"Entre deuses e dinossauros"

Autor (a): Phoenix

Comentários:

Nessa Reinehr

Lindos são seus reviews, sempre carinhosos! Ainda tem mais coisas de super heróis por aí....

Cris

Vc quer me matar do coração? estou lisonjeada com seus elogios e espero que vc esteja gostando mesmo da mitologia junto com TLW! tenha fé em que Roxton e Verônica vão dar conta do recado!

Jéssy

Quem deixar reviews direitinho com certeza vai paar os campos Elisios! Mas quem não deixar....cuidado!

Towanda

As demais leitoras devem agradecer ao seu pedido! Se bem que na verdade, eu vou abrir uma exceção porqeu vcs estão se comportando muito bem, deixando sempre reviews maravilhosos! O cap 9 menos de 24 depois do 8!

Claudia

eu gargalho com seus reviews, de verdade! Só vc diria "a sacana Hera!". Tenha certeza dos empecilhos e continue lendo para saber quais serão, e que eles terão ajuda, pode ter certeza! Zeus com medo? Quem sabe! Eu não diria isso!

No capítulo anterior:

Verônica e Roxton se lançaram numa incrível jornada: encontrar o sangue da medusa capaz de ressuscitar os mortos e salvar não apenas Summerlee, mas os outros amigos e a si mesmos. Hera não havia contado todos os detalhes da empreitada e havia até mesmo preparado algumas surpresas, mas o que ela não sabia é que Zeus estava jogando do lado deles. No que essa história vai dar?

CAPÍTULO 09

Já fazia algum tempo que Verônica e Roxton haviam deixado o Mundo Subterrâneo. Os demais exploradores ficaram sem ter o que fazer, absolutamente desconfortáveis diante da presença de Hades, Perséfone e Hera. A fim de exercitar um pouco seu talento para massacrar os mortais, Hera sugeriu que Hades e sua mulher voltassem para o interior de seus domínios, enquanto ela ficaria ali com eles, afinal de contas, agora eles eram sua garantia do cumprimento do acordo. Assim que o casal se retirou meio a contragosto, Hera pôs em prática suas idéias mirabolantes.

"E então?". Disse ela, tentando fingir um início de conversa amigável.

"Então o que?". Perguntou Malone.

"Bom, não vamos ficar aqui por três longos dias sem nada fazer.......seria muito maçante, concordam?". Hera sentiu a forma rude como Malone havia se dirigido a ela, mas fingiu não ter percebido.

"Alguma sugestão?". Perguntou Finn.

"Ah vc se espantaria com a quantidade de sugestões que poderia oferecer minha querida!"

"Não sou sua querida!". Respondeu a jovem do futuro com a espontaneidade que lhe era peculiar.

"Arisca? Assim que eu gosto......adoro o caráter passional dos humanos....é tão instigante!"

"Uma pergunta: vamos passar estes três dias aqui? Exatamente aqui?". Perguntou Challenger, esperando ansiosamente que a resposta fosse não.

"Bom, vcs podem ficar à vontade, temos muitos cômodos aqui!". Sugeriu sarcasticamente Hera.

"Não obrigada!". Disse Malone.

"Como queiram! Acho que estão com uma impressão péssima de mim! Vamos consertar isso!"

"Vai fazer o que? Nos deixar ir e levar Summerlee tb?". Perguntou Marguerite, que de modo estranho só agora resolveu se pronunciar.

"Bondade tem limite! Vamos conversar....estou adorando a companhia de vcs e espero que gostem da minha tb!"

"Não conte com isso......". Retrucou a herdeira que agora parecia ter soltado a língua.

"Bom, vc parece que é a mais... digamos.....resistente a mim..então começaremos por vc....."

"Olha eu não quero conversar, estamos bem assim, cada uma para seu lado......pode nos deixar em paz?". Marguerite realmente não estava para conversa e sabia como poucos deixar isso bem claro.

