N/A: Como eu disse, esse vai de brinde. Hehehe Pelo cap anterior ser bem curtinho. Mas não se acostumem. Quero reviews e logo! Hehehe Assim, eu posto mais, logo!!! Sacou????
E já vou explicando com antecedência. Não tem suruba!!!! Só tem duas pedras!!!! HUNF!!!
Hehehe
Beijos
Viv
Capítulo 2 - Snape e Lily
-Vamos lá Aluado! Desencana! Vamos fazer alguma coisa! Pra quê estudar? Já sabemos tudo mesmo! – Sírius provocava.
-Ei! Não sabemos tudo! EU não sei tudo! – Pedro choramingou.
-Que novidade Rabicho! – desdenhou Sírius. – Pontas, convença-o! – determinado.
-Aluado, meu chapa! Você quer passar o resto da vida como um "bom moço"?! Afinal, você é ou não é um maroto?!
O lobisomem suspirou resignado.
-Sabia que poderíamos contar com você! – Thiago aprovou diante da expressão do outro.
-O que vamos fazer? – Pedro excitado.
-Bem... estive pensando em... agitar um pouco! – sorriso criminoso. – Acho que o seboso está precisando de uma liçãozinha!
-Pontas! Esse é meu passatempo preferido! – Sírius exclamou esfregando as duas mãos.
-Vocês já notaram que ele anda sempre com o nariz comprido enfiado nos livros quando passa?! Ele quase não olha por onde anda! – fingiu preocupação. – Já imaginou o que poderia acontecer?! – horror simulado.
-Pontas! Você é um cara muito caridoso, se preocupando com esse reles ser engordurado! – bateu no peito como se fosse chorar de orgulho.
Pedro e Remus, mesmo a contra-gosto, não puderam deixar de rir dos dois.
-O que estão planejando? – abandonou completamente o livro na mochila.
-Bem, meu caro Aluado, - o moreno despenteou os cabelos, uniu as mãos nas costas e começou a caminhar para de baixo de uma árvore. – estive pensando... que devido à última azaração que sofri pelos corredores do castelo, por um certo nariz de gancho, que talvez pudesse acontecer algo estranho. Imaginem, senhores, se alguém, por acaso, deixasse uma bomba de bosta, perdida por aí. – levantou um dedo, e em seguida outro, continuando a demonstrar. – E o que aconteceria se naquele exato e fatídico momento, um pobre aluno desafortunado, passasse por cima na hora. – outro dedo. – E mais! Se junto com a bomba de bosta, houvesse um dispositivo de deflagração de fogos de artifícios! Tsc, tsc, tsc. – sacudiu a cabeça para os lados. – Acho que não seria nada, nada bom!
-Pontas! Mas alguém pode se machucar! – Remus sério.
-Que nada! Só vai precisar de um banho! Coisa que, aliás, é redundante no caso do seboso! - riu cm graça.
-Bem, se é para o bem geral, um banho é uma conseqüência positiva! – riu o lobisomem desta vez.
Severus Snape estava irritado. Como sempre se propôs a fazer uma experiência para pontos extras. Desta vez era sobre a pedra-lua. Mas estava em falta. Não se achava em lugar algum. Conhecia suas propriedades. E principalmente a poção da paz, que era a poção mais usada com a pedra. Porém, algo lhe dizia que essa pedra era mais especial. Decidiu emprestar na biblioteca todos os livros que existiam sobre o mineral.
Estava naquele momento com um livro muito antigo. E foi em direção ao lago. De olho nas páginas do livro. E já estava quase sob os galhos de uma frondosa árvore, quando uma súbita apreensão o fez parar. Olhou para os lados. Não viu nada. Mas continuava se sentindo observado. Procurou mais. Não viu. Caminhou cauteloso, mirando em todas as direções. E então, pisou numa porção de folhas de consistência estranha. Como se fosse uma bolha estourando. Franziu a testa. E antes que pudesse compreender. Foi jogado para trás por uma forte explosão.
Havia cheiro de bosta por todo lado. E uma cratera no chão. Essas coisas serviram para dar uma boa pista sobre o que tinha acontecido. E as risadas abafadas atrás da árvore, fizeram com que reconhecesse os culpados.
"O quarteto sujo!"
Estava pronto para distribuir azarações para todo lado, quando viu no meio da cratera, uma pedra-lua. Ela era um pouco diferente das que conhecia. Mas sem dúvida era uma. A satisfação superou o ódio mortal. Pegou-a, aguardou-a, e saiu às pressas para sonserina.
-Ei! - Sírius gritava. – Corre pro chuveiro! E não esqueça de lavar as orelhas" – gargalhava.
Snape se banhou estava agora diante da pedra. Ela era como as outras, exceto, que parecia mais brilhante. Como se houvesse luz dentro dela. Ficou intrigado. Fez algumas experiências, mas as propriedades não correspondiam. Mas um segundo antes de jogar fora, decidiu guardá-la na cabeceira ao lado de sua cama. Não soube explicar seu gesto. E nem tentou entender. Trocou-se e foi para o jantar.
Não muito distante dali, algumas garotas conversavam amimadas. Em volta do lago.
-Lily, como pode dizer que ele é horrível?! – falou chocada a garota morena.
-Alice! Ele é tão... arrogante! – frustrada.
Pegou uma pedra e jogou no lago.
-Claro que é! Ele é perfeito! Se eu já não estivesse apaixonada por Frank Longbottom, Tiago Potter não me escaparia! – riu.
