Entre deuses e dinossauros

Autor (a): Phoenix

Comentários:

Lady K

Lá vem você de novo me chamando por outro nome! É verdade: não posso negar que este cap foi mais curto, mas tem a ver com o timing dele, acho que se colocasse mais coisa, perderia o ponto....

Nessa Reinehr

Você, assim como a Lady K, gostou do "clima" entre Marguerite e Posêidon né? Eu tento fazer com que os personagens reajam do modo mais próximo possível ao seriado, para que não apareçam reviews como o da Towanda, que me intimou, pedindo os personagens de volta!

Taiza

Pelo visto vocês não dispensam um romance hein? Posêidon arrebatou a simpatia de Marguerite, mas acho que a de vocês tb!Animei-me a escrever sim, de modo que nem sei onde esta fic vai parar! Quando o povo se juntar? Ah, vai ser uma coisa....aguarde!

Lady F.

Eu acho a Finn muito engraçada, por isso quando tem uns foras ou umas frases mais patetas, eu jogo pra ela. Acho que ela é bem assim na série! Que bom que você riu......eu tb dou risada depois que leio e penso: de onde eu tirei isso?! Você não perde por esperar... ainda tem muita gente por aí.....

Rosa

Adoro situações inesperadas....a própria fic foi inesperada, vocês nem imaginam como foi que surgiu a idéia! Como eu já disse, sempre vai ter alguma informação no final, mas se quiserem mais: é só perguntar! É um ótimo pretexto para deixar review! Atendendo a pedidos, coloquei um pouco de romance entre Roxton e Marguerite, mas não pensem que eu vou facilitar a vida deles, aliás, não vou facilitar a de ninguém! Conclusão: Posêidon é uma paixão neste grupo!

No capítulo anterior......

Marguerite e Roxton foram a praia com a intenção de um passeio romântico, mas não contavam com uma surpresa vinda diretamente do fundo do mar: foi o deus Posêidon que emergiu do nada e saltou nas areias da praia onde estavam nossos dois aventureiros. Passeio furado, nada mais restava que voltar para casa.

CAPÍTULO 4

A tarefa que coube à Verônica naquele dia foi ir até a aldeia Zanga, pois alguns mantimentos essenciais da casa haviam acabado. Ela já havia separado previamente as coisas que seriam trocadas, então, pela manhã, depois do café e das queixas de Marguerite, ela pegou tudo de que precisaria e seguiu para Zanga. Verônica normalmente perdia a noção de tempo quando ia à aldeia Zanga e naquele dia não foi diferente. Ela gostava de cumprimentar todos, falar com os amigos mais chegados como Assai, e é claro conversar com a sacerdotisa. Depois de muita conversa sobre os mais diversos assuntos e depois de realizar a troca de todos os produtos que precisava, ela resolveu fazer o caminho de volta.

Ela vinha andando pela floresta o mais rápido que podia; mas isso estava exigindo um grande esforço da jovem da selva, pois a sacola que trazia era muito pesada. Não fosse o peso que estava carregando, poderia ter parado para admirar a luminosidade esfuziante do dia e ouvir a sinfonia dos animais da mata. Decididamente ela era uma mulher muito forte, mas naquela hora nem pensaria em dispensar a ajuda dos homens da casa. Na verdade, começou a pensar que aquilo era culpa de Marguerite, pois se ela tivesse ido até a caverna traduzir os símbolos nas paredes, Malone poderia ter ido até Zanga com ela. Sempre Marguerite e seus caprichos, pensou ela; mas de repente ela começou a rir e a irritação que estava sentindo, começou a se dissipar.

Lembrou de como havia sido difícil se acostumar com o jeito impulsivo e por que não dizer, egoísta, de Marguerite; aos poucos foi percebendo que por trás daquela fachada de mulher ambiciosa, havia uma outra mulher muito mais nobre e generosa, mas que por misteriosas razões ela fazia questão de esconder. Verônica estava perdida em seus pensamentos, rindo consigo mesma, tendo como companhia apenas suas lembranças, quando sentiu que estava sob a observação de alguém.

