"Entre deuses e dinossauros"

Autor (a): Phoenix

Comentários:

Lady F., Lady K, Jessy, Cris, Towanda, Claudia e Nessa obrigada pelos adoráveis reviews que vcs deixaram, espero que continuem lendo e gostando!

Lady F, o espetáculo é feito para vcs!

Lady K, quanto a ESPIAFO só tenho uma coisa a dizer: quem tem medo do lobo mau?

Cris, que sua fome por caps não termine tão cedo! Eu prometo manter o banquete!

Towanda, prometo continuar logo, portanto vá se preparando para os reviews!

Claudia, vai ter semideus, só não garanto que seja Hércules (Kevin Sorbo), mas se for outro hollywoodiano serve?

Nessa, é verdade, eu sei que vc deixa review e é por isso mesmo que, concordando com Lady K, vou postar caps!

Lembram de tudo aquilo que eu falei sobre os reviews e a greve? Continuo achando o mesmo, mas sabe que a Lady K tem razão (ela vai adorar ler isso!)! Porque punir quem lê e deixa recado, se quem lê e não deixa (sem motivo justo, é claro!) não está nem aí? A seguir, mais aventuras para agradar gregos, troianos e....moradores da casa da árvore! E a greve?Never more!

No capítulo anterior......

Depois de um grande susto com um Trex tão perto da casa da árvore, os aventureiros foram presenteados com um banquete digno do Olimpo, mas o novo convidado não seria o último a chegar; todos os passageiros da excursão Olimpo – Mundo Perdido não haviam desembarcado ainda, mas no que isso resultaria?!

CAPÍTULO 6

"Marido?!". Gritaram Marguerite e Verônica. "Excelente". Pensaram as duas, respirando mais aliviadas.

"Venha Hefestos.... junte-se a nós....... por favor bacantes: sirvam-no!". Disse Dionísio, com a simpatia que lhe era peculiar.

Dionísio e todos os outros deuses sabiam como o marido de Afrodite era ciumento, ao mesmo tempo em que sabiam que ela dava inúmeros motivos para que ele assim o fosse. A deusa não era das mais puritanas, tendo se envolvido com diversos outros deuses, como: Ares, Hermes, Dionísio, Posêidon e Anquises. Na verdade, seu casamento havia sido contra a sua vontade e ela nunca havia se conformado com isso. Exatamente agora Hefestos havia chegado e encontrado sua adorável esposa rodeada por dois estranhos, que pareciam bastante interessados nela; talvez ela precisasse de outro castigo, pensou ele.

Apesar de todo ciúme, ele estava preocupado com outra coisa mais urgente: o que estava fazendo ali? E os outros deuses? Pareciam tão bem adaptados naquele lugar! Um pouco a contragosto ele sentou-se e tentou entender o que estava acontecendo:

"Algum de vocês poderia me dizer o que está acontecendo?". Perguntou Hefestos de modo meio rude, a delicadeza dos artefatos feitos por ele, não se aplicava às suas maneiras.

"Porque não toma um gole de vinho?". Ofereceu Dionísio.

"Não quero vinho..... mas alguém poderia explicar?".

"Hefestos, meu caro......um gole de vinho com certeza irá ajudar a entender melhor as coisas". Insistiu Dionísio.

"Está bem.....".

"Na verdade, nós também não sabemos muito bem o que está acontecendo...... de repente aparecemos neste lugar e encontramos estes simpáticos mortais que nos receberam em sua casa......". Dionísio começou a explicar, sorrindo para os aventureiros.

"E parece que vocês gostaram bastante daqui!". Disse Hefestos ironicamente, mas não que a ironia fosse seu forte; ele era um homem rude e não estava gostando nada daquela situação.

"Bom...... se os ventos nos trouxeram até aqui, porque não aproveitar?". Disse Dionísio, erguendo uma taça de vinho.

"Eu ficaria muito satisfeito se voltasse para minha casa......tudo por causa daquela reunião......eu nem costumo ir......."

Os aventureiros pareciam estar em um jogo de tênis: olhavam de Dionísio para Hefestos e de Hefestos para Dionísio, tentando entender do que eles estavam falando. Como sempre, Finn foi a única a ousar interromper a divina conversa:

"Desculpa interromper, mas......eu estava aqui pensando e....."

"Pensando.....essa é boa......". Resmungou Marguerite, mas logo se calou diante do beliscão que levou de Roxton.

"Quem é esta menina?". Perguntou Hefestos.

"Finn.....meu nome é Finn! Mas, continuando...... eu estava pensando em como vamos desfazer esta confusão!"

