N/A : Bom, vamos lá...eu não possuo quase nada dessa fic, ok? A não ser a idéia insana de misturar as duas histórias e as personagens Hana e Cristine, todo o resto pertence a J.K. Rowling e Tolkien. Não ganho nada escrevendo isso, a não ser a satisfação de saber que consegui agradar a algumas pessoas.

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E aí pessoal? Tudo bem??
Olha, esse capítulo é um pouco mais descritivo do que os outros, tendo um pouco mais de diálogos mais para o fim, afinal durante uma batalha as pessoas não costumam ficar batendo papo, não é? Espero que compreendam e consigam ler até o fim, pois aqui finalmente Harry e Cristine vão se entender!
Beijinhos para todos e FUI!!!

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Capítulo 9 - Helm's Deep e o Sopro da Fênix

A sala de armas de Théoden poderia fazer inveja a qualquer soberano de que se tivesse notícia. Alí havia tudo o que se poderia desejar em matéria de armas e armaduras, chegando-se a ficar sem saber o que escolher em meio a tanta variedade.
Questionado pelo rei sobre o que desejava ganhar em agradecimento ao que tinha feito, Gandalf responde que gostaria que o soberano lhe desse definitivamente Scadufax, pois este só estava emprestado, se é que podiam considerar o que ele fizera como empréstimo. Théoden concorda, mesmo sentindo uma ponta de tristeza por perder a posse de tão belo animal.
Em meio a tantas coisas, Legolas, Hana e Aragorn acabam se decidindo por malhas metálicas, elmos e escudos redondos, enquanto Cristine e Harry preferiram levar apenas duas longas e afiadas adagas, já que se sentiram por demais desconfortáveis com as armaduras. Gimli já usava sua própria malha metálica, então escolheu uma touca de ferro e couro que assentou bem em sua cabeça e um pequeno escudo, que soube depois, pertencera ao próprio rei quando criança. Escolhidas as armas, rumaram para uma rápida refeição antes da partida.

Quando já estavam todos acomodados ao redor da grande mesa, Éowyn veio para servir-lhes o vinho. Começou pelo soberano, e depois que este deu o primeiro gole e ela o saudou, se dirigiu aos convidados para serví-los também. Quando entregou a taça a Aragorn, suas mãos se tocaram levemente, e ele pode senti-la estremecer a esse toque. Respondeu a saudação da jovem educadamente, mas o sorriso que tinha nos lábios agora estava desfeito.

- É impressão minha ou rolou um clima? - a ruiva sorria maliciosa enquanto susurrava ao ouvido de Harry, que agora também sorria, mais pelo roçar dos lábios dela em sua orelha do que pelo "clima" entre Aragorn e Éowin.

- E essa agora! Vocês dois não são os mais indicados para falar do assunto...não reconhecem um "clima" nem se ele dançar pelado nas suas caras! - Hana despeja a frase na maior naturalidade, fazendo com que Legolas se engasgue ao tentar conter o riso - Além disso, ele é apaixonado por Arwen...podem esquecer, não vai rolar!

- Ai, Bellinha...você é uma estraga-prazer mesmo...

- Sou. E vocês dois são intrometidos...cuidem de seu próprio "clima", e dexem o dos outros em paz! - diante do comentário mais que direto de Hana, os dois acabam por corar e voltam a comer em silêncio.

O elfo, que ainda tentava conter as gargalhadas, olha para Hana com admiração. (Que língua afiada! Essa garota definitivamente vai me dar trabalho...)

A hora de partida havia chegado, e como nenhum dos homens descendentes do rei quis ficar para trás e cuidar do palácio em sua ausência, a nomeada para a tarefa acabou sendo Éowin, que era sábia e justa, além de muito querida por todo o povo. Resolvido o impasse, saem para o pátio, onde os homens e cavalos já esperavam por eles. Ao avistar tantos cavalos arreados os aguardando, Gimli não pode conter o comentário de que preferia ir andando ao invés de pulando como um saco em alguma garupa, o que faz com que todos esqueçam um pouco a tensão e riam levemente.

Assim que Gandalf coloca os pés no pátio, Scadufax galopa até ele, parando em frente ao mago para receber um afago no focinho. Então Théoden, em frente a todos os seus súditos, passa para Gandalf definitivamente a posse do animal, que parece entender, soltando um relincho de contentamento.
O velho mago agradece solenemente ao soberano, joga no chão a capa cinzenta, e monta no imponente animal. Ele não usava nenhuma armadura, suas vestes brancas brilhando ofuscantes às luz do sol e os cabelos de neve voando ao vento.

- Salve o Rei e o Cavaleiro Branco! - O brado de Aragorn é repetido por todo o povo de Edoras.

Agora já estavam todos montados, então o rei levanta a mão em um sinal de partida, e o último exército de Rohan cavalga retumbante em direção ao oeste.

