Saint Seya não é meu, mas a fic sim!

Decidi voltar a narrar em terceira pessoa, pois combinaria mais com a cena, além do mais, aproveitei e copiei a fic Um Encontro Inesperado.

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Capítulo 3 – O encontro

Era um dia de sol, muito belo e agradável no santuário de Atena. A câmera se afasta e mostra 2 pessoas se olhando frente a frente. A primeira tem pouco mais de 1,60 m de altura. A outra ultrapassa a medida de 1,80. O mais baixo está à esquerda, tem cabelos ruivos e olhos numa tonalidade azul-bebê, já o da direita tem cabelos azuis claro e olhos da mesma cor. Ambos são muito bonitos e aparentemente, delicados. O vento bate, fazendo seus cabelos ficarem mais esvoaçantes e sexys. O mais alto começa o diálogo:

- Então é você?

- Recebeu a minha carta?

- Não acreditei no que li, mas os fatos não negam.

- Não pense que gosto disso. Também fiquei petrificado ao receber a notícia.

- Imagino! Não será muito fácil revelar esse segredo, sabe o que dizem...

- A seu respeito? Sei sim!

- Quem diria? Eu numa situação dessa... não sei se rio ou choro.

- Eu sempre quis te conhecer. Ouvia histórias a seu respeito, te admirei, ignorei e fiquei com raiva, mas não podia negar os laços do destino.

- Já eu nunca imaginei a sua existência, parece irônico como uma noite muda tudo.

- E agora, o que fazemos?

- Assumirei publicamente! Você poderá ficar ao meu lado se preferir.

- A nossa diferença de idade é bem pequena, não acha?

- É verdade! Será um choque a todos quando revelar a verdade.

- Não sei como nos trataremos perante os outros.

- Se fosse outra ocasião, outra pessoa, saberia! Mas a minha razão diz uma coisa e o coração diz outra... Por que é tão difícil?

- Os deuses deviam estar loucos para fazer algo assim!

- Eu sempre tive medo de ficar na solidão, mas agora não precisarei mais me desesperar. Somos muito parecidos e conseguimos nos entender só com o olhar, mesmo sabendo que essa é a primeira vez que nos vemos.

- Acho que é o nosso sangue falando mais alto. Pai, posso chamá-lo assim, não posso?

- Pode. Você é meu filho querido, mesmo não tendo sido planejado.

- Poderei ficar na sua casa?

- Acho que Atena e os outros não podem me negar este pedido, pois vários cavaleiros moram com suas famílias aqui.

- Fico feliz por essa oportunidade.

Os dois se abraçam fortemente. Estão muito emocionados para pensar em qualquer coisa. Separam-se e sorriem.

- Ártemis, qual é a sua idade mesmo?

- Faço 13 anos dia 10 de março. Ou seja, no mesmo dia que você, Afrodite de Peixes!

- Mesmo sangue e mesma sina. Apesar de ser homem, também carrega o nome de uma deusa... soube que também pode fazer rosas com o seu cosmo.

- Não só rosas como vários tipos de plantas, papai. Depois eu te mostro!

- Como assim?

- Não uso o meu poder só para o combate, mas para a beleza e cura. Ainda tenho muito o que aprender, confesso, mas ao seu lado será mais fácil.

- Eu já te amo muito, meu filho!

- Eu também não posso viver sem você, meu pai!

- Vamos! Os outros precisam saber. Já faz um tempinho que saí de casa e logo eles vêm me procurar.

- Pai, eu não me importo se você não gostar de mulheres. Cada um tem sua opinião, por isso seja feliz sem se preocupar comigo.

- Obrigado querido! Confesso que já estava com um pouco de receio. Mas me diga, você já amou alguém?

- Uma mulher, uma jovem e bela mulher! Ela tem a minha idade, mas já se destaca das demais. Ainda somos jovens, eu sei, mas sabemos que o nosso amor é recíproco.

- Que lindo! Sempre irei recebê-la com muito respeito e consideração.

Os dois sorriem e se abraçam. Eles caminham lado a lado, rumo à casa de Peixes. Ártemis começa a brincar com o pai e eles saem correndo até a câmera os perder de vista.

Assim que começam a subir as escadarias das 12 casas, notam o olhar de curiosidade para o jovem que anda lado a lado com Afrodite. O sorriso dos dois é algo impressionante. Ártemis encara os outros cavaleiros com um certo receio, pois não sabe como será recebido ali.

- Afrodite, sabe que não pode levar estranhos para a sua casa. – Mu comenta.

- Eu conheço as regras, Mu, mas não posso cumpri-las. Esse é Ártemis e depois de saber de quem se trata, tenho certeza de que Atena não proíba a sua estadia aqui. – comenta Afrodite.

- Você não está se arriscando por mim, não é mesmo? – Ártemis está um pouco receoso.

- Não fique assim, vai dar tudo certo, prometo! – Afrodite sorri para ele.

- Não deveria fazer isso, mas se você se responsabiliza, não o impedirei de passar. – Mu fala e sai do caminho.

- Obrigado, Mu! Sei que vocês ficarão muito surpresos depois de saber a verdade. – Afrodite fala.

"Só espero que não se arrependa amigo!" – pensa Mu.

Os dois continuam subindo e chegam ao templo de Touro. Aldebaran os pára quando já estão no centro de sua casa.

- Oi Dite, quem é? – pergunta o taurino.

- Este é o Ártemis e o levarei para conhecer o meu templo. Depois vamos conversar com Atena... – Afrodite fala sorrindo.

- Mas porque o trouxe aqui? – pