DEPOIS DA TEMPESTADE

BY: Lady K. Roxton

SPOILERS: Out of time, Barbarians at the gate, The outlaw, Hollow Victory, Finn, The imposters, The secret

COMMENTS: Essa fic é uma suposta continuação para o episódio HOTS (ganhadora do 2 lugar no concurso Uma continuação para HOTS, patrocinado pelo grupo TLW Casa da Árvore he!).

Kakau: Só por vc valia a pena deixar a fic inteira em um dia só. A sua animação me deixaram mto feliz. Obrigada pelo carinho, adorei!!!

Claudia: Quem sabe numa próxima fic eu não trabalhe com Morrighan e o capitão? Td é possível na nossa imaginação e fics ;-)

Cris e/ou Stella: Fico feliz por termos resolvido nossa diferença rs... Agora falta vc se curar e decidir se vc é a Cris ou a Stella, a menos q vc's façam um ménage a trois rs...

Saffira: Deixou review atrasada, mas mto bem vinda! Acho q vc tah começando agora com as fics, mas espero q adore tanto qto nós!

Nessa: Jah to imaginando vc roendo as unhas pra saber se vai dar certo o salvamento do Summ. Pega a pipoca e o refri q a estória vai começar :-)

Mila: Issu, o Bochra é o druida de Out of time (eu tbem num sabia q era esse o nome, no episódio só fala uma vez e bem rápido, tive q pegar na net). Sobre o capitão e a Morrighan, vai ter romance, mas não nesta fic pq o tema principal é salvar o plateau... mas como vem aí minha 4ª temporada... td é possível! Obrigada pelo carinho!

Obrigada a todos, espero q estejam gostando! O próximo capítulo já vai ser o final... MAS jah estou fazendo a 1ª fic da season 4 by Lady K e garanto q vc's irão gostar. Mas kero reviews, ou como vou saber se vc's estão gostando? Bjinhus!!!


Capítulo 3

"Amigo é coisa pra se guardar,

Do lado esquerdo do peito

Mesmo que o tempo e a distância digam não,

Mesmo esquecendo a canção...

O que importa é ouvir a voz do coração

Pois seja o que houver... venha o que vier

Qualquer dia, amigo, eu volto, a te encontrar

Qualquer dia, amigo, a gente vai se encontrar..."

(Além de ter haver com a fic, essa vai para Cris e Si. Amo vc's!)

Marguerite lutava com todas suas forças para não sucumbir às forças da água. A correnteza estava muito forte e algumas vezes ela tinha que se desviar rapidamente de pedras do rio ou galhos flutuantes, engolindo um pouco de água, mas sempre gritando pelo nome do cientista.

Não foi vista, mas pôde ver quando Tribuno, à cavalo, se afastava do rio. "Não! Tribuno disse que havia visto Summerlee indo rumo à cachoeira e o deu por perdido... Tenho que me apressar, Summerlee precisa de mim!" e empregou todos os seus esforços para continuar nadando pela vida de seu bom amigo botânico.

De repente, todo o corpo da herdeira enrijeceu-se. Aquele som forte. Cachoeira! Sabia que estava próxima demais da queda d'água e não havia como voltar, só se podia seguir em frente. Por um instante, pensou que talvez estivesse tudo escrito mesmo em um plano superior ao qual fosse impossível escapar, por mais força de vontade que se tivesse (e isso ela tinha de sobra!). Mas Marguerite recebeu um sinal, assim ela o interpretou, de que havia feito a coisa certa: uma árvore gigantesca havia sido arrancada pelas raízes, que ainda estavam um pouco presas à terra e o grande tronco repousava sobre as águas furiosas do rio. E entre os galhos e entulhos trazidos pelo rio, lá estava Summerlee; a herdeira sorriu iluminada e empenhou-se ainda mais para alcançá-lo.

A herdeira estava exausta e não seria fácil arrastar o cientista, quase inerte, para a margem, porém, conseguiram chegar à tempo o capitão e Morrighan. Constataram o estado do velho amigo: tremia de frio, os lábios e as unhas estavam roxos, além de ter perdido muito sangue. A flecha não havia perfurado muito fundo, na verdade, atingira apenas a parte gordurosa da barriga, mas se continuasse sangrando seria fatal e ainda existia o risco de infecção.

