9. RECONSTITUIÇÃO

Harry observava o padrinho cuidar de Bicuço. Desde que ele havia voltado para Grimmauld Place, ele se refugiava no antigo quarto da mãe, evitando conversar. O rapaz queria ajudar Sirius, mas não sabia o que fazer.

- Ele precisa de tempo, Harry

O rapaz virou-se para trás, e viu Remo Lupin sorrindo para ele com tranqüilidade.

- Eu queria ajudar, Remo, mas parece que ele não quer ser ajudado!

Remo colocou a mão no ombro do ex-aluno.

- Sirius só está tentando entender, Harry. Ele foi enganado pela única pessoa em quem confiava. Ele vai ficar bem. Vamos, Molly está terminando o almoço.

Sirius deixou que os dois saíssem sem impedir. Não escutou o que eles falaram, mas sabia que era sobre ele e Elinor. Ele mesmo não conseguia parar de pensar nisso. Tentava entender como foi enganado, se sempre soube quem ela era...

A bela mulher passou a mão pelos cabelos negros mais uma vez, observando o resultado no espelho. Ela se movia graciosamente, e o reflexo dela respondia a todas as incertezas.

- Suas vestes estão lindas, esse tom verde-escuro realça a sua pele, e nenhuma outra jóia ficaria melhor que o colar da vovó, apesar dele estar velho, minha querida! Você está simplesmente deslumbrante!

A mulher sorriu triunfante e continuou a se observar no espelho até notar a garotinha de cabelos loiro-escuros de sete anos que a observava com adoração.

- E então, Elinor? Você concorda?

Elinor demorou a responder, tanto por estar admirando a mulher quanto por duvidar que ela perguntava se aprovava a aparência dela.

- Você está perfeita, Bella - ela concordou com a cabeça, e corando, perguntou. - Quando eu crescer eu posso ser igual a você?

Bellatrix riu com orgulho, mas não respondeu. Ela se aproximou de Elinor, e segurando a mão dela, perguntou.

- Você está pronta?

Elinor concordou com um meneio e as duas saíram do quarto. No instante que elas entraram na sala, duas mulheres se levantaram.

- Bella, você está esplêndida! - a mais velha, de cabelos escuros e uma expressão orgulhosa disse, segurando as mãos da mulher.

- Obrigada, tia - Bellatrix respondeu, olhando para a mais jovem, de cabelos loiros em seguida e dizendo com altivez. - Ainda bem que você parou de chorar, Narcisa! Eu não admitiria que você estragasse meu casamento por causa de um maldito vestido!

Bellatrix continuou conversando com a tia e a irmã, Elinor as seguindo com dificuldade por causa dos passos apressados das outras três, mas ela só parou quando elas chegaram a uma pequena sala de espera, onde uma mulher baixa, de cabelos loiros como os da garotinha estava sentada entre um rapaz alto, loiro e um homem de cabelos brancos. Assim que viu Elinor, a mulher se aproximou da garota com alívio.

- Você deveria ter me avisado onde estava, Elinor!

- Mãe, eu não fui para lugar nenhum! - a garotinha respondeu num tom parecido com o que Bellatrix usou para falar com a irmã. - Será que eu não posso fazer nada? - Elinor sentou-se ao lado do rapaz.

- Deixe a menina em paz, Aileen - o homem mais velho respondeu, impaciente, e se levantou. - Rabastan, vá dizer para Rodolfo que Bellatrix está pronta.

Aileen enrugou a testa como sempre fazia quando era contrariada. Como poderia dizer para a filha o motivo de sua preocupação sem dizer o quanto ela seria importante no futuro? Era necessário que Elinor não soubesse de nada, por isso, calou-se e com resignação, aproximou-se do rapaz.

Aileen esticou os braços para acolher a filha, mas ao invés disso, Elinor aproximou-se do irmão.

- Eu vou com você, Bastian.

Aileen deixou a filha ir com um suspiro de desânimo. Quando se casou com Robert, não estava apaixonada, mas pensava que os filhos compensariam tudo. Os garotos, porém, pertenceram ao marido desde que nasceram, e já estava resignada quando ficou grávida outra vez. Sabia que teria uma filha, e não duvidava que finalmente teria alguém para amar, mas Elinor também era como os irmãos.