Atenta à tudo, a jovem da selva parou e deu uma olhada ao redor; deu mais alguns cautelosos passos, mas a sensação de ter olhos em cima dela ainda persistia, de modo que ela apressou o passo, mas voltou-se para trás quando ouviu o barulho de galhos secos estalando e um grito. Escondeu-se em uns arbustos e viu uma cena estranha:

"Aiiiiiiiiiiii............". Gritou uma mulher ao cair em um buraco semelhante a uma armadilha feita por caçadores.

"Ora ora..... parece que a deusa da sabedoria não é tão esperta assim!". Disse a outra mulher sarcasticamente.

"Em vez de rir de mim, você deveria me ajudar a sair daqui!"

"Porque não dá um jeito de sair sozinha?"

"Pare de falar e dê-me logo sua mão Ártemis"

"Está bem, está bem......vamos........ força............. você está pesadinha para uma divindade!"

Depois de sair do buraco onde havia caído, a mulher começou a limpar sua roupa sob os comentários críticos da que estava a seu lado.

"Para onde ela foi?"

"Não faço idéia......... viu só Atena? Se você não tivesse sido descuidada, não teríamos perdido a única possibilidade de ajuda neste lugar desconhecido!"

"Porque única possibilidade Ártemis? Você vai ver que alguém vai passar logo logo....."

"Quantas pessoas passaram desde que nós chegamos aqui? Apenas aquela moça e onde ela está agora? Sumiu!"

De repente, Verônica saltou do meio de arbustos, com sua faca na mão:

"Quem... são ..... vocês?"

"Olha ela de novo!". Exclamaram as duas ao mesmo tempo. "Estávamos procurando exatamente por você!"

"Isso eu já sei..... na verdade estavam me seguindo...... mas eu quero saber: porque? Não conheço vocês.....". Perguntou Verônica intrigada.

"É verdade, você não nos conhece......... nem nós conhecemos você.......... não conhecemos nem este lugar!". Disse Ártemis.

"E o que estão fazendo aqui?"

"Também gostaríamos de saber....... mas que lugar é este?". Perguntou Atena.

"Bom..... é um pouco difícil explicar que lugar é este, mas........o que vocês querem de mim? Porque estavam me seguindo?"

"Olha......você deve ser uma mortal, então talvez não compreenda com facilidade quem somos nós, mas.......?".

"Mas é claro que sou mortal! Que conversa mais estranha é esta? Vocês são de alguma tribo? Mas eu não conheço estas roupas......."

"Eu sei que vai parecer estranho, mas...... nós viemos do Olimpo......". Atena tentava explicar.

"Olimpo......". Verônica repetia a palavra, como se estivesse tentando reconhecê-la.

"Você sabe que lugar é este?". Perguntou Atena.

"Aquele da mitologia grega........". Verônica falava desconfiadamente.

"Isso!". Gritaram as duas, extasiadas.

"Vocês vão me desculpar, mas eu tenho mais o que licença......."

"Ei, onde você vai?"

"Qual é o nome de vocês?"

"Ah, é claro, desculpe a nossa indelicadeza........ eu me chamo Atena e ela é Ártemis...... muito prazer!"

"Então, Atena e Ártemis..... meu nome é Verônica e eu aconselho vocês a seguirem seu caminho, que eu seguirei o meu......... fiquem longe de raptors e Trex e cuidado com as plantas carnívoras...... bom dia!"

Dizendo isso, Verônica recolheu suas coisas que havia deixado no chão, e pôs-se a andar, mas as duas mulheres continuaram andando atrás dela, esforçando-se para alcançar a jovem da selva, que apesar do peso, andava a passadas largas.

"Vocês não ouviram o que eu disse?". Retrucou Verônica irritada.