"Paz? Acaso sabe o que significa isso minha cara?". Pronto, Hera havia armado seu arco e lançado a sua primeira flecha envenenada, que por sua vez, já tinha alvo certo.

"Marguerite, não aceite provocação......". Alertou Finn, que tinha toda razão.

"Não tenho medo dela......não vai me ço este jogo!". Disse a poderosa Marguerite Krux.

"Jogo......guerra e paz.... parece que sua vida é marcada por palavras fortes.....quais mais? Poder.........Ação......Solidão..........Nada?". Hera continuava a provocar.

"Aonde quer chegar?"

"A lugar algum! Só quero conversar......algum problema? Só quero conhecer um pouco melhor todos vcs......poderiam me falar um pouco de cada um". O falso ar de inocência de Hera não convencia ninguém.

"Não tenho nada para lhe contar!"

"É verdade, me desculpe..........não tem nada para contar......não sabe......o que daria para saber quem é vc?"

"Eu sei quem sou!"

"Sabe mesmo? Não precisa mentir para mim......"

"Já chega disso, deixe ela quieta!". Quem diria que Malone tentaria proteger a herdeira diante de sua já visível fragilidade naquela conversa.

"E vc meu jovem? Quem pensa que é?"

"Não vou cair nessa!". Malone parecia seguro como em raras oportunidades.

"Que belo grupo vcs formam! Uma não sabe nem quem é, o outro pensa que é um homem quando nem saiu dos cueiros......aqueles dois que saíram pensam que são heróis prestes a salvar o mundo, o nobre cientista que tenta brincar de ser o criador e soberano de todas as coisas, uma pobre órfã rebelde que não sabe onde se encaixa e um morto vivo perdido, andando sobre a tênue linha entre este mundo e o outro.....patético!"

"Suas palavras são duras e cheias de veneno.......mas somos maiores que isso!". Interferiu Challenger, a quem ainda restava um pouco de controle naquela situação.

"Quanto valor dão a si mesmos!"

"Sua intenção é abalar nossas certezas.......desorientar nossas mentes e nos reduzir a sombras manipuláveis não é?". Continuou o cientista.

"Brilhante! Quer que eu bata palmas para sua astúcia?". Nada parecia parar a provocante Hera.

"Não, quero que se cale!". Ordenou Malone; os exploradores tentavam se unir a fim de parar a maldosa deusa.

"Acha mesmo que aquela garota o ama?? Logo a vc...um menino?"

"Cale-se!"

"Olha para vc! Tão covarde que deixou que ela fosse e não vc! Quando vai começar a chorar e pedir piedade? Estou ansiosa para ver o medo estampado na sua face pueril! Homens são amados.......não garotos como vc!"

"Agora sou eu quem pergunta: Amor? Acaso sabe o que isso significa minha cara?". A interferência repentina de Marguerite pegou a deusa de surpresa.

"Acho que não entendeu.......eu tenho um marido!". Foi a única frase que Hera conseguiu articular.

"E devo crer que ele é o motivo de tamanha amargura?"

"Como se atreve sua......"

"Como é não ser amada? Não conhecer a face doce do amor? Em sua plenitude?"

"Sua mortal insignificante!"

"Nós conhecemos o amor! Foi ele que nos trouxe aqui e que vai nos levar de volta! Amor que jamais conhecerá!"

"Acha mesmo que sairão daqui?"

"Tenho certeza! Tudo que falou foram mentiras criadas por uma mente cruel e um coração endurecido........e sabe o que mais? Acho que tem inveja de nós, mortais........"

"Porque teria? Dê-me uma só razão!"

"Porque para nós tudo é único, tudo é mais belo porque os momentos não voltam.....são efêmeros e por isso intensos! Vc mesma nos deu a dica: gosta do caráter passional dos mortais.......Vcs são imortais.....fingem divertir-se manipulando as nossas vidas, quando na verdade isso é só uma tentativa de preencher o vazio das suas!"

