N/A: Bem, como prometido. A continuação da fic. Não sou muito boa em descrever batalhas. Vocês já me conhecem. Tenho uma irresistível mania de matar todo mundo! Hehehe. Mas acho que me controlei bem. Hehehe. Mas devido o último protesto em massa! Hahaha. Resolvi poupar nomes e vidas. Espero que percebam meu esforço! Hehehe

Agradecimentos:

Barbara G. : Muito doida! Hehehe. Bem, vou considerar isso, como um elogio! Hehehe. Bem, não acabou. Vou até o fim desta vez!! U-HUUUUUUUU. O que será que significa isso??? Aguarde e continue lendo!!!

Barbara G. : Calma mulé! Hehehe. Bem resolvi adiantar a fic já que você mandou duas reviews do mesmo cap! Hehehe. Aproveita!!!!

CAPÍTULO 5 – É Chegada A Batalha

Chegara o dia da batalha. Após tantos conflitos, este era o último. Todos os sobreviventes estavam ali. Membros da Ordem da Fênix. Comensais da Morte. Amigos. Inimigos. Estavam invadindo a fortaleza de Voldemort. Onde ele se refugiara após o último embate desfavorável.

Snape via Potter à frente, com Dumbledore a seu lado. Dois anos haviam se passado desde a ocasião em que foram mandados à rua dos Alfeneiros. Desde que ficaram presos no abrigo. Desde a descoberta e a revelação de seus sentimentos. E dos sentimentos do outro.

Assim que chegara a Hogwarts, dois anos antes, e pôde conversar particularmente com Dumbledore. Confessou-se. E como imaginara, o Diretor já sabia de tudo. E se comprometeu em evitar que estivessem a sós novamente. E até aquele momento, não chegara a menos de dois metros de Harry Potter. Dumbledore cumprira sua promessa.

Mas agora era o fim. De todas as coisas. Finalmente ia acabar. Para o bem ou para o mal. Não agüentava mais. As estratégias, as fugas, os horrores da Guerra. A dor. O medo nunca fora tão terrível. Estava entranhado em sua pele. Em sua mente. Como parte dele. Nem mesmo quando era Comensal ou quando era espião se sentira assim.

E Harry estava lá. Como uma estátua de bronze. Diante do seu maior martírio. Seu destino. Quem o via ali, não duvidava que ele seria capaz. E ele também, finalmente. E essa compreensão, em Potter, não gerou despeito ou orgulho, como faria com qualquer outro. Parecia provocar ainda mais dor e sobriedade. Era um menino de 21 anos, no corpo e na mente de um velho de 200. Não havia, nele, mais qualquer sinal da juventude que lhe convinha. O destino não permitira. Lançara a ele, a maldição de uma profecia fatal. Matar ou morrer. E ele compreendera, afinal.

Porém, isso não causava satisfação em Snape. Não realmente. Pois amava aquele velho menino. E não poderia fazer nada quanto a isso. Seu amor por ele, era a única coisa que o tornava humano. Nada mais. De resto, eram todos animais selvagens.

Varinha em punho. Determinação cega. Seus olhos se cruzaram por menos que um segundo. Mas foram suficientes para mostrar que o pacto de dois anos atrás ainda valia.

Seguiram destruindo tudo pos onde passavam. Adentraram à fortaleza, lenta e inexoravelmente. Corpos, no chão, mostravam as últimas conseqüências. Estava atento a tudo a sua volta. Como se fosse um animal farejando o perigo e os inimigos. Um arrepio gelado passou por suas costa um segundo antes de ouvir o grito.

-POTTER! – um uivo cruel gelou todos os ossos.

Voldemort chamava seu inimigo maior.

-POTTER! – repetiu.

-AQUI MALDITO! MOSTRE SUA CARA FEIA! VENHA ME ENFRENTAR! VENHA MORRER DESGRAÇADO! – destilava Harry.

-VOCÊ ME AFRONTOU PELA ÚLTIMA VEZ MOLEQUE! VOCÊ VAI PARA O INFERNO! VAI ENCONTRAR SEUS PAIS FINALMENTE! – ria cruelmente.

-FAÇA ISSO! MALDITO! FAÇA ISSO! – desafiava apertando a varinha com força.

Nesse momento Snape foi atingido por um feitiço imobilizante. Não era como o corpo preso, mas estava incapacitado de se mexer. Com um tipo de paralisia flácida. Sentiu-se ser puxado para longe.