"Olha .......... Verônica...... não é? Eu sei que você deve estar achando tudo isso muito estranho, mas estamos falando a verdade........ nós moramos do Olimpo e não sabemos como viemos parar aqui....."

"E onde estavam antes?"

"No Olimpo! Ou será que você não ouviu nada do que dissemos até agora?". A voz de Ártemis denotava uma certa irritação.

"Como é que é?". Perguntou Verônica derrubando as coisas de novo no chão.

"Olhe, ela é um pouco irritada....... sabe como é...... personalidade de caçadora, mas é que estamos atordoadas com estes acontecimentos........".Disse Atena.

"Hum......"

"Vamos do começo então....... estávamos no Olimpo......e de repente um nevoeiro tomou conta do lugar........ a partir daí não vimos mais nada e quando nos demos conta estávamos aqui! Ficamos um longo tempo tentando encontrar alguém que pudesse nos ajudar e a primeira pessoa que encontramos foi você..... ". Disse Atena.

"E de que forma eu poderia ajudar vocês?"

"Isso eu não sei, mas não gostaria de ficar por aqui, principalmente depois que você avisou sobre tantas coisas perigosas..... para onde você está indo?". Perguntou Atena.

"Para casa....... e já estou atrasada................"

"Casa...... esta palavra soa como música aos meus ouvidos......... podemos ir com você?"

"Mas é minha casa........ não sei como podem voltar para a de vocês........"

"E não pode nos deixar ficar lá até descobrirmos? Por favor........". Suplicou Atena.

"Se não puder, tudo bem....... podemos dar um jeito........ afinal estas coisas não devem ser tão perigosas assim........ pelo menos não para a deusa da caça!". Disse Ártemis.

"Deusa da caça....... tá bom........ vamos logo........ seria perigoso ficar aqui mesmo...... quem sabe alguém em casa saiba o que fazer com vocês........ "

"Decisão muito acertada!". Resmungou Ártemis.

"Que?"

"Generosa, ela quis dizer!". Corrigiu Atena.

"Ah tá........ vamos....... fiquem perto de mim, não façam muito barulho e mantenham os olhos e ouvidos bem abertos".

"Como queira....". Disseram as duas.

"Ah...... e mais uma coisinha: acho que não seria demais pedir que me ajudassem a carregar estas coisas, não é? Toma você........ e você........". Disse Verônica entregando, a cada uma das mulheres, uma parte do fardo que estava carregando; assim, as três acabaram levando quantidades razoáveis de mantimentos.

Depois disso, Verônica, finalmente retomou o caminho de casa, onde já deveria estar há muito tempo, provavelmente todos já deveriam ter voltado; até Marguerite, "com toda a boa vontade que lhe era peculiar", já deveria ter terminado de moer o tal café. Imaginou a surpresa que causaria em todos com aquelas duas visitantes que diziam ter vindo do Olimpo. Pelo que ela se lembrava de ter lido nos livros de seus pais, a mitologia grega era muito rica, cheia de histórias e lendas interessantes, mas ter dois personagens bem atrás dela era quase impossível de acreditar.

"Atena e Ártemis, pensava Verônica, deusas da sabedoria e da caça......... essa é boa......... mas pelo menos elas não parecem perigosas.......vamos ver o que acontece!"

Quando finalmente chegou até a casa da árvore, Verônica viu, lá de baixo, duas pessoas na varanda em companhia de Challenger e Finn, mas não as reconheceu; ficou preocupada com o que poderia estar acontecendo lá em cima, de modo que não tardou em tomar o elevador.

"Nós teremos que entrar aí também?". Perguntaram Atena e Ártemis a um só tempo.

"Mas é claro que sim, de que outra forma esperam chegar até lá em cima?"

"Pelas asas de Ícaro....... já que não há outro jeito...... vamos lá..... em Tróia como os troianos!". Disse Ártemis, entrando no elevador, seguida por Atena.

