Entre deuses e dinossauros

Autor (a): Phoenix

Comentários

Jéssy

Pra falar a verdade, Roxton e Marguerite sempre tem muitos momentos românticos e perder um ou outro não faz mal, pior é o outro casal! Quando aos relacionamentos amorosos de Posêidon, eu não sei quantas mulheres ele tinha, mas acho que a oficial era Anfitrite! Rs.

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Claudia

Vc não imagina o quanto eles gostaram do café da Marguerite! Que bom que vc está gostando das informações, Phoenix tb é cultura! Para saber oq eu vc acontecer, continue lendo!

Lady F.

Fico muito feliz que vc tenha gostado e não precisa se preocupar porque ainda tem muitos caps por aí! Quanto ao encontro da galera toda, pode ir se animando! Que menina observadora: tentei encaixar os encontros de acordo com as características de deuses e exploradores!

Lady K

Mil desculpas! Prometo que sempre que tiver cap novo pedirei que a relações públicas Simone aviso para todos. Quanto a minha identidade, vc poderia esclarecer uma dúvida? O que é ESPIAFO??

Nessa Reinehr

Prepare-se para os novos acontecimentos em conseqüência do expresso Olimpo – Plateau! Espero que continue lendo e gostando!

Towanda

Ihhhhhhh lá vem outra querendo saber quem eu sou! K? Vy? Who knows? Ah, espero que vc comece a ficar viciada em fazer reviews grandões! Eu adoro!

MANIFESTO

P.S.: mais uma vez eu agradeço a quem deixou review, mas quero mandar um recado para quem anda lendo e não deixando: o recurso da greve é péssimo e não quero recorrer a ele, mas diante da queda de reviews que está ocorrendo, vcs não estão deixando alternativa! Sei que soa como cobrança e isso não deveria existir, mas quando escrevemos cada cap, estamos pensando em vcs, em formas de agradar os leitores com cada fala ou detalhe. Além dos reviews satisfazerem o nosso ego (isso é inegável!), é uma forma de saber que rumo dar ao enredo! Por isso, tomo a liberdade de falar em nome de todas as autoras de fics, sejam elas ocultas ou não, e pedir: deixem reviews! Mas isso não quer dizer que estamos pedindo elogios, mas sim comentários sinceros sobre a história, incluindo falhas, dúvidas, críticas, etc. E atenção: o tempo entre um cap e outro vai depender dos reviews, portanto se quiserem mais caps novos......sebo nas canelas, quer dizer, nos reviews!

Obrigada à todos!

Phoenix!

No capítulo anterior......

A confusão parecia ter se instalado na casa da árvore e uma estranha conexão: Olimpo – Plateau, parecia ser a causa de tudo; como se não bastassem quatro deuses em casa, Malone acabava de chegar com mais dois. E agora?

CAPÍTULO 5

Os aventureiros nem haviam tido tempo de se familiarizar com a nova configuração da casa da árvore e, principalmente, Challenger, Finn e Verônica nem bem tinham digerido as novas informações e já estavam prestes a mais uma surpresa, que, com certeza, não seria a última:

"Como é que é? Vocês vão mandar este bendito elevador ou não?".Gritou Malone

"Calma Malone, já está indo!". Gritou de volta Verônica.

Quando finalmente o jornalista conseguiu entrar em casa, achou que estava trazendo uma enorme surpresa para seus amigos; restava saber se ela seria boa ou não. Mas o que ele jamais poderia prever é que seus amigos também teriam uma surpresa, talvez maior que a dele, pelo menos em número.

"Vocês não vão acreditar no que aconteceu comigo......". Disse Malone entusiasmado.

"Não me diga....... você encontrou pessoas estranhas, vindas do nada e que se dizem deuses?". Disse Verônica.

"Como é que você sabe?"

"Meu caro Malone, talvez depois de nos apresentar seus convidados, queira conhecer os nossos também". Disse Challenger no tom mais sarcástico que pode.