Hera ficou atônita com o que acabara de ouvir; estava acostumada a torturar a mente dos mortais, mas nunca havia passado por isso ela mesma. Havia sido doloroso, isso ela não podia negar, mas também não queria demonstrar aos surpreendentes mortais. Marguerite havia tocado fundo em uma ferida da deusa e por mais que ela tentasse se recuperar, o golpe havia sido grande e inesperado; seria melhor recuar e quem sabe voltar mais forte. Os únicos sinais de sua presença eram os olhos flamejantes e sua voz amedrontadora, mas depois da vigorosa discussão com a herdeira, ambos não foram mais detectados durante aquele dia. A orgulhosa deusa havia se recolhido, mas não por muito tempo.

Enquanto isso, Verônica e Roxton continuavam sua jornada, com mais um mistério no ar:

"Quem está aí?". Perguntou Verônica.

"Apareça já!". Ordenou Roxton.

"Ai Roxton, isso não está me cheirando bem! O que é que a gente faz?"

"Não faço idéia......lutar com o que se vê é uma coisa, mas nem sabemos de onde vem esta voz!"

Verônica e Roxton conversavam, discutindo sobre o que deveriam fazer; por raras vezes os dois moradores mais corajosos da casa da árvore sentiram medo de fato de enfrentar o desconhecido, mas agora poderia dizer que eles estavam apavorados. O medo, este avassalador sentimento humano, que nos paralisa e nos aprisiona; atua por vezes como um espelho que reflete uma imagem distorcida de nós mesmos. Nos mostra como seres ínfimos diante de obstáculos diversas vezes maiores do que realmente são. O interessante é que até o presente momento, Verônica e Roxton não haviam passado por nenhum apuro de fato e, portanto, tal terror não se justificaria.

"Psiuuuuuuuu". A voz voltou a se manifestar.

Os dois se viraram no susto:

"Ei!"

"Quem é vc? O que quer?". Inquiriu Verônica.

"Sem perguntas.....não temos tempo......". Disse apressadamente a mulher de vestes claras e aparência etérea, como uma fada dos contos que conhecemos.

"Essa é boa!"

"Calma Verônica....vamos ver o que ela tem a dizer.......". Disse Roxton sem tirar os olhos da mulher e ainda se perguntando quem seria ela.

"Homem sensato! Pouco importa quem eu sou, mas o que vim fazer sim! Vcs estão perdidos não é? O caminho é obscuro, mesmo com toda esta claridade, mas se olharem com cuidado as pistas, saberão por onde ir!"

"O que quer dizer?"

"Não procurem entender tudo ao pé da letra.....sigam a intuição e estarão em vcs mesmos, não se apavorem.........o que posso dizer é que devem seguir a trilha e não entrar na mata em hipótese alguma.......lá há muito com que se distrair.......o lugar onde devem chegar é de difícil acesso, mas não é impossível.....antes disso precisam achar a esfinge....ela dará a direção certa!"

"Mas como chegaremos até esta esfinge? E o que é isso?". Perguntou Verônica tentando conciliar as informações que a mulher havia dado com as novas perguntas em sua cabeça.

"A esfinge é um ser misterioso.....ela propõe enigmas que devem ser resolvidos para que então se obtenha as respostas que se deseja! Como eu disse, sigam a trilha, não se afastem dela de modo algum, sempre em frente encontrarão o caminho!"

"Pode nos dizer mais sobre este ser?". Perguntou Verônica.

"Não há mais tempo........vão! Ah......decifrar o enigma é essencial......"

"Porque?"

"Do contrário serão devorados por ela....."

"E quem é vc......". Perguntou Roxton.

