N/A: Oi turma. Demorei. Quase esqueci dessa fic! Hehehe. Foi mal! Mas com reviews a gente lembra né! Hehehe. Bem realmente a idéia era fazer casais inusitados, e quem sabe explicar alguns existentes, e ainda explicar outros que não se formaram, mas que a gente sempre desconfiou. Se compliquei, espero que me desculpem! Hehehe São os hormônios. Hehehe Estou grávida. E muito feliz. Então voamos ver como a fic vai ficar!!! Tudo pode acontecer!!!!!!
Então fiquem com a...... fic!
Capítulo 4 – Consequências
Snape acordou cedo. Não sonhou aquela noite. Mas ainda se lembrava da noite anterior. Estava pronto para seus planos de vingança.
"Potter não perdia por esperar!"
Ao Levou a infusão que tinha preparado até então, para deixar na estufa dois. Lá ela descansaria até madurar. Ao chegar no café, viu a garota-do-Potter chagando. Estava com expressão relaxada. Seus olhares se encontraram. Foi como uma onda de calor o invadindo. Preferiu considerar o fato como positivo. Viu que ela corou violentamente.
"Plano um em andamento!"
Ela desviou os olhos com dificuldades. Até a mesa da Grifinória. Snape sorria malicioso ao sentar-se em sua própria mesa. Viu Potter chegar. E estranhou que curiosamente, ao invés de ficar se exibindo para a Evans, tivesse o olhar colado em sua direção. Não para ele, Snape, mas para alguém sentado a duas cadeiras.
"Narcisa?! Potter quer morrer?!"
Viu que a outra mantinha o olhar no idiota.
"Que absurdo!"
Sentiu que o plano seria bom, para mais pessoas que anteriormente. Potter olhava de rabo d olho para a ruiva e tornava a mirar Narcisa. Comeu rápido. Lúcius não notou a postura da namorada e não disse nada quando a garota ser desculpou e saiu. Quando Snape olhou de volta, não viu Potter.
"Desgraçados!"
Saiu às pressas, e acabou colidindo com alguém nos corredores.
-Ora! Olhe por onde anda! – rugiu.
E então olhou a vítima no chão. Lily. Ela sabia que deveria demonstrar raiva e indignação. Mas estava perturbada pelos sonhos de duas noites atrás. E apenas olhava confusa. Snape acabou por estender a mão.
-Vai ajudar uma sangue-ruim?! – irritação finalmente aparecendo.
-Só se você aceitar a ajuda de um... seboso! – sorriu com ironia.
Ela corou mais uma vez e aceitou sua mão. Ele deu um puxão brusco que a garota foi jogada para seus braços. Assustada.
-Está... bem? – sussurrou ao pé do ouvido.
-Algum problema Evans? – voz alta de Sírius, chamou a atenção de outros alunos que passavam por ali.
-N-não! – se afastou quase hipnotizada pela escuridão dos olhos dele.
-Vá babar seu amiguinho, Black! Antes que ele se meta em encrenca! Se bem que eu ficaria muitíssimo satisfeito! – malicioso.
-O que quer dizer com isso... ranhoso? – desprezo. Mãos na varinha.
-Apenas que ele deve se cuidar melhor! Nunca se sabe o que pode acontecer em cada curva! – enigmático.
Sírius sacou a varinha e apontou pra Snape. Que já estava armado também. Ficaram assim longos segundos.
-Vocês dois parem! – irritada.
Os alunos já faziam um círculo em volta dos dois. Aguardando um duelo.
-Vocês se comportem! Sírius! Vá ver seu amigo! Snape! Por favor... – não percebeu que usou com ele um tom mais de súplica.
Sírius e Snape olharam para ela sem entender. Exceto que Snape se recuperou mais rápido.
-A sangue-ruim está implorando pelo seu amiguinho?! – debochado.
-Não idiota! – furiosa e arrependida. – AAAAAAAAH! – rugiu.