"Mas o que significa isso? De onde é que vieram todas essas pessoas?". Perguntou Malone, atônito, depois de dar uma olhada em volta e ver os convidados.

"Pelo visto, do mesmo lugar de onde vieram as que estão com você!". Disse Finn. "Daqui a pouco este tal de Olimpo vai se mudar todo pra cá!"

"Eu não duvidaria.......mas vamos as apresentações: este é Malone, mais um de nossos companheiros aqui em casa! Eu me chamo Challenger, e estas duas jovens são Verônica e Finn". Disse Challenger fazendo as honras da casa.

"Olá!". Disseram os deuses que acabavam de chegar, assim como os moradores.

"Malone, estes são: Deméter, Hermes, Atena e Ártemis!"

"Muito prazer". Disseram eles.

"Quem são esses que vieram com você Malone?"

"Bem, estes são Hades e Afrodite"

"Olá". Disseram os aventureiros.

"Feitas as apresentações, acho que podemos continuar a conversa, estamos ansiosos para conhecer mais de vocês e contar coisas sobre nós!"

Todos concordaram, e o papo, regado a muito café, apreciado também pelas divindades que chegaram, rolava solto, quando uma pergunta interrompeu aquele encontro quase festivo:

"Por acaso estas jarras de café foram feitas com o café que Eu moí hoje?". Perguntou Marguerite com as mãos na cintura.

"Calma Marguerite, como conseguiram subir?". Perguntou Finn.

"Algum idiota deixou o elevador lá embaixo....... mas vocês poderiam responder a minha pergunta?"

"Não reparem a falta de modos de Marguerite....... é que as vezes ela fica nervosa sem motivo.......". Disse Challenger tentando se desculpar.

"É...... ela fica nervosa sem motivo, com motivo....... por nada, por tudo........". Resmungava Finn, que servia mais café para todos na sala, oferecendo inclusive à Marguerite.

"Não me provoque pequena enviada do futuro.....". Sussurrou Marguerite, lançando para Finn olhares com labaredas faiscantes.

"Não se preocupe Marguerite, não faltará café para você, mas agora, que tal juntarmos estas novas peças ao nosso quebra cabeças de mil peças.... ou mais, quem sabe......". Disse Challenger, muito ansioso para retomar a conversa.

"É verdade, Marguerite me deixou um pouco desnorteado, mas durante nosso passeio, nós encontramos este homem......". Disse Roxton.

"Vocês não disseram que iam passear!". Disse Challenger, com um sorriso matreiro.

"Erhhhhhhh..............mas voltando ao principal.......ele disse que é um deus e ......."

"Acho que esta parte da história nós já conhecemos, porque temos aqui alguns deuses também......."

"Como é?". Perguntou Marguerite, que pela primeira vez havia tirado os olhos da bandeja de café.

"Exatamente o que você ouviu......Roxton, Marguerite........ estes são: Atena, Ártemis, Deméter, Hermes, Hades e Afrodite........ ". Apresentou Challenger

"Nossa.......daqui a pouco nem lembraremos os nomes de todos!". Disse Verônica rindo.

"E aqui nós temos Posêidon.....". Disse Roxton.

"Pois então agora são sete divindades, quase o Olimpo!". Disse Finn, achando aquele absurdo divertidíssimo.

"Ah, mas de uma coisa eu tenho certeza: vocês não iam querer ter o Olimpo aqui!". Disse Hermes.

Todos gargalharam, especialmente os deuses, pois sabiam o quanto Hermes poderia estar certo, especialmente se alguns dos outros deuses estivessem ali. Depois de muita conversa, alguém lembrou que a hora do almoço já havia passado há muito tempo:

"Eu não sei como é na terra de vocês, mas aqui nós temos o costume de almoçar e já passamos da hora! Alguém além de mim está com fome?". Perguntou Roxton.

Todos os "mortais" concordaram, enquanto os deuses riram um pouco.

"Na nossa terra, não temos almoço, mas sabemos muito bem o que isso significa, afinal de contas, é nosso dever acompanhar a vida dos mortais". Disse Deméter.

