N/A: Bem, meu povo! Este é o último cap dessa fic. Espero que tenham gostado. Foi bem legal terminar de escrevê-la. Principalmente, porque eu ia matar o Severus. Hehehe. Então curtam! Hehehe
Beijos
Viv
Capítulo 7 – Um Último Confronto
-O quê?! – Dumbledore? Só pode estar brincando. – lívido. – Quer que eu volte àquele lugar? Por quê?
-Severus, você melhor que ninguém, sabe que os livros são perigosos. Alguém precisa buscá-los. Para nós. Se é que ainda existe algum lá.
-Mas outra pessoa não poderia ir? – tentou desconfortável.
-Harry ainda está se recuperando, Severus! – olhar decepcionado. – Draco e Gina estão em Lua-de-mel. Hermione e Rony estão viajando com o bebê novo. Neville está terminado uma experiência particularmente difícil, com uma nova espécie de planta. Remus...
-Está bem! - bufou. – Já entendi. - resmungou algo incompreensível.
Acabou aceitando a missão. E foi. Depois daquela viagem, fizera muitas outras ao mundo trouxa. E já estava mais habituado ao "choque cultural".
Chegou à Rua das Begônias número 24. Era fim da manhã. A tarde avançava. Tinha que ser rápido se quisesse aproveitar a luz do dia. E então se lembrou que poderia fazer magia desta vez. Sentiu um certo pesar. Como se a magia pudesse macular o lugar. Quase sagrado. Parou de divagar e entrou. Passou pelo corredor. E quando procurou pela chave no tijolo, viu que a porta estava entreaberta. Ficou alerta. Os invasores poderiam estar lá.
"Terei chegado tarde demais?"
Abriu a porta com cuidado. Sem fazer barulho e então notou que tudo estava no mesmo lugar. No mesmo lugar que deixaram da última vez que estivera ali. Como se o tempo não tivesse passado.
E virando então para um canto, viu algo que fez com que toda cor de seu rosto, fugisse. Harry Potter estava ali. Com os cabelos compridos presos no mesmo rabo de cavalo que se lembrava. Ele sorria. O coração falhou uma batida. Não fosse o aspecto cansado que adquirira na Guerra, seria o mesmo garoto que vira ali mesmo uma vez.
-Achei que você não fosse entrar nunca! – provocou.
-O que você... Mas Dumbledore... O que quer dizer... Não poder ser o que estou...
Harry gargalhou.
-Problemas com a gramática, Severus? – maroto.
-Potter! O que está fazendo aqui? – irritação crescendo rápido.
Ele se aproximou, com o dedo em riste.
-Não! Não vai brigar comigo desta vez! – sério agora. – Nem fugir de mim!
-Você só pôde estar louco! – rugiu e se afastou um passo.
-Não! Não mais. Estava ficando, até receber isso! – mostrou o livro que ganhara.
-Não estou entendendo, Potter! Não gosto de joguinhos de adivinhação!" – menos duro que pretendia.
-Eu recebi, de aniversário, este livro. Para professores de DCAT. – mostrou mais uma vez. – Tem idéia de quem poderia ter me mandado isso? – irônico.
-Já disse que não gosto de adivinhações, Potter! – mascara ali, às custas.
-Bem. Pelo que eu soube, só poder ser a mesma pessoa que me indicou para o cargo. Em Hogwarts.
-POTTER! – avisou.
-Severus Snape! – ofendido. – Por que fez isso? – algo de dor nos olhos verdes o fez vacilar.
-Porque confiei que fosse o melhor para o cargo. – enfrentou-o.
-E por que não ficou comigo? – desamparo.
Ele se virou.
-Já tivemos essa conversa, Potter! – recuou.
-Tem razão. Mas muita coisa mudou desde então. Voldemort está morto. Estamos em tempos de paz. E ninguém poderia fazer nada contra nós. – ficou diante do homem.
-Continuo tendo idade para ser seu pai, Potter! – indiferença.
-GRANDE MERDA! – explodiu.
Snape recuou um passo surpreso.
-VOCÊ IA MORRER PRO MIM!!! MAS NÃO É CAPAZ DE FICAR COMIGO?! – furioso.
E contrariando todas as expectativas, Snape começou a gargalhar. Da dor. Do medo. Do desespero. Da felicidade. Harry estava confuso. Ofendido. Humilhado.
-Potter! Sabe o que mais amo em você? – zombeteiro. – Seu jeito petulante de me enfrentar!
E se aproximou do ex-aluno. Que estava agora assustado com a mudança. Estavam perto o suficiente, para sentirem a respiração um do outro no rosto.
-Se Dumbledore armou isso, pela segunda vez! Só mostra que ele aprova essa loucura e se você, mesmo depois de todo esse tempo, ainda me quiser, então eu me rendo, Potter! – sorria maliciosamente.
Harry não precisou de um incentivo maior. Abreviou ainda mais o espaço que havia entre as bocas.
Como sonhara com o gosto, o cheiro, o calor, que vinham do corpo do outro. Ali era seu lugar.
De repente Harry parou o beijo. Snape quase gemeu.
-Agora que somos colegas. – ofegou. – Ambos professores de Hogwarts. Vou exigir mais respeito. Não pode mais brigar comigo como antes. Não seria bom para...
-Potter! – interrompeu brusco. – Cala boca e me beija!
Ele riu e obedeceu prontamente. Não poderia estar mais satisfeito. Sabia que brigariam muito. Mas também seriam muito felizes.
FIM