E saiu pelos corredores em direção ao pátio. Tinha aula, mas não conseguiria assistir. História da Magia só a faria sentir sono. E o sono levaria a relaxar suas defesas. E isso significava, talvez, sonhar como há dois dias. Era melhor esfriar a cabeça.
-Sonserino burro! Nojento! Seboso...
-Resmungando sozinha, Evans? – irritado.
Snape tinha resolvido seguí-la, para tirar uma dúvida. E iniciar o plano. Mas ao ouvi-la xingando-o, se arrependeu.
Ela se assustou e quase caiu, tropeçando em um nó de raiz. Ele foi mais rápido, e a segurou. Braços envolta do corpo magro dela. Ele era franzino para um adolescente, mas ainda era maior que ela.
Lily ficou olhando nos olhos dele e então fez algo de que nunca iria se esquecer, por toda vida. O beijou profundamente. Ele correspondeu. Mas aos poucos, foi se afastando.
-Não! Severus, não! Espera. Não está certo. – tentava segurar suas mãos.
-Qual o problema, Evans? Não sou bom o bastante pra você? – humilhado.
-Não! Não é isso! Severus, eu não sei como isso foi acontecer. É tão estranho! – se separou totalmente. – Não amo você!
-E quem disse que eu a amo?! – disse entre os dentes. – Só queria tirar uma certa... dúvida! – cruel.
Ela deu um tapa no rosto dele. Ele ergueu a varinha.
-Se me tocar de novo! Seja para me beijar ou me bater! Você está morta Evans!!! Morta!
Afastou-se da garota pálida. Um ódio muito grande crescia como uma bola de gás que sufocava cada vez mais. Sentiu o frasco no casaco. Quase se esquecera dele.
-Grifinórios malditos! Quando eu terminar haverá poção para todos vocês!!! Tenho que reencontrar a pedra!!!
Narcisa viu quando Potter saiu e por mais incrível que fosse. Sozinho. Nunca saiu sem os outros três. Mas desta vez Thiago queria ficar sozinho. Era tão estranho o que sentia. Olhou para Evans e sentiu seu coração pulsando fora do ritmo. Mas ao mirar Narcisa, sentiu um calor subindo desde o baixo ventre. Assustou-se com a atração. Achou melhor sair antes de ficar constrangido diante de toda a escola. Foi até o lago. Onde teve o sonho com ela. Com a sonserina.
-Você está bem, Potter? – fingiu preocupação.
-Hã? – viu o objeto de sua tortura diante dele.
-Parece pálido! – manteve o tom.
-Eu... estou bem. O que está fazendo aqui? – direto.
-Me preocupei com você. – sorriu criminosa. – Apesar de ser um grifinório, não lhe quero ... mal.
-Ah é?! – duvidou. – Acho melhor voltar.
Mas ao olhar para a direção do castelo, viu Snape beijando Lily profundamente, longamente. Ela parecia muito satisfeita. Doeu. Então se virou para a garota a seu lado.
-Pensando bem, sempre quis saber o gosto de uma sonserina! – a arrebatou-a subitamente, no exato momento em que Lily dava o tapa em Snape.
O calor, que sentiu ao olhar a garota, cresceu dentro dele e estava prestes a tomá-la como fizera no sonho. Soube que não seria rejeitado. Mas algo o impediu. Lembrou do rosto da ruivinha sorrindo o fez parar.
-Não, Narcisa! Não posso!
-O quê?! – ela estranhou. Só agora vendo onde estava e o que fazia. – Potter! Você é um animal! – desprezo.
Mas corou ao lembrar-se do cervo do sonho. O tapa veio um segundo depois da lembrança.
-Sou comprometida! Você não tinha esse direito! – indignada com ele, com ela. E saiu dali bufando alto. Thiago chocado com tudo. Com Lily e Snape. Com ele e a Narcisa. Com o modo com que ela o acusou de fazer tudo sozinho. Afinal, fora ela que puxara sua blusa para fora da calça. E o acariciava intimamente. Sentou-se frustrado diante do lago.
"Só quero você Evans! Só você!"
