OBS: Novamente temos que avisar que esse capítulo é completamente impróprio para menores de 18 anos e pessoas que tenham problemas cardíacos e de pressão...... Boa leitura para os que são sãos ..........(ou não sãos!)......... É um Hentai-pítulo......

Capítulo VIII

Ray estava sentada olhando a bela vista pela janela. Sobrevoavam as florestas e cidades que tinham no caminho de Tóquio, lembrando de seu cansativo treinamento com Anna. Ela recordava da água fria que teve que enfrentar para passar pelo ritual de purificação. E também de quando ela tentava controlar o fogo precisando acender uma madeira com a força da mente, além de ter que passar por uma caverna que não dava pra se ouvir ou se ver absolutamente nada.

Tinha calafrios só de lembrar da caverna fria e úmida. Era como se estivesse caminhando para o outro lado da vida. Quando ela viu uma luz no fim do túnel, era como se estivesse nascendo outra vez.

Seus sentidos estavam muito mais apurados. Podia sentir claramente o intuito dos que a rodeavam. Às vezes parecia que, se ela se concentrasse, conseguiria ouvir o pensamento de cada um ou até mesmo as batidas cardíacas. Via coisas que nunca vira antes. Sentia emoções, mesmo que naquela hora confusas, nunca experimentadas anteriormente.

Aquela passagem pela caverna escura foi extremamente exaustiva, e depois de sair de lá ela não conseguia descansar só lembrando das realizações que teve lá dentro. Aquilo havia feito nela uma reflexão...

Estava assim, perdidas em seus pensamentos quando o jatinho começou a aterrisar. Os três desceram os degraus do avião sendo que Ray era a última. Assim, que estavam no solo Anna aproveitando que a garota estava ainda distraída, convocou os demônios do pré-morte e pós-morte e ordenou um ataque direto a ela.

Os dois demônios jogaram nela um bola de energia, e como que por instinto, ela criou uma barreira que emanava uma luz vermelha em torno de si impedindo o ataque.

Anna sorriu discretamente vendo o quanto seus poderes tinham evoluído. Estava orgulhosa de si mesma, porque além de Manta, tinha conseguido treinar outra pessoa e talvez com um sucesso maior, principalmente pelo pouco tempo de treinamento.

Os três pegaram um táxi e em questões de minutos chegaram na pousada. Era exatamente a hora do jantar e Anna estava sentindo o cheiro bom do lado de fora da casa.

Yoh e Ren estavam esperando os recém chegados na porta de entrada para dar boas vindas. Sentiram a presença deles assim que o avião aterrisou. Ren estava feliz com a chegada de Ray. Assim que os dois se entreolharam subiu um calor tenro, indescritível e maravilhoso.

'Boa Noite!' Yoh as cumprimentou sorridente. 'E aí, Manta, você não cresceu nem um pouquinho!' disse com um sorrisinho sacana

'Me deixa, seu bobão!'

Ren não tirava os olhos da morena de olhos violetas que estava ligeiramente mais magra, olheiras fundas e um ar cansado. Sua energia o estava hipnotizando ainda mais. Voltou com uma força completamente diferente; ao mesmo tempo que era firme e segura, era também tranqüila e reservada.

'Boa Noite! Estou com fome!' Anna disse.

'AH! Chegaram exatamente na hora! Ryu e Lita acabaram de preparar o jantar!'

'Bom!' Dizendo isso entrou na casa acompanhada do marido e de Manta, deixando os dois a sós.

'Você está um pouco abatida!'

Ela não disse nada e caiu nos braço dele. Estava ávida por um abraço, seus olhos lagrimejaram algumas gotas sofridas que Ren limpou, com seu polegar, carinhosamente.

'Não fique assim, minha princesa!' Ele disse carinhoso no pé do ouvido enquanto abraçados. 'Vamos, você precisa se alimentar...'

Os dois entraram, ela apoiada nele. Naquele momento a única coisa que ele queira era estar com ela. Sentí-la. Acaricia-la. Lembrava das palavras de Yoh e se certificou de que ele realmente estava apaixonado.

Sentia o perfume suave que ela emanava. Era seu cheiro natural, mas agradável ao seu olfato. Tudo isso ele sentia andando rumo a cozinha.

'Ray!' Serena gritou saudosa. 'Que bom que voltou! Mas como você está magra e abatida!' Virou-se pra Anna.... 'O que você fez com a minha amiga?'

'Nada além do necessário.' Ela disse, no entanto, Manta continuou.