Antes de responder a mais esta pergunta, a ninfa, saltitando, deixou os dois ali no meio do mais completo nada. Ela se embrenhou na mata e rapidamente desapareceu entre as folhas e os raios de sol. A sua rápida passagem serviu apenas de guia para os aventureiros, e eles ficaram muito gratos, afinal de contas para quem está no caminho da perdição qualquer caminho é a salvação. Diante de tal revelação, Verônica e Roxton ficaram calados, atônitos, mas novamente lembraram que não havia outra opção a não ser seguir em frente e lá foram eles em busca da esfinge. Andaram pela trilha tão recomendada, fazendo o máximo para não sair dela, mas sempre olhando em volta a procura das referidas pistas pelo caminho.

Caminharam bastante até seus pés ficarem moídos e de repente, virando uma curva na estrada, viram um paredão de pedra semelhante a um templo.

"Uau!". Disse Verônica.

"Pelas barbas do profeta! O que é isso?"

"Acho que esta é a pergunta que mais estamos fazendo ultimamente!". Disse Verônica em tom de piada.

Roxton riu, concordando com Verônica em um raro momento de descontração. Em seguida, com todo cuidado, eles se aproximaram do paredão, que se revelou uma espécie de monumento.

"Que estranho.......parece um rosto....."

"É verdade.....um rosto de mulher....."

"E é tão perfeito....olhe os traços.......quem será que fez isso??"

"Não sei.....parece uma espécie de templo.......tem umas inscrições, se Marguerite estivesse aqui seria de grande ajuda!"

"É verdade! Mas que coisa mais estranha......o rosto é de mulher, mas o corpo parece de bicho....e tem até asas!"

"É uma montagem!". Roxton ia fazer uma piada, se não tivesse sido interrompido mais uma vez por uma voz do além.

"Cuidado com as palavras.....elas são perigosas!".

"Quem disse isso?"

"Como quem? Eu!"

"Eu quem? Não vejo ninguém aqui!"

"Que tal olhar para cima?"

Roxton levantou lentamente a cabeça, Verônica fez o mesmo, de modo que puderam olhar diretamente nos olhos delicadamente desenhados no rosto de pedra.

"E desde quando pedras falam?". Perguntou Roxton, em um rasgo de sarcasmo.

"Pedras!". Repetiu com desdém a esfinge.

"Roxton.......ela é....ela é.......a......". Verônica tentava articular as palavras e explicar a Roxton o que era, ou melhor, quem era aquela à sua frente.

"A....o que?? Ficou gaga?". Por um momento Roxton desviou os olhos da esfinge e virou-se para Verônica, encarando-a com a dúvida estampada em seu rosto.

"A esfinge! É o que ela quer dizer.....suponho! Na verdade nem sei mais, porque já me chamaram de tanta coisa......monstro, parede, pedra mesmo.......". Disse a esfinge, podendo-se notar um revirar de olhos sutil.

"Ai minha nossa...é a que come gente!". Roxton deixou escapar.

"Nana nina não......só quem não consegue decifrar meus enigmas! Mas à propósito, o que fazem aqui? Vcs não são daqui........"

"É, não somos........mas precisamos de ajuda......". respondeu Verônica, pois Roxton ainda estava sem palavras.

"De que tipo de ajuda? Forasteiros......sempre querendo coisas......"

"Bem, nós precisamos cumprir uma tarefa.......achar uma coisa, mas precisamos saber onde encontrar esta coisa....."

"Ei, quem faz os enigmas aqui sou eu!"

"Vou tentar ser mais clara......a vida de um amigo depende de nossa tarefa bem sucedida e precisamos que nos ajude a chegar lá!"

"Pois muito bem....eu ajudo!"

"Ótimo! Os bons ventos começam a soprar....". Disse Roxton aos se recompor.

"Mas......". Completou a esfinge.

"......e já pararam bruscamente!". Conclui Roxton com um menear de cabeça.

"Mas o que??". Perguntou Verônica.

"Ah, vcs já sabem então me poupem de explicações! Eu vou propor um enigma e vcs devem decifrá-lo para ter a ajuda.....caso contrário......."