Lily não esperava sentir a decepção que pesava em seu peito após ver Potter de agarramento com Narcisa Black. No mundo em que vivia, aquilo seria considerado atentado ao pudor, e os sois iriam para uma penitenciária juvenil!
"A garota tinha namorado! Se ele se importasse mesmo comigo, não faria isso!"
Viu o tapa da outra, e daria um ano de sua vida para estar lá e dar lhe outro. Mas em vez disso, deu a volta. E seguiu para aula. Não perderia a última aula de revisão dos N.O.M.s por "ele".
Quando Lúcius ficou sabendo por um primeiroanista, que sua namorada tinha sido vista em situação comprometedora com um grifinório, ele ficou furioso. E pegou Narcisa pelas vestes e a levou para o quarto dele.
-Que história é essa?! – gritava.
-Seu bruto! Seu louco! O que pensa que está fazendo?!
-O que EU penso? O que EWU penso? O que VOCÊ e o "campeão da Grifinória" estavam fazendo?! – acusou.
-Você não tem o direito de falar assim comigo! – ofendida.
-Não tenho, é?! – se aproximou ameaçador.
-Não. Não tem! – com dignidade. – Não é o que está pensando! Mas se não pe capaz de me dar o benefício da dúvida, então não merece uma explicação! – olhos fingindo fúria. – E tome se presentinho de volta! Não quero nada que venha de você! – e jogou um objeto no peito dele. E saiu do quarto batendo a porta com força.
Lúcius estava aturdido. Não sabia em quê acreditar. E olhou para o chão procurando saber o que o atingira. E viu a Pedra-Lua, que roubara de Snape. Automaticamente pegou a pedra e colocou no bolso. Ia descobrir o que tinha acontecido. Custasse o que custasse.
Thiago estava afoito. Queria devolver a pedra para Evans. Agora mais do que nunca. E então ela poderia que sabe diminuir a agressividade com ele. E quem sabe...
Passou o dia todo tentando falar com ela, mas a garota sempre dava um jeito de escapar e não conseguia ficar a sós. Á noite, após o jantar, estavam todos no Salão Comunal, e Thiago criava coragem para ir falar com Lily mais uma vez.
-Pontas, que bicho te mordeu hoje?
-Hã? Nenhum, Almofadinhas. – desconversou.
-Eu que não fui! – brincou Remus.
Os quatro riram.
-O que foi aquilo no lago, Pontas? – Remus tentou.
-Ah! Não foi nada! – colocou as mãos nos bolsos, com a cara emburrada.
-Como nada?! Você agarrou a noiva do Malfoy! – Sírius fez expressão de nojo.
-Não foi bem assim! – se defendeu.
-Então foi ela que agarrou você?! – Pedro tinha olhar sonhador.
-Não seja idiota, Rabicho! A "Dama de Gelo" não faria isso. Sabe que ela vive dizendo aos quatro ventos que é toda pura e coisa e tal...
-Pois foi exatamente o que aconteceu. – Thiago desanimado.
-O quê?! – Sírius e Remus exclamaram juntos.
-É isso mesmo!
-Conta mais! Conta mais! – os olhos de Pedro brilhavam.
-Eu não quero falar sobre isso! – interrompeu e se levantou quando viu que Lily e a amiga pareciam que já iriam se deitar. E foi naquela direção.
-Pontas?! – Remus chamou.
-Evans! Espere. – chamou.
Ela apenas lhe deu um olhar de desprezo. E subiu as escadas que davam para o quarto das garotas.
-Evans! – frustrado, segurando a pedra-lua nas mãos.
Alice olhou para a amiga e para Thiago. Sabia que ela gostava dele. Apenas não admitia isso. Então voltou.
-O que quer, Potter? – séria.
-Eu apenas... eu... – via a outra sumindo pela curva da escada. – Eu... – olhou desolado para a pedra. – Acho que isso é dela. – e entregou para Alice. Virou as costas e voltou para onde estavam os marotos. A expressão de Sírius era divertida. Podia aguardar que ele não pouparia brincadeirinhas. Respirou fundo e foi enfrentá-lo.
OF: continua