Tinham muito o que percorrer, pois até os Vaus de Isen, onde presumivelmente deveriam deter os avanços do exército de Sauron, eram quarenta léguas mais ou menos em linha reta, então seguiram decididos e sempre velozes rumo ao horizonte. Quando a noite finalmente desceu sobre eles, já haviam cavalgado por cinco horas e avançado bastante, mas ainda faltava mais da metade do percurso. Decidiram então que o melhor seria acampar aquela noite, dando assim um breve descanso aos cavalos e seus cavaleiros. Formaram com o acampamento um grande círculo, mas não acenderam fogueiras e mantiveram vários vigias, pois temiam estarem perto demais dos inimigos. Mandaram também alguns batedores para fazer um breve reconhecimento da região, para saberem pelo menos um pouco do que os esperava.

- Hanabella, o que vai acontecer coma gente, hein? - a ruiva brincava distraida com as mãos de Harry, que desde o incidente da fogueira teimavam em estar sempre junto das suas.

- Não sei Cris-o'lantern...a batalha vai ser vencida, mas conosco exatamente não sei se vai estar tudo bem, afinal não era pra estarmos aqui, lembra? - a morena sussurrava, afim de não ser ouvida por ninguém mais do que a irmã e o amigo.

- Isso é assustador...e se um de nós acabar... - o moreno é interrompido por Cristine, que tapa sua boca com uma mão.

- Nem pense em uma coisa desse tipo, Harry! - ela estava estranhamente pálida ao olhar para o rapaz à sua frente - Não pode acontecer nada com nenhum de nós, ouviu? Você está terminantemente proibido de morrer! E você também Hananielle Black...não se atreva!

- Sim senhora! - os dois respondem em uníssono e batem continência à ruiva, que revira os olhos e começa a rir.

- Desculpem...estou sendo ridícula.

- Tudo bem mana, é a pressão. Todo mundo tá fazendo coisas estranhas...olha só. - Hana aponta em volta com a cabeça, e eles podem observar que vários guerreiros fazem estranhíssimos rituais de benzimentos.

Depois de observar por mais alguns segundos a bizarra movimentação do acampamento, eles acabam por cair no sono, vencidos pelo cansaço.

A noite corre tranquila, e com o chegar do dia soam as cornetas, anunciando que é hora de partir. Mais ou menos uma hora depois, estavam de novo na estrada, Harry se lamentando mentalmente por agora ter um cavalo só para ele, sem saber que a ruiva também se lamentava pelo mesmo motivo. O contato físico já passara a ser necessário para o bem estar dos dois, mas eles insistiam em negar.

Conforme avançavam, podiam notar que uma grande sombra se arrastava emdireção a eles, e dentro dela coisas se moviam furtivamente. Nem Legolas com sua exímia visão conseguia distinguir o que era aquilo afinal. A impressão era que o crepúsculo caminhava em sua direção em plena luz da manhã. Mesmo assim continuaram cavalgando inabaláveis, e ao fim do dia já estavam bem próximos ao braço mais ao norte das Montanhas Brancas.

Quando fitam o horizonte por alguns momentos, podem ver a figura de um cavaleiro que se aproxima rapidamente deles. Quando ele chega perto o suficiente, podem notar que ele se encontra bastante maltratado, provavelmente por vários dias de batalha.

- Alto lá! - Aragorn faz um sinal com a mão para que ele se detenha, sendo prontamente atendido. - Identifique-se ou teremos que atacar!

- Não será necessário! Eu sirvo à fortaleza de Helm e venho em busca de ajuda. Quem são vocês?

- Sou o rei Théoden de Edoras! - o rosto do cavaleiro se iluminou - Ao meu lado estão Aragorn e Gandalf por parte dos homens, Gimli pelos anões, Legolas, Harry, Cristine e Hana pelo povo élfico. Viemos lutar ao vosso lado contra as forças do escuro.

- É uma pena meu Rei, mas receio que tenham chegado tarde demais e com poucos reforços...estão contra nós toda Isengard, os Bárbaros das colinas e os Pastores das terras pardas. Erkenbrand, o senhor do Folde Ocidental, nos prometeu auxílio, mas ainda não apareceu...temo que não venha mais, visto que a região está dominada quase por completo pelos inimigos. Os únicos que ainda resistem estão refugiados na fortaleza do Abismo de Helm.

Galdalf então avança alguns passos e olha para o norte, em direção a Isengard.

- Avançe Théoden! Vá para o Abismo de Helm e não para os Vaus de Isen como queríamos e nem permaneça nas planícies. Vou deixá-los por um tempo em missão urgente - ele se dirige a Aragorn e os garotos - Cuidem bem do Rei e aguardem-me nos portões de Helm! Até mais, amigos! - Ele parte como um raio, deixando visível somente uma silhueta prateada ao longe.

Rumaram então para o seu novo destino, e quando a noite caiu eles ainda cavalgavam. Agora à sua frente podiam ver uma garganta verde, uma grande reentrância no meio das montanhas que se transformava num precipício entre elas. Os homens daquela região deram-lhe o nome de Abismo de Helm.