"Mas tem que devorar mesmo, não tem outra opção?". Roxton pensou na possibilidade de barganhar com a esfinge, lembrando mais uma vez em como Marguerite seria útil ali, pois o poder de persuasão da herdeira era inegável.

"Não......sem negociação.......". A esfinge parecia firme.

"Ora essa, sair de um trex para cair na boca da esfinge.......". Resmungou Roxton.

"O que disse?". Perguntou a esfinge intrigada.

"Nada.......o que nos propõe?".

"Pode dizer.......". Verônica não parecia muito animada com a possibilidade de virar comida de um monstro de pedra.

Por um momento, a esfinge ficou quieta, com o olhar perdido no horizonte como se estivesse procurando em seu repertório de enigmas o mais apropriado para aquelas duas criaturas a sua frente. Enquanto isso, verônica e Roxton esperavam ansiosamente pelo famigerado enigma que selaria sua sorte. E se não soubermos?, era a pergunta que ecoava em suas mentes, mas que a todo momento eles tentavam mandar para longe a fim de não obscurecer seus pensamentos e atrapalhar o raciocínio. Depois do que pareceu uma eternidade, a esfinge voltou seus olhos novamente para os aventureiros:

"Então vamos lá......."

"Aqui é onde a razão raramente passeia,

é um lugar desconhecido, onde muitos se aventuram e poucos têm sucesso

seus habitantes são complexos, difíceis de serem compreendidos,

mas absolutamente apegados a seu território

Por vezes este lugar enche-se de sombras, mas isso não impede que,

num rasgo de sorte e esperança

uma gigantesca luz possa invadir-lhe e banir para longe toda a escuridão

É exatamente isso que torna tudo possível"

A esfinge terminou de falar e os dois aventureiros ficaram ali, parados na frente dela, do mesmo modo que estavam antes.

"E......?". Perguntou Roxton.

"E?". A esfinge não acreditava naquela vaga pergunta. "Este é o enigma que proponho a vcs! Quero que me digam que lugar é este!"

"Chegou a temida hora......". Suspirou Verônica, olhando para Roxton que devolveu o suspiro.

CONTINUA..........

Qual seria a resposta do enigma? Tentem decifrar vcs também!

Um pouco de mitologia:

A ESFINGE era uma espécie de guardiã de seus santuários, costumava ter o corpo de leão e a cabeça de ser humano, carneiro e falcão, animais que eram considerados sagrados para os Egípcios. A Esfinge Egípcia era geralmente um ser masculino, diferente da Esfinge Grega que tem forma de leoa e torso de mulher, parte das Esfinges egípcias representam reis, e não seres femininos,logo então dizemos "o Esfinge" ao invés de "a Esfinge" apenas por curiosidade. Da mesma forma é um termo geral que designa combinação plástica de homem e animal. A Esfinge é mais antiga que as Pirâmides, é uma das mais antiga de todas as obras humanas,o rosto humano então por sua vez foi pela Esfinge uma das primeiras vezes representado. Há uma tradição ou teoria que a Esfinge é um grande e complexo hieróglifo, ou um livro em pedra que contém a totalidade do conhecimento antigo e se revela à pessoa que puder decifrar esta estranha cifra que está encarnado nas formas, correlações e medidas das diferentes partes da Esfinge. Este é o famoso "ENIGMA DA ESFINGE" que dos tempos mais antigos tantas almas tentaram resolver. Esta esfinge de calcário com 20 metros de altura é conhecida em árabe como Abu el Hol, ou o "pai do terror". Recebeu esse nome de viajantes gregos, por se assemelhar a um monstro alado da mitologia grega. Alguns dizem que a expressão de uma esfinge é comparável à de um monstro ou algo muito aterrorizador.

DISCLAIMER: Os personagens aqui citados fazem parte da série "Sir Arthur Conan Doyle's The Lost World", não sendo, portanto de propriedade do(a) autor(a) desta fanfiction.