobre o fato de que sua filha era uma bruxa; seu pai e ela cozinhando; as explicações sobre o mundo mágico para sua mãe; quando ela contou que estava namorando Harry; o quanto eles eram carinhosos e prestativos com ele; sua formatura e o olhar de orgulho nos olhos deles; as preocupações que sua mãe tinha com ela, por saber que alguma coisa não estava bem; quando disse que iria morar no Largo Grimmauld; o suporte que eles lhe deramquando Rony morreu; a cara de preocupação deles, quando finalmente resolveu contar o que acontecia no mundo mágico e sobre a Guerra. Nunca, ela nunca iria esquecer o quanto eles se orgulhavam dela. Não importava a decisão que Hermione tomasse, eles sempre a apoiavam e acima de tudo, o faziam com orgulho.
Primeiro foi Rony, cuja morte fora difícil de superar e agora seus pais. Por causa de uma guerra estúpida e idiota, a qual ela nem deveria estar participando, por causa dela, perdera as duas únicas pessoas que sempre a amariam, acontecesse o que fosse.
Por um segundo, ela arrependeu-se, mas isso durou apenas um segundo; pois então, tudo o que ela lutava voltou a sua mente e soube que não poderia desistir. Antes por Rony, agora por seus pais. Eles também nunca permitiriam.
Sabia que ainda tinha Harry, mas não conseguiu deixar de se sentir sozinha, abandonada, desamparada. Era como se seus pilares de sustentação estivessem desmoronando. Primeiro Rony, agora seu pai e sua mãe.
Fechou os olhos, deixando mais uma vez as lágrimas caírem livremente. Abraçou os joelhos em um gesto desesperado. Queria sumir, desaparecer, porque de repente tudo começara a dar errado. Um ano antes fora Rony, quando ela achou que estava começando a lidar melhor com isso, vinha essa notícia. Apenas queria que isso parasse, as mortes, as perdas, o choro e principalmente, que parasse essa dor. A dor de se sentir assim sozinha. Não queria se acostumar a sentir dor,queria apenas sua vida de volta. A vida, onde ela sabia que qualquer coisa, ela teria a casa dos pais para fugir.
Não soube quanto tempo ficara ali, trancadamas foi muito tempo, pois depois de algumas horas, Harry bateu na porta pedindo para entrar.Ela o ignorou completamente. Não queria ver, nem falar com ninguém.
Olhou no relógio e notou que já passava das duas da manhã.Mesmo exausta da viagem, ela não sentia um pingo de sono. As lágrimas não paravam de cair, por mais que ela tentasse, não conseguia impedí-las.
Pensou em Harry; sentiu-se mais triste e um pouco culpada - ele nunca conhecera os pais e morara com parentes que o detestavam. Lembrou-se de como demorou até que ele se acostumasse com o namoro deles. Harry não entendia muito bem o que era amor, carinho, porque não tivera isso quando era pequeno. Aliás, parecia que gestos de carinho eram algo que ele desconhecia complemente.Quando começaram a namorar, aos poucos ele entendeu o que eram. Demorou meses até que ele tomasse iniciativa de algo carinhoso com ela. -e Hermione tivera seus pais até há pouco tempo atrás. Ele saberia como ela estava sentindo-se, Harry a entenderia.
Saiu do seu quarto e foi para o de Harry. No caminho, imaginara onde Gina estaria dormindo, uma vez que ela trancara-se no cômodo que dividiam.
Silenciosamente abriu a porta do lugar e entrou. Sentou-se na cama que um dia fora de Rony e mais lágrimas vieram aos seus olhos. Porque as pessoas que não mereciam morrer, estavam morrendo? Primeiro Rony, que morrera de uma forma idiota e irônica. Acidente de carro. Agora, seus pais que não tinham nada a ver com essa maldita guerra. Deu um suspiro mais alto e de repente viu a luz do abajur acender, revelando um par de olhos verdes que passaram a encará-la.
- Mione? - ele disse com uma voz sonolenta.
Ela não respondeu, apenas encarou-o com os olhos vermelhos, inchados e brilhantes. Sentiu o cansaço pela primeira vez naquele dia.
- Vem aqui. - ele disse, afastando as cobertas e dando espaço para ela se deitar.
Hermione deitou com ele. Não tinham muitas oportunidades para dormirem juntos, afinal a casa sempre estava cheia e eles odiavam ter que encarar aquele monte de olhares interrogativos e meios sorrisos no dia seguinte, por isso, passavam bastante tempo juntos, mas raramente dormiam juntos, para não ter que anunciar nada para a "casa toda" quando acordavam;mas hoje era um dia diferente. Não se importava com nada, queria apenas dormir, para sempre se possível, abraçada a Harry.