"É verdade minha jovem.... vocês foram bastante hospitaleiros.....mas eu concordo com Hefestos...... ficaria bastante satisfeito em voltar para o meu reino.....". Disse Hades com ar entediado.

Por mais que Dionísio tentasse convencer Hefestos a relaxar um pouco, aproveitar o momento e a companhia agradável dos aventureiros, ele estava irredutível. Às vezes ele parecia estar quase cedendo, mas aí voltava atrás, mais agressivo que antes. Seus olhos faiscavam de raiva de Malone e Roxton, não exatamente por causa deles, mas porque, por mais que disfarçasse, Afrodite não tirava os olhos dos dois. Algumas vezes, a raiva de Hefestos parecia um pouco mais exagerada que de costume, o que fez com que os deuses desconfiassem que ele estivesse sendo influenciado por alguma coisa, ou pior, alguém:

"Se Ares estivesse aqui, eu diria que Hefestos está sendo pessimamente aconselhado por ele!". Disse Atena com expressão preocupada.

Neste momento todos ouviram uma gargalhada sinistra e de uma nuvem de fumaça surgiu um misterioso homem; acontecimento que já estava se tornando comum de umas horas para cá.

"Que maravilha.....alguns dos meu deuses preferidos todos reunidos!". Disse o homem.

"Eu não vou nem perguntar quem é este, porque de uma coisa eu tenho certeza: é divindade também! Resta saber seu nome....". Disse Malone abaixando a cabeça e cobrindo-a com as mãos.

"Ai não........ele não.......". Disse Deméter.

"O que já estava difícil vai ficar ainda pior neste lugar desconhecido!". Disse Deméter.

"Já fazia tempo que nós não encontrávamos.......". Disse Atena.

"Ei, mas porque este alvoroço todo? Quem é ele?". Perguntou Roxton, espantado com o burburinho que se formou depois da chegada de mais um misterioso homem.

"Posso me apresentar: sou Ares, o deu da guerra.....mas quem é você que pergunta meu nome?"

"Eu sou lord John Roxton. Mas o que temos aqui: mais um deus!"

"Lord John Roxton.....um caçador, com certeza!"

"Como sabe?"

"Posso sentir cheiro de pólvora e sangue de longe meu caro!"

"Nossa!". Disse Verônica.

Ares rapidamente se virou para a mulher que agora atraía sua atenção:

"E você minha bela dama.... quem é? Oh.... deixe-me adivinhar: com tamanha beleza só pode ser uma das musas.....ou seria um bela ninfa?".

Verônica ficou levemente corada diante dos galanteios do deus:

"Verôni........". A loira ia responder quando Malone interrompeu aquela troca de olhares insuportável para ele:

"O nome dela é Verônica e não é nenhuma dessas coisas que você disse, ela é mortal!"

"Ora ora, tens um nobre defensor minha bela jovem!"

"Pois é.....". Disse Verônica olhando ironicamente para Malone.

"Bom, poderiam me dizer o que fazemos aqui, nobres olimpianos?"

"Esta pergunta já está chata, sabia......". Disse Marguerite revirando os olhos, com os cotovelos apoiados na mesa.

Ares já ia se virando com olhares cobiçosos para Marguerite, pois é claro que ele não ficaria impassível ao charme da morena, quando Hermes começou a falar:

"Não vamos criar mais confusão do que já temos..... como vamos resolver esta confusão e voltar para o Olimpo?"

"Não faço idéia, mas temos que dar um jeito, pois acho que já atrapalhamos demais a vida destes pobres mortais......que impressão eles terão dos deuses!". Disse Afrodite.

"Ora Afrodite....achei que você fosse a menos interessada em ir embora, pois pelo que vi você está tão bem acompanhada!". Disse Ares, enquanto deliciava-se com um pouco de ambrósia.

"Ares... não comece com as provocações......por favor". Disse Afrodite.

"Não pense que eu vou cair novamente nas suas artimanhas Ares...... temos outras coisas com que nos preocupar, como por exemplo, sair daqui.......". Disse Hefestos.

"Não foi isso que parecia há algum tempo atrás......você estava tão irritado!". Disse Ares gargalhando pela facilidade que tinha em manipular sentimentos destrutivos em mortais assim como em deuses.