No portão de Helm havia um imponente esporão de pedra que o penhasco projetava para fora. Ali na sua extremidade, erguiam-se altas muralhas de pedras antigas, e dentro delas via-se uma torre alta, que se chamava Forte da Trombeta, pois quando tal instrumento era tocado ali, seu som ecoava no abismo atrás dela, dando a impressão de que um enorme exército esquecido pelo tempo se levantava para lutar. Quando chegaram diante da entrada da garganta, viram seus batedores que retornavam assustados, dizendo terem visto homens montados em lobos em torno de todo o vale e que uma tropa de orcs e bárbaros estavam vindo em direção à Helm. Provavelmente seriam alcançados ainda antes de chegarem aos portões.

- Vamos rápido então! - Théoden encorajava seu exército - Passaremos por quem quer que esteja entre nós e a fortaleza!

Já haviam avançado bastante pela garganta, quando ouviram uma cantoria grotesca que vinha de um ponto qualquer atrás deles. Olharam então para o caminho que haviam acabado de percorrer e viram as luzes que emanavam das tochas de uma imensa tropa que avançava rápido em sua direção. Aceleraram o quanto puderam, e conseguiram chegar a salvo ao Forte, onde foram recebidos com grande alegria, pois representavam uma pequena esperança frente a todo aquele terror.
Vista de dentro a fortaleza era ainda mais impressionante. Suas muralhas tinham seis metros de altura e a largura era o suficiente para que quatro homens caminhassem lado a lado com facilidade, protegidos ainda por um parapeito através do qual somente um homen alto conseguiria enxergar. O acesso à parte superior das muralhas se dava por escadas largas, também de pedra. Legolas e Hana já estavam sentados sobre o parapeito, os arcos em punho, ladeados por Harry e Cristine, que já desembainhavam as espadas. Gimli andava de um lado para o outro, parecendo extremamente satisfeito por estar novamente tão próximo às montanhas.

Estavam todos na expectativa de um ataque, e o tempo passava devagar, tudo parecendo silencioso demais...Um relâmpago brilha no céu em anúncio a uma tempestade,então eles podem ver as centenas de figuras sinistras que caminham em direção à fortaleza. A chuva veio forte açoitando tudo e acompanhada de inúmeras flechas que caiam zunindo, resvalando a pedra da muralha. O ataque ao Abismo de Helm havia começado, mas nenhum som ou desafio vinha lá de dentro e nenhuma flecha partiu em resposta.

Em cima do passadiço que levava até os portões a cena era estarrecedora. Uma massa de orcs brandia as lanças e espadas em grande algazarra, desviando assim a atenção para longe dos que com grandes toras de madeira, tentavam derrubar os pesado portão da fortaleza, golpendo o mesmo sem cessar, usando o barulho dos fortes trovões como disfarce. Então, durante o clarão de um relâmpago particularmente forte, Aragorn e Éomer enxergam finalmente o perigo que os portões corriam, e recrutando conforme passavam apressados a ajuda de Harry e Cristine, vão em direção a uma pequena porta na parede do forte, suas espadas reluzindo à luz dos trovões.

- Legolas, Hana! - Aragorn acenava para os amigos, que estavam um pouco mais à frente - Façam chover flechas nesses imbecis, ok? Estão tentando derrubar o portão! - seu pedido foi prontamente atendido, e muitos dos orcs caíram por terra, enquanto outros se pretegiam como podiam embaixo de seus escudos.

Então os quatro atacaram ferozmente pela lateral, se jogando contra os inimigos, que pegos de surpresa, laragaram os troncos e se puseram a lutar em vão, pois forram simplesmente varridos pelas lâminas e jogados contra o rochedo, caindo no rio pedregoso lá em baixo.
Eles param por um instante para observar os portões, que estavam com as dobradiças e barras de ferro tortas e com várias vigas de madeira partidas.
Cristine chama a atenção do grupo para o passadiço, onde uma nova massa de orcs furiosos e homens alucinados se reunia. Uma chuva de flechas zunia agora em volta deles, ricocheteando nas pedras a sua volta. Aparentemente sem outra escolha, resolveram que o melhor seria voltar para dentro e tentar reforçar os portões da melhor maneira possível.

Assim que se viraram em retirada, mais ou menos uns dez ou doze orcs que não haviam morrido se lançaram contra eles. Pegos de surpresa, estão numa situação realmente delicada, quando Gimli surge brandindo seu machado.

- Háááá! Tomem malditos! Sintam a fúria do meu machado!

Em fração de segundos dois orcs já rolavam ao chão decapitados, e o anão avançava para um terceiro. Harry já está próximo à porta quando nota que a ruiva não o acompanhava. Se vira e observa a garota lutar bravamente com um dos orcs, enquanto um segundo se aproxima sorrateiro por trás, uma longa adaga em punho.

- Cris, cuidado!

Ele se coloca sem pensar entre a garota e o orc, e a lâmina afiada o acerta de raspão na altura das últimas costelas, mas com força o suficiente para abrir um corte considerável. Sua espada acerta em cheio o alvo, e o orc cai para a frente já sem vida. Então o moreno puxa a garota, que também decapitara seu oponente, pela mão e eles finalmente passam pela pequena porta, que é imediatamente fechada. Harry se recosta na parede e pressiona as costelas com a mão, curvando-se para a frente com uma careta de dor estampada no rosto.

