Música:Vícios E Virtudes (Charlie Brown Jr)
ResumoEriol era revoltado, mas sua vida mudou a partir do momento que ele conheceu a doce e inteligente Tomoyo. Será que ele modificaria sua personalidade para agrada a linda menina?
AvisoA música Vícios e virtudese SCC não me pertencem!
Sem tempo para amar
Tomoyo olhou para o relógio nervosa. Sakura havia prometido encontrá-la às duas horas da tarde, e já passava das três e nada da amiga aparecer. Tinha uma coisa que não gostava da amiga era os consecutivos atrasos dela. E isso vinha piorando muito, pois desde de que o começara a namora aquele vândalo, cujo nome preferia nem citar, ela vinha demonstrando mais desligada que o normal... Tudo para ela no momento era ele. Ficava feliz pela a prima, mas não podia negar que sentia um pouco de ciúmes... A final estava sendo passada para trás. No fundo era sozinha e no momento estava vendo sua única amiga se distanciar.
-Droga...-praguejou colocando o livro na mesa.
-Disse algo, senhorita?-o garçom perguntou prestativo.
-Não... Por favor, me traga um copo d'água.-pediu retirando o óculo.
Desde de pequena já sabia que não era sua beleza que chamava atenção, mas sim sua inteligência. Que sem dúvidas era notável. Nunca tinha sido considerada bonita como Sakura, ou popular como sua mãe, mas tinha um dom notável para a arte
-Aqui está sua água, madame.-falou o garçom colocando o copo em cima da mesa.
-Obrigada...-disse bebendo o liquido.
Estava desistindo de espera Sakura na certa a amiga estava namorando e havia esquecido de seu compromisso com ela. Ligaria para ela se desculpando pela a falta de palavra. Fingiria estar magoada, mas sempre a perdoava.
-Tomoyo Daidouji?-a voz forte soou em suas costa.
Nem tudo lhe cai bem
É um risco que se assume
O bom é não iludir ninguém
A garota lhe perecia tão o mais certinha como Shoran havia falado. Tinha a pele delicada e um belo par de olhos azuis emoldurados por óculos. Era bonita, mas representava perigo. Assim que a vira teve uma vontade enorme de fugir... Já tinha problemas demais na sua vida para servir de distração para um CDF. Já até havia se cruzado com ela pelos os corredores da escola, mas ela como sempre nem se dignara a olhar pra ele. Mas isso nunca havia sido um problema para ele, pois ele e aquela garota eram como água e óleo, não se misturava nunca... Aliás, não tinha a obrigação de ficar ali... Shoran que arranje outro idiota pouco inteligente para fazer companhia para a garota.
-Sim, sou eu...-ela falou virando para ele com um ponto de interrogação nos olhos azuis.
Tinha que admitir que ela era linda, nunca havia visto olhos tão marcantes em toda sua vida. Pela primeira vez na vida estava sem palavras para descrever o que sentia.
-E-eu sou amigo de Sakura...-disse desviando os olhos.
-Sakura... Aconteceu algo com ela?-pergunto aflita.
-Não... Não.-disse rapidamente.-Sakura estar bem, mas não poder vim...
A expressão do rosto dela mudará completamente. De palidez para o alivio completo... Talvez tivesse enganado com sobre aquela menina, talvez ele como toda a escola estava sendo injusto com ela.
-Bem, então veio explicar o motivo que minha amiga não pode vim!-disse sorrindo e com um gesto o convidou para sentar.
-Sim...-disse sentando na cadeira oposta a ela.-Bem, meu nome é Eriol Hiragisawa.
-Muito prazer em te conhecer, Eriol Hir...
-Apenas Eriol, por favor.-ele falou afável.
Ela apenas sorriu e não disse nada. Todos na escola a chamavam de gênio, a menina rica de pais famosos. Desde de que ingressara na escola fora imposta a ele a imagem de uma garota fria e esnobe, e assim evitara se aproximar dela.
Às vezes faço o que quero
Às vezes faço o que tenho que fazer
Às vezes faço o que quero
Às vezes faço o que tenho que fazer
Viera de família pobre, e se estava naquela escola era por causa de uma bolsa de estudo que lhe fora concedida pelo o diretor Fujitaka Kinomoto. Que por coincidência era pai de Sakura namorado do seu melhor amigo Shoran. E o estigma de que aquela garota carregava o fizera repelira dela durante quase todo ano.
-Então qual é a desculpa dada pela minha amiga?-perguntou ela sorrindo.
-A mãe de Shoran estar na cidade, e infelizmente...Ela não pode vim.-disse olhando para mesa que tinha um livro.
-Entendo, mas ela poderia ter me ligado...-Tomoyo falou olhando para intrigada.-Eu fiquei duas horas aqui por nada.
-Eu sinto muito.-disse baixando a cabeça.
-Eu também...
Se não fosse por aquele óculo, ou pelo cabelo sempre preso, Tomoyo seria umas das garotas mais belas do colégio.
-Gosta de ler?-Tomoyo perguntou sorrindo para ele.