Roxton dirigiu-se à Marguerite que estava encostada em um canto:

"O que foi?"

"Na verdade esta conversa toda me deixou enjoada....". Disse Marguerite.

"Ora, deixe de ser estraga prazeres......podemos repetir aquele passeio outro dia!"

"Não sei não.....sabe-se lá o que pode acontecer da próxima vez......"

"Eu prometo que nada vai nos atrapalhar da próxima vez......"

"Vou esperar por isso....". Disse Marguerite com um sorriso malicioso e sua expressão já parecia mais branda.

Só neste momento Challenger se deu conta de que havia mandado Finn buscar alguns ingredientes para fazer o almoço, mas com a chegada dos "deuses", ele esqueceu completamente disso. E agora? O que ele poderia fazer? Como iria informar que não havia absolutamente nada para comer? Verônica voltou da cozinha e dirigiu-se à Challenger, que estava visivelmente constrangido.

"Challenger...... não temos nada para o almoço....."

"Eu sei Verônica........ mas não tenho idéia do que fazer......."

"Bom, vai demorar um pouco e talvez não saia o melhor dos banquetes, mas acho que podemos providenciar alguma coisa...."

"Será?!"

"Bom, o que não podemos é ficar sem comer........ eu também já estou faminta!Vou dar um jeito e pedir para Finn me ajudar......"

"Está bem..... obrigada!"

Verônica chamou Finn e voltou para a cozinha, pensando no que poderia fazer para saciar a fome daquele batalhão. Tudo bem que os deuses não tivessem almoço, mas eles não ficariam olhando enquanto os aventureiros estivessem almoçando; já que estavam no mundo dos mortais, poderiam provar das coisas deles. Enquanto isso, Roxton, Marguerite, Challenger e Malone ficaram na sala conversando animadamente; agora eles falavam mais do que as divindades. Contavam as estranhas coisas que aconteciam no plateau e, principalmente falavam bastante sobre as criaturas pré-históricas que viviam ali.

Apesar de estarem prestando absoluta atenção ao que os aventureiros contavam, os deuses estavam achando estranha a possibilidade de existirem criaturas tão grandes e tão ferozes quanto eles descreveram, convivendo com humanos, mas não demorou muito para que eles tivessem a prova disso, pois um grito ensurdecedor calou a todos:

"O que foi isso?". Perguntaram os deuses ao mesmo tempo.

"Ai ....... eu não acredito que seja o que eu estou pensando......". Disse Marguerite revirando os olhos.

"Mas não pode ser outra coisa....... conhecemos este grito...... só pode ser um.......". Disse Malone absolutamente apavorado.

"Trex!". Gritaram todos.

"A criatura que acabaram de descrever? Que fascinante!". Disse Hermes.

"Vamos vê-la!". Gritou Ártemis e foi seguida por todos os deuses; os mortais ficaram um pouco receosos.

"Fascinante?! Alguém avisa para eles que um TRex pode ser qualquer coisa menos fascinante!". Disse Marguerite chocada.

"Também não é assim Marguerite, cientificamente falando......".

"Ora George! Isso não é uma palestra, nós não estamos em segurança e aquela cerca não vai segurar esta coisa!". Disse Marguerite gritando e correndo para a varanda.

A esta altura, todos os deuses estavam apinhados na varanda, admirados com a terrível, mas absolutamente fascinante, criatura. TRex não costumavam se aproximar da casa da árvore, não eram comuns naquela parte do plateau, mas de algum modo ele foi parar lá, e a movimentação na casa da árvore só contribuía para deixá-lo mais nervoso, aproximando-se cada vez mais. Ele já estava bem perto da cerca elétrica que, provavelmente chamuscaria, mas não deteria a fera, quando apareceu o elemento surpresa:

"Mas o que é aquilo? Quer dizer, quem são aqueles?". Perguntou Finn enquanto apontava para um homem que caminhava calmamente na direção da fera.