- Harry, obrigada! - ela olha para a mão do rapaz, que está tingida de vermelho - Ai meu Deus! Você está ferido! - segura a mão dele, tentando descobrir o corte.

- Não foi nada...pegou só de raspão.

- Não faz mal, quero ver mesmo assim...anda, tira a mão! - ele obedece relutante.

- É...realmente não foi fundo, mas está sangrando muito. Deixa eu dar um jeito nisso. - ela aponta a varinha para o ferimento e ele instintivamente fecha os olhos, contraindo a face.

- Abluos! - o ferimento é devidamente lavado - Cauterium! - uma luz vermelha atinge a ferida e Harry intensifica a careta.

- Ai! Essa doeu...o que você fez? - Ele voltava a pressionar as costelas com a mão.

- Cauterizei a ferida...preferia sangrar até morrer? Tira a mão daí...eu ainda não terminei. Férula! - ataduras envolveram o tórax de Harry, e apesar da sensação de queimação não desaparecer, ele se sentia um pouco melhor.

Eles então se juntam ao restante do grupo, que já se posicionava novamente na parte superior da muralha, tentando deter a chuva de cordas e escadas que vinha ao encontro das mesmas. As espadas e arcos trabalhavam incansáveis, deixando aos pés da muralha uma imensa massa de mortos e feridos.

- Cinco! - Gimli tinha um sorriso sádico no olhar enquanto se dirigia a Legolas.

- Muito bom amigo, mas a minha conta já está em vinte e um! - o elfo sorri para a cara de indignação do anão.

- Como vocês dois são lerdos...os meus são quarenta e cinco! - Hanna sorria diante da expressão perplexa dos dois. - Calma, estou brincando! Acham mesmo que tenho tempo pra ficar contando quantas aberrações dessas eu já matei? Me poupem! - ela volta a mirar na massa de orcs logo abaixo, que estranhamente parecia estar diminuindo.

- Parece que estão fazendo uma pausa... - Aragorn olhava para baixo com cautela - Devemos aproveitar para colocar as armas em ordem, pois quando recomeçarem provavelmente será pior que agora.

- Bem pensado! Cris, Harry, venham me ajudar por favor! - Hana tinha um brilho misterioso no olhar, e quando os dois chegam ela se apressa em explicar o que queria. - Olha, vão passando discretamente pelos guerreiros, e enfeiticem as armas para se manterem em ordem, ok? As flechas não devem se acabar e as espadas e machados devem permanecer sempre afiados, certo? - os dois concordam com a cabeça e seguem para o meio da multidão, seguidos de perto pela morena.

- Galadriel tinha razão...uma ajuda e tanto no final das contas! - Aragorn sorria ao ver a determinação com que os garotos agiam.

Quando enfim terminam sua tarefa, Cristine olha preocupada para Harry, que lhe parecia pálido demais.

- Harry, você está bem? - ela toca de leve o ombro do rapaz, que estranhamente recua um passo.

- Estou...só um pouco cansado, nada demais.

Eles se dirigem novamente para as muralhas, que agora começa novamente a ser tomada por escadas, enquanto ao mesmo tempo, outra tropa de orcs avança pela galeria do riacho. Eles agora eram muitos, e as defesas da fortaleza foram simplesmente varridas, obrigando todos a buscarem abrigos na cidadela da torre, subindo a larga escada que levava à porta dos fundos do forte.

O exercito entrava de maneira desordenada, enquanto Aragorn cobria a retaguarda e Legolas esperava pelo amigo no portão, pronto para fechá-lo assim que o guerreiro passasse. Quando todos haviam passado e Aragorn finalmente corre em direção ao portão, tropeça em uma pedra solta e cai estrondosamente sobre os últimos degraus da escada. Está quase sendo alcançado por um bando de orcs, quando Hana e Cristine atiram, por meio de um feitiço expulsório, uma imensa pedra na escadaria, derrubando os orcs e dando tempo para que Aragorn finalmente atravessasse o portão, que foi imediatamente fechado.

Passada a confusão inicial, notam que Gimli e Éomer não estão entre eles. Não conseguiram alcançar o forte e ninguém tinha notícias dos dois.

- Só espero que tenham conseguido se refugiar nas cavernas... - Legolas lamentava a falta do amigo para a namorada.

- Não se preocupe, se estiverem lá estão melhor do que nós - a morena apertava as mãos do elfo entre as suas - afinal, eles têm suprimentos guardados lá, e nós não...estamos ilhados.

Harry está sentado no chão, recostado ao muro. Abraçava os joelhos compulsivamente na intensão de parar de tremer. Ele vê pelo canto do olho que a ruiva se aproximava, então enfia o rosto entre os braços...não queria que ela o visse daquela maneira.

- Harry...olha pra mim - ela agora estava sentada ao lado dele - Vamos, eu sei que você não está bem...levanta a cabeça, sim? - ele obedeçe e a garota leva a mão à sua testa suada - Minha nossa...está queimando!

