Um Ato de Pirataria

Por CaH-Chan

Capitulo II – Como?!?

-Kikyou, você confia em mim ou não? – Kagome pode ouvir o capitão e uma voz feminina discutirem na porta de sua cabine.

-Sinceramente......eu acho que não...

-Mas Kikyou...

- Acabou InuYasha... Acabou.... – Ela sentiu-se triste pelo hannyou... O silêncio o denunciou. Ele parecia muito triste, abriu a porta para desculpar-se, afinal, sentia-se culpada. Mas ao abrir a porta, deparou-se com um chão molhado por algumas gotas de lágrimas. Então lembrou-se que estava apenas de camisola. Voltou para dentro do quarto e fechou a porta atrás de si. Correu até um pequeno armário presente cômodo e encontrou dentro dele as roupas que uma mulher havia colocado lá durante a noite. Vestiu um vestido azul claro, que modelava a parte de cima de seu corpo e tinha a saia longa. Já vestida, jogou um vestido um pouco maior para Kaede. Ele era marrom escuro, com a saia longa, como o de Kagome.

Kagome saiu e foi procurar o capitão. Estava faminta e queria comer algo. Andou por todo o navio, e em fim, chegou na proa, onde encontrou o irmão mais novo do capitão, quem sabe ele pudesse dar-lhe comida. Mas então lembrou-se do acontecido pouco mais cedo. Reparou que os olhos dourados encontravam-se inchados e o rosto, manchado por lágrimas.

-Sinto muito. – desculpou-se a garota.

-Porque? Vai para o seu quarto logo garota!

-Calma... Apenas, desculpe-me..... Me sinto culpada...Sei o que houve...

-Cala a boca e vai embora agora garota, se não eu juro que te jogo no mar!! – resmungou ele, mas ficou ainda mais surpreendido ao perceber que a garota aproximara-se dele ao invés de afastar-se. – Você quer morrer?? – mas a garota permaneceu em silencio, e, como antes, apenas deu um passo para frente, ficando a mais ou menos dois metros dele.

-Apenas me desculpe...minha consciência está pesada...

-Que fique, mas se você não sair daqui agora, não terei piedade... Você vai para o mar!! – Ele estava confuso....Deveria estar furioso a este momento! Nem Kikyou o desobedecia! Mas por algum motivo, não conseguia enfurecer-se com ela... Ele voltou a fitar o mar, achando que ela já havia partido, mas continuava a sentir o cheiro dela. Então, lançou-se na direção dela, como fazia na hora de matar alguém, mas, ao contrário do que pensava, ela continuava parada.

-Você não é capaz de matar... – falou Kagome, ao ouvido de InuYasha, quando ele passou por ela, no golpe fingido.

-Se eu fosse você não teria tanta certeza disso...

-Olha InuYasha, eu tenho certeza absoluta disso, e não vão ser palavras, que me farão mudar de idéia. Me diga, porque você mata?

-Ah, somente os mais fortes devem sobreviver... Não há razão para existirem fracos no universo. – falou em um rosnado.

- O que eu te fiz para você ter tanta raiva de mim?

-NASCEU!!

-Urrrrr – urrou a garota, agora, irritada – Quer saber de uma coisa?? Eu achei que sua alma era pura, mas acho que me enganei. VÁ PARA O INFERNO INUYASHA!!!!! – falou a garota, já correndo de volta para o quarto.

-Sinto muito, mas não dá! Eu já estou nele desde que vi você pela primeira vez!!

-Sabe de uma coisa?? Eu acho que prefiro morrer a viver junto com você nesse navio!!

-Ótimo !!! Ninguém quer você aqui mesmo, pode morrer!! – ele gritou, mas a essa altura, ela já batia, com força, a porta do quarto.

O hannyou voltou a fitar o mar, mas dessa vez seus pensamentos estavam mesclados. Revezavam-se entre Kikyou e Kagome.Ficava perguntando-se se não havia sido duro demais com Kagome, mas ao mesmo tempo, seu subconsciente respondia que não, era assim que a vida o ensinara a viver, através da força, e era assim que continuaria sendo. Mas apesar disso, continuava sentindo-se culpado.

A noite não tardou a cair, encerrando aquele dia triste. O hannyou batia na porta das hospedes a essa hora.

-OI!!!! - cumprimentou-o Kagome, enquanto entreabria a porta do quarto, de modo que apenas seu rosto ficasse visível.