'.....Hum! Um banho de duas horas numa cachoeira congelada, fazer acender gravetos e depois fogueiras com seu poder e, além de ter que tentar levantar pedras com a mente, teve que ficar três dias dentro de uma caverna completamente escura, sem comida, sem som e sozinha......'

Todas estavam com o queijo no chão olhando para a narrativa do pequeno garoto e depois fitaram Anna como que para uma explicação.

'Não me olhem assim, já disse que fiz o necessário.'

'Mas era necessário quase mata-la?'Amy perguntou boquiaberta.

'Ela está viva. Ou vocês acham que isso que estão vendo é meu novo espírito protetor? Agora me deixem comer em paz.'

Dizendo isso todos engoliram em seco e sem comentar mais nada voltaram a refeição.

Logo depois do jantar Ray disse que estava muito cansada e precisava dormir. Já fazia alguns dias que não descansava.... Ela se levantou para sair e Ren imediatamente se predispôs a acompanhá-la. Ele ofereceu o braço para ela se apoiar, pois estava exaurida.

Ele foi andando com ela até o quarto em passos lentos. Não diziam uma palavra e nada, além do cheiro inebriante dela, vinha na mente dele.

Chegaram à porta do quarto e antes que ela entrasse, ele a puxou pela cintura contra o peito e num ímpeto apaixonado a beijou vorazmente. Aquele toque dos lábios estava enlouquecendo, não só ele, mas ela também, que no estado em que se encontrava estava super sensível.

Os dois se afastaram por falta de ar e também porque Ren sabia que se continuassem assim aquilo acabaria os levando a outro estágio. Podia sentir o quanto a garota estava desgastada.

'Foi difícil admitir, mas senti saudades!' Disse sinceramente agora já fitando profundamente seus olhos.

Ouvindo isso ela encostou a cabeça no peito forte dele. Sentia-se segura quando estava assim e a única coisa que ela queria agora, depois de tudo que viveu naquela semana, era se sentir protegida.

Foi difícil os dois se despedirem, mas ele era responsável o suficiente para perceber quando parar, pois não queria desgasta-la ainda mais.

Ray entrou no quarto e sentou-se na cama. Lembrou-se das suas recentes experiências e de como viu aqueles olhos amarelo esverdeado várias vezes a fitando dentro da caverna em sua mente. Recordou-se que tinha descoberto o quanto gostava dele. Não era só pelo fato físico, mas também por algo muito além da matéria, chegava a ser uma ligação espiritual.

Depois de um demorado banho, deitou-se na cama e mal fechou os olhos já estava dormindo. Teve um sonho estranho que misturava fatos reais com coisas que presenciou enquanto dentro da caverna. Dormiu tão pesado que nem acordou quando as amigas entraram no quarto.

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Acordou na manhã seguinte ouvindo o som de um passarinho cantando na janela. Ela estranhou, pois já dormira ali por alguns dias e nunca tinha notado isso. Abriu a janela e sentiu o frescor da belíssima manhã. Estava revigorada depois daquela noite de sono.

Como a natureza era relaxante. Que estranho nunca ter se apercebido disso. Se ela tivesse visto esse fato antes, certamente, pouparia algumas dores de cabeça.

Como foi a primeira a acordar ficou meditando um pouco nesse assunto em silêncio. Estava se sentindo uma outra pessoa. Ter conseguido sair da caverna foi pra ela um renascimento. Ela já não era mais a mesma de antes. Era exatamente isso que estava pensando quando Lita acordou bocejando.....

'Nossa já acordou!' Disse vendo Ray sentada na janela.

'Acostumei...' Ela disse já saindo de lá e se dirigindo ao banheiro para se aprontar.

Lua e Artemis já estavam na rua desde o amanhecer. Após elas se arrumarem, foram para o refeitório tomar o café da manhã. Ray estava muito diferente. Todas notaram isso e não tiravam os olhos dela. Estava emanando um ar mais suave, no entanto muito mais forte.

Entraram e todos já estavam sentados à mesa. Manta que estava sentado ao lado de Ren cedeu seu lugar para a namorada e, agradecendo, ela sentou-se cumprimentando o rapaz com um beijinho. Amy estava sentada, no maior love, com seu querido Lyserg o que se supôs que a noite deles foi super romântica. (Espero que Tamao-chan não fique morrendo de ciúmes)

Anna sempre achava aquilo estranho. Ela não era acostumada a tratar o marido com tanta intimidade na frente de outros. Achava que eram coisas pessoais e ninguém precisava ver provas de afeto. No entanto, não dizia nada.