-x-x-x-

O casamento havia terminado horas antes, e alguns convidados conversavam em grupos, outros dançavam, outros comiam, mas nenhum deles percebeu Elinor, que estava sentada em uma cadeira mais afastada, de castigo depois de ter roubado a varinha de Rabastan e usar um feitiço para ficar com os cabelos escuros como os de Bellatrix. Ninguém, exceto um rapaz que também procurava se esconder dos outros convidados.

- O que uma garotinha como você está fazendo aqui, sozinha? - ele perguntou ajoelhando-se na frente dela, segurando o queixo de Elinor e erguendo a cabeça dela, observando alguns fios escuros entre os cabelos dourados.

- Não é da sua conta - ela respondeu, rudemente. - Você devia ir cuidar dos seus problemas.

- Ah, mas eu não tenho nenhum problema - ele disse, sentando-se despreocupadamente ao lado dela. - Posso muito bem ouvir os problemas de uma garotinha. Perdeu seu pelúcio, foi?

- Se você não tem nenhum problema - ela se levantou, olhando com despeito -, por que você vai fugir de casa, Sirius Black?

O rapaz encarou Elinor com surpresa, imaginando como ela sabia o que ele planejava. Tentou segurá-la para perguntar, mas antes que o fizesse, a garota se afastou, correndo.

Era isso que havia visto quando tocou em Elinor pela primeira vez, depois de acordar na casa dela. Por isso sentia que a conhecia desde sempre, e tinha a impressão de que ela era capaz de descobrir todos os seus segredos.

Sirius bateu com a mão na cama, irritado consigo mesmo. Se sabia quem ela era, se enganara porque preferiu assim. Talvez fosse mais fácil acreditar que aquela criança inocente que ele conheceu no casamento de Bellatrix com Rodolfo não tentara envolvê-lo em uma trama sórdida. Mas, se ela era uma garota inocente quando se conheceram como se transformou? Robert Lestrange não teve muito tempo para influenciar a filha, morreu meses depois do casamento de Rodolfo e Bellatrix...

O advogado estava sentado na sala de estar, mas aquela não era uma visita cordial. Estava na grande casa senhorial dos Lestrange, terminado a leitura do testamento de Robert Lestrange.

- ... Quanto à guarda de minha filha, Elinor Lestrange, deverá ser dividida entre seus dois irmãos, Rodolfo Lestrange e Rabastan Lestrange, e na idade apropriada, minha filha deverá iniciar seus estudos em magia na Academia de Magias de Durmstrang - ele abaixou o pergaminho, e encarou os Lestrange. - Essas são as vontades de Robert Lestrange. Vocês estão em acordo com elas?

Rodolfo e Rabastan concordaram imediatamente, mas Aileen não respondeu. Tentava controlar a raiva que sentia do falecido marido, mas era difícil quando a última esperança de ter sua filha acabara de ser perdida.

Todos festejavam o décimo sétimo aniversário de Harry com animação. Ocasionalmente, o rapaz olhava para o padrinho. Esteve preocupado com ele, pois Sirius preferia ficar sozinho, mas desde que decidiu que o afilhado merecia uma festa de aniversário, Harry, pela primeira vez desde que o padrinho voltara, soube que ele ficaria bem. Sirius sorria e era praticamente a alma da festa. Fora inocentado dias atrás, pois ficou provado que ele não era um dos aliados de Voldemort. Rabicho ainda estava solto, mas isso era questão de tempo.

Remo, porém, não deixava se enganar pela aparente felicidade do amigo. Sirius contara praticamente tudo a ele, e o lobisomem suspeitava em quem o amigo deveria estar pensando.

-x-x-x-

Lestrange Field. Depois de tantos anos longe de casa, Elinor pensou que nunca mais voltaria. Mas era estranho. Agora que estava de volta, sentia-se sufocar pelas paredes do seu grande quarto.