"Acho que ele não vai ajudar muito na hora de correr" brincou o capitão Roxton, sabendo da gravidade do problema que tinham em mãos.

Marguerite segurava as mãos do cientista, implorando para que ele acordasse, que dissesse o que deveriam fazer, como tantas outras vezes o havia feito. Mas até mesmo Marguerite sabia que não havia nada a fazer.

"Não temos mais tempo a perder!" interrompeu Morrighan.

Marguerite já ia abrir a boca para reclamar da insensibilidade da sacerdotisa, pois esperava que ela fosse sugerir que o velhinho fosse deixado ali para morrer, ou o que era talvez pior, que eles mesmos o matassem para amenizar sua dor.

"Vou mandá-lo para o meu povo onde poderão cuidá-lo! Mas não poderá ir com ele, Marguerite, você sabe o que precisa fazer, não é?"

Que pergunta, é claro que a herdeira sabia. Aliás, estava ansiando por isso.

Morrighan começou a cantar os mantras sagrados dos druidas e a ondulação temporal veio novamente, levando o cientista até uma época desconhecida de Marguerite.

O capitão quase saltou para trás ao presenciar o fenômeno. "Não é todo dia que um homem vê essas coisas!"

"Não se preocupe, você voltará a vê-lo, ele está em boas mãos" Morrighan consolou Marguerite, mas ela tinha o pensamento distante. Se o cientista foi salvo por Marguerite e seus novos amigos, onde terá passado os 2 últimos anos? O tempo todo ele estaria a salvo no lugar onde a sacerdotisa o deixou? E quando tentou fazer contato, estava onde? Se tudo ao final desse certo, Marguerite já acreditava saber como procurar Summerlee.

Logo o grupo já estava de volta ao tempo do capitão, ou melhor, o tempo onde Roxton estava. Era muito difícil para Morrighan encontrar o lugar exato onde estava o caçador devido à confusão temporal, mas ela conseguiu se sair bem: não demorou para se depararem com alguns soldados mortos, o que indicava que estavam na trilha certa.

"O meu descendente fez isto? Ele, sozinho, conseguiu matar esse bando de porcos espanhóis? Eu sabia que a coragem dos Roxton iria perdurar por séculos! Realmente preciso conhecer esse Lord Roxton, teremos muito para conversar" o capitão falava todo orgulhoso enquanto examinavam a área.

As duas mulheres apenas se entreolharam e viraram os olhos.

"Homens!" exclamaram as duas ao mesmo tempo.

O grupo continuou andando e não tardou para que ouvissem disparos. O coração de Marguerite parecia ter congelado em seu peito; temia que talvez tivessem chegado tarde demais.


Enquanto isso, a munição de Roxton chega ao fim e os espanhóis estão prontos para atacar.

"Ao meu comando, ataquem!" grita Perez.

Roxton pega um pedaço de madeira e saiu correndo para enfrentá-los. Sabia que não havia a melhor chance de sua vitória contra 6 ou 7 homens armados, mas seu caráter jamais lhe permitiria morrer como um covarde sem lutar. Se fosse para morrer, que fosse com honra!

Porém, Roxton teve que deter o passo. Silêncio. Só isso. Não havia ninguém à sua frente, como se nunca nem sequer estivessem estado ali e tudo não passasse de uma alucinação.

"Mas o que...?" o caçador ia se perguntar quando conseguiu visualizar, ao longe, três pessoas aproximando-se. Tudo bem que não fossem os espanhóis, mas a essa altura, desconfiar não iria fazer mal algum e então esperou-os aproximarem-se mais com o pau na mão, pronto para defender-se.

Mas nem foi preciso... a primeira pessoa que pôde reconhecer foi sua Marguerite, correndo para seus braços.

"Marguerite!" sussurrou enquanto a abraçou forte, "Eu me preocupei tanto com você, com o que poderia ter acontecido. Você está bem mesmo?" e dizendo a última frase afastou-a um pouco para contemplar a beleza de sua amada.

"Acho que nunca estive melhor" ela sorriu e puxou suavemente o queixo dele, encaminhando seus lábios direto para o dela, encontrando-se no calor de um longo beijo ansiado e merecido por ambos, diferente de todos os outros. Ambos sabiam que poderiam ter morrido há alguns minutos atrás e as coisas que já fizeram, tiveram, viram, falaram, suas vidas, seus amigos, nada se comparava com a imagem um do outro e nada era mais importante do que a vida um do outro. Renunciariam à própria vida para que o outro vivesse. Para Roxton nunca houve dúvidas, mas Marguerite agora compreendia o que Roxton havia dito quando ficaram presos na caverna: "Esse é o nosso destino".