Os moradores olhavam atônitos para aquele homem que, aparecido do nada, não demonstrava o menor receio de se aproximar da fera daquele modo. Seu semblante era tranqüilo e mesmo sem fazer nenhum barulho, a fera sentiu sua chegada e virou-se para ele, parando.

"Minha nossa...... esse já era!". Disse Finn diante da certeza de que o Trex não pouparia o pobre homem que certamente viraria sua refeição.

Por alguma estranha razão, o homem, que agora estava aos pés da fera levantou suas mãos e lentamente o Trex se abaixou e olhou diretamente para ele. Ficaram assim por um tempo, como se estivessem mantendo uma estranha e improvável comunicação, até que a fera ergueu-se novamente, virou-se e começou a andar na direção da mata. Enquanto os deuses riam e comentavam coisas entre si na sacada da casa da árvore, os aventureiros piscavam sucessivamente para acreditar que aquilo realmente havia acontecido. Quando o animal havia entrado suficientemente na mata, de modo que não pudesse mais ser visto, apenas ouvido ao longe, os aventureiros questionaram o porque da animação dos deuses.

"Alguém pode me explicar o que houve aqui?". Perguntou Marguerite, enquanto se apoiava em uma cadeira e sentava em câmera lenta.

"Parece que vocês não ficaram surpresos com aquilo......por acaso vocês sabem quem é ele?". Disse Challenger intrigado.

"Não me digam que.........". Roxton já suspeitava do que estava acontecendo e de quem seria aquele misterioso domador de feras.

"Ora essa! Se não é Dionísio cujo estranho poder amansa as feras mais temidas!". Disse Hermes com entusiasmo.

"Ai ai ai........ mais uma divindade aqui?". Disse Malone com uma ponta de preocupação já evidente.

"Não podemos reclamar, afinal de contas foi ele quem acabou de nos salvar de um grande apuro!". Disse Finn.

"É verdade, acho melhor convidá-lo a subir também, afinal devemos receber nosso benfeitor!". Disse Verônica.

Por motivos óbvios, Dionísio não sabia como operar o elevador, então Challenger resolveu descer e trazê-lo, juntamente com seus seguidores para a casa da árvore.

"Muito obrigada por ter nos ajudado, nos livrado daquele problema gigantesco!". Disse Challenger em nome de todos.

"Não precisa agradecer.... é um prazer poder ajudar! Além do mais, não há fera que se mantenha agressiva diante de mim.....mas o senhor poderia me dizer que lugar é este? Como é que eu vim parar aqui?"

"Olha só..... lá em cima tem mais "deuses" como você, então que tal me acompanhar e, então podemos tentar descobrir isso?"

"Mais deuses?"

"É...... vamos ver se lembro de todos: Atena, Ártemis, Deméter, Hermes, Hades, Afrodite, Posêidon....... acho que são só estes!"

"Só? Parece que o Olimpo está aqui?". Disse Dionísio gargalhando. "E se todos descessem? Não sei onde estou, mas gostei daqui.... acho que depois do susto com a fera, posso providenciar uma compensação......"

"Tudo bem......ei vocês aí em cima: Dionísio sugeriu que todos descessem........ parece que ele tem uma surpresa!"

Pouco a pouco todos desceram, os deuses ainda meio desconfiados do elevador:

"Challenger......e o almoço?!"

"Não sei Verônica, mas vamos ver o que este deus vai "providenciar"......depois pensamos no almoço......"

"Tá bom...... ele não deve estar com fome, fala pelos cotovelos..... mas e a gente? E eu?". Resmungou Verônica, mas suas reclamações não eram ouvidas devido à algazarra que se formou e devido aos roncos estrondosos de seu estômago.