-Oi..é....olha....sobre a nossa discussão de hoje de manhã eu...... – InuYasha tentava começar, mas as palavras lhe faltavam. Sentiu o rosto aquecer e automaticamente desviou o olhar, passando a fitar o mar.

-Ai tudo bem! Esquece isso. Quer alguma coisa?

-An?? Não!

-Então o que veio fazer aqui?

-Eu?? Eu vim.......am...........saber se queriam jantar. Querem??

-Claro! Nossa, eu estou morrendo de fome! Vamos Kaede?

-Obvio que eu não vou.... Se eu já passo mal de estomago vazio, quem dirá de estomago cheio....... Mas vá você. – ouviu-se a voz da dama de companhia vindo de dentro do quarto.

-Certo. – respondeu Kagome, e voltou-se para InuYasha – Você janta sozinho?

-An?? Ah..Normalmente sim... É melhor do que jantar junto com Jakotsu ou o resto da tripulação, e a Kikyou sempre está ocupada a este horário.

-Já jantou?

-Não.... Porque quer saber?

-Posso jantar com você??

-NÃO!!

-Porque não?!?!

-Porque....porque....porque eu fico muito bem jantando sozinho!! Não quero que ninguém tenha pena de mim!!

-Eu não tenho pena! Você janta sozinho porque quer!! Eu só queria companhia porque eu não gosto de jantar sozinha....- confessou Kagome, fitando o chão.

-Ah....Sendo assim tudo bem... Vamos logo...

-Espera! Eu tenho que trocar de roupa.

-Está bem... Vou te esperar aqui fora...

-OBAAAA!! É rapidinho!! Já volto!!

1 hora e meia depois....

-Tchau Kaede! – InuYasha ouviu Kagome dizer, por trás da porta. Levantou-se do chão, onde estivera sentado, e ajeitou as vestes vermelhas. Viu a porta abrir-se e Kagome sair do quarto. Ela estava maravilhosa. Trajava um vestido de Kikyou. InuYasha já vira a ex-namorada usá-lo, mas apenas uma vez. Era negro, de modo que combinava com seus cabelos, tinha rosas roxas bordados, que em alguns pontos, confundia-se com o tecido. Da cintura para cima, ajustava-se ao corpo e em baixo, era levemente rodado, alcançando o chão. Tinha babados da cor das rosas na região do decote quadrado. Kagome estava sorridente, como sempre, e InuYasha não pode deixar e reparar em como aquele vestido ficava muito melhor nela do que em Kikyou.

- Tem algo no meu dente? – perguntou Kagome, visivelmente envergonhada.

-O QUE?!

-Tem algo no meu dente? É porque você não para de olhar para mim...

-Ah..Não...Não tem nada não... Vamos? – chamou InuYasha.

-Claro! Eu demorei?

- ¬¬' Poe demorar nisso!! Isso eu garanto... pela posição da lua, eu diria que você demorou umas.....hum......2 horas..

-Uau! O tempo voou!

-Não para mim... – resmungou InuYasha, enquanto entravam na cozinha. – Sente-se ai que eu vou pegar um prato. – falou enquanto indicava a cadeira da mesa.

-Certo... Quer ajuda?

-Não precisa. Sente-se ai.

-Se insiste... – rendeu-se a garota, sentando-se e olhando InuYasha colocar algum tipo de sopa pegajosa em dois pratos.

-Toma. Não é nada gostoso.... O Jakotsu não sabe cozinhar, mas pelo menos serve para matar a fome.... e ninguém nunca morreu por tomá-la. – falou, enquanto entregava o prato de sopa para Kagome.

-Obrigada....- agradeceu, enquanto mexia a sopa com a colher, mas esta mal se movia dentro da substancia gosmenta – De que é feita?

-Isso só o Jakotsu sabe, mas vai por mim, Kagome, é melhor não saber.

-Certo.... – falou ela, finalmente conseguindo tirar a colher de dentro da "sopa" e colocando-a na boca, para provar. – ECAAAA!!!! – gritou, mas InuYasha lançou-se na sua direção, empurrando a mesa, e tapando-lhe a boca, mas fazendo a cair da cadeira e caindo por cima dela.

-SHHHH!!!!! Não grita! – falou ele, soltando a boca da garota.

-Porque? – Falou ela, mais calma agora, mas com a língua de fora, na esperança de não sentir o gosto da "sopa" e com que o ardor parecido a uma queimadura que a sopa quente a fazia sentir nesse momento passasse.