Era noite, e não conseguia dormir. Pensava no que acontecera dias atrás, e se perguntava como pôde manter-se fria para pensar numa forma de escapar de Sirius depois que fora descoberta.

Cansada de ficar deitada, a mulher levantou-se e foi até à janela. Observava o céu escuro, sem nenhuma estrela brilhando por causa das nuvens, e pensava em tudo o que fizera. Mais do que por um ideal, ela lutou por sua família.

Elinor nunca pensou que sentiria alívio por estar voltando para Durmstrang, mas saudade era o que não sentiria de casa durante o ano em que ficaria longe. Passou as férias fugindo da mãe, conversou pouco com Rabastan, e Bellatrix não a visitou como nos anos anteriores. Elinor não sabia exatamente o que estava acontecendo, fazia meses que não tinha uma visão, mas tinha certeza que envolvia Voldemort e os recentes ataques aos Inomináveis do ministério. Infelizmente, o trem para Durmstrang estava quase partindo, e não havia tempo para perguntas.

Rabastan olhou para a irmã quase que com carinho. Lamentava-se por não ter passado muito tempo com ela, mas pelo menos conseguiu evitar que a mãe se aproximasse da irmã. Não poderia arriscar que os dons da garotinha fossem desperdiçados. Só havia um futuro para Elinor: aliar-se a Voldemort.

- Bem, tenho que ir agora – Rabastan disse enquanto saía da cabine, sem demonstrar nenhuma emoção. – Continue estudando. Não vou admitir que suas notas diminuam.

- Sim, Bastian – Elinor concordou, tão séria quanto ele. – Você vai sentir orgulho de mim.

Rabastan se permitiu um gesto de carinho, e acariciou o rosto da irmã. Um pequeno sorriso surgiu no rosto dele, mas Elinor não viu nada. Tudo ao seu redor de repente escurecera, e da mesma forma, ficou claro novamente, claro o bastante para que ela pudesse ver uma sucessão rápida de imagens. Ela viu os dois irmãos, Bellatrix e um outro rapaz enfeitiçando um casal, tentando arrancar informações, mas um grupo de aurores chegou no local de surpresa, prendendo todos. Em seguida, estava num castelo em ruínas. O barulho do mar era abafado pelos gritos insanos de vários homens, mas o pior era o que causava aqueles gritos. Havia dementadores por todos os lados, e mesmo sem estar sendo afetada por eles, Elinor estava assustada. Tudo piorou quando viu que os dementadores traziam quatro prisioneiros: seus dois irmãos, Bellatrix e um outro rapaz. Eles foram presos, cada um numa cela, e em poucos segundos, Elinor viu como as três pessoas mais importantes para ela adoeciam e perdiam a sanidade aos poucos, até estarem quase mortos. Então a visão terminou.

A garota estava deitada na poltrona do vagão, o corpo banhado de suor, o rosto molhado com as lagrimas. Ao lado dela, Rabastan a olhava com uma preocupação mal-contida. Era quase irreal ver o irmão em pé, forte e lúcido, quando o vira quase morto há segundos, e Elinor pouco se importou em manter a pose. Abraçou o irmão com força e gritou.

- Bastian, não ataque eles, vocês vão ser presos, por favor, Bastian, me prometa!

Rabastan arregalou os olhos em surpresa, e irritado, segurou os braços da irmã e se livrou do abraço.

- Do que você está falando, Elinor? Comporte-se, você está me envergonhando!

Elinor não se importava. A visão e a dor causada pela perda dos três era recente, e mais uma vez, ela tentou convencer o irmão, dessa vez, sem abraçá-lo ou gritar, porém, ainda chorava.

- Eu vi, Bastian! – ela disse num sussurro determinado. - Você, a Bella, o Rodolfo e mais um rapaz estavam atacando um casal, mas os aurores descobriram, e vocês foram para Azkaban!

- Foi essa a sua visão? – ele disse com um sorriso cínico, e continuou num sussurro para que somente a irmã escutasse. – Não se preocupe, Elinor! Nós somos os melhores a serviço do Lord das Trevas. Nada vai acontecer conosco – o trem apitou, a Rabastan foi para a porta. – Eu vou estar aqui em junho.