Só conseguia pensar que tinha que voltar. Ficar ao lado de Potter. Que tinha que ajudá-lo. Que não poderia deixá-lo. Mas o corpo não respondia. Suava exaustivamente na tentativa de vencer o feitiço. Mas de nada adiantava. Foi arrastado como um saco de batatas displicentemente.

-Severus, meu caro. Que situação a sua, hein?

Snape, que mexia apenas os olhos, conseguiu visualizar seu algoz. Lúcius Malfoy. Já não era o mesmo. Ninguém era. Estava com uma expressão maliciosa que não escondia os sinais de luta. Os sinais de Azakabam. Os ferimentos de Guerra.

-Você vai notar, Severus, que esse feitiço é novo. Descobri de uma maneira muito curiosa. Um certo abrigo. Um certo livro trouxa. Estava lá. Abandonado. Um livro de feitiços de "Magia Negra", como os trouxas chamam. – rio alto. – Muito interessante a cultura deles, não é?

Snape suava mais ainda, com dificuldades para respirar. Enquanto Lúcius se aproximava, sinistramente.

-Afinal, servem para alguma coisa. Guardar conhecimentos dos antigos bruxos. Os primeiros bruxos. Antes do Lord. Antes de Salazar. Devo dizer que infelizmente ele dura pouco tempo. E que logo poderá se mexer aos poucos. Mas serve para inutilizar o adversário a ser destruído. Ele impede os movimentos. A vítima fica paralisada, mas viva. Os movimentos respiratórios permanecem. Fracos, como deve estar percebendo. Mas conseguem manter a vítima viva. Pare ser aniquilada com calma. E com mais prazer. Como farei com você, agora!!! – ameaçador.

-Não tão rápido, Lúcius! – Draco surgiu se colocando diante do antigo professor.

-Saia da frente, Draco! Essa sua insolência já foi longe de mais! – ira contida.

-Vai ter que passar por mim, pai. – sarcástico.

-Saia, Draco! Estou lhe avisando. Tenho protegido você todos esses anos de Guerra. Nunca foi atingido. E isso porque eu, seu pai, ordenei assim!

-Mentira! Ouvi uma conversa com alguns Comensais, certa vez. E nela, você não demonstrou preocupação alguma. Pelo contrário, disse que eu não seria um problema, por não ter decidido receber a Marca Negra. E se fosse, poderiam esquecer que tinha um filho. Que poderiam me matar! Lembra disso? Lembra, pai! – acusou furioso.

-Prepotente! Pensa que é o quê? Ou quem? Deixou de ser um Malfoy quando entrou para essa Ordem idiota! Ainda mais, quando se juntou com aquela... aquela suja!

-Lave a boca para falar da minha noiva, Lúcius. Os sapatos de Gina Weasley, são mais limpos que sua língua bifurcada! – perigoso.

-Você nunca se casará com uma Weasley!!! – desprezo.

-Veremos! – apontou a varinha para o pai.

-Vai me atingir, Draco?! Vai me azarar? Ou vai me amaldiçoar mesmo? – gargalhou. – Você é um fraco! Sempre foi! Tinha medo de tudo. Não conseguiria lidar com a idéia de matar seu próprio pai!

Draco tremia. Parecia tentar ir contra as palavras do outro. Mas Snape sabia. Conhecia o afilhado muito bem. E desde que descobrira o significado das palavras amor, amizade, lealdade. Tinha se tornado mais humano. Mas também mais forte. Iria fazê-lo realmente. Mas nunca se perdoaria.

-Não, Lúcius! Mas eu não sentirei remorso algum!– Snape estava de pé. O efeito do feitiço finalmente passara. - Avada Kedavra!

Uma luz verde saiu da varinha de Snape. E atingiu Lúcius no peito. Ele não teve tempo de reagir. E caiu morto no chão. Aos pés de Draco. Que chorava convulsivamente.

-Eu não consegui! Eu não consegui!

-Draco, acalme-se. – abraçou o garoto. – Acabou. Aqui, acabou.

-GINA! – vele pareceu despertar. – Tenho que achar Gina. Sei que ele deve ter ordenado algo contra ela. Ele garantiu isso! – e saiu desabalado, procurando a ruiva.

-DRACO! – Snape não conseguiu segurar o loiro.

Então sentiu subitamente um aperto no peito.

-Harry!

OF: continua.

N/A: tá eu sei que matei o Maloy, mas acho que ele pode né? Hehehe. Não consegui me segurar!!!! 

Beijos

Viv