Uma nova confusão já se anunciava e esta poderia ser terrível, já que no meio dela estava o deus da guerra, aquele que se deleitava com a desordem e a luta sangrenta. Nenhum dos deuses gostava dele, especialmente Hefestos, pelo relacionamento que Ares manteve com Afrodite e que resultou em quatro filhos. Ares já se preparava para convocar seus fiéis seguidores e companheiros de luta (Éris, a discórdia; Deimos, o espanto e Fobos, o terror, além de Ênio, a deusa da carnificina na guerra) para colocar mais lenha na fogueira, quando uma mudança repentina no céu chamou a atenção de todos.

A abóbada celeste pareceu se transmutar completamente: nuvens carregadas surgiram, seguidas por uma seqüência de raios e trovões que fizeram a terra tremer, as árvores se agitaram violentamente, houve um reboliço na mata e depois um silêncio insuportável; diante disso, todos os deuses curvaram-se em sinal de reverência e como num passe de mágica o silêncio reinou no conturbado banquete. Nem mesmo Ares ousou dizer uma só palavra; os aventureiros não entenderam o que estava acontecendo, e procuram se abrigar na base da casa da árvore, mas apenas Marguerite atreveu-se a perguntar o que estava acontecendo.

"Mas o que é isso agora?!". Gritou Marguerite desesperadamente.

Marguerite não precisou esperar muito para saber o que estava acontecendo, pois um intenso clarão ofuscou a todos e dele surgiu um ser magistral com um semblante magnífico, imponente e extasiante. Diante dos últimos acontecimentos, aquela só poderia ser a chegada de mais uma divindade, mas desta vez, os aventureiros não precisaram pedir que o ser se apresentasse, pois antes mesmo que os deuses dissessem, eles puderam intuir o único ser capaz de aparecer com tamanha grandiosidade: Zeus, o chefe dos deuses, deus por excelência.; pai espiritual dos deuses e das pessoas.

Zeus veio caminhando serenamente, e fez sinal para que os deuses se levantassem. Olhou para trás e acenou com a cabeça para Briareus, seu fiel guarda costas, para que ele se mantivesse um pouco afastado, a fim de não assustar os mortais; o grande deus sabia que a aparência de um Hecatônquiro não era das mais agradáveis, afinal de contas, ele tinha cem braços e cinqüenta cabeças. Em seguida, virou-se e encarou demoradamente cada um dos aventureiros, com um semblante tranqüilo e até carinhoso:

"Vocês devem estar se perguntando: quem é mais este que chega aqui sem avisar?".

Mas nenhum dos aventureiros se atreveu a iniciar uma conversar com Zeus; então ele continuou:

"Mas o que há com vocês? Perderam a língua?"

"Meu pai...... se me permite interromper.......acho que eles já estão demasiado assustados com a confusão que provocamos aqui!". Disse Hermes.

"Tem razão! Mas não precisam temer a mim! Estou aqui para colocar cada coisa em seu devido lugar, afinal de contas não sou eu o responsável por zelar pela harmonia e ordem das coisas?!". Disse Zeus, enquanto dava uma espontânea gargalhada, deixando sua feição mais leve ainda e provocando, finalmente, uma descontração nos aventureiros.

De alguma forma, os aventureiros compreenderam que o deus supremo do Olimpo havia chegado com toda a sua autoridade para por ordem naquela baderna e, principalmente, para consertar aquela confusão na qual os deuses haviam ido parar no Mundo Perdido. Todos voltaram aos seus lugares em torno da grande mesa do banquete. As bacantes voltaram a servir vinho para todos, inclusive Zeus, para quem foi providenciado um cálice magnífico e reluzente; talvez em outra situação o queixo de Marguerite tivesse caído diante daquele jóia em forma de copo, mas ela não conseguia tirar os olhos do deus supremo, cuja voz parecia hipnotizar que a ouvisse.

Zeus ouviu o relato de todos os deuses, o modo como haviam chegado e como foram bem recebidos na casa da árvore; vez ou outra desviava o olhar para algum dos aventureiros, mas estes logo baixavam a cabeça, ainda inibidos diante de tamanha imponência. Challenger era quem mais o examinava: se ele havia ficado intrigado com os demais deuses, ficou ainda mais com Zeus, cuja aparência realmente era a de um grande pai celestial. Depois de muita conversa, entre deuses, é claro, Zeus voltou a se dirigir aos aventureiros:

"Este é um lugar muito interessante, mas gostaria de saber o que pensam sobre estar aqui...."

"Nós?!". Disseram os aventureiros, pegos de surpresa.

"Sim...... há quanto tempo estão aqui, porque sei que não pertencem a este lugar......"

"Ihhhh, acho que já perdemos as contas viu.......". Disse Malone, repreendendo a si mesmo logo depois, por achar que havia se reportado à Zeus inadequadamente.