- Você está melhor? - Harry perguntou.
- Não. Sinto que estou sozinha, abandonada. - ela disse com a voz cheia de tristeza.
- Pois não deveria. Eu estou aqui, eu sempre vou estar aqui. - ele diz dando um beijo no topo da cabeça dela.
- Eu sei, mas eu comecei a perder as pessoas que eu amo Harry. Rony, meus pais e agora você que está no meio disso também, eu... - ela disse, abraçando-o mais forte.
- Eu estou no meio disso, mas agora eu quero acabar com isso e sair vivo, mas do que tudo. - a voz dele era determinada. - Tente dormir um pouco agora. Você precisa descansar um pouco, amanhã é outro dia, Mione. - a voz dele suavizou bastante quando terminou.
- Eu amo você, Harry.
- Eu também te amo.
Hermione saiu das lembranças chorando. Harry fora maravilhoso, realmente ela o amava e jamais esqueceria da força e do carinho dele. Por mais que ainda não tivesse processado a idéia de estar novamente no passado, com quinze anos, ela estava feliz, muito feliz de rever seus pais.
Olhou para eles, que agora estavam muito mais que preocupados, pois ela começara a chorar. Levantou-se, caminhou até eles, abraçando-os e disse:
- Não foi nada. Desculpe, foi só um pesadelo.
Aquele havia passado incrivelmente rápido para Hermione. Ela ficou praticamente o dia todo na biblioteca olhando o material que havia em cima de sua mesa. A verdade foi que ela achou tudo muito interessante. Era impressionante a quantidade de material que a Hermione do futuro conseguira reunir.
Depois que Harry saiu, ela ficou um bom tempo analisando o que ele dissera. Era medi-bruxa. Isso significava que toda essa confusão não adiantara nada? Talvez fosse esse o seu destino... ser medi-bruxa.
Destino? Que grande piada, desde quando ela acreditava em destino? Destino era a coisa mais ridícula que poderia ter passado pela cabeça de Hermione. Ridículo para uma pessoa cética como ela. Porém, na condição que ela se encontrava agora, esse era o único pensamento que lhe ocorria.
Ela tinha capacidade e inteligência para ser medi-bruxa, disso sabia, aliás, quem não sabia disso? Tinha capacidade para escolher qualquer profissão que quisesse, não só capacidade, Mione poderia escolher o que bem quisesse, afinal, com a inteligência que ela tinha. E não estava sendo prepotente, nem convencida era apenas uma verdade simples e pura.
Ser medi-bruxa, para ela parecia algo que ela nem precisaria esforçar-se tanto para conseguir, afinal, ela tinha todos os requisitos para ser uma. Hermione queria desafio, queria esforço, ser medi-bruxa era o caminho mais fácil.
Quando olhou no relógio, passava das sete da noite e de repente, ela sentiu-se faminta. Desde que acordara, não comera nada, a não ser o chá que tomara. Pôde sentir os barulhos que seu estômago estava fazendo, protestando por comida e deixou os papéis aos quais estava lendo, levantando-se para ir até a cozinha. Um pouco antes de sair ela parou, ponderando por um instante.
Sair daquela biblioteca, significaria ter que enfrentar coisas que ela estava ficando cansada de fazer. Chegar na sua cozinha, que por um acaso ela não sabia onde ficava uma simples colher, quanto mais a comida e provavelmente falar com empregados os quais ela nem faz idéia quem eram e como foram contratados.
Quando estava prestes a enfrentar todos esses problemas e ir atrás de comida, a porta na sua frente abriu e ela pode ver Harry dando um pulo para trás, do susto que tomou ao vê-la parada na porta.
- Aff! Hermione, o que você está fazendo parada aí? - Harry disse se recompondo.
- Eu estava pensando em ir até a cozinha para comer alguma coisa. - ela disse, meio sem jeito.
- Você passou o dia todo aqui dentro? - Harry perguntou, levantando uma sobrancelha.
- Hum... é... passei.
- É, seja com quinze ou trianta anos, você sempre vai ser a mesma. - ele disse marotamente. - Eu vim te buscar mesmo para jantar, vamos.
Eles saíram juntos da biblioteca e foram até a cozinha.
- Se não se importa, eu pedi para servirem o jantar na cozinha mesmo, já que somos só nós dois.