- Eu estou bem...é só uma febre à toa. - ele limpa a testa na manga da camisa - Vai passar logo, você vai ver...

- É...você sempre está bem, não é? Quando vai aprender a admitir que também sofre?

Ela então o envolve com os braços, puxando-o para si, e ele se deixa levar sem reclamar, recostando a cabeça no peito da garota. Estava cansado...muito cansado...seus olhos se fecham e ele se sente afundar na escuridão.

A algazarra do lado de fora dos portões era grande. A aurora se aproximava, e os orcs e Uruk-hais zombavam descaradamente de Aragorn, que tentava ganhar tempo com uma conversa infrutífera, manadando a ele que lhes mostrasse o seu rei covarde. Diante de tamanha provocação, Théoden resolve que assim que a manhã finalmente clarear, vai cavalgar com os guerreiros que quisessem lhe acompanhar de encontro aos inimigos. O forte não aguentaria muito tempo a uma investida acirrada do inimigo, e ele não morreria ali dentro, acuado como um rato. Pede também que quando partir, os que ficarem façam soar as trombetas do forte, para que sejam lembrados os dias gloriosos da fortaleza de Helm. Os cavalos são trazidos e todos se preparam para morrer com honra por uma batalha perdida.

O ataque final vem com uma fúria inesperada, mas quando os portões finalmente caem, um murmurio se levanta atrás dos orcs como um forte vento. Então, repentino e terrível, da torre acima deles soa a grande trombeta de Helm.

Os orcs entraram em pânico total, criando o maior estardalhaço e desordem já vistos por olhos humanos. Então, surge o rei e seus cavaleiros atravessando o passadiço entre as tropas inimigas, e atrás deles todos os que haviam se refugiado nas cavernas e muralhas. O grupo segue a galope até as muralhas do dique e ali se detém. A cena que tinham diante dos olhos os deixara perplexos.

A terra do local mudara completamente...onde antes havia o grande vale verde, agora estava uma vasta floresta. Grandes árvores nuas e silenciosas se erguiam, fileira após fileira, com os galhos entrelaçados e as cabeças brancas,as raízes retorcidas enterradas na relva alta e verde. Entre o dique e a floresta agora haviam somente uns quatrocentos metros de campo descoberto, onde agora se amontoavam as desnorteadas tropas de Saruman, com medo do Rei e das árvores misteriosas.

De repente sobre uma cordilheira, surge um cavaleiro branco brilhando ao sol. Atrás dele pelas encostas, vinham cerca de mil homens à pé, brandindo as espadas. Eram os guerreiros de Erkenbrand, o senhor do Folde Oriental, que finalmente vinha em socorro de Helm, acompanhado por ninguém mais que Gandalf.

O pânico foi geral entre os inimigos, que fugiram desordenados, deixando para trás as armas e se embrenhando nas sombras da floresta enigmática e nebulosa, que num primeiro instante, todos acharam que fora criada pelo velho mago. Dali nenhum deles jamais saiu, sendo um mistério o que lhes aconteceu de fato.

A batalha de Helm's Deep estava finalmente vencida, e voltaram todos para a fortaleza para o merecido descanso.

Cristine andava rápido por entre as várias macas montadas para os feridos no salão da fortaleza. Desde que deixara Harry aos cuidados dos que faziam as vezes de enfermeiros e cavalgara para a batalha com o exército real não tinha mais visto o moreno, e agora procurava por ele sem sucesso, uma angústia crescente tomando conta de seu peito. ( Por Merlin...Não pode ter acontecido nada mais sério...)
Quando estava prestes a entrar em desespero, sente mãos que tocam seus ombros e fica feliz em constatar que eram Hana e Legolas.

- Afe! Finalmente alguém conhecido! Vocês viram o Harry por aí? Não consigo encontrar... - ela sente o estômago afundar quando olha para a irmã e esta desvia o olhar para o chão.

- Ele não está mais aqui, Cris. Nós o encontramos agora a pouco e sabe...ele não estava nada bem. - o elfo escolhia as palavras com cuidado - Então o levamos para o Gandalf. Eles estão no quarto no fim daquele corredor.- ele aponta para um extenso corredor à sua direita.

A ruiva faz menção de seguir para o corredor, mas é detida pela irmã, que a segura pelo braço.

- Olha...não é melhor esperar que Gandalf saia? Sei lá...esperar que ele faça o que tem que fazer?

- Não Hana. Eu preciso saber o que está acontecendo e ver se posso ajudar. - Legolas e Hana a olham com ar de questionamento - Não se preocupem...eu estou bem. - ela então segue decidida em direção ao quarto, mas pára hesitante diante da porta fechada. Bate com hesitação, e logo recebe resposta.

- Entre Srta. Black. - a voz de Gandalf era baixa e calma - Sabia que viria em breve.

Ela entra, e mesmo estando no meio da manhã, o quarto estava na penumbra, iluminado apenas por duas pequenas velas, uma de cada lado da cabeceira da cama. Harry estava deitado inerte, coberto até os ombros por um fino lençol branco e Gandalf ocupava uma cadeira à cabeceira da cama. O mago pressionava um pano branco contra a testa do rapaz, que não esboçava nenhuma reação.