"Você pode ter perdido as tais contas, mas eu não: estamos aqui há exatamente 3 anos, 5 meses, 16 dias e.......". Respondeu prontamente Marguerite com o atrevimento de sempre.

"É...... ela vai especificar as horas, minutos e segundos de sua estadia sofrível neste lugar inóspito, blá, blá, blá..........". Disse Malone, já mais descontraído por ver o sorriso maroto de Zeus diante daquela situação.

"É isso que diz sobre estar aqui, minha bela dama de olhos cor de esmeralda?". Disse Zeus, erguendo uma sobrancelha enquanto olhava para Marguerite.

Em situações normais, Marguerite começaria a desfiar um rosário de lamentações sobre a experiência de estar no mundo perdido, longe de todas as coisas que ela mais gostava: boas festas, lojas elegantes, pessoas ricas e, por isso mesmo, interessantes, jóias e tudo mais que fosse absurdamente caro e refinado. Mas de alguma forma a pergunta de Zeus havia tocado fundo nela: o que ela realmente sentia estando naquele lugar? De que forma e em que amplitude sua vida havia mudado desde que havia chegado ali? Sua vida parecia estar prestes a ser exposta a seus companheiros de exílio no mundo perdido e a uma série de deuses, mas ela não parecia se importar.

"Não precisa responder minha querida.......pelo menos não para mim........". Disse Zeus.

"E para quem então?". Perguntou Marguerite, tentando em vão, expressar sarcasmo como forma de se proteger.

"Que tal para você mesma? Eu tudo sei, pois tenho mensageiros que desvendam os segredos mais íntimos dos mortais e tudo me reportam. Acho que é hora de olhar para você mesma, abrir seu coração para si mesma, pois só assim poderá abrir-se para os outros verdadeiramente".

Os aventureiros entreolharam-se intrigados, mas a herdeira parecia ter compreendido completamente o que Zeus quis dizer: na maioria das vezes, as coisas que Marguerite dizia servia para manter as pessoas a uma distância segura de seus segredos mais íntimos. Depois de algum tempo no mundo perdido, ela começou a perceber que o mundo que havia deixado para trás e do qual fazia esforço para tornar-se parte era absolutamente vazio de sentimentos; ali naquela terra de ninguém encontrou pessoas que pareciam ter sido escolhidas a dedo para lhe ensinar lições que ela jamais esqueceria. Apesar de não reconhecer isso para ninguém, nem para ela mesma, ali havia encontrado sua jóia mais preciosa, seu cavaleiro de armadura prateada, cujo amor e lealdade ela jamais imaginou merecer e poder encontrar. Enquanto estava perdida em seus pensamentos, Zeus dirigiu-se aos outros:

"E os outros? O que pensam daqui? Vou fazer uma pergunta melhor........do que mais se arrependem por terem vindo para cá?".

"Acho que posso responder facilmente esta pergunta........arrependo-me de ter, de certa forma, feito com que Arthur tenha participado daquela expedição......"

"Vc o obrigou?"

"Não... de forma alguma, mas nossas discussões e a minha insistência em provar a existência deste lugar foram o motivo dele ter vindo...... ele queria provar que eu estava errado...."

"Então a culpa não foi sua!"

"Mas se eu não tivesse sido tão arrogante e desafiado a comunidade científica da qual ele fazia parte, ele estaria vivo agora!".

Ao dizer isso, os olhos de Challenger encheram-se de lágrimas; os outros aventureiros também se emocionaram bastante, remexendo naquela ferida ainda tão recente. Como não haviam achado o corpo de Summerlee, guardavam a esperança de que algum dia ele pudesse aparecer de repente, talvez tivesse sobrevivido de alguma forma e estivesse procurando um modo de voltar para a casa da árvore. Outras vezes, imaginavam que ele poderia ter encontrado a tão sonhada saída do plateau e voltaria, a qualquer momento, com uma expedição de resgate. Mas os dias se passavam e nenhuma notícia dele, nenhum sinal, para o bem ou para o mal.

Enquanto Zeus conversava com os aventureiros, Hermes e Hades entreolharam-se, como se soubessem de alguma coisa acerca daquela história.

"Vejo que vocês ficaram muito abalados.... não foi minha intenção causar sofrimento..... apenas quis fazer com que pensassem se é realmente tão ruim estar aqui. Tudo que acontece tem um propósito....descobrir qual é ele constitui a jornada da vida de cada um".

"Não tem problema....... ele era um amigo querido, mas vale a pena relembrar ao bons momentos a seu lado!". Disse Roxton emocionado.