- Com a fome que eu estou não me importo nem de comer no banheiro. - ela respondeu sem pensar, o que fez Harry parar no meio do caminho.
- Você não está desde a hora que acordou sem comer, está?
- Bem, todas aquelas anotações que eu fiz estavam interessantes... e eu nem vi o tempo passar. - Hermione respondeu sem olhar para ele,mas a resposta evasiva dela não passou desapercebida por Harry.
- Eu espero que não tenha sido porque você não quis vir até a cozinha, por achar difícil demais achar coisa para comer. Se você vai ficar aqui um ano, seria bom começar a conhecer a casa e não ficar o dia todo sem comer por causa disso. - Harry disse um pouco brabo, deixando-a ainda mais sem graça.
Quando eles chegaram à cozinha, a mesa já estava posta e quem estava para serví-los era a empregada mais nova, a que ficara bastante nervosa na manhã daquele dia.
Assim que ela serviu Herione e depois Harry, ele muito educadamente agradeceu:
- Gracias, Maria.
Ela sorriu e se retirou da cozinha, deixando os patrões jantarem em paz.
Isso não passou desapercebido em Hermione.
- Você fala espanhol? - Não que ela estivesse morta de curiosidade, mas o silêncio que havia se instalado era constrangedor.
- Falo. Aliás, você também fala. - ele mexeu-se na cadeira, desconfortável com o assunto; ainda não pensara se contaria ou não que os pais dela morreram, afinal, foi em Madri que ela aprendeu a falar espanhol. - Falamos quase a mesma quantidade de línguas, inglês, espanhol, francês... a diferença é que eu falo Russo, você não e bem, você fala alemão, eu não.
- Eu falo alemão? - Hermione perguntou, impressionada. - Onde eu aprendi a falar alemão?
Harry demorou um tempo para responder essa pergunta. Fora na época em que eles trabalhavam para a Ordem que aprenderam a falar essas línguas e ele não tinha vontade alguma de trazer esse assunto naquele momento, afinal, tanto para ele, quanto para ela, o dia fora longo.
- Não sei ao certo, acho que foi enquanto você estudava para ser medi-bruxa. - Harry responde sem muita vontade, o que deu a Hermione a impressão que talvez ele não quisesse conversar, fazendo-a ficar em silêncio.
Eles permaneceram assim quase o jantar todo. Hermione comeu mais do que o costume; a comida realmente estava muito boa. Quando estavam quase terminando, o celular de Harry começou a tocar.
Ele largou os talheres de uma forma um pouco bruta em cima da mesa, fazendo barulho um pouco alto e pegou o telefone do bolso interno do blazer. Olhou no visor alguma coisa, provavelmente quem estava ligando e então simplesmente desligou o aparelho.
- Não vai atender? - ela perguntou meio receosa.
- Não. - Harry respondeu sério. - Steve sabe que essa hora eu estou jantando, não sei porque insiste em ligar esse horário, ele sabe que eu não vou atender.
- Bem, se ele sabe que você está jantando, às vezes pode ser algo de importante.
- Nada para mim, é mais importante do que isso. Jantar com a minha família. - agora os olhos verdes a miravam intensamente, como se quisesse dizer algo. - Steve sabe disso e além do mais, não deve ser nada tão importante. O problema dele, é que tudo parece ter urgência e existem coisas que valem muito mais do que o trabalho.
Após ele dizer isso, voltaram a cair no silêncio. Quando terminaram, Harry pediu licença e levantou-se, que Hermione entendeu que fosse para fazer a ligação para Steve. Ela foi até a sala, sentando-se no sofá e encostando a cabeça e fechando os olhos. Aquele sem dúvida nenhuma, fora um longo dia. Saiu dos seus devaneios, pois a senhora que ela encontrara no saguão logo cedo, apareceu na sua frente.
- Sra. Potter? - ela diz, gentil. - A senhora deseja mais alguma coisa?
- É... não, não, muito obrigada. - ela respondeu com um meio sorriso.
- Então se a senhora não se importa, nós já vamos nos recolher...
- Claro, sim, pode ir, muito obrigada.
Sorrindo mais uma vez, a velha senhora se afastou.
Sozinha novamente, ela se colocou a pensar em tudo que aquele dia significara. Sentiu o quanto estava cansada fisicamente e emocionalmente. Não queria pensar mais em nada, apenas queria deitar e dormir. Fechou os olhos por uns breves instantes, e então os abriu de repente. Pelo jeito, até dormir aquele dia seria algo cansativo, pois ela acabara de ser lembrar que acordara com Harry na cama junto a ela; será que eles teriam que dormir juntos?