- Não, Bastian! Me prometa!

Elinor chamou mais uma vez pelo irmão, mas ele já estava saindo do trem. Ansiosa, ela foi para a janela, mas o irmão não estava na plataforma 9 ¾ para se despedir como sempre fazia. Cansada da visão, a garota sentou-se e chorou.Antes mesmo do Natal, sua visão se tornou verdadeira.

- Ah, Bastian... Por que você não me escutou? – Elinor murmurou, ainda perdida em pensamentos, até que ouviu alguém bater na porta.

Antes que Elinor abrisse a porta, uma mulher de longos cabelos negros entrou.

- Eu achei que você estaria acordada, querida – Bellatrix disse, sentando-se ao lado da outra numa cadeira que conjurou. – É a primeira noite em seu lar depois de tantos anos.

- Sim, depois que vocês foram para Azkaban, minha mãe fez questão de se mudar para longe daqui. Então ela conheceu aquele trouxa pateta, e tive que ir morar com ela quando terminei Durmstrang – a loira respondeu com amargura. – Pelo menos, me casei com um bruxo.

- Um sangue-ruim miserável – a morena disse com desprezo. -, mas que soube ser útil no momento certo.

A menção de Christopher fez com que Elinor olhasse pela primeira vez para Bellatrix.

- Ele precisava mesmo morrer? Eu podia ter feito um feitiço de memória...

- Feitiços de memória podem ser quebrados por qualquer bruxo mais experiente – a outra disse com determinação. – Não, ele tinha que ser morto. Não servia para mais nada. O plano não podia ter nenhuma falha.

Elinor concordou com a cabeça, pensativa. O plano...

Tudo começou quando viu o rosto do homem que quase atropelara. Imediatamente o reconheceu como Sirius Black, não precisava da visão para isso. Lembrava de quando o viu pela primeira vez, no casamento de Bellatrix, e pensava que ele atravessara o véu da Câmara da Morte, mas talvez estivesse enganada. Dumbledore poderia tê-lo salvo. Precisava descobrir o que estava acontecendo.

A princípio, faria com que Sirius pensasse que estava sendo perseguida por comensais. Ele a protegeria, levando-a para a Inglaterra, onde teria contato com a Ordem de Dumbledore e todos os seus planos, passando as informações para Bellatrix, que passaria para o Lord Negro. Mas logo Elinor descobriu que poderia conseguir mais.

A perda de memória de Sirius foi um presente. Passou a informação para Bellatrix, que planejou tudo. Elinor faria com que Sirius pensasse que Dumbledore era o inimigo, e Voldemort era quem poderia protegê-los da arma secreta de Dumbledore, um garoto chamado Harry Potter, que deveria ser morto por Sirius. A proteção de Lílian Potter impedia que os inimigos matassem o garoto, e como Sirius era seu padrinho e tutor, talvez pudesse atingir Harry Potter.

Usar Christopher foi idéia de Elinor. Na verdade, não era o verdadeiro Christopher. Era Lúcio, que tomava a poção polissuco para ficar com a aparência do seu ex-marido. Enquanto isso, o verdadeiro estava sendo torturado para contar tudo o que sabia sobre os aliados de Dumbledore nos Estados Unidos, pois ele mesmo era um deles.

O plano estava se mostrando perfeito. Pelo menos até que Lúcio, sob a aparência de Christopher, percebesse o envolvimento entre ela e Sirius. Aquilo estava atrapalhando os planos, e deveria terminar imediatamente. Encontrar Christopher morto foi um aviso de como o plano deveria seguir. Quando Elinor disse que Christopher não precisava morrer, Lúcio concordou, mas depois do que vira, precisava avisar para a loira que eles não estavam brincando. E para provar que sabia o que tinha que fazer, Elinor decidiu que era hora de concluir o plano de uma vez por todas.