Assim que pôs os pés na casa, Verônica notou que as duas pessoas que havia visto trajavam roupas semelhantes às utilizadas por Ártemis e Atena; a jovem da selva ficava mais intrigada a cada momento.

"Challenger? Finn?"

"Olá Verônica, que bom que você chegou........ aproxime-se!". Disse Challenger, que depois de um certo tempo com as "divindades" em casa, e do constrangimento com as palavras de Hermes, já parecia bem mais à vontade, embora ainda não estivesse convencido de fato com a história deles.

"Alguém quer mais café?". Perguntou Finn, já trazendo outra bandeja.

"Eu!". Disseram Hermes e Deméter animadamente; eles haviam adorado a bebida que acabaram de conhecer. Marguerite, provavelmente, não iria gostar muito disso, pois, o entusiasmo dos deuses com a bebida tão cobiçada pela herdeira, havia dado cabo de quase metade do estoque que ela havia moído.

Verônica puxou Challenger de lado:

"Challenger... quem são estas pessoas?"

"Bem..... eles não se dizem pessoas: são divindades vindas diretamente do Olimpo!"

"O que?"

"Isso mesmo que você ouviu....... pelo menos foi isso que eles disseram e mantêm até agora....... Finn encontrou a moça, Deméter, na horta........ e eu, que havia descido para procurá-la, encontrei o rapaz, Hermes....."

"Eu não entendo......."

"Calma Verônica, eles devem estar perturbados, mas vamos encontrar uma solução.......realmente é difícil compreender, mas........"

"Não Challenger......... o que está me deixando confusa é outra coisa......."

"O que?"

"Eu estava voltando de Zanga, quando senti que estava sendo observada....... aí encontrei duas moças que também diziam ser deusas, mas vieram parar aqui misteriosamente......."

"Não posso acreditar......"

"Então veja só......Atena..... Ártemis, por favor venham até aqui!". Gritou Verônica.

"Minha nossa!". Challenger ficou chocado ao ver as duas moças. "Quem são elas Verônica?"

"Acho que nós mesmas podemos nos apresentar: eu sou Atena, deusa da sabedoria e da guerra, justa é claro! Esta é Ártemis, deusa da caça, mas será que o senhor poderia nos dizer o porque da expressão de assombro?"

"Bem, garanto que tenho bons motivos para isso: como se não bastasse receber dois supostos deuses em casa, Verônica chega aqui com mais duas supostas divindades! Isso é suficiente?"

"É, o senhor tem razão, mas garanto que nós estamos tão surpresos e atordoados quanto vocês!". Disse Deméter interrompendo a conversa, seguida por Hermes:

"Mas parece que quanto mais gente chega mais dúvidas nós temos!". Disse Hermes.

"É verdade..... não faço idéia do que pode ter acontecido, mas no tempo em que estamos aqui já vimos coisas absurdas e incríveis ao mesmo tempo, de modo que ter aqui deuses do Olimpo........ seria mais uma das coisas inexplicáveis do plateau........digo inexplicáveis por enquanto, pois ainda acho que podemos descobrir o motivo de tudo isso!"

"Assim esperamos!".Disseram Atena, Ártemis, Deméter e Hermes.

Desse modo, todos se sentaram na sala, e à base de mais café, começaram a conversar, e a cada novidade ou detalhe, sobravam olhares surpresos dos dois lados: nem os mortais acreditavam nas peripécias dos deuses, nem as divindades conseguiam acreditar nas aventuras fantásticas relatadas pelos aventureiros. Em dado momento, Deméter dirigiu-se à varanda, pois aquele fluxo tão intenso de informações havia deixado a deusa muito cansada.

