Perdidos no Brasil
Prólogo
Hermione corria apertada em direção ao banheiro. Depois de duas aulas seguidas de Snape – dessa vez a tortura foi três vezes maior – ela bebeu quase dois litros de àgua, o que resultou na maratona que estava fazendo agora para chegar ao WC.
Passou direto pelas meninas que conversavam e retocavam a maquiagem na frente do espelho e quase atirou-se no vaso sanitário.
Já aliviada, Hermione se pôs a ler as novas mensagens pichdas nas paredes do banheiro. Coisas como "Pansy é uma galinha" e "Eu odeio Mark Presttie, aquele traidor" estavam lá: coisas de sempre. Mas Hermione reparou em algo novo.
No cantinho do box, perto da lixeira, estava desenhada uma bandeira. Hermione custou um pouco para se lembrar que era a bandeira do Brasil.
Como a bandeira estava piscando, naquela mistura encantadora de verde, amarelo, azul e anil, Hermione sentiu uma infinita vontade de tocá-la.
Veio à sua cabeça a imagem de uma criancinha olhando para uma tomada, que para ela era um exemplo do desconhecido, e enfiando o dedo nela. Nem quis pensar no que teria acontecido à criança.
Era a mesma coisa. Ela não sabia que tipo de feitiço poderia ter naquela bandeirinha aparentemente inofensiva. Ela resolveu não tocar, mas seu dedo não a obedeceu.
Subitamente sentiu seu corpo projetar-se para frente, e foi jogada contra a parede. Porém, não chocou-se com ela. Desapareceu.
Logo depois reapareceu a 2 metros do chão, para então se estabacar.
- Droga! Diabo de feitiço, eu sabia que...OH MEU DEUS!
Imediatamente tapou os olhos, sem ligar que suas mãos estivessem cheias de areia. Estava em uma praia lotada. Lotada de gente nua.
"P-E-L-A-D-O-N-A-S!", como diria Rony.
Sem recuperar-se do choque e não querendo por nada abrir os olhos, Hermione encolheu-se na areia, sem notar o quanto deveria estar parecendo esquisita, com aquelas vestes negras e quentes em uma praia ensolarada sem qualquer presença de roupa.
Um homem alto, sarado, mulato de olhos amendoados resolveu ver que diabos era aquele amontoado preto no chão.
- Com licença, moça...
Hermione saiu de seu tupor e olhou para o homem. Viu o que não queria ver e fechou novamente os olhos, gritando:
- Oh, my God, go away!
- Desculpe moça, mas de onde você saiu einh? E por que está vestida? Parece que caiu, está machucada?
- No, no, no... - respondeu Hermione, apertando os olhos com força para não ter que olhar o mulato, tentando desviar pensamentos como "nossa, que peitoral...", "nunca vi homens assim na Inglaterra" e "mas que... bom, deixa pra l" – Where am I? Oh, Merlin, what place is that?
- Que foi, dona? – o mulato ergueu uma sombracelha – Ai dont ispike ingliche...ai mi sorre...
Hermione entendeu a mensagem, e isso só a fez ficar mais desesperada.
"Se esse homem não fala inglês, eu não estou na Inglaterra... esse homem fala uma língua estranha, nunca a estudei na escola trouxa..."
- Moça, você não fala português?
Português. Portuguese.
- We are in Portugal? – perguntou Hermione, ainda com os okhos tapados, provocando risadas no mulato.
- Sei lá de Portugal, isso aqui é o Brasil, moça.
Brasil. Brazil.
"Oh, Merlin... eu não acredito."
N/A: Gente, são 15 para as 5 da manhã, e eu acabei de escrever esse prólogo. Eu vos digo, essa fic veio na minha cabeça do nada, eu nem sei a estória completa, então vou deixar rolar, com os fatos que já tenho na cabeça! Novamente, deu a louca em mim e escrevi coisas felizes... e isso não é bom? Para onde foi a minha inspiração sanguinária? O.O"
Bom, deixem para lá, leiam e digam se gostaram, odiaram, ou qualquer outra coisa. Hoje deixo apenas o prólogo, mas amanhã mesmo eu ponho o capítulo 1. Eu tenho que ir dormir, porque amanhã é dia da criança (tecnincamente, é hoje, mas pra mim é amanhã só depois que eu dormir) e tenho que acordar cedo pra ajudar o papai a fazer churrasco pra nóis (pergunta: como acordar cedo se você vai dormir as cinco? Resposta: é melhor nem dormir né...) - espero que tenham gostado, deixem reviews, são meu único pagamento para essa minha interminável dor nas costas XD
Beijos da Aya O.o"