-Porque pode acordar o....

-INU-CHANNNNNNNNNNN!!!! – ouviu-se um grito da porta da cozinha, chamando a atenção dos dois. O youkai de repente parou de gritar ao reparar melhor na cena. InuYasha encontrava-se deitado por cima de Kagome, que estava com a língua de fora. Jakotsu foi correndo até o fogão e pegou a panela de "sopa".

-Espera ai, Jakotsu, o que você vai fazer com isso? – perguntou InuYasha, levantando-se .

-Ela....ela....ela..... ela estava dando em cima de você!!! Sua desgraçada!!! – gritou o youkai, arremessando a panela na direção de Kagome, que ainda estava deitada. No entanto, na esperança de ajudá-la, InuYasha, jogou-se na frente dela, de modo que a panela atingiu seu abdômen, jogando o contra a parede. Impossibilitando-o de levantar-se.

-AII!! Você ficou louco, Jakotsu? – falou InuYasha, com uma expressão de dor no rosto.

- Mas Inu-chan, porque você salvou essa menina??

-Sabe o que Seshoumaru fará se machucarmos ela??

-Nada provavelmente...

-Ele ia cortar você todo, e jogar álcool em suas feridas. Arrancaria seus braços e pernas, depois te amarraria em uma bola de canhão e te lançaria no fundo do mar.

-AHHHHHHHHHH!!! – gritou o youkai, saindo correndo da cozinha, fazendo o maior barulho. – Que mau!

- Você está bem? – perguntou Kagome, preocupada, levantando-se.

-Eu pareço bem?? – respondeu o hannyou, tentando levantar-se e caindo novamente.

-Eu te ajudo. – falou Kagome, indo até ele, e deixando que ele apoiasse em seu ombro para levantar-se. A dor em seu rosto era cada vez mais visível. – Onde fica o seu quarto?

-Fica...- mas ele foi impedido de continuar a falar, pois Seshoumaru acabara de entrar no cômodo, assustando aos dois.

-O que aconteceu aqui?? – perguntou o capitão – Solte InuYasha, garota!

-Mas ele está machucado!

-Solte!

-Ele vai cair!!

-Eu mandei soltar!!

-NÃO!

- Sua insolente! Está me desafiando??

-Entenda como quiser, mas ele está machucado e eu vou ajudá-lo.

-Você quer morrer?

-Com licença. – falou Kagome, tentando passar pela porta, com um InuYasha semiconsciente pendurado em seu ombro.

-Ora Sua... – urrou Sesshoumaru, dando um tapa na cara da garota, fazendo com que ela perdesse o equilíbrio e caísse, junto com InuYasha.

-AII!!! SEU...SEU COVARDE!!! – gritou Kagome.

- Olha como fala comigo garota, mais cuidado da próxima vez.... – falou o capitão, saindo da cozinha e voltando para o seu quarto.

-Seu....Seu..... IDIOTAAA!!!!!

- Eu ouvi isso! – ouviu-se a voz de Sesshoumaru falar calmamente - Será castigada. Sabe este hannyou desprezível que seguras?? É meu irmão.

- Sei disso! Vai embora logo!! – protestou Kagome, fazendo um movimento brusco que acabou por fazer InuYasha cair no chão.

- Agradeça por eu estar de bom humor hoje menina, se não eu provavelmente lha mataria. Mas como não pretendo matá-la ainda, você vai pelo menos compensar o estrago que fez. Vai cuidar do meu irmão até ele estar bom e

vai fazê-lo sem reclamar, pois precisamos dele na tripulação.

-E se eu me recusar?

-Vai para a prancha. Pode começar já.

-Que estresse!! – resmungou Kagome, puxando o hannyou para o quarto dele pelas mãos.

O quarto não era muito espaçoso, até porque não havia quartos muito grandes naquele navio. Havia uma cama desarrumada no canto, com uma janela em cima e com uma mesa no centro e três cadeiras. A mesa estava cheia de mapas e pergaminhos, já que ele ajudava o irmão mais velho a traçar as rotas de viagem. Havia também um armário entreaberto em um canto, com roupas penduradas em cima e uma mesa de cabeceira ao lado da cama. Com muito esforço, Kagome deitou InuYasha na cama e foi atrás de Seiki, que ouviu dizer saber mais sobre medicina do que os outros tripulantes do navio.

Bateu na porta ao lado várias vezes, até acordar quem dormia naquele quarto. A porta se abriu e deixou visível um Miroku irritado.

