Três anos depois...
"Estamos na América, meu amigo, e tudo o que é possível se encontra aqui".
O homem deu um sorriso amarelo para o outro que estava sentado à sua direita na grande mesa da sala de reuniões. O loiro que dera o sorriso amarelo deslizara seus orbes para os papeis na pasta de couro, deixando o outro homem mais velho falando sozinho.
Vendo que fora ignorado, o homem saiu da sala deixando o loiro sozinho, ainda remexendo os papeis. Quando ouviu a batida da porta, ele rescostou-se na cadeira e suspirou, bufando de raiva.
O cabelo platinado caiu para trás e os olhos foram fechados. Desabotoou o paletó e o jogou em cima da grande mesa cujo tampo era de vidro e arreganhou as calças.
O encosto acolchoado confortou sua cabeça e um súbito sono lhe acometeu. Suas pernas ficaram flácidas e seu corpo mole, sua cabeça pendeu para o lado esquerdo e sua mente viajava em imagens de seu passado. Há oito anos atrás...
A terra da Bretanha fora sujada com o sangue, tanto de inocentes quanto de culpados. Os corpos espalhados, o fogo queimando a palha e as casas, os gritos e choros desesperados de crianças e mulheres que perderam seus maridos, amigos e pais na guerra mágica...
Ele olhou para suas próprias mãos... Estavam sujas de sangue que pingava e melava de vinho a neve branca, que caia em pequeninos flocos no chão. Desviou os olhos para sua esquerda e viu os cabelos platinados com cachos nas pontas de Narcisa Malfoy estendidos e mais pingos de sangue melavam o rosto pálido. Virou para a sua direita e viu o cabo da espada ainda pendida no estômago de Lucio Malfoy e o sangue criando uma poça que aos poucos ia aumentando a cada segundo.
Draco olhou à sua volta e viu tudo ficar... Zumbidos penetravam seus ouvidos enquanto a lua fazia uma linha prateada rente ao horizonte do oceano.
- "NUNCA MAIS TOQUE NELA, NUNCA MAIS OUSE COLOCAR ESSAS SUAS MÃOS EM UM SÓ FIO DE CABELO DELA! - Ele conseguiu tirar a espada da bainha do cinto do pai, e a ergueu.
- ...O QUE VOCÊ FEZ SEU ESTÚPIDO? VOCÊ MATOU SEU PAI, POR ELA?! - Ela falou como se cuspisse para a garota que se escondia atrás do corpo do loiro, molhando a camisa azul com lágrimas. Os olhos estupefados de vergonha e nojo da Narcisa, a fizeram pegar um punhal e cravá-lo no seu coração...
- Sr. Malfoy? - Ele sentia as vozes ficarem mais altas. Inundando seu cérebro, invadindo os confins de sua mente, relembrando vagamente o que havia acontecido.
- Sr. Malfoy? - Foram excluídos do mundo, exilados por todos pela maldita posição que ele NÃO tomara. Mas a única coisa que o confortara era que ela estava ao seu lado...
- Sr. Malfoy? - Draco abriu os olhos sentindo seu coração disparar. A respiração entrecortada e rápida, e os olhos acinzentados olharam para a mulher ao seu lado que chacoalhava gentilmente o seu ombro.
- O que quer, Sally? - Draco voltou a olhar os papeis, mas esses já não tinham importância. Tudo que queria era voltar para casa e vê-la naquele mesmo instante.
- Os acionistas marcaram outra reunião, o Senhor se sente bem? Não é melhor ir para casa? - A voz da secretaria emanava um tom de preocupação, o que fez as linhas dos lábios de Draco se formarem em uma sombra de sorriso.
- Tire o dia de folga, Sally, eu vou para casa. - Pegou o paletó e deu uma última olhada para a paisagem fora da janela.