- Como ele está? - ela se esforçava para não parecer insegura, porém sem muito sucesso.

- Não posso mentir pra você...ele realmente não está bem. A lâmina provavelmente estava envenenada e o veneno dos orcs é muito potente. Dei-lhe o antídoto, mas receio que já seja tarde demais...ele não está reagindo, o que significa que temos poucas esperanças.

- Como assim poucas esperanças? Deve ter algo que possamos fazer! - ela sente como se o chão se abrisse sob seus pés e se senta ao lado dele na cama, as pernas trêmulas.

- Infelizmente, o que podia ser feito eu já fiz.

- Não pode ser! Tem que haver uma maneira... - A garota segura a mão fria de Harry entre as suas, os olhos verdes já marejados.

- Sinto muito, Cristine...ele está morrendo. - o olhar do velho mago demonstrava tristeza e compaixão.

A notícia cai como uma bomba sobre a garota, que sente agora seu estômago dar várias voltas.

- Eu...será que posso ficar sozinha com ele um pouco?

- Claro...leve o tempo que precisar. - Gandalf se levanta e pousa a mão carinhosamente sobre o ombro da ruiva - Se precisar de mim, estarei no salão. - ele se vira e deixa o quarto, fechando a porta atrás de si.

Cristine continuava sentada ao lado de Harry, suas mãos segurando firmemente as do rapaz. A não ser quando perdeu o tio, não se lembrava de ter se sentido tão mal antes. Olhava perdida para o quarto, tentando desesperadamente se lembrar de algo que pudesse reverter a situação. Seu olhar se detém em uma das pequenas velas que iluminavam suavemente o ambiente. Sua chama dançava, embalada pela leve brisa que vinha da janela. Ficou alguns minutos enfeitiçada por aquela dança. A chama lhe lembrava um pássaro...um belo pássaro dourado e vermelho que subia e descia com o vento....Fawkes...Então memórias começam a invadir a sua mente, fazendo com que se sentisse transportada no tempo novamente. Estava em Hogwarts, mais precisamente na sala do diretor. Havia soltado fogos Filibusteiros na lavanderia da Lufa-Lufa, destruindo todas as vestes e roupas de cama que estavam no local, e agora esperava resignada pela chegada do diretor, imaginando qual seria a sua punição desta vez. Um barulho chama sua atenção, e ela vê que um livro vermelho e dourado particularmente grosso caiu da prateleira. A curiosidade fala mais alto, e ela caminha até o mesmo, recolhendo-o do chão e lendo a capa: "Fênix. Sua história, Lendas e Feitiços Relacionados". Um vento morno sopra sobre o livro e ele se abre. No topo da página o título lhe chama a atenção: " O Sopro da Fênix, o feitiço da vida". Era um encantamento aparentemente bem simples, mas que cobrava um preço alto por sua utilização, pois a pessoa que o invocasse estaria abrindo mão de um ano de sua vida em troca de restabelecer a do favorecido pelo feitiço.
Então o diretor chega e ela fecha o livro apressada.

- Ah! Senhorita Black! Desculpe pela demora...vejo que encontrou meu livro sobre as Fênices. Espero que tenha sido uma leitura útil!

A sala se torna esfumaçada e ela está novamente olhando para a dança das chamas no quarto da fortaleza.

- É isso! - ela estava radiante - O sopro da fênix!

Can't Fight This Feeling - Air Supply

I can't fight this feeling any longer
( Eu não posso lutar mais com este sentimento )
And yet I'm still afraid to let it flow
( E eu ainda tenho medo de deixá-lo fluir )
What started out as friendship has grown stronger
( O que começou como amizade cresceu mais forte )
I only wish I had the strength to let it show
( Eu só desejo ter força para demonstrar )

Sem pensar duas vezes, ela puxa Herry pelos braços e o abraça, mantendo o moreno sentado. O lençol branco que o cobria escorrega para a cintura, deixando à vista o peito nú e a calça branca que parecia um pijama.

- Vamos lá. Espero que dê certo... Peço licença agora para os guardiões da Fênix. Que seu poder e magia venha em meu auxílio. - uma aura dourada envolve o corpo da ruiva - Que a Fênix que agora arde em chamas, renasça das cinzas! - ela toca os lábios do garoto com os seus.

I tell myself, that I can't hold out forever
( Eu me falo que eu não posso fugir pra sempre )
I say there is no reason for my fear
( Eu digo não há nenhuma razão para meu medo )
Cause I feel so secure when we're together
( Porque me sinto tão seguro quando estamos juntos )
You give my life direction, you make everything so clear
( Você dá minha direção de vida, você faz tudo tão claro )

Nesse momento, a aura dourada que a envolvia se extende a ele, e então eles são atingidos por um redemoinho de vento morno. Ela sente uma estranha sensação, como se uma parte de sua alma estivesse sendo sugada, a deixando sem fôlego, e nesse momento o vento cessa e a aura dourada se desfaz. Ela então o deita novamente, observando-o com atenção. A cor voltava devagar ao rosto bonito do moreno e suas mãos aos poucos se aqueciam. Ela então dirige o olhar ao ferimento, que lentamente se tornava uma fina linha esbranquiçada, como se fosse simplesmente uma antiga cicatriz. A garota sorri e se levanta devagar. Se sentia terrivelmente cansada, mas estava feliz. Antes de sair, puxa o lençol novamente até os ombros de Harry e o beija de leve na testa. Quando abre a porta, Hana e Legolas a encaravam com olhares aflitos.

- Cris, o que aconteceu? - a morena a fitava preocupada - Vimos uma luz forte por baixo da porta...

Nesse momento, a aura dourada que a envolvia se extende a ele, e então eles são atingidos por um redemoinho de vento morno. Ela sente uma estranha sensação, como se uma parte de sua alma estivesse sendo sugada, a deixando sem fôlego, e nesse momento o vento cessa e a aura dourada se desfaz. Ela então o deita novamente, observando-o com atenção. A cor voltava devagar ao rosto bonito do moreno e suas mãos aos poucos se aqueciam. Ela então dirige o olhar ao ferimento, que lentamente se tornava uma fina linha esbranquiçada, como se fosse simplesmente uma antiga cicatriz. A garota sorri e se levanta devagar. Se sentia terrivelmente cansada, mas estava feliz. Antes de sair, puxa o lençol novamente até os ombros de Harry e o beija de leve na testa. Quando abre a porta, Hana e Legolas a encaravam com olhares aflitos. - Cris, o que aconteceu? - a morena a fitava preocupada - Vimos uma luz forte por baixo da porta...

- Não foi nada... - a ruiva sorri para a irmã - Agora ele vai ficar bem... - então tudo ficou escuro, e ela só não foi ao chão porque foi amparada pela irmã.

Quando Cristine acorda e abre os olhos devagar, já havia anoitecido. Estava deitada em uma cama grande e macia de lençóis muito brancos que cheiravam à alfazema. Pela janela aberta, podia ver algumas estrelas e a lua, que brilhava imponente no céu. Espreguiçou, sentindo-se extremamente disposta e feliz, e num movimento rápido, se levantou e caminhou até a janela, por onde entrava uma brisa fria que a fez estremecer, pois trajava uma camisola fina de algodão que lhe descia até os joelhos. Sente braços fortes a enlaçando pela cintura e se vira sobressaltada, pois não notara ter companhia, e se depara com olhos incrivelmente verdes que olhavam fixamente para os seus. Harry estava ali, e sorria para ela de maneira cativante.

And even as I wonder I'm keeping you in sight
( E mesmo quando eu desejo te manter sempre à vista )
You're a candle in the window on a cold dark winter's night
( Você é uma vela na janela em uma noite fria de inverno )
And I'm getting closer than I ever thought I might
( E eu estou me tornando mais íntimo do que pude imaginar )

- Boa noite, Cris! Dormiu bem? - ele usava a mesma calça branca de amarrar na cintura e uma túnica também branca que lhe ficava um tanto folgada, os cabelos negros e despenteados caíam sobre a testa de maneira displicente. Parecia um anjo. O moreno abre os braços e ela se lança entre eles, num abraço apertado.

- Droga, Potter! Que mania você tem de me assustar! - a voz dela era vascilante.

Ele então segura o queixo da garota e levanta gentilmente sua cabeça, os olhares cor de esmeralda se encontrando mais uma vez.

- Obrigado...eu não sei direito o que você fez, mas... - ela toca de leve os lábios dele com os dedos, fazendo com que parasse de falar.

- Não foi nada....deixá prá lá. - ela passa as mãos pelos cabelos dele - Com certeza valeu a pena!

And I can't fight this feeling anymore
( E eu não posso mais lutar com este sentimento )
I've forgotten what I started fighting for
( Eu já esqueci porque eu comecei a lutar )
It's time to bring this ship into the shore
( É hora de trazer este barco para a costa )
and throw away the oars forever
( E jogar os remos fora pra sempre )
Cause I can't fight this feeling anymore
( Porque eu não posso mais lutar com este sentimento )
I've forgotten what I started fighting for
( Eu já esqueci porque eu comecei a lutar )
And if I have to crawl upon the floor
( E se eu tenho que rastejar no chão )
Come crashing through your door
( Vindo bater em sua porta )
Baby I can't fight this feeling anymore
( Baby, eu não posso lutar mais com este sentimento )

Se abraçaram novamente, sentindo os corpos completamente colados um ao outro. Harry sente um arrepio lhe percorrer a espinha e entende que não pode mais lutar. Se inclina para a garota e seus lábios finalmente se encontram num beijo há muito desejado, arrastando a ambos para um turbilhão de sentimentos.