-QUEM É O DESGRA.... Boa noite senhorita Kagome. Deseja algo?

-Sabe me dizer qual é o quarto do Seiki?

-Para que eu vou querer saber quarto de homem?? Só não bata no penúltimo quarto. É o da Kikyou. E no último também não. É do Sesshoumaru.

-Certo. Obrigada Miroku.

-A propósito.... – começou ele, segurando as mãos de Kagome entre as suas – A senhorita gostaria de ter um filho meu?

-O QUE?!? – gritou Kagome, estupefata. – Olha, tem certeza de que você está bem??

-Sim.

-Olha.... Eu acho que não vai dar não.... Eu... Eu tenho que achar o Seiki! Boa noite!! – Falou Kagome, gritando e batendo imediatamente no quarto ao lado.

- Quem é?!? – Kagome ouviu a voz de Keinthi após bater varias vezes na porta.

-Kagome. Eu não queria te acordar, mas preciso descobrir o quarto do Seiki.... Sabe qual é??

-Sei.

-Qual??

-Eu não vou te falar.... Você é só uma metida a mais no mundo.... Agora vá embora e me deixe dormir, devem ser quase duas da manha, sabia?!?!?!?!

- Urrrr – resmungou a garota, dando um chute na porta e batendo na porta seguinte, mas esta, para variar, abriu-se rapidamente.

-INU-CHAAAAAAAAAAAAANNN!! VOCÊ VEIO ME VEEEEEEEEEERRR!!!!!!!!!! – gritou Jakotsu, super empolgado, abrindo a porta com uma velocidade espantosa – AHHHHH!! Vai embora garota nojentaa!!!! Você fez o Inu-chan se machucar!!

-Não fui eu que joguei uma panela de gosma nele!!

-Primeiro de tudo, não era gosma, era sopa!! E segundo, eu não joguei no inu-chan, eu joguei em você...

-Como você é chato.... Já vi que você não vai me falar nada, então tchau! – falou Kagome, fechando a porta do quarto dele e dirigindo-se ao único quarto restante, sem contar o de Sesshoumaru e o da Kikyou. Bateu repetitivamente.

A porta do quarto abriu-se logo, revelando um Seiki semi-nu, apenas de short. Kagome ficou pasma observando o rapaz. Os olhos verdes contrastavam com os cabelos negros rebeldes, que lhe caiam sobre a face (até o nariz) e jogados charmosamente para o lado. Desceu um pouco mais e pode perceber o abdômen um pouco definido do rapaz.

-Boa noite senhorita. Posso ajudá-la? – perguntou Seiki, tirando-a de seus devaneios.

-Ah....é......bem...... – a garota tentava começar, mas as palavras lhe faltavam. Sentiu a face aquecer e passou a fitar o chão – Me..Me disseram que vo..você entende muito de medicina......e eu queria pedir que....me...me ajudasse a cuidar do....do InuYasha.

- O que aconteceu com ele? – perguntou o rapaz, preocupado e kagome contou-lhe tudo o que havia acontecido naquela noite. – Claro que ajudarei a senhorita!! Pode ir para o quarto dele que eu só vou trocar de roupa e já a encontro lá.

- Certo.... – falou Kagome, levantando o rosto e dando uma ultima olhada em Seiki, antes de correr até o quarto de InuYasha. Chegou lá e deparou-se com um Inuyasha ensopado. Kagome não reparou que chovia enquanto ela andava pelo navio atrás de Seiki. Correu até a janela, por onde as gotas de chuva passavam e caiam sobre InuYasha, e fechou-a. Estranhou o fato de o navio não estar balançando, até que parou um instante e percebeu que o navio balançava sim, ela que ainda não havia reparado. Nesse momento, houve um solavanco mais forte, que acabou por fazê-la perder o equilíbrio, e esbarrando em cima de Seiki, que acabara de entrar no cômodo. Sentiu Seiki, que estava apoiado na parede, segurá-la pelo vestido e colocá-la de pé.

Atchim - InuYasha espirrou.

-Pela deusa dos Mares, o que aconteceu aqui?!?

-Eu...eu....esqueci de fechar a janela...- falou Kagome, sem conseguir encará-lo.

-Eu não acredito... Sabe onde é a cozinha?? – perguntou ele e prosseguiu após ver o sinal afirmativo que ela fez com a cabeça. – Ótimo. Vá até lá e pegue um pano de chão.