Odiava, nunca se dera bem com livro ou artes... Sempre fora um burro, que por piedade do diretor havia conseguido uma bolsa naquela escola de "riquinhos". Certamente não lerá nada do que ela estava acostumada a ler, mas não falaria isso para ela... Certamente o acharia um ignorante.
-Sim.-mentiu de forma convincente.
-Que legal!-falou alegre.-Já leu algum livro de Cynthia Freeman?
"Quem era Cynthia Freeman?"perguntou para si mesmo nervoso. A única coisa que um tinha lido era gibi da Marvel, no máximo um livro chato de teologia que nem havia chegado no final.
-Sim...
-O meu favorito é "Seassons of the Heart".-ela falou eufórica.-Já leu esse livro?
Nunca havia ouvido falar desse livro, mas não iria ficar por baixo. Não suportaria que ela pensasse que só curtia ficar pichando o muro, e quanto ela assistia um filme para enriquecer seu currículo.
-Não, mas queria muito ler.
-Eu poderia te emprestar... Claro se você quiser?
"Claro que queria, talvez não iria ler, mas gostaria muito de ter um vínculo com ela", ele pensou. Havia ido muito com cara de Tomoyo... Ela não parecia em nada com as garotas que havia conhecido.
Eu nunca tive muito a ver com ela
O livro que ela ama eu não li
Eu nunca tive muito a ver com ela
O filme que ela adora eu não viEla sempre havia escutado horrores daquele menino. Mas ele parecia uma pessoa um tanto diferente... Não era parecido em nada com o monstro que sempre fazia anarquia nas ruas calmas de Tomoeda. Ele parecia um menino calmo e delicado, e não aquele menino revoltado que a uma semana atrás fora preso por atentar contra o patrimônio público.
-É claro que quero...-disse sorrindo.
Olhando para o relógio viu que estava muito atrasada para a aula de Teologia. Era a última daquele ano e não ser perdoaria se perdesse aquela aula. Mas sua vontade era de ficar ali com ele...
-Agora tenho que ir...-disse pegando a bolsa.-Você tem o endereço da minha casa?
-Quem nessa cidade não sabe onde ficar a mansão Daidouji.-disse brincalhão se levantando.
Realmente não existia ninguém naquela cidade que não conhecesse sua família. Sua mãe era uma rica empresária, o padrasto um músico famoso. Mas, porém ninguém sabia que era sozinha e que nem todo o dinheiro do mundo era capaz de compra a vida de seu pai que havia morrido há anos atrás quando ela ainda era criança.
-Sei...-disse sem graça.-Bem, foi um prazer te conhecer Eriol... Espero te encontra mais vezes.
-Amanhã terei um tempo livre... É que na parte da manhã tenho que ir para meu trabalho comunitário...-ela falou abaixando a cabeça.-Mas na parte da tarde posso passar na sua casa... Claro se você tiver nenhum compromisso...
Queria muito vê-lo novamente... Não recusaria em ver ele. Seria um sonho.
-C-claro...
-Amanhã às quatros?-pergunto ansioso.
-Sim.-disse voltando a olhar para o relógio.
-Tenho que ir...-disse beijando ele no rosto.
-Até amanhã...
Tomoyo sorriu e deu a costa para ele. Aquele dia foi um misto de desilusão e felicidade. Havia tirado preconceitos bobos da cabeça... Afinal Eriol era um menino bom e inteligente.
Como chegar nela eu nem sei
Ela é tão interessante e eu aqui pichando muro
Como chegar nela eu nem sei
Ela é tão diferente
E eu igual a todo mundo
Ela era linda, tinha uma firmeza no modo de andar. Ficar mais notável que ela havia nascido de família rica. Tinha jeito de ser medita, mas na verdade era uma menina tão boa e simples... Não devia de dado ouvidos a fofocas infundadas. Shoran tinha razão quando falará que Tomoyo era uma menina sozinha e triste...
-Desejar algo, senhor?-um garçom perguntou tirando de seu devaneio.
-Não, já estou de saída...
Ele estava disposto a transforma Tomoyo numa diva. E quem havia falado mal, ou pisado nela um dia iria engoli aquelas palavras.
Logo eu, que sempre achei legal ser tão errado...
Que nem sempre calmo, mas nunca preocupadoIria fazer dela a mulher mais feliz e bonita de Tomoeda. Ela não merecia ser maltrata ou humilhada em público. Tinha certeza de que aprenderia muito com ela, e ele ensinaria a ela ser uma mulher bonita e sagaz.
Há uma semana atrás a policia havia sido pego pichando o parque da cidade. E isso havia acarretado a ele muito problema, seu pai quase havia perdido o emprego...Estava sobre condicional, aprendera muito com o seu erro.Pois agora estava encontrando o caminho certo para sua vida...
Um dia eu volto pra fazer só a sua vontade, mas
Se eu não puder fazer você ser a pessoa mais feliz
Eu chego mais perto disso possívelTomoyo estava deitada em sua cama pensando naquele jovem. Nunca havia ficado com idéias tão fixa na cabeça como aquela. Estava ansiosa para rever Eriol... Depois de sua saída da lanchonete em que estava sua cabeça começo a vagar por um lugar desconhecido. Não era por menos Eriol havia sido o primeiro garoto a conversa com ela...Além também de ser o único que não estava nem aí com o seu dinheiro.