O outro empecilho foi Sirius ter recuperado a memória. Harry não foi morto, e ainda por cima, teve que suportar o desprezo de Sirius. Lúcio estava certo. Se envolvera demais com ele, e tentava não pensar na visão. Era preciso um ódio muito forte para lançar um Avada Kedavra, e se Sirius sentia um ódio tão grande por ela, o que faria com o que estava sent... Não, não poderia pensar nisso. Era impossível. Deveria esquecer Sirius. Ela se tornaria uma comensal se fosse bem sucedida na próxima missão, o que aconteceu deveria ficar no passado.

- No que você está pensando? Não é no meu priminho, é? – a voz inocente de Bellatrix poderia enganar, mas ela estava em alerta, esperando pela resposta da cunhada.

Elinor não ficou surpresa com a pergunta. Bellatrix tinha conhecimento de Legimancia, não chegava a ser o suficiente para saber com certeza o que a outra estava pensando, mas dependendo da resposta, poderia acentuar ou acabar com as suspeitas da comensal.

- Estava pensando como foi divertido brincar com ele – ela disse, escondendo o máximo possível as dúvidas que sentia.

Bellatrix sorriu com sarcasmo. Conhecia o encanto do primo, e duvidava que Elinor resistisse, mas a loira soube exatamente o que deveria ter feito. Aproveitar o que lhe era oferecido e se divertir um pouco.

- Ah, o encanto dos Black... Impossível resistir, mas você sabe que não irá além disso. Bem, talvez, se você for fiel ao Lorde das Trevas, ele deixe você ficar com meu primo como seu bichinho de estimação...

Subitamente, Elinor sentiu nojo de Bellatrix. Nunca falou de um parente da mesma forma como a morena falara do primo. Para a loira, a família era o mais importante, por isso se arriscara tanto, para impedir que os irmãos fossem presos novamente. Sirius poderia ser contrário ao Lord Negro, mas ainda era um Black. Elinor se levantou, e de costas para a comensal, disse.

- Eu vou dormir. Amanhã nós conversamos, Bella.

- Eu já ia falar que estava tarde. Boa noite, querida.

Bellatrix saiu, mas Elinor ficou deitada na cama, acordada, por muito tempo.

N/A1: criei uma comunidade C2 para fics do Sirius, e queria convidar vocês para se juntarem à comunidade. O endereço está no meu profile (se não der certo, tem um link para as comunidades C2 do lado das minhas histórias favoritas no profile também). Para fazer parte, é só clicar em subscribe, e quem quiser ser um staff, manda um e-mail dizendo qual é seu id ou apelido do Ah, e se sobrar m tempinho, leiam o 1o capítulo da minha fic nova, Tudo O que Deixamos Para Trás, e opinem se o começo é legal, se vale a pena continuar...

N/A2: Obrigada pelas reviews! O incentivo foi tanto que eu terminei a cena do capítulo 1o que estava faltado! E novos leitores, bem-vindos! Tenho agora um leitor, wow, se estou agradando um homem, é porque a história não deve estar tão ruim assim :p Ameria, eu tentei explicar da maneira mais simples possível, mas pelo visto não deu certo, então agora que a fic está completa, vou fazer uma revisão e explicar essa parte com mais detalhes. Tathi, se você não está entendendo, me diz seu e-mail que eu esclareço as dúvidas... Guilinha, muito obrigada pelos elogios! É ótimo saber que eu estou melhorando a cada capítulo. Anita, o próximo capítulo é que é o último, e vai ter um epílogo que talvez eu tabém poste na semana que vem, ainda estou pensando... Garota Sonserina (vc é das minhas, hehehe), desde o capítulo... acho que 5 ou 6, estou atualizando semanalmente porque a fic estava praticamente completa... E acaba semana que vem... se eu for boazinha e colocar o cap 10 e o epílogo... Bianca Potter, a Elinor pode ser uma falsa de marca maior, mas eu adoro escrever a história dela, ela é em complexa, e adorei desenvolver a personalidade dela... O processo de criação às vezes é até melhor do que escrever... time walker, obrigada pelo elogio! Essa parte da visão e do duelo foi uma das primeiras coisas que eu planejei, e eu estava muuuuito ansiosa para escrever... No próximo capítulo (Momento) você vai ver a cena...