-Alice!!! – exclamou rindo também.
Jogou outra pedra.
-Mas ele é tão exibido, e cheio de si! Não! Jamais daria certo! – negou com a cabeça.
Pegou outra pedra. Acertando mais longe que das outras vezes.
-Lily, pensa bem. Ele é um dos mais inteligentes, um dos mais lindos, um dos mais charmosos, um dos melhores jogadores de quadribol... – enumerava nos dedos.
-AAAAH! – exclamou sentando na grama frustrada.
-Diga que você realmente, em são consciência não pensa nele! Pensa em que então?! – provocou.
Ficou olhando para o mato, a terra, as pedras, evitando ao máximo o olhar da amiga. Sabia que ela estava certa em tudo o que dissera. E muito mais. Sua irritação era ainda maior, porque sabia não ser indiferente ao menino de ouro. E isso era o que mais a deixava brava.
Mas antes de finalmente admitir isso em voz alta, avistou uma pedra diferente das outras. Seu brilho chamou a atenção.
-Uma pedra-lua! – abobada.
-Como?? – Alice fora pega de surpresa.
-Pedra-lua! – repetiu.
E tomou a pedra nas mãos, com cuidado. Sentiu um tranco leve. Como uma pequena queda. E teve um vislumbre de um outro moreno. De olhos muito negros.
"Severus Snape!"
Sacudiu a cabeça com vigor. Nunca tinha pensado nele antes.
-Lily? Você está bem?
-Sim. Acho que foi uma tontura. Não me alimentei muito bem hoje. – e guardou a pedra no bolso.
Mais tarde, no jantar, duas pessoas que nunca se falaram, trocaram olhares confusos. A ruiva e o moreno. Ele nunca tinha reparado.
"Mas a sangue-ruim era muito bonita mesmo."
Condenou-se por pensar nela, naqueles termos. E desviou o olhar. Não muito longe estavam os malditos marotos. E eles ainda pagariam pelo que tinham feito a ele naquela manhã. Mas tinha que se apressar. Os N.O.M.s já iriam começar. Tinha no dia seguinte, prova teórica e prática de DCAT. Sua especialidade. Terminou o jantar. E saiu logo para o quarto. Ainda estudaria um pouco mais.
Após bastante tempo revisando as anotações, resolveu ceder ao sono. Ao trocar o pijama, viu que seus companheiros de quarto já estavam dormindo também. Deveria ser muito tarde.
Tirou a pedra-lua da gaveta e colocou sobre o criado mudo. Fechou a cortina que o isolava dos outros. Pela primeira vez em muito anos, não teve dificuldade em adormecer.
Lily estava no salão comunal da grifinória. Adiando o momento de ir se recolher. Pensando em certos olhos negros. Nunca tinha reparado, no quão sensual era. Ouviu uma conversa entre os "marotos". Sobre uma peça que pregaram no Snape. Sentiu indignação crescer.
"Como podiam se divertir às custas dos outros?!"
Snape não era exatamente um santo, mas não achava certo atazanas a vida do sonserino. Olhava com desdém para o moreno despenteando os cabelos enquanto soltava o pomo de oura, que rodava pela sala. Até recapturá-lo novamente.
Bufou e resolveu que já vira o suficiente. E foi para cama. Colocou a pedrinha que achara no lago dentro de uma caixinha de música que os pais mandaram certa vez. E se deitou. E a cada inspiração mais profunda, descia mais intensamente no mundo nebuloso dos sonhos.
Estava andando perto do lago. A camisola diáfana mais sugeria que ocultava. Avistou um vulto na outra extremidade. Rumou para ele.
"Tão sério! Tão firme! Tão sensual!"
Quando ele se virou, pôde ver os olhos negros. Eles queimavam em chamas. A olhava, como que vendo através. Ele pôde ouvir o suspiro ruidoso dela. Lily Evans. Uma nascida trouxa.
"Tão linda!"
Ainda tentou resistir aos apelos do corpo, para que se aproximasse e a tomasse. Mas Quando ela veio em sua direção. Tão decidida. Quase que em oferenda, não pode resistir mais. Adiantou um passo. E tomou sua boca quente como se nada fosse mais certo que isso. Sua capa negra os envolveu.
Foi quando ela notou que ele estava nu. Só a capa ali. Estremeceu. Ele entendeu como um convite aberto. E afastou o tecido transparente e passou a se ocupar do colo. Enquanto ouvia os gemidos fracos que a boca sensual emitia. Fraca, ela não conseguia se manter de pé. Ele acabou cedendo junto com ela e a deitou na relva. A copa da árvore os cobriu, protegendo sua privacidade.
Ele seguiu abrindo um caminho de fogo, do pescoço ao ventre liso. Ela arqueava-se instintivamente. Num convite obsceno. E ele não se impediu. Queria a mulher com uma força que não conhecia. Que não era sua. E a tomou ali mesmo. Na penumbra. Ao ar livre.
Ela emitiu um som de susto, mesclado com prazer. E ele gostou disso. Indo cada vez mais firme, e mais fundo. Ela o enlaçou com as pernas, enquanto chamava seu nome. Nada os preparara para aquele momento. O ápice os atingiu como um estrondo. Assustando igualmente aos dois.
Foi o suficiente para acordarem ofegantes. Cada qual em sua casa. Cada qual com suas dúvidas sobre o fato do sonho ter ou não ter acontecido.
OF: continua.