Terminaram a refeição e cada um foi cuidar da sua vida. Ray resolveu que não queria gravar. Esse era o dia que tinham marcado gravação, mas sua intuição dizia que ela devia desmarcar. Também, ela seria a única que iria trabalhar naquele dia. Estava preferindo curtir a companhia de Ren.

Pediu o telefone para Anna e ligou para Mendes desmarcando a gravação. Disse que estava se sentindo mal e seria melhor remarcar. Mendes imediatamente aceitou dizendo que iria visitá-la. Ela disse que não havia necessidade, também porque não estava em casa e sim na casa de amigos. Ele concordou a muito contra gosto, aceitando vê-la somente no próximo encontro.

Saiu da pousada para tomar ar fresco e deitou-se no gramado que tinha perto da residência. Ren, que estava a acompanhando, repetiu os movimentos dela.

'O céu está claro e limpo hoje...!' Ela comentou calmamente.

'É... Você está bem diferente.'

'Como assim?' Disse com um olhar indagador.

'Não sei dizer, mas está diferente.' Dizendo isso voltaram a olhar para o céu. Ele a puxou pra mais perto de si, fazendo com que ela deitasse em seu peito. Ele acariciava o braço dela com as pontas dos dedos.

Trim, Trim......

'Inferno, quem será?' Disse procurando o celular.

'É a tal garota que você não quer ver nem pintada de ouro.'

"Como ela descobriu isso?" Ele pensou olhando no bina do celular. 'Ai meu Deus. É ela mesmo. O que eu faço agora?'

'Me dá!' Ela pegou o telefone e o colocou no ouvido para falar com a garota.

'Alô!' Ray disse.

'Você é aquelazinha que atendeu outro dia o telefone de MEU REN?'

'Não! Deixa eu te dar um conselho, um não, quatro. O primeiro é que homens não gostam de mulheres possessivas, o segundo é que devia se mancar, o terceiro é que ele odeia que você e, especialmente você, o trate de "MEU REN" e o quarto é que você devia tratar bem o seu melhor amigo porque é com ele que você vai se casar. Bom, tenho também um aviso: Não se mete com o Ren porque vai comprar briga comigo já que não gosto de dividir o MEU NAMORADO com ninguém. Ah, outra coisa, a comida ta queimando.... E melhor correr ou vai botar fogo na casa.'

Enquanto ela falava com a mulher do outro lado da linha, Bason e Sano comentavam:

'Caramba, que personalidade!' Sano disse.

'É mesmo, acho que ela vai ser uma boa esposa pro chefinho Ren...'

'Queria ter conhecido uma assim quando estava vivo. Adoro mulheres com personalidade. Sem falar que ela é um chuchuzinho!'

Kenshin que estava chegando disse:

'Mas este servo deve dizer que a Megume era assim...'

Sano coçou a cabeça e antes de dizer alguma coisa Kaoro comentou:

'Ele é um idiota mesmo!' Com cara de zangada.

'Esse aí é o maior paspalhão......eu que era só um garoto pegava mais mulher que ele.......ele só ficava contando vantagem............!' Foi a vez de Yahiko falar.

'Eu.......eu estou aqui, não fale de mim como se não estivesse!' Ele gritava com uma cara enorme em cima do outro que nem ligava e continuava falando.

'Em vez de investir na mulher certa, com eu fiz, ele ficava galinhando com todas as outras!'

'Mas vamos combinar que a Megume também não era fácil! Ela ficava dando em cima do meu Kenshin o tempo todo!' Kaoro falou com um olhar feio para o marido, 'E você nem falava nada! Deixava ela ficar te paquerando.' Ela estava com um tom de voz ligeiramente magoado.

'Esse aí......duvido!' Sano comentou.

'É.....se duvidar ele nem entendia as investidas da médica!' Yahiko completou.

'Não fica assim, Kaoro! Este servo só tinha olhos para você!' Kenshin dizia amavelmente para a mulher.

Kenshin estava com o braço direito atrás da nuca e ria sem graça do comentário dos companheiros.

'Este servo não ligava muito para essas coisas!' Ele falou um pouco sem graça.

'Não ligava, heim?' Sano comentou com um sorriso maroto nos lábios. 'Não é bem assim que eu penso quando um pirralho de quinze anos resolve se casar!'

'É mesmo! Até que você não é tão burro quanto eu pensei!' Yahiko falava para Sano. 'Você até tira umas conclusões inteligentes de vez em quando!'

'Olha lá como você fala comigo, moleque! Eu posso acabar com você em um segundo! É melhor se comportar bem se não eu te mando direto para o inferno, e nenhuma Anna maluca vai te tirar de lá!' Sano falava fora de si.