Por mais confusa que aquela conversa estivesse sendo, ela achou que, se comparada à reunião para a qual estavam se dirigindo, poderia ser classificada como agradabilíssima: Ares sempre aparecia para criar confusão, a fim de alimentar seu instinto de destruição, Afrodite e sua vaidade, sem falar em suas desavenças com o marido Hefestos, mas o pior eram os ciúmes de Hera. Pobre Zeus: agüentar uma mulher ciumenta mortal era difícil, mas uma ciumenta imortal era muito pior. Mas ela sabia que isso fazia parte do mundo Olimpiano, e tudo sempre terminava bem.

Da varanda onde estava debruçada, ela viu três pessoas se aproximando e reconheceu imediatamente duas; correu à sala e avisou:

"Acho que esta festa tem mais convidados do que vocês podem imaginar......."

"O que quer dizer Deméter?"

"Acabei de ver três pessoas chegando e reconheço duas delas....... Hades e Afrodite......."

"Como será que eles chegaram aqui?". Perguntou Atena.

"Não faço idéia, mas há um rapaz com eles..... é jovem.....tem cabelos da cor do sol....."

"Malone!". Gritaram Finn, Challenger e Verônica que correram para a varanda a fim de confirmar a informação da mulher.

"Malone? Quem são essas pessoas que estão com você?"

"Ei, será que alguém poderia descer o elevador? Acho melhor tentar explicar aí em cima....."

"Já vou descê-lo.......". disse Finn.

"Vocês não vão me dizer que Hades e Afrodite são mais dois deuses, ou vão?!". Perguntou Challenger.

"Já que perguntou......são sim......... mais especificamente: Hades é o deus dos infernos e Afrodite é a deusa da beleza e do amor.......". Disse Hermes.

"Ai ai ai......... vai começar tudo de novo! Acho que vamos precisar de mais café.......". Disse Challenger, deixando-se cair sentado em uma cadeira na varanda.

CONTINUA..........

Um pouco de mitologia:

Dédalo era arquiteto e inventor, construiu para o rei Minos, de Creta, o Labirinto onde foi encerrado o Minotauro. Mais tarde, por ter acobertado os amores de Teseu e Ariadne, Minos mandou prendê-lo no Labirinto, com seu filho, Ícaro. Para escapar da prisão, Dédalo fabricou asas de cera e penas, mas Ícaro, entusiasmado por poder voar, quis aproximar-se demais do Sol: suas asas derreteram-se e ele caiu no mar, afogando-se.

Atena: deusa da inteligência, da guerra justa, da casta mocidade e das artes domésticas, uma das divindades mais veneradas. Era filha somente de Zeus, que ao sentir uma terrível dor de cabeça, pediu a Hefesto, deus do fogo e padroeiro dos artesões, que lhe abrisse o crânio. Então, dele saltou Atena, já adulta. Atena teria sido concebida por Métis, a antiga deusa da prudência, que em alguns mitos foi a primeira mulher de Zeus, porém havia uma profecia de que a criança o destronaria. Então, Zeus devorou Métis e teve Atena sozinho. Na guerra, Atena associava-se ao combate individual, estratégia e justiça.Um esplêndido templo, o Partenon, surgiu em sua honra na Acrópole de Atenas, a cidade que lhe era particularmente consagrada. Obra maravilhosa de Ictino e de Calícrates, o Partenon continha uma colossal estátua de ouro dessa deusa, de autoria do famoso escultor Fídias.

Ártemis: Deusa da caça, filha de Zeus e Leto, irmã gêmea de Apolo. Representava a mais luminosa encarnação da pureza feminina. Eram-lhe oferecidos sacrifícios humanos em tempos antiquíssimos. Deusa da Lua declinava-se, circundada por suas ninfas, vagar de dia pelos bosques à caça de feras, à noite, porém, com o seu pálido raio, mostrava o caminho aos viajantes. Quando a Lua, escondida pelas nuvens, tornava-se ameaçadora e incutia medo nos homens, tomava o nome de Hécate.

DISCLAIMER: Os personagens aqui citados fazem parte da série "Sir Arthur Conan Doyle's The Lost World", não sendo, portanto de propriedade do(a) autor(a) desta fanfiction.