Dionísio, conhecido por sua capacidade de alegrar mortais e imortais, mudou o assunto, fazendo com que o clima pesado que a lembrança de Summerlee havia causado se dissipasse um pouco. Enquanto isso, Zeus afastou-se um pouco da mesa e chamou Hermes.

"Quer falar comigo pai?"

"Sim...... imagino que saiba do que se trata....."

"Sim......ao ouvir a história, imediatamente lembrei-me do saudoso amigo de nossos anfitriões......acredito que Hades também se recorde........"

"O sofrimento da perda de quem se ama é grande, mas a dor da dúvida é muito maior, mais angustiante......eles não são perfeitos, mas têm bom coração.....até mesmo aqueles que por vezes fingem não ter.....merecem livrar-se do peso da dúvida!"

"O que devo fazer então?"

"Peça a Hades que venha até aqui......"

"Como quiser!"

Imediatamente Hermes disse a Hades que se dirigisse à Zeus, pois ele tinah urgência em lhe falar.

"O que ordena Zeus?"

"Hermes recorda-se do companheiro dos mortais......e vc?"

"Sim... também me recordo......"

"Sei que sou superior aos outros deuses, de modo que eles me devem obediência.....mas respeito também seus domínios, assim como os de Posêidon e não me agrada invadi-los......."

"Mais que obediência, lhe devemos respeito......o que deseja que eu faça? Diga e farei......"

"Agradeço tamanha consideração......mas faça o que deve ser feito, o que é justo!"

"Que assim seja!"

CONTINUA......

Um pouco de mitologia:

Cronos era o mais jovem dos Titãs, como tinha medo de ser destronado, engolia os filhos ao nascerem. Comeu todos, exceto Zeus, cuja mãe conseguiu salvar, pois enganou Cronos enrolando uma pedra em um pano, a qual ele engoliu sem perceber a troca. Mais tarde Zeus voltou, deu ao pai um remédio que o fez vomitar os filhos, e logo depois o destronou e baniu-o no Tártaro. Cronos escapou e fugiu para a Itália onde reinou sobre o nome de Saturno. Depois de ter destronado o pai, Zeus dividiu com seus irmãos o domínio do mundo: a Posêidon coube a senhoria do mar e de todas as divindades marinhas; a Hades, coube o governo do mundo subterrâneo, onde ele vivia com sua esposa Perséfone.

Zeus: O deus supremo do mundo, o deus por excelência. Presidia aos fenômenos atmosféricos, recolhia e dispersava as nuvens, comandava as tempestades, criava os relâmpagos e o trovão e lançava a chuva com sua poderosa mão direita, à sua vontade, o raio destruidor; por outro lado mandava chuva benéfica para fecundar a terra e amadurecer os frutos. Chamado de o pai dos deuses, por que, apesar de ser o caçula de sua divina família, tinha autoridade sobre todos os deuses, dos quais era o chefe reconhecido por todos. Morava no Olimpo, quando sacudia a égide, o escudo formidável que lançava relâmpagos explodia a procela. Casou-se com Hera, porém teve muitos amores.

Hecatônquiros: também chamados de Centimanos, eram eles Briareus, Coto e Giges. Gigantes de cem braços e cinqüenta cabeças. Tendo hostilizado o pai, este os mandou pra horríveis cavernas nas vísceras da terra. Participaram da rebelião contra Urano. Quando Cronos tomou o poder, os aprisionou no Tártaro. Libertados por Zeus, lutaram contra os Titâs. Com a habilidade de arremessar cem pedras de uma vez venceram os titãs. Briareus era guarda-costas de Zeus.

Ares: Deus da guerra, filho de Zeus e de Hera. Deleitava-se com a guerra pelo sei lado mais brutal, qual seja a carnificina e o derramamento de sangue. Inimigo da serena luz solar e da calmaria atmosférica, ávido de desordem e de luta. Ares era detestado pelos outros deuses, o próprio Zeus o odiava. Tinha como companheiros nas lutas Éris, a discórdia; Deimos e Fobos, o espanto e o terror, e Ênio, a deusa da carnificina na guerra. Amou Afrodite, da qual teve Harmonia, Eros, Anteros, Deimos e Fobos.

Fama: Mensageira de Zeus, filha da Terra, possui diversas bocas e olhos e com eles desvenda os segredos mais íntimos dos mortais.

DISCLAIMER: Os personagens aqui citados fazem parte da série "Sir Arthur Conan Doyle's The Lost World", não sendo, portanto de propriedade do(a) autor(a) desta fanfiction.