Com um simples bater de palmas, Dionísio e seu séqüito providenciaram uma enorme mesa para acomodar todos os convidados, além de muita comida e bebida ao gosto tanto de deuses como de mortais. Foi um verdadeiro banquete, e, porque não dizer, uma festa de fato; uma obra digna de Dionísio: deus do vinho e do delírio místico; aquele que criou a videira e quis dar o vinho a todos os homens e, para esse fim, empreendeu uma longa viagem, através de todas as terras, seguido por um cortejo de criaturas fantásticas, de modo que por onde passava, os homens tornavam-se felizes.

Além da comida e bebida de ótima qualidade, e da conversa animada, o cortejo de Dionísio era um show à parte: as ninfas, jovens belas e delicadas, trajando vestidos esvoaçantes, de cores suaves e transparentes nem pareciam reais, com seus cabelos prateados flutuando no ar e refletindo a luz do sol, como se deles saíssem faíscas. Elas dançavam freneticamente, inebriando a visão dos aventureiros, especialmente os do sexo masculino, embora os deuses também não estivessem alheios a seus encantos. Apesar de ocuparem lugar inferior na hierarquia divina, as ninfas eram admitidas no Olimpo em certas ocasiões, quando alegravam os deuses com seus cantos e danças, fazendo isso com extrema maestria.

Apesar de toda a graça das ninfas o que mais chamava a atenção dos aventureiros, especialmente Challenger, era a presença de outras curiosas criaturas: os sátiros. Estes seres eram filhos de ninfas com bodes, por isso seus corpos eram metade humana e metade animal. Participavam do cortejo de Dionísio dançando e tocando flautas, animando os banquetes. O cientista provavelmente estava queimando muitos neurônios tentando compreender de que forma aquelas criaturas haviam se tornado híbridas, mas ao mesmo tempo sabia que não haveria explicação científica para aquilo.

Tudo ia muito bem, quando uma voz grave irrompeu:

"Que maravilha..........será que eu poderia juntar-me a festa ou estaria sobrando?"

"E agora o que é isso? Já está sem graça este negócio de toda hora aparecer gente estranha!". Disse Marguerite irritada.

"Eu sabia que não ia dar certo....". Disse Hades baixinho.

Neste momento Afrodite levantou-se rapidamente e foi em direção ao homem que havia chegado. Verônica aproveitou a ausência da deusa para dar um beliscão em Malone, atitude seguida por Marguerite, que beliscou com toda a força um distraído Roxton.

"Aiiii". Gritaram abafadamente os dois.

"O que foi Verônica?!"

"Deixe de ser sonso Edward Malone, eu vi você se jogando pra ela! Acabou de conhecê-la e já estão amiguinhos......."

"Eu não fiz nada demais...... só estava sendo simpático....."

"Assanhamento mudou de nome!". Disse Verônica virando-se para ver o que estava acontecendo entre a deusa e o estranho.

"Francamente Lord John Roxton! Não pode ver uma mulher que já vai se animando!"

"Ora Marguerite! Você está vendo chifre em cabeça de cavalo......"

"Eu estou vendo é minha mão na cara dela..... seja deusa ou não......."

Marguerite também virou-se na direção do casal que conversava baixo; o homem não parecia nada satisfeito, enquanto Afrodite parecia entediada e até um pouco irritada pela interrupção do homem. Depois de um tempo, eles se aproximaram da mesa onde todos estavam:

"Gostaria que desculpassem o transtorno e a interrupção de nosso tão agradável banquete, mas ele ainda está desnorteado por ter aparecido misteriosamente aqui também.........."

"Mas quem é ele?"

"Hefestos....... mais um dos deuses......""

"E o que é que vocês tanto cochichavam?"

"Finn!". Repreendeu Challenger.

"Na verdade....... minha querida Afrodite esqueceu de mencionar um importante detalhe.......!"

"Qual?". Disseram todos os mortais surpresos.

"Eu sou marido dela!"

CONTINUA........