-Certo. Eu já volto. – falou Kagome, correndo até a cozinha. Estava chovendo, de modo que ela corria com as mãos sobre a cabeça, na tentativa frustrada de impedir que a chuva caísse sobre sua face. De repente, pisou sobre algo macio e ouviu-se um grito:

-AAAAAAAAAAAAAAAIIIII!!!! – ouviu-se uma voz masculina desconhecida. Kagome olhou para os lados, na esperança de encontrar o dono da voz. – SAI DE CIMA DO MEU RABOOOOOO!!!! – ouviu-se novamente a voz.

-AHHHHHHHHHHHHHHHHHHH!!! – foi a vez de Kagome gritar, logo após de olhar para o chão e ver lá um pequeno youkai que mais parecia um filhote de raposa. Saiu correndo, voltando em direção ao quarto de InuYasha, mas esbarrou em alguém e acabou caindo. Do chão, olhou para cima e viu uma mulher sombria que a fitava:

-Garota tola! Porque quer acordar o navio inteiro?! Os tripulantes podem querer dormir sabia?!?

-Tem...tem um youkai aqui....- sussurrou Kagome, levantando-se.

-Óbvio que tem. O que achou que Sesshoumaru fosse? – respondeu uma voz fria.

-Não.... não é o Sesshoumaru.....

-Para com isso garota. Saia da minha frente. –falou Kikyou, empurrando Kagome, fazendo-a escorregar no chão molhado e cair no chão. Deitada, Kagome viu o filhote de youkai em que pisara pular por cima dela e pregar-se ao rosto de Kikyou. A mulher gritava e empurrava o pequeno youkai com as mãos, mas não conseguia livrar-se.

A gritaria acabou por acordar e atrair a tripulação do navio com exceção de inuYasha e Seiki, fazendo um circulo em volta de Kagome, que ainda estava deitada, e de Kikyou que ainda não havia conseguido tirar o filhote de seu rosto.

Sesshoumaru aproximou-se de Kikyou e arrancou o youkai de lá, puxando-o pela nuca.

-O que significa isso? – perguntou o capitão.

-Esse youkai pirralho.... – começou Kikyou, apontando para o filhote.

-Grudou no seu rosto.....tá....tá... isso nós já sabemos – completou Keinthi.

-Como este youkai conseguiu entrar aqui?!? – perguntou Seshoumaru. Fez-se um breve silencio até que Miroku quebrou-o.

-Eu acho que já sei capitão..... – falou o marinheiro, apontando para a sombra de uma ilha que formava-se logo após a densa neblina que os cercava.

-Mas como paramos aqui?? Não era para o InuYasha tomar conta do leme hoje a noite?? - perguntou Keinthi.

-O Inu-chan se machucou. – respondeu Jakotsu, com um olhar triste.

-Urrrr... Será que estou cercado de incompetentes?!?! – resmungou Sesshoumaru – O que estão esperando?? Descer ancora a bombordo!! Baixar os botes!! Rápido, bando de inúteis! Onde está Seiki?

- No quarto de InuYasha – respondeu Kagome, de pé – vou chamá-lo. – ela correu até o quarto do hannyou e avisou Seiki. Ele deu-a algumas instruções e se foi. Kagome então, passou a fitar InuYasha, ficando sem ar no instante em que colocou os olhos nele. Seiki havia retirado a parte de cima de seu kimono, de modo que ele estava apenas de calças, deixando a mostra o abdômen bem definido do hannyou. A rajada de cabelos prateados caia-lhe sobre a face, modelando seu rosto. Ficou algum tempo admirando a beleza do hannyou, que nunca havia reparado antes. Até que lembrou-se das instruções que Seiki lhe havia passado. Ele a havia informado que ele quebrara duas costelas. Ficou mais um tempo olhando para o hannyou desacordado na cama. Nunca desejara ser médica, exatamente porque não sabia como agir. Não sabia o que fazer com seu "paciente", até que ouviu passos vindo juntamente com leves rugidos. Estremeceu." Seria Seshoumaru?!"

Continua....

SZ

Oi genteee!!!

Tomara que vocês estejam gostando.... Deixem reviews please... Senão eu juro que paro de escrever!!

Dessa-chan- Que bom que você está gostando. Pode ficar tranqüila que eu vou continuar postando, desde que você continue cometando. Ah, e sobre a sua fic "Tudo é possível", eu estou lendo e estou AMANDO!!. Continue escrevendo, please!!