O sol ainda emanava raios fracos, mas o movimento era intenso nas ruas de São Francisco. Draco deu um bocejo e prendeu o paletó na ponta dos dedos, deixando os memorandos e contratos espalhados pela mesa.
***
As batidas incessantes do Tambor preenchiam seu sono, faziam com que lembranças daquela noite voltassem à sua mente.
As labaredas do fogo...
A dança das ciganas...
O farfalhar das saias...
O gosto doce e amargo do sangue tocando a sua língua...
Ônix acordou de repente, sentindo que, se estivesse vivo, sua pulsação já deveria estar a mil e seu coração querendo sair da boca.
Abriu os olhos e estava de volta à sua caverna. Alguns raios incômodos do sol faziam seus olhos arderem apesar da caverna ser toda fechada até à última brecha.
Ônix se sentou na cama de aço, já que tudo que possuísse madeira poderia matá-lo e enterrou as mãos nos cabelos loiros, sentindo o estômago roncar de fome e sua sede insaciável lhe falar para buscar mais e mais sangue. Só que agora ele tinha um pequeno empecilho. Ele tinha uma Alma.
Uma maldita alma que o impedia de morder e de saciar sua sede com sangue humano, quente de tanto pulsar nas veias, que o impedia de matar e ver suas vitimas definhando aos seus pés... Os gritos de agonia e de dor ecoando pelos seus ouvidos quando seus caninos afiados e brancos rasgavam a jugular no pescoço e sua garante se movia em intensos goles do líquido viscoso e quente e desciam pela sua faringe, saciando sua sede por alguns breves momentos.
Ele não podia mais sentir sua pele entrar em contato com a de suas vÍtimas e depois do ato ser consumado e o corpo lívido da mulher que fora sua vitima ser esquecido e ele se despir e se jogar no mar, sentindo a água fria se chocar com a sua pele quente.
- Por favor... Faço o que você quiser, mas não me mate... - A cigana falava em pequenos soluços e a voz era abafada pelas lágrimas e pela mão suave porém demoníaca de Ônix.
- Quieta! Vai acabar logo... Logo...
O vampiro sacudiu a cabeça querendo tirar tais vozes de sua cabeça, e suas mãos se lançaram contra o ar, cortando-o como se as vozes fossem uma espécie de mosquitos que zumbiam em seu ouvido, Mas a verdade era outra...
Sabia que aquelas vozes iam lhe atormentar pela eternidade, até que tivesse coragem de se decapitar ou se atirar em uma fogueira ou até quem sabe, enfiar uma estaca no seu coração e fazer com que sua agonia se findasse naquele momento em que suas cinzas e seu pó se espalhassem no vento.
***
Ela acordou sentindo a maciês do lençol de algodão na sua pele nua, sentia também um peso na sua cintura e um movimento circular perto da barriga, causando arrepios e uma gostosa sensação de proteção.
Ele sentiu que ela havia acordado... não sabia como, mas sentiu! E era isso que o deixava confiante de tudo o que ela também sentia:
Ela era dele, e ninguém ousaria tirá-la
Grande engano...
Ela se virou no abraço, sentindo o hálito quente dele tocar-lhe a pele, abriu os olhos e os seus encontraram-se com os deles. Ela sorriu e se inclinou para aninhar sua cabeça no peito dele.
- Sabe que seus irmãos me matariam se me vissem aqui, com você? - Ele falou em um tom irônico, mas tinha um fundo de verdade nas palavras.
- Ow, não seja tão prepotente! Se deixo você compartilhar a minha cama é porque você já me corrompeu, querido. - Ela passou os dedos pela pele dele, tocando em pontos estratégicos, fazendo os poros do homem levantarem-se.
- Está animada, heim? - Ele pegou a mão dela e levou para junto dos lábios.
- Para você, quando é que eu não estou? - ele deu um sorriso prepotente e retirou o lençol que a cobria, se colocar cima dela.
- Quando chegou? - Virgínia falou enquanto sentia os lábios dele em seu pescoço traçando um pequeno caminho até sua face.
- Agora há pouco, entrei, mas você estava dormindo... Então pensei... "Oras, a minha namorada não vai ligar se eu dormir com ela, vai?", e sabe o que é mais engraçado? - ele falava em uma voz abafada enquanto pressionava os lábios dela entre os seus. - É que eu mesmo me respondi que você, minha querida namorada que teve o horror de dizer que eu lhe corrompi, não ligaria.
- Tem certeza que minha opinião teria sido essa mesmo, Malfoy? - Ela ironizou, quando num impulso ela arqueara para trazer os lábios dele para junto dos seus, mas o homem loiro se afastara.
- Não.
- Está admitindo uma derrota? Mas isso é um fato que eu nunca pensei que estaria viva para ouvir! - Ela levantou uma das sobrancelhas e virou a face quando ele quis beijá-la.
- Eu nunca perco, minha cara, e como eu me tornei um cético, deixe que lhe prove minha teoria.
Segurou a face dela entre as mãos e em um gesto brusco colou firmemente os lábios nos dela.
Sentia a maciez dos lábios dela entre os seus e depois sua língua penetrava devagar na boca e explorava cada canto com uma costumeira avidez. As mãos dele passavam pelas curvas da mulher ruiva e a pele começara a produzir gotículas de suor que fazia com que os cabelos dele se colassem à pele pálida dela. Os dedos ágeis passavam levemente entre a cintura e o umbigo fazendo com que ela cravasse as unhas grandes em suas costas e o arranhasse cada vez mais rápido e mais fundo, até ficarem avermelhadas. As coxas roçavam uma na outra, o contato quente da pele dos dois, o desejo, as carícias, os olhos embaçados e a respiração descompassada e entrecortada por beijos ávidos. E os gemidos que os dois não se davam conta de que soltavam em espasmos curtos...
Ambos sentiam o sol do meio dia penetrando pelas persianas da janela e esquentando mais os corpos e o local. Moravam em uma casa que ficava em Noe Valley, num bairro em São Francisco onde as casas eram gregorianas, como um tipo de fuga da realidade em uma das cidades mais cosmopolitas dos Estados Unidos. A casa era toda arquitetada para o estilo despojado e ao mesmo tempo conservador do bairro, pintada de branco com tons neutros em creme e areia nas paredes dos quartos e da sala, o chão revestido em cerâmica e os moveis todos em pátina. Tinha a riqueza dos Malfoy's e o aconchego dos Weasley's.
Fora por ela que Draco abandonara tudo. Não se importara com o que os outros falassem sobre o namoro entre duas famílias tão diferentes e rivais. Virgínia encarava o fato como um livro trouxa de um escritor Inglês, Shakespeare, que de entre um dos seus livros, escreveu um que se assemelhava à vida do casal: Romeu e Julieta, só que o final fora trágico. O amado morrera ao ingerir veneno por pensar que sua amada estivesse morta, cometendo o maior engano. Momentos depois, o rosto de Julieta desperta, e ela, tentara ingerir gotículas de veneno que se misturaram com a saliva nos lábios de Romeu, mas não houve efeito e ela acabou por achar o punhal e o cravar no coração.
Quando contou a história ao Draco, o homem torcera o nariz empinado declarando que não podia haver coisa mais brega e ridiculamente melosa e enjoada. Mas ele sabia que Virgínia era melosa e romântica demais para chorar com um desses livros.
Virgínia montara uma rede de floriculturas, que se espalhava por todo o estado, apesar de Draco não ser o mais limpo e honesto de São Francisco. Quando fora com Virginia para os Estados Unidos, trocou todo dinheiro da família por Dólares e cent's, e os pobres apavorados remanescentes da guerra que queriam sair da Inglaterra e iam para a América, o procuravam para que trocasse seu dinheiro, e é claro que ele cobrava um taxa anormalmente grande sobre cada galeão que trocava por dólares.
Claro que os otários nunca pensariam em procurar algum lugar bruxo, como por exemplo, em Salen, para poder trocar seu dinheiro "corretamente", mas os pobres idiotas recorriam logo a ele para se livrar de qualquer evidência de que houvesse magia em seu sangue.
Mas isso mudou, mudou depois que Draco enriquecera e abrira uma empresa um tanto incomum.
Seus sócios se misturavam em advogados, engenheiros, arquitetos e administradores que examinavam habilmente empresas de renome que faliram por motivos diversos: Lavagem de dinheiro, roubo, inúmeros processos contra tal realização que a tal empresa tenha seu nome envolvido, em processos judiciais... Enfim, em tudo que ele conseguisse comprar por uma ninharia e vender por bilhões. Draco conseguiu abafar o que fazia antes de se tornar um dos homens mais respeitados de São Francisco.
Só que ainda possuía um defeito. Sua demasiada aversão por Trouxas.
Já para Virgínia, as coisas eram diferentes. Amava aprender mais e mais sobre modos e costumes trouxas, de como conseguiam viver sem magia, apesar da sombra em seus olhos.
Seus pais morreram, e seus irmãos seguiram pelo mesmo caminho. Um a um. Ela era a última Weasley que pairava sobre a Bretanha mágica. A última Weasley que se apaixonara por um Malfoy.
Do ódio ao amor, foi apenas um passo. De brigas e confrontos ao romance. Até que, com um beijo o odio cedeu e outra força se impôs.Começaram um romance pelas salas secretas de Hogwarts até que a guerra estourou, até que a luz prevaleceu sobre as trevas e em troca, um derramamento de sangue que ela nunca imaginaria que veria em sua vida.
Temia ter o mesmo fim de Julieta, mas parecia que não.
Ah, ela não sabia como seu destino ia ser afetado por alguém que ela nunca imaginara...
***
A noite veio, e uma lua minguante recheou com sua luz dourada as ruas de São Francisco. O som dos violinos perto do cais deixava com que as águas escuras do lago fossem banhadas pelo romantismo e suas ondulações fossem repletas de beleza, enquanto casais dançavam à proa do navio, moderando os passos e com sorrisos em seus lábios.
- Aélia... - Ônix falou em um fio de voz enquanto observava todo o movimento de cima de um penhasco. Lembrava de cada detalhe da mulher.
Os cabelos ondulados e tão negros quanto o ébano, os olhos castanhos, grandes e expressivos, a face delicada e as bochechas sempre vermelhas, a postura altiva e o nariz empinado, a face de um anjo que tivera seu fim naquele dia... Num dia em que ele a mordeu.
Por que era exatamente nesse momento que as memórias retornavam à sua mente? Via os pais da garota conversando e prometendo a mão de sua primogênita aos Malfoy's, depois uma Vampireza o seduzira e o levara para cama. E como presente de uma noite, chupara-lhe todo seu sangue, sua energia vital.
Mas ele voltou, voltou quando um gato negro pulou seu túmulo, trazendo-o de volta a uma vida de agonias, e de uma fome insaciável.
Ele se lembrava de como foi convidado para entrar novamente em sua casa. Matou primeiro sua irmã, que cordialmente, o deixara entrar em sua casa. Podia haver convite melhor para um recente vampiro faminto? Depois sua mãe, que ficara tão alegre de ver o filho que não percebeu os enormes caninos brancos que Ônix possuía naquela ocasião. Mordeu-as e deixou os corpos pálidos e sem uma gota remanescente de sangue em suas veias na soleira da porta, agora só faltando o pai. Quando seu pai chegaria... Aquela seria sua vingança.
O homem possuía um rifre, só que, para o azar do velho homem e sorte do jovem vampiro, as balas eram de cobre e não de prata.
Ônix sorriu... Sorriu e mostrou os dentes pontiagudos e brancos na luz da lua cheia e por um breve segundo que o pai baixara a guarda pelo uivo dos lobos e cães. Ele cravara os dentes na mandíbula sem dó nem piedade, matando o pai por escassez de sangue em poucos minutos.
Depois de o matar, fez uma promessa de nunca mais deixar que encostaria os lábios no sangue imundo e podre dos Malfoy's...
Um choro em seus tímpanos o levou para um estado de torpor.
- Ônix... - ele viu os olhos castanhos se fecharem e um sorriso sardônico cresceu em sua face. Olhou para a lua e seus dentes cresceram, sua face se tornou demoníaca e ele cravou sem dó nem piedade seus dentes afiados e brancos na mandíbula da garota, sentindo as lágrimas quentes caírem e tocarem as costas das mãos dele.
Não era de dor que ela chorava e ele sabia disso agora. Era de medo, de angústia, de agonia. Sabia que todas as suas forças estavam se esvaindo de seu corpo enquanto o vampiro engolia cada gota de sangue. Dera um último suspiro e sentira sua vida sair do seu corpo pelos poros, sua alma se separara do corpo que caíra lívido no chão.
Ônix via tudo com o coração se comprimindo de tanta dor. Sua força se esvaira como a vida se esvaira dos poros de Aélia, queria poder estar vivo para poder retirar sua vida... Mas não tinha coragem para isso.
Finalmente soube o que a matara, quem a matara... sabia que havia sido ele que a matara...
As palmas tiraram Ônix de seu estado e finalmente percebeu algo incomum naquela platéia.
Sua visão era aguçada e ele viu um sorriso igual ao seu, cabelos iguais aos seus, olhos iguais aos seus... Eram eles!
- Maldição, pensei que aquela maldita família tivesse morrido!- Seus olhos pararam na ruiva ao lado do Malfoy.
Imagens passavam como flashs na mente do vampiro, uma vingança que faria toda a sua fúria ter um sentido...
Ele a teria. Para si.
Depois... - uma risada sinistra se apoderou da face do homem.- ela estaria sob o domínio dele...
E ele, Ônix, veria o sangue do Malfoy maldito escorrer pelos pavimentos de São Francisco.
Continua...
Notas da autora:
DESCULPEM A DEMORA, MAS ESSE CAP deu um certo trabalho pra fazer.(Bloqueios são sempre assim) Mas foi a Laurinha que me ajudou a tirar esse bloqueio, Valeu more!
Juro que eu fiquei muito feliz com todas as reviews que eu recebi, e animada por gostarem da fic, que eu julgava ser só uma experiência pra saber como é escreve-la. Obrigada a todos.
Mandei e-mails pra quem deixou na página, mas não custa nada agradecer de novo: A minha miga louca e pentelha Kaka, que quando souber o motivo que eu estou continuando essa fic vai ter um troço. A minha amiga desnaturada Lolo, Olha a peste voltou a escrever!, Minha miga Taís, que foi a primeira que soube da "notícia"e aguentou meus ataques histéricos. A Pichi, a Thaís, a Dayzinha, a Nicole Marah Malfoy, a Lillith1 que deixaram as reviews.
Outra coisa que eu queria dizer: Existem coisas nessa fic que se misturam, podem notar que ser de Buffy e Angel, mas como eu estou sofrendo a influência de Drácula, de Bram Stoker, vão aparecer coisas do livro. Como alguns sintomas e tudo mais.
O nome Aélia é de "A Sacerdotisa de Avalon" de Marion Zimmer Brandley, mas eu não vou usar nada que tenha referências do livro, a não ser a descrição da personagem.
Como puderam notar, essa fic é meio Dark ( Meio?) e não tenho inspiração para escreve-la em todo tempo, os caps talvez demorem ou não, isso vai depender. Como diz a Kaka, da minha cabecinha problemática.
Bom, eu vou indo e espero que tenham gostado do capitulo.
Beijinhos
Anya