Um pouco de mitologia:

Dionísio: Filho de Zeus e de Sêmele, deus do vinho e do delírio místico. Em sentido mais geral, representava aquela energia da natureza que, por efeito do calor e da umidade, amadurece os frutos; era, pois, uma divindade benéfica. De todas as divindades, era a que mais aproximava dos homens. Teve um nascimento milagroso, com efeito, morrendo-lhe a mãe antes que tivesse o necessário desenvolvimento, foi recolhido pelo pai que o costurou numa de suas coxas e aí o conservou até que o garoto pudesse enfrentar a vida. Dioniso demonstrou muito cedo sua origem, divina: crescia livre, amante da caça e possuía o estranho poder de amansar as feras mais ferozes. Um dia, criou a videira e quis dar o vinho a todos os homens; para esse fim, empreendeu numa longa viagem, através de todas as terras, seguido por um cortejo de ninfas, sátiros, bacantes e silenos. Por onde passavam, os homens tornavam-se felizes. Casou-se com Ariadne, depois que esta foi abandonada por Teseu; as núpcias foram celebradas com suntuosidade e o casal subiu ao Olimpo sobre um carro puxado por panteras.

Hefestos: Deus do fogo, filho de Zeus e Hera. Trabalhava admiravelmente os metais e construiu inúmeros palácios de bronze, além da esplêndida armadura de Aquiles e o cetro e a égide de Zeus. Segundo uma tradição, nasceu coxo, pelo que sua mãe lançou-o do alto do monte Olimpo, foi recolhido por Tétis e Eurínome, com as quais permaneceu durante nove anos. Voltando ao Olimpo, ao defender Hera contra Zeus, este atirou-o do céu e, precipitando durante um dia inteiro, caiu na ilha de Lemos. Suas forjas, com vinte foles foram, depois do Olimpo, colocadas no Etna, onde tinha os Ciclopes como companheiros de trabalho. Deus do fogo, residia no interior dos vulcões, especialmente no Etna onde em sua oficina forja o ferro incandescente.

Ninfas: Fonte de inspiração da arte greco-romana, as ninfas emprestaram suas características a seres mitológicos de culturas posteriores, como elfos, fadas e gnomos. Na mitologia grega, ninfas eram as divindades femininas secundárias associadas à fertilidade e identificadas de acordo com os elementos naturais em que habitavam, cuja fecundidade encarnavam. As oceânides e as nereidas eram ninfas marinhas; as náiades, crenéias, pegéias e limneidas moravam em fontes, rios ou lagos; as hamadríades (ou dríades) eram protetoras das árvores; as napéias, dos vales e selvas; e as oréades, das montanhas. Diferenciavam-se ainda muitos outros grupos. Embora não fossem imortais, as ninfas tinham vida muito longa e não envelheciam. Benfazejas, tudo propiciavam aos homens e à natureza. Tinham ainda o dom de profetizar, curar e nutrir. Em geral, não se destacavam individualmente, embora algumas das mais citadas na literatura apresentassem genealogia definida. As nereidas, por exemplo, eram filhas do deus marinho Nereu e entre elas destacava-se Tétis, mãe do herói Aquiles.

Sátiros: Criaturas cujo corpo era parte humana e parte animal aparecem na mitologia de inúmeras culturas. Entre elas estão os sátiros e silenos da mitologia grega, e os faunos, seu correspondente entre os romanos. Sátiros, na mitologia grega, eram divindades dos bosques, montanhas e regiões agrestes, representados como homens-bodes ou homens-cavalos. Perseguiam as ninfas e mênades, movidos por desejo sexual insaciável. No período clássico, estavam intimamente associados ao culto a Dionísio. Sileno -- filho do deus Pã na versão mais freqüente, além de pai dos sátiros e educador de Dionísio -- era representado como um velho grotesco e sempre bêbado, porém sábio. Com o tempo, o termo sileno passou a designar os sátiros velhos. Personificações da vitalidade animal, os sátiros se distinguiam pela impulsividade, a luxúria e o amor à dança e ao vinho.

DISCLAIMER: Os personagens aqui citados fazem parte da série "Sir Arthur Conan Doyle's The Lost World", não sendo, portanto de propriedade do(a) autor(a) desta fanfiction.