Yahiko que ficou furioso com o comentário do outro voou em sua direção para defender seu orgulho samurai. Eles estavam se engalfinhando como uma bola de fumaça, enquanto Kenshin ria da situação com Kaoro do lado olhando ele rir. De repente os dois pararam de se engalfinhar e falaram:

'Você vai ficar aí rindo é?' Sano disse.

'Não vai tentar apaziguar a situação, não é?' Yahiko completou.

'Não!' Ele dizia abanando as mãos para eles. 'Eu sei que vocês se amam!'

'Mas essa frase é do Yoh!' Kaoro falou.

'É a convivência!' Disse ainda rindo e os dois pararam de brigar começando a rir também.

Depois de desligar o telefone, Ray olhou para um Ren completamente boquiaberto. Aquilo era inacreditável. Será que tinha inventado tudo aquilo? Talvez fosse intuição, mas de qualquer forma ela dizia tudo com muita firmeza.

Deitou-se novamente no peito dele para relaxar novamente. No entanto, ele estava se mordendo para perguntar, e não se agüentado mais acabou fazendo isso.

'Como descobriu que era ela, e depois disse tudo aquilo a respeito do melhor amigo e da panela no fogo. Como sabia?' Disse bem sério.

'Não sei. Apareceu uma imagem na minha cabeça e eu tinha que avisar. Parece que ela é péssima cozinheira. Como vai te ligar com a comida no fogo?'

'Você já fazia isso antes? Quero dizer de ver o que está acontecendo?'

'Muito raramente, mas nunca dessa maneira tão nítida. Era como um filme.'

'Hum!'

Eles permaneceram lá por um bom tempo usufruindo um da companhia do outro e de vez em quando eles se divertiam com as conversas paralelas dos espíritos. Ren contou para ela dos acontecimentos durante sua ausência. E deixou extravasar o quanto estava apreensivo. Ele achava que Hao estava tramando alguma coisa porque durante sua ausência ele mandou alguns subordinados para os atacar.

Estava escurecendo e o casal resolveu voltar para a pousada. Chegando lá o jantar já estava posto à mesa.

Depois do jantar, todos foram para seus quartos: Mina e Horo-Horo chegaram bem tarde por causa da peça de teatro. Eles foram direto para seu novo quarto. Estavam dormindo juntos desde aquela noite. Eles não se desgrudavam nem um minuto e Amy, lógico, se mudou para o quarto do noivo.

Ray acordou no meio da noite com muita sede e sem cerimônia, saiu do quarto indo em direção a cozinha para sacia-la. Chegando perto, ela notou que já tinha alguém lá, pois a luz estava acesa. Foi se dirigindo calmamente, sentindo a agradável energia da pessoa que ela tanto apreciava. Chegando lá, ela encontrou Ren sentado sozinho. Eles se olharam profundamente e ela sentou-se à mesa junto dele.

'Perdi o sono...!' Ele disse e antes que pudesse continuar a falar mais alguma coisa ela passou a pequena mão nas costas largas dele, o beijando no pescoço.

Ele retribuiu o carinho dela dizendo no seu ouvido com aquela voz quente que faz tremer a terra... 'Estava pensando em você!'

Dizendo isso ela não se agüentou e beijou os lábios ávidos dele com calor e paixão. Sem que ela pudesse opor resistência ele a puxou para mais perto de si sentando-a em seu colo.

'Melhor nos recolhermos para um lugar mais privado.' Ele disse com a voz rouca.

'Sim!' disse com um arrepio gostoso com os toques daquele homem tão envolvente. Sabia que Anna a mataria se a visse assim, sentada no colo dele na cozinha de sua casa.

Entraram no primeiro quarto vazio que encontraram e abriu a porta permitindo que a dama entrasse primeiro.

Ela estava no centro do quarto e ele trancou a porta ficando um tempo de costas para ela que podia sentir seu coração chegando na boca. Estava realmente nervosa. Foi se aproximando dele e deslizou as mãos em suas costas nuas já que costumava dormir sempre assim.

Ela podia ver e até estudar os músculos definidos dele. Aquilo a estava deixando louca. Seus cabelos estavam revoltados e o antigo topete não existia mais desde a última batalha por causa da explosão. (heheheh, detonamos com o topete dele!)

Ela beijava as costas menos a nuca por que não a alcançava. Ele era um homem alto e ela, estatura média. Mas sabia excitar um homem, principalmente, aquele homem esplendido.

Vagarosamente ela foi contornando seu corpo até ficarem de frente um para o outro. Ele bruscamente a agarrou pela cintura, e a pressionou contra a parede a prendendo bem perto de si. Era irresistível seu perfume e suas respirações estavam se entrecruzando. Quanto mais eles se entregavam aquele beijo apaixonado, mais ele a pressionava contra si.

Ela estava entregue a ele e ele com um movimento firme e a segurou no colo a levando para a cama.

Deitou-a com carinho sobre a cama que estava bem próxima a janela sentando-se logo em seguida. Com o olhar de um tigre deslizou a mão vagarosamente pelo lado do corpo dela analisando as curvas bem torneadas da mulher deitada.

Inclinou-se para frente e aproximou-se dela com um ar sensual e irresistível. "Uau" Ela pensava fitando-o nos olhos.

'Você é linda!'

Ele a beijou. Sua língua gulosa acariciava seus lábios com ardor e paixão. Seus sentidos estavam à flor da pele. Seus lábios entreabertos buscavam um ao outro com a emoção elevada a um alto grau de excitação.

Ren entre abriu o roupão da mulher ainda sem expor seus seios e sem que ela ao menos percebesse, acariciou seu corpo semi-nu com intensidade.

Preocupou-se em acariciar com os lábios todo o colo dela e como num teste de resistência a excitava de mil maneiras até se fixar nos seus seios.

Ele chegou bem perto do seu ouvido e algo inusitado escapoliu pela sua boca; 'Te adoro!'

Ela o beijou numa intensidade tão grande ao ouvir isso que explodiria de paixão.

Ela dava gemidos de prazer e os dois, cada vez num rimo mais intenso, culminaram se amando apaixonadamente.

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'Bom dia, minha princesa dorminhoca!' Ele disse com ela deitada em seu peito nu.

'Bom dia!' Ela levantou a cabeça e olhou o lindo dia que estava fazendo. 'Que horas devem ser?' Disse se despreguiçando.

'Umas oito horas!'

'Nossa, que tarde!'

'Não precisa ter pressa. Você não tem gravação até semana que vem!' Ele disse a beijando os lábios. 'E alias, agora posso te dizer que não te deixo sozinha com aquele tal de Mendes nem se estiver morto!'

'Mas porque?' Disse rindo, sentindo o ar ciumento dele.

'Porque ele a cobiça e tenho certeza de que você não iria gostar de me ver tendo acessos de ciúmes.'

Ele estava muito mudado. Em tempos remotos nunca iria admitir sentir ciúmes. No entanto, agora estava diferente.

'Está bem! Eu também não me sinto a vontade com ele!'

Olhou novamente para o céu e ouviu o mesmo passarinho da manhã anterior cantar. Isso estava a intrigando. Porque será que agora ela estava se impressionado com os pássaros. Abriu a janela, ainda sentada na cama envolta no lençol, ao lado de Ren. Olhou para fora e ouviu novamente o pássaro. Era lindo, nunca tinha escutado semelhante coisa. O canto dele estava a levando para um outro lugar.

Fechou os olhos e colocou as duas mãos sobre o peito como se quisesse se concentrar mais naquele sentimento de paz e relaxamento.

Numa questão de segundos se viu em um lugar estranho, no entanto ela estava reconhecendo. Era a lua. Ela olhou para um lado e viu um homem com os cabelos cumpridos a encarando. Sentindo um perigo muito grande nele saiu de lá com a velocidade do pensamento.

Abriu os olhos e encontrou um Ren a sua frente com os olhos estatelados.

'O que foi?'

'Não sei!' Disse confusa. 'Numa hora estava ouvindo o canto do passarinho e na outra estava na lua olhando pro sósia do Yoh de cabelos cumpridos.

Aquele relato resumido do que aconteceu deixou o rapaz apavorado. Aquilo estava ficando perigoso. Ray estava apresentado um poder maior que a própria Anna não esperava. O treinamento foi uma espécie de iniciação e agora ela teria que aprender a lidar com as energias que possuía.

'O Hao! O que mais você viu?'

'Saí de lá antes que ele pudesse me pulverizar com os olhos. Mas... acho que ele está tramando alguma coisa.'

'Isso eu já desconfiava!'

'Bem, melhor sairmos desse quarto ou vamos ter que agüentar os olhares de todos lá em baixo.'

'Hump! Não se preocupe porque isso já vai acontecer mesmo, então, aproveite o máximo agora!'

'Sendo assim....'

Ela se virou e deu nele um longo e demorado beijo.

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