-Meu Deus, por que sinto meu coração dispara assim...!-falou se levantando e indo para frente do espelho.-Nunca me sentir assim... Tão feliz...Tão, tão...
Um garoto como Eriol não iria se interessar por uma garota tão insignificante como ela. O rosto era sem graça e os cabelos um tanto maltrato. Na verdade nunca havia ligado para sua estética até agora. Sempre tivera dinheiro para compra roupas caras, mas nunca quisera, pois jamais seria patricinha como outras garotas da escola. Era por isso que elas a chamavam de metida. A única que a entendia era Sakura e mais ninguém.
-O que devo a esse sorriso tão lindo?-Sonomi perguntou entrando no quarto.
Sonomi Daidouji era uma mãe ausente. Embora nos últimos tempos vinha se preocupando mais com ela. Nutria um amor estranho pela a mãe... Um amor misturado com ceticismo e outro amor normal. Mas isso era devido a ausência dela durante sua infância.
-Nada, estou apenas feliz.-disse penteando o cabelo.
Tomoyo nem parecia sua filha, mas sim filha de sua grande amiga Nadeshiko... Tinha os mesmo cabelos, e os mesmo olhos. Embora Nadeshiko tivesse posse de modelo no fundo era igual a sua filha sozinha e apática. Às vezes irritava a lerdeza de Tomoyo... E esse ponto havia puxado de seu falecido marido. O que definitivamente não era bom para aquela garota.
-Quando a vejo assim... Penteando o cabelo...Sinto que estou vendo minha amiga Nadeshiko.-disse passando a mãos no seu cabelo.
-Se não me engano, Nadeshiko era mãe de Sakura...
-Sim.-disse indo para a janela.
O que levava sua estranha mãe a seu quarto. Anunciar que iria viajar novamente? Isso não erra mais novidade a ninguém... Muito menos a ela.
-O que deseja mamãe?-perguntou intrigada indo se deitar.
-Bem, eu e seu pai...
-Padrasto.-disse cortando sua mãe. Não gostava de que chamasse Hideki de seu pai. Na verdade aquele homem era responsável por toda a sua desgraça.
-Sim, padrasto...-ela corrigiu limpando a garganta.-Bem, pensamos muito e decidimos que você deve ir estudar em Tókio.
-O quê?
O desespero tomou conta de seu coração não queria em hipótese alguma sair de Tomoeda.
-Eu não vou sair daqui!
Todos os inconvenientes a nosso favorE diferenças sim, mas
Nunca maiores que o nosso valor
Eriol não agüentava o barulho ensurdecedor que saia das caixas de sons da boate que estava. Sempre havia gostado de ir a festa. Curtir a música, dançar e ficar com algumas meninas. Mas no momento aquilo já tinha graça seu pensamento não estava ali com ele, e sim com uma garota que em poucos minutos havia o encantado.
-Esta acontecendo algo Eriol?-Miaka perguntou se aproximando mais dela.
-Estou bem, apenas um pouco cansado...-disse se distanciando. Naquele momento não queria nenhuma garota a seu lado... Queria apenas ficar sozinho com os seus pensamentos.
-Compreendo...-ela falou pulando de vez em seu pescoço.-Trabalhar naquele lugar mal cheiroso deve ser um castigo.
Miaka Susuki era a mistura de patricinha com vádia, filha de pais ricos ecom a beleza única. Além dela não querer nenhum tipo de compromisso sério com ele. Queria... Como dizer, ficar com ele. Na verdade o que atraia ela era o cheiro de perigo que ele passava... Ela erafilha do juiz da cidade. E sabia que se fosse pega com ele, ummenino pobre e renegado, iriaestar emsérios apuros. Definitivamente Miaka não chegava aos pés de Tomoyo...
O tempo às vezes é alheio à nossa vontade, mas
Só o que é bom dura tempo o bastante pra se tornar inesquecível
Tomoyo era melhor do que aquela Deusa pretensiosa. Não precisava se maquiar para ficar bonita... Era bonita ao natural.
-Você está tão frio e distante...-ela disse beijando-o na boca.-Não gosto disso... Beijar-me Eriol...
Não tinha vontade nenhuma em beijá-la, mas não iria negar a pedido tão desesperado. Apertando entre os braços tomou os lábios carnudos da garota com paixão. Mas não foi como das outras vezes em que havia sentido desejo... Daquela vez apenas sentiu repulsa por aquela jovem...E nada mais.
Qual será o defeito da fala se a tua boca me cala
Nós dois deitados na sala
Quando beijava Miaka, Eriol começou a mentalizar Tomoyo. Aprofundado o beijo se deixou levar pelo o momento. Em poucos minutos a garota estava implorando por mais. Eriol retribuiu o beijo...Mas no lugar de Miaka estava Tomoyo com toda sua inteligência e Timidez.
Continua...