Ouvindo um tossido, como o de alguém a pedir licença, Roxton pôde notar os novos amigos de Marguerite. Nem é preciso dizer que ficou abismado! Ver a si mesmo e uma outra Marguerite não era lá coisa que se vê todo dia!

"Ei, quem são vocês? E afinal, onde estão os espanhóis?" Roxton perguntou puxando Marguerite para trás de si.

"Calma, Roxton, eu explico tudo a você..."


Na casa da árvore, Verônica sentia o Trion em suas mãos, queimando como se fosse feito de puro fogo. O pingente estava dourado, tomado pela luz e tudo ao redor brilhava.

"Mãe? O que eu tenho que fazer? Estou salvando ou destruindo o plateau? Me ajude!" Verônica chorava, sem saber o que estava fazendo ou que deveria fazer.

"Continue, Verônica! Concentre-se na energia e tente não pensar na dor!" uma voz distante chamou sua atenção.

"Mamãe?" a jovem da selva perguntou e como numa visão, pôde ver, como se estivesse muito distante, sua mãe, tal como ela se lembrava: os cabelos longos e loiros presos em uma trança, brilhando como o sol, os mesmos olhos amorosos de suas lembranças, mas sua mãe estava sem o trion.

"O que eu tenho que fazer, mãe?"

"Continue impedindo a tempestade, minha filha. Seja forte, você não está sozinha!"

"Mas como?" continuou sem entender o que sua mãe esperava que ela fizesse. Só não conseguia tirar as últimas palavras de sua mãe da memória "Continue impedindo a tempestade". "Mas até quando isso vai funcionar, mãe?" Verônica perguntou, mas ouvia apenas o som do vento e dos relâmpagos da tempestade se aproximando cada vez mais.


"Certo, então o que devemos fazer é impedir que Challenger traga Finn do futuro?" Roxton perguntou enquanto o grupo discutia o que deveria ser mudado para impedir que o funesto futuro acontecesse.

"Mas se Finn não vier do futuro, nós iremos entrar naquela caverna onde estão Zord e seus amigos, eles tomarão nossos corpos e quem irá impedir que tomem conta do caderno de Challenger e ponham em prática seus planos? Lembre-se que se não fosse a Finn naquele dia, nós não estaríamos aqui" respondeu Marguerite.

"Marguerite, mas há outro ponto fundamental: a vinda de Finn criou o desequilíbrio temporal. Ela não estava na hora e no momento certo em que deveria estar... Finn não pode viver no tempo de vocês, ela é do futuro e é lá que deve ficar" Morrighan concluiu, mas tampoco sabia direito o que deveriam fazer.

Cada minuto que perdiam significava muito pois mais a tempestade se aproximava e logo não poderiam mais continuar entrando nas brechas temporais.

"Droga! Se Challenger estivesse aqui, ele saberia o que fazer! Ele sempre tinha algo a dizer, alguma engenhoca que parecia ter sido criada perfeitamente para a ocasião..." a herdeira lamentava-se.

"Irônico, não é? As mesmas engenhocas que tantas vezes nos salvaram sendo a causa da nossa destruição! Como a pólvora, quando caiu nas mãos dos lagartos e eles..." Roxton ia dizendo quando seu ancestral o interrompeu.

"Lagartos usando pólvora? Ah essa eu queria ver! Esse Challenger só pode mesmo ser o causador do fim do mundo! Lagartos e pólvora? Eles explodiriam metade do velho continente!"

"E como, mas sabe como nós os impedimos? Bom, foi uma aventura interessantíssima!" Roxton já se empolgava com a chance de contar seus feitos para um homem que compartilhava de seus interesses sobre lutas e caçadas, mas novamente foi interrompido, desta vez por Marguerite.

"É isso, explodir! Temos que explodir tudo!"

"Tudo o quê, minha jovem?" o capitão perguntou achando que Marguerite começava a surtar.

"Marguerite, quer fazer o favor de se explicar?" o caçador também queria saber do que ela falava.

CONTINUA!!!

Atenção: este é o penúltimo capítulo. Deixem review que o final sai logo rs...