DUAS REALIDADES
Duas Realidades
Episódio XVII – Nova Realidade
Snape saiu apressado para os jardins do Hospital St Mungus, buscando desesperadamente por ar fresco. O coração batia dolorosamente descompassado, estava trêmulo e sua respiração estava travada na garganta.
Os jardins estavam desertos àquela hora da noite. Os lampiões acesos jogavam uma fraca luminosidade bucólica sobre a vegetação do lugar. O manto estrelado daquele céu negro e profundo parecia derramar-se sobre o mundo. A brisa fresca que corria brincava junto com o silêncio pelas plantas e construções do lugar.
O Mestre de Poções ergue sua cabeça, encarando o céu noturno de olhos cerrados, absorvendo todo o oxigênio que conseguia, acalmando-se aos poucos. O coração lentamente voltava ao seu ritmo normal. O ar entrava mais fácil em seus pulmões. Com as mãos ainda trêmulas, enxuga o suor que formou em seu rosto, deslizando-as para os cabelos e afastando os fios que caiam em sua testa.
Agora mais calmo, abre os olhos sem querer enxergar o que há em sua volta, sentando-se sobre uma pedra, mantendo a cabeça apoiada em uma das mãos.
Desta vez foi por pouco, por muito pouco.
Por muito pouco não termina com a vida de Hermione. Por muito pouco seu Eu passado comete o maior de todos seus erros, um erro irreparável.
— Isso é insano! É loucura demais! Meu deus, eu não tinha a mínima noção de ter quase cometido essa tragédia!
Snape se levanta e caminha pela trilha de pedras irregulares do jardim, a fim de espairecer. As mãos seguravam com firmeza sua nuca. Sentia-se cansado, uma leve enxaqueca a aborrecer-lhe. Mais uma vez, passado e presente se confundiam. Mais uma vez a tormenta das lembranças esquecidas que surgiam do nada com a força de uma represa rompida. Mais uma vez os sentimentos contraditórios se chocavam. A dor da impotência. O medo do pior.
Mas agora havia, pela primeira vez, o alívio. Foi ali, nesse dia, que finalmente voltou-se contra às Trevas. Foi nesse dia que começava a sua traição a Voldemort. Uma data tão importante e completamente esquecida. E ele estava certo: fora Hermione que fizera isso.
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Severus, com muito cuidado, ergue-se do chão com Hermione em seus braços, que dormia placidamente como se nada absolutamente ruim tivesse acontecido minutos antes. Ela ali em seus braços poderia estar agora morta, fora apenas uma questão de escolha... e sentia-se muito leve pela escolha que fizera.
Não apenas uma questão de escolha. Fora, principalmente, uma questão de força de vontade para sobrepujar uma força sinistra e maléfica que lhe dominava a alma e lhe consumia, lhe destruía dia após dia.
E a Luz que inconscientemente buscou de forma desesperada por tanto tempo, finalmente aclarou seu caminho, aclarou sua mente e seu coração.
Com muito jeito, deita Hermione em sua cama, ajeitando o travesseiro sob a cabeça da moça. Busca uma manta de lã em seu armário, cobrindo a garota até o queixo, para que ela se mantivesse aquecida e aconchegada. Muito exausto, deixa-se cair de joelhos no chão ao lado da cama e, por alguns minutos, ainda ficou a observar o rosto plácido e de traços delicados de Hermione.
Não havia mais nada em sua mente. Ele agora precisava descansar, precisava descansar muito. Deixaria para depois a árdua tarefa que tinha pela frente... o que fazer de sua vida e como sustentar a sua traição às Trevas?
Levantou-se e foi direto para o banheiro. Seu corpo estava cansado, mas sua mente e seu coração estavam incrivelmente leves, sentindo-se como se flutuasse... nada lhe parecia mais tão negro, tão escuro.
Arrancou de si, enojado, a veste de comensal, atirando-a no chão num canto vazio do banheiro. Empunhando sua varinha, murmura um feitiço e a veste se incendeia em chamas azuladas. Lentamente é consumida pelo fogo e Severus observa cada centímetro do tecido desaparecer em pó, os olhos fixos, vidrados, como se estivesse hipnotizado pelo bailar das chamas.