My life has been such a whirlwind since I saw you
( Minha vida foi como um vendaval desde que eu te vi )
I've been running around in circles in my mind
( Eu tenho corrido em círculos em minha mente )
Baby it always seems that I'm following you
( Baby, Sempre parece que eu estou te seguindo )
Cause you take me to the places that alone I'd never find
( Porque você me leva para lugares que sozinho eu nunca encontraria )

A intensidade do beijo aos poucos vai aumentando, e ele então passa a língua devagar sobre os lábios quentes da ruiva, implorando por passagem. Ela cede, e as línguas agora se encontram, numa dança sensual. Finalmente eles haviam abandonado a razão e se entregado completamente um ao outro.

And even as I wonder I'm keeping you in sight
( E mesmo quando eu desejo te manter sempre à vista )
You're a candle in the window on a cold dark winter's night
( Você é uma vela na janela em uma noite fria de inverno )
And I'm getting closer than I ever thought I might
( E eu estou me tornando mais íntimo do que pude imaginar )

A ruiva agora afagava a nuca do rapaz, brincando com os fios negros que já estavam mais compridos do que de costume, enquanto ele acariciava a cintura da garota sobre o fino tecido da camisola sem interromper o beijo, que se tornava cada vez mais exigente, fazendo com que ondas de calor percorressem os corpos de ambos.

And I can't fight this feeling anymore
( E eu não posso mais lutar com este sentimento )
I've forgotten what I started fighting for
( Eu já esqueci porque eu comecei a lutar )
It's time to bring this ship into the shore
( É hora de trazer este barco para a costa )
and throw away the oars forever
( E jogar os remos fora pra sempre )

Ele então a toma nos braços e a senta no largo parapeito da janela, colocando-se entre os seus joelhos e passando a beijar o pescoço alvo da garota enquanto as mãos se insinuavam pelas mangas largas da camisola, subindo pelos braços e finalmente chegando aos ombros. Ela corresponde à carícia a altura, colocando as mãos por baixo da túnica e percorrendo com os dedos as costas bem torneadas do bruxo. Estava se tornando quase impossível manter a razão.

Cause I can't fight this feeling anymore
( Porque eu não posso mais lutar com este sentimento )
I've forgotten what I started fighting for
( Eu já esqueci porque eu comecei a lutar )
And if I have to crawl upon the floor
( E se eu tenho que rastejar no chão )
Come crashing through your door
( Vindo bater em sua porta )
Baby I can't fight this feeling anymore
( Baby, eu não posso lutar mais com este sentimento )

- OWA!!! O que vocês dois pensam que estão fazendo? - Hana estava parada em frente à porta do quarto e se esforçava para não rir da cara de susto do casal - Cristine Black! Eu exijo uma explicação! (AH! Como a vingança é doce!!)

- Eu...hã...vim ver se ela já tinha acordado e... - Harry estava extremamente embaraçado, e passava as mãos compulsivamente pelo cabelo.

- Pra quem estava morrendo, o Sr. anda muito espertinho, não é mesmo? E você Cris...se agarrando com o Potter na calada da noite! Que coisa feia... - ela não se contém e sorri.

- Ah, Hanabella! Pára com isso! Estamos simplesmente cuidando do nosso "clima", como você mesma sugeriu. Que droga! O que você quer afinal? - a ruiva respira fundo, ainda se refazendo do susto.

- Dentro de algumas horas estaremos partindo com Gandalf para Isengard, e ele disse que seria muito bom se nós o acompanhássemos. Mas se vocês preferirem ficar... - ela lança aos dois um olhar sarcástico.

- Não, nós vamos com vocês! É só o tempo de nos vestirmos, não é? - Cristine olha inquisitiva para o moreno.

-Claro! Vou pegar minhas coisas e já volto! - ele dá um último selinho na ruiva e sai apressado.

Hana mostra a língua para a irmã e fecha a porta rapidamente, antes que a outra tivesse tempo de pegar a varinha.

Dentro de mais ou menos meia hora já estavam todos reunidos no salão da fortaleza, prontos para partir rumo a Isengard, os domínios de Saruman.

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Comentários:

P/ Bruna Black e Mione Malfoy :
Muito obrigada mesmo pelos elogios! Eu também AMO essas duas histórias. Continue lendo e comentando, ok?
Beijos

P/ Hana:
Você achou o "momento love" comprido, é?? Espera só até você ver o capítulo-bônus que eu vou postar lá na sessão restrita...(insira aqui risada maléfica)
Calma, Bellinha! É brincadeira...guarda essa varinha...

P/ Alícia Spinet
Erm...esqueci de explicar isso, né? O Théoden não implicou das meninas irem, porque ele acha que elas são guerreiras meio-elfas. Como para ele elas não são humanas normais, ele resolveu não se meter...
Éowin só se disfarça de homem quando eles vão para a batalha em Minas Tirith...em Helm's Deep, ela fica quietinha lá em Edoras. Ah! E foi um Nazgúl que ela matou...o Balrog é o demônio de fogo que caiu c/ o tio Gandalf no abismo de Moria.
Os vexames do Rony são realmente demais! Realmente vai ser hilário oo coitado de novo frente a uma aranha gigante!
E não fique com preguiça por muito tempo, ok? Suas fics são muito legais, e agora estou curiosa...que fim vão levar os anéis do poder??
Beijinhos e até mais!