Não queria pensar no significado daquele casamento, só queria ir para cama e, se possível, dormir para sempre, mas não sabia o que fazer. Talvez fosse uma boa idéia se ela dormisse no sofá...
Estava realmente relaxando e quase dormindo, quando sentiu um peso do seu lado. Abrindo os olhos, deparou-se com o corpo de Harry sem o blazer, sentado ao seu lado.
- Não sei quanto a você, mas eu estou exausto. - Harry disse, terminando de retirar a gravata.
- Falou com o Steve? - Hermione perguntou curiosa.
- Sim, - Harry respondeu, sorrindo. Ela dissera num tom, como se conhecesse Steve. - Eu disse que não era nada de urgente, só que ele se desesperou porque eu trouxe para casa um documento sem avisar. Claro que isso não o livrou de tomar uma bronca por interromper meu jantar.
- Harry, - ela começa meio filosófica. - Você gosta do que faz?
- O que? Trabalhar na "embaixada"? - ele pergunta meio confuso e ela acenou com a cabeça. - Bom, eu tenho que admitir que realmente achava que acabaria como um jogador de quadribol ou auror. Ser embaixador bruxo nunca nem passou pela minha cabeça, mas sim, eu gosto. Eu adoro, para falar a verdade; foi um emprego que eu consegui por esforço, não pela "fama".
- E eu? Eu gosto do que eu faço? - ela não conseguiu evitar a pergunta.
- Bem... Eu acho que sim. Afinal, você, quando pega alguma pesquisa fica bastante entretida. Para não falar empolgada, pois é praticamente seu único assunto. Contar sobre o que pesquisa, sobre seus avanços... - Harry diz meio sorrindo. - É uma coisa que eu realmente nunca entendi, o porquê você fez toda essa confusão, em querer voltar no tempo e mudar o resultado do seu N.O.M.. Você sabia que era boa em Defesa Contra Artes das Trevas, eu sabia, todos sabiam. Um resultado numa prova nunca mudaria o que você é.
Ela não disse mais nada depois disso, pensando nas palavras dele. Harry estava certo, o resultado não mudaria o que ela era.
- Você não está pensando em voltar para a biblioteca e continuar lendo, está? - Harry disse no meio de um bocejo. - Não acha que é o suficiente por hoje? Você parece cansada, por que não vamos deitar?
Ela congelou depois que ele disse aquilo. Eles realmente dormiriam juntos?
Então Harry levantou do sofá e disse:
- Vamos, chega de descobertas e revelações por hoje, foi um longo dia. - e terminando, puxou-a do sofá colocando-a de pé.
Chegaram juntos ao quarto e Hermione ficou parada no meio deste, sem saber o que fazer. Viu Harry sumir dentro do closet e desejou que ele não estivesse pensando em fazer o que ela achou que estava.
Certo, eles eram casados, seria uma coisa normal para qualquer um, exceto para ela, que olhava aquele homem e via Harry Potter, não o Harry Potter ao qual ela estava acostumada, mas outro homem, outras atitudes, outros jeitos e outras palavras. Tudo nele parecia diferente. Dormir com ele na mesma cama era algo que ela não conseguia nem imaginar, não agora com toda essa reviravolta que sua vida sofrera.
Harry saiu do closet já com pijamas e algumas roupas na mão.
- Bom, você dorme aqui, eu vou dormir no quarto de hospedes e... - Hermione o interrompeu antes que pudesse terminar de falar.
- Não! Eu acho melhor... bem... achava melhor você dormir aqui, afinal é seu quarto, você está acostumado com ele e tudo mais... Eu vou dormir no quarto de hospedes. - Mione disse aliviada pôr perceber que ele nem havia cogitado a possibilidade de dormir com ela.
- Não seja boba, lógico que não. Eu durmo no quarto de hospedes, você dorme aqui. - Harry disse, dirigindo-se para a porta.
- Não acho uma boa idéia, Harry. Você está acostumado a dormir nesse quarto, eu não, então qualquer quarto para mim está ótimo.
- Hermione, - ele parou e encarando-a. - Como eu pareço ser o único que lembra de coisas aqui, acho que posso dizer para dormir nesse quarto. É uma ordem. Voc vai ficar mais confortável aqui e além do mais, eu já dormi em um armário embaixo de uma escada, depois em um quarto com uma cama e um colchão horrível, então tanto faz o quarto que eu durmo agora. Boa noite, durma bem, sonhe com os anjos. - e, sem dar tempo para que ela retrucasse, saiu do quarto.