Isso lhe representava muita coisa. O fogo que consumia sua roupa, consumia junto aquele ideal insano. Jamais voltaria atrás. Aquela raríssima sensação de refrigério, de finalmente ter decidido pelo caminho certo, era algo que ele gostaria de manter consigo para sempre... nem que fosse necessário morrer por isso, mas, nunca mais se deixaria aprisionar novamente pelas Trevas.
Alívio. Liberdade. Luz.
Ainda que durasse muito pouco, sentia-se feliz como nunca se sentira, por poder vivenciar tais sensações.
Acendeu o aquecimento a gás do chuveiro e girou a torneira, logo todo o boxe se preenchia pelo vapor da água quente que ali caía com força. Entrou de cabeça e deixou que a água caísse livremente por seu corpo, lavando se si toda a lama e limpando seus ferimentos. E sentia muito mais que isso sendo lavado de si. E a lama e o sangue que escorriam pelo ralo, levavam junto consigo o veneno negro das Trevas.
Redenção. Conseguiu o que tanto buscava. Mas ainda havia muito pela frente. Ele próprio jamais se permitiria sair impune de todo mal que causou. Buscaria agora a sua expiação.
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Hermione despertou ao sentir raios mornos de sol batendo em seu corpo, como era todo dia, já que mantinha as cortinas de seu quarto abertas exatamente para isso: para ser acordada pela luz natural do novo dia que surgia.
O estranho sonho que tivera ainda estava vivo em sua memória, como fosse algo real, como não fosse um sonho, como se tivesse mesmo acontecido. Olhou para seu lado direito da cama encontrando uma decoração completamente diferente da decoração de seu quarto. Arregalou os olhos e engoliu a respiração e, de súbito, jogou a manta que a cobria para longe e levantou num salto, correndo até a sala do apartamento.
Desesperada, busca por Severus nos outros cômodos da casa, não o encontrando em nenhum lugar. Olhando para o relógio na parede da sala, via que eram quatro e quarenta e dois... da tarde! Assustou-se com a hora e, achando que o relógio podia estar errado, olhou para o relógio em seu pulso, encontrando a mesma hora com alguns minutos de atraso e a data... ela havia dormido dois dias inteiros!
As pernas fraquejaram e a garota puxou uma cadeira, sentando-se à mesa. Apoiou-se nos braços e levou a mão à testa, deixando a vista se perder pelas ranhuras do mogno. Muitas coisas estavam misturadas e confusas em sua mente e para entender o que realmente estava acontecendo, precisava organizar suas memórias.
O que parecia ser um pesadelo terrível fora mesmo verdade e as lembranças do ocorrido estavam impressas nitidamente em sua memória, cada ato, cada palavra, cada sentimento... ela, por muito pouco, não fora morta pelo jovem Severus Snape.
Quase. Mas ele não o fez... apesar de tudo, apesar daquela neblina de Trevas que o envolvia, apesar da situação de insanidade que ele se encontrava... ele não o fez, ele não a matou.
Ele havia empunhado sua varinha contra ela e havia apontado para o lado esquerdo de seu peito. E ainda se lembrava com toda a nitidez dos filetes do raio esverdeado da avada kedavra que se formaram na sua direção... e ainda mais nítido a pronúncia daquela maldição na voz rouca, tensa e amarga de Severus, por duas vezes, as duas vezes incompletas... ele não a matou, ele conseguiu sobressair-se às Trevas que o envolvia... será que ele teria finalmente se libertado?
Ele usou um feitiço forte para fazê-la dormir por tanto tempo, deixando-a desta forma certamente para poder pôr sua própria cabeça em ordem...
Em suas lembranças, ainda havia algo de estranho... a voz de Severus ecoava em sua mente, dizendo-a para voltar à Inglaterra, para ir até onde ela havia saído, para voltar ao ponto em que tudo isso começou. Isso era muito estranho. Certamente que fora apenas um sonho, mas parecia ser um sonho tão real... a voz era de Severus, mas do Severus de seu próprio tempo, a voz grave e macia de um homem maduro, era a voz do Prof Snape.
Hermione, confusa, levantou-se, sacudindo a cabeça, incrédula. Era um sonho, mas sentia não sê-lo... isso era loucura, talvez já estivesse mesmo surtando, coisa para a qual não faltavam motivos.
— Oh, Deus! O que devo fazer?
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Eram por volta das dezenove horas quando Severus resolve voltar para casa após um dia inteiro na faculdade. Não que ele tivesse aulas durante todo o dia, mas não sentia-se muito seguro de encarar Hermione depois de tudo que aconteceu, depois do imenso absurdo que quase cometeu contra ela.
Depois de dois dias, o fim de semana inteiro que ela passou desacordada devido à magia que lhe aplicou, a garota já deveria estar acordada nesse momento, o que lhe causava grande ansiedade e até um temor infantil, irracional, que o fez passar todo o dia fora de casa, espairecendo, ponderando e especulando sobre a sua vida... principalmente sobre quem realmente era Hermione Granger.
E isso ele teria que descobrir, embora sustentasse uma quase absurda hipótese... mas que precisaria ouvir da própria garota.
Apenas gostaria de saber sua verdade, fosse ela qual fosse. Não importava. Ela era a sua Luz que surgiu repentinamente em sua vida para guiá-lo para fora daquele mar revolto de Trevas, cujas águas negras e ácidas consumiam sua alma.. e o consumiria até não restar mais nada de si.
Involuntariamente sorriu, embora um sorriso tímido, um sorriso de quem pouco costuma fazer isso. E agora ansiava por chegar logo em casa e encontrar a sua Luz desperta, queria poder falar-lhe, conversar com ela, saber quem realmente era. E principalmente, tentar buscar-lhe seu perdão, pelo que fez a ela, pelo que fez Hermione passar, pela dor que viu em seus olhos, dor que ele causou, pelas lágrimas que ela verteu por ele, por sua culpa.
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Hermione, para se distrair daquele turbilhão de pensamentos que não lhe abandonavam, revolveu preparar uma refeição com os ingredientes que dispunham na geladeira e armário da cozinha. Embora fosse excelente em preparo de poções, não tinha a mesma destreza para a culinária, ainda mais da típica culinária trouxa da qual ela, literalmente, tinha que pôr a mão na massa, mesmo. Mas podia gabar-se de preparar um talharim ao molho branco como poucos, já que fora um dos pratos que fez questão de aprender e reaprender devido ao requinte e praticidade, quando fora morar sozinha quando entrou para a faculdade.
Parou de súbito, a melancolia lhe dominando pela saudade que já sentia de casa, de seus amigos cabeças-duras.. se ao menos tivesse lhes ouvido... Será que já teriam percebido a sua ausência? O que estariam fazendo agora para encontrá-la?
Sacudiu a cabeça em negativa. Era sim um mistério que a envolvia, do por que de ela ter atravessado um longo período de tempo no passado, o por que de isso ter acontecido, mas, no fundo, não se arrependia de não ter dado ouvidos a Harry e a Rony, muito pelo contrário... sentia-se irracionalmente feliz por estar vivendo essa experiência tão fascinante ao mesmo tempo em que era absurda, esdrúxula...
A garota assustou-se com o barulho da porta da sala se abrindo, tirando-a subitamente de seus pensamentos, quase deixando que o macarrão caísse ralo abaixo juntamente com a água que escorria na pia. Ajeitou-se de prontidão e ficou na expectativa de rever Severus.
O rapaz estava parado, estático, diante da porta da cozinha, como se não acreditasse no que via, mesmo que, o que via, fosse algo tão trivial como uma mulher na cozinha. Logo ao abrir a porta se deparou com o aroma que tomava conta do apartamento, um aroma raro de comida caseira.
Hermione devolveu a massa à panela e visivelmente sem graça, esboça um sorriso pouco convincente a Severus que a olhava de forma estranha, e talvez lhe fosse mesmo estranho ver alguém preparar uma refeição ao bom e velho estilo trouxa, principalmente em sua cozinha, o que deveria ser pela primeira vez.
—Eeh, espero que não se importe com.. bem, por eu ter tomado a liberdade de.. cozinhar sem a sua permissão e...
A própria garota interrompeu sua frase, desviando seu olhar de Severus e olhando um ponto qualquer no chão de piso frio da cozinha, levando uma mecha de cabelo para trás da orelha.
Severus nada disse, mas sua expressão de surpresa desmanchou-se num raro sorriso divertido, balançando levemente a cabeça em negativa, murmurando um 'tudo bem' e voltando para a sala em seguida.
Que refeição, que nada. Ela não poderia ficar de rodeios, tentando tapar o sol com peneira. Eles precisavam ter uma conversa séria a respeito de tudo o que aconteceu... mas seria agora o momento ideal para isso?
Hermione olhou com pena para a panela com a massa quentinha, ainda fumegando. O molho, já pronto, exalava um aroma que dominava todo o lugar... não poderia deixar a refeição de lado, talvez isso ajudasse a abrandar o assunto, a dar uma melhor expectativa dos fatos.
E aquela expressão tão rara de Severus, mesmo nesse jovem Snape, significava um bom presságio... não havia mais o que temer. O que estivesse por vir, ambos enfrentariam isso juntos.
Fim do Capítulo XVII – continua...
By Snake Eye's – 2004
N/A: Esse cap ficou meio podrão devido ao meu maldito travamento, embora nenhuma de vocês acreditem nisso... apesar de ser esfarrapada, não é uma desculpa... é verdade verdadeira, sim, sim, sim!
Além de podrão, o cap está incompleto, pois não era somente isso que seria escrito aqui, mas como já faz muito tempo que não coloco um novo cap no site (uns dois meses ou -) então resolvi, para desespero de vocês, usar o que já tinha escrito como um novo cap. E como tenho recebido muitos reviews por essa fic, estou no débito com as respostas, então aí vão elas:
♥ Agradecendo aos Reviews! ♥
VALEU! VALEU! VALEU! VALEU! VALEU! VALEU! VALEU! VALEU! VALEU! VALEU! VALEU! VALEU!
Oie, Mione Lupin!
Que ótimo que esta ficzinha aqui está entre as suas favoritas ♥ e ainda por cima lado a lado com "A Filha do Comensal"??! NO,Ossa!! /o/ Eeeeeh!
Se vc já se acostumou com o meu estilão canastrão de escrivinhar, já deve saber que exagero nos dramas e acabo por judiar dos personagens e até eu acabo com pena dos coitados. Eu tb sou super a favor dos happy end's, pois de final triste e coisas que nunca dão certo já basta o mundo real... então torceremos juntas para que a Mione e o Sevvie-chan fiquem juntos :)
Há outras fics em que o Snape aparece novinho - e ele tá muito show na fic "Um pouco do seu tempo", de Serpentina Malfoy e traduzido pela Sarah Snape - então a idéia não é originalmente minha, buá :( mas é uma idéia que dá pra ser muito explorada (sem ser naquelas fics em que aparecem os marotos e o pobre Snape é sempre detonado!).
Tb gosto do Blossom :) Ele é meio Dumbledore sim, mas me baseei nele em "Deus" num filme (antigo) em que Deus vem a Terra e passa uma semana com um cara, vendo de perto como as coisas andavam e tal (e não tô falando daquele filme brasileiro que fizeram agora, esse que falo é gringo, lá da década de 80), e tinha uns lances legais, tipo ele dizia que não podia prever o futuro, só sabia das coisas um segundo depois que elas aconteciam... no final, pelo que lembro, ele foi passar um tempo entre os animais nas selvas da África. Era um belo filme, desses que não fazem mais...
Eu é quem agradeço por vc estar escrevendo a "Traições" e agradeceria muito mais se vc atualizasse mais vezes a sua fic... heheh, tb sei ser leitor chato :P
Bjinhos!
Hai Kiki-chan!
Que bom que começou a ler essa fic aqui tb :) mas pena que parece que não te agradou a ponto de continuar a leitura :(
A fic ainda não acabou, mas já estamos na reta final - e se não fosse essa minha palhaçada de bloqueio, a dita cuja já teria acabado!
Bom, espero que vc apareça de novo por aqui! Sei que o início da fic não é lá essas coisas, mas ela dá uma melhorada lá pelo meio (e desanda nesse cap, buaaaa!)
Bjus!
Oi, AvOaDa!
Vc anda sumida! Tb é minha culpa, já que nunca mais atualizei as fics que vc lê :-/
O nome do personagem era pra ser "Mestre dos Fantoches" e que em inglês ficaria "Master of Puppet", mas não achei sonoro e optei por Puppet Master, que por acaso é o mesmo nome do inimigo virtual de Ghost in the Shell... bem, ele é lindinho sim e... é Deus, o criador de tudo, por isso quis chamá-lo de "Mestre dos Fantoches", que, no caso, os fantoches somos nós (ou melhor, os personagens da fic), com quem ele brinca e se diverte a seu bel prazer, heheh.
Infelizmente, esse cap não é como o esperado por quem lê o cap 16... é tudo minha culpa, sei disso... será que eu consigo superar essa crise???
Beijinhos!
Oi di novu Mione Lupin!
Espero que eu tenha conseguido passar toda a tensão no momento em que Snape iria matar Hermione no cap anterior... é, ele se regenerou e isso significa... que a minha participação metendo o bedelho na história do Prof Snape está acabando!!!
Eu iria te dizer para não ficar com peninha do Snape, que tudo vai se resolver, mas... o mestre de poções é digno de muita pena msm, infelizmente, pois é essa lástima que a Tia Jô fez dele, né?
Mas nas fics a gente dá uma aliviada, né?
Bjinhos!
Oi, Elisa!
Não abandonei a fic, embora pareça isso, é que tô com bloqueio msm quanto a isso (e já tô mais que enchendo o saco com essa conversa de bloqueio, não é?). Agora só não dá pra te contar o que vai acontecer pq senão vai estragar a surpresa, heheh XD tenho que manter minhas leitoras presas à fic!
Que bom que vc gosta de SS/HG e que tb tenha gostado dessa fic aqui :)
Bjss!
Oi, Anita McGonagall!!
Obrigadãozão pelos parabéns e pelo elogio :D
Isso faz o mó bem pro ego, heheh XD
Fique sempre conosco por aqui!
Bjs!!
Oie, Lilibeth!
Uau! Posso ter a pretensão de dizer que vc é a minha mais nova fã?? Afinal, tenho recebido vários reviews seus nas outras fics tb, oba, oba /o/
Eu estou inflado com todos esses elogios!! Sem palavras... então, obrigadãozão!!
E eu tenho que me esmerar nos próximos caps da fic!
Bjs!!
Oie! Mélany!!
Fico muito honrado de ser o primeirão a receber o seu review (o primeiro no ffnet)!!
Eu sei que vcs não acreditam ou acham que é frescura de minha parte (e isso deve ser msm!), mas o tal bloqueio não é desculpa, eu juro! Acho que é pq essa fic aqui tá chegando ao final e eu tô meio que amarelando quanto a isso. Sempre que tá pra ter algo importante nas fics, eu fico vacilante... vide a Animago...
Não vou te deixar no vácuo e vou dar um jeito nessa minha mariquice, prometo!
Beijos! E obrigadão pelo primeiro review ser meu :D
Oi, Lunna!
Obrigadão pelo elogio, mas não escrevo assim a ponto de dizer que é dom... puxa, quem dera... Mas se vc tá dizendo, eu acredito XD
Bem, mas como dizem por aí, tudo é 10% inspiração e 90% transpiração, então se vc escolher uns escritores legais para se deixar influenciar, tenho certeza que vc fará coisas maravilhosas, pois é só querer e... escrever!
Bjss!
Oi, Alininha!
A fic já está na sua reta final, mas tem continuação sim :)
Essa parte de Snape e Mione tendo que se explicar um pro outro.... acho que é isso que tá me bloqueando, afinal é chegada a hora de ela revelar para o jovem Snape que ela veio do futuro... ai, que difícil!
E obrigado por gostar da fic ;)
Beijos!