Sem muita escolha, ela começou a se preparar para dormir. Ao deitar na cama macia, ela percebeu o quanto estava cansada. Gostaria de saber o que o seu eu do futuro estava fazendo no passado.
Harry tinha razão, não sabia como eram as outras camas da casa, mas aquela pareceu ser a mais confortável para ela no momento, pois o sono a tomou rapidamente e, mesmo depois de tanta coisa que ela havia passado aquele dia e de todas as perguntas que ela tinha na cabeça, dormiu um sono profundo.
Continua-
N/A2: Bem, eu sei, eu sei... Demorei de verdade, mas se vocês soubessem o monte de coisas que aconteceram... Primeiro uma greve de dois meses a qual foi até boa, eu adiantei bastante Um Espelho e terminei o capitulo 18 de Luz e Sombra, que vai ao ar, assim que eu mandar para a última beta, só não amndei ainda pq vocês sabem que L&S é a menina dos meus olhos e essa fic sempre merece mais atenção.Depois, que eu me adiantei e tudo mais, fiquei sem betas :S Sim, todas estavam ocupadas, mas a Jesse mto legal corrigiu pra mim, e menina... orri de rir com seus comentários, eu tinha te avisado que minha gramática é péssima q eu geralmente faço minhas betas sofrer, mas vc não quis acreditar.... BRIGADÃO MESMO JESSE ;)
N/A3: Agradecimentos!!!! A doninha (Não se preocupe, Luz e Sombra sempre vai vir em primeiro lugar, no recesso eu acho que publico ele -E Mto obrigada pelos elogios... Me deixaram super feliz :D), Angela Miguel (Miladyyyyyy hehehehe vc por aqui - Sim, eu sei, foi mta maldade da minha parte, mas OLHA S" QUEM FALA! hauhauahuahuaaha Agora, eu atualizei um capítulo da minha fic hj e você? hauauahua), Marina (não demorar é uma coisa impossivel, mas eu faço o melhor que posso. :P Fico feliz que vc tenha gostado que ela foi pro Futuro :P É uma idéia meio maluca, vocês deveriam ver o nome do arquivo dessa fic. A Gala morre de rir sempre -), Raquel (bem.. demorou um pco mais aqui está - e mto obrigada pelos elogios -), Anaisa (é... eu sou mto maldosa mesmo... eu sei.. é meu sangue sonserino :P Espero que tenho gostado desse também -), Dani (espero que tenha satisfeito sua curiosidade :P), Supercool Lady (Moça, a senhora recebeu meu e-mail? Eu mandei um e-mail inclusive respondendo suas perguntas, mas caso não tenha recebido eu não tenho idéia de qtos capitulos, mas não vai ser tão gde qto Luz e Sombra :P E eu espero terminar logo, pq eu ADORO achar sarna pra me coçar :P), Jesse (Nhai Moça... vc salvou minha vida com sua correção, e eu amei de paixão so comentários, embora tenha demorado pra aprender a mexer naquela coisa de correção é a melhor até hj, eu só preciso clicar autorizar todas as alteração não ficar séculos arrumando :P Brigada mais uma vez -), Madam Spooky (É eu sei... na verdade foi uma coisa bem viajada mesmo, por um acaso vc leu a fic de aqruivo-X q acontece algo mto parecido? Eu queria saber o nome pra poder dar os créditos a Ela...), Zorrin (nhai zorrin, eu ainda vou fazer oq eu havia prometido pra vc em Luz e Sombra ;) Adoro vc, pq vc sempre me faz ficar de bom humor :P), Jéssy (Nhai, igual a eu quando fico anciosa vc :P Sim, eu ficaria muito feliz, amo de paixão reviews :P E Luz e Sombra eu vou publicar em breve, esperon que até o fim da semana da pátria -), Den Chan ( a senhora aguenta, pq bem... não sei, mas eu me enrolo com uma duas, imagina quatro? O.O Vixi, acho q morria, ou o povo me matava antes :P Te adoro Den -), Stella (Eu sei que é maldade, mas eu sou enrolada mesmo... eu disse q tinha achado sarna pra me coçar ao começar essa, pq puts... Luz e Sombra sai sim, me dê um tempo de ajeitar umas coisinhas e eu juro q atualizo. :P)
Bom, acho que é isso gte, espero que tenham gostado e até o capítulo 18 de Luz e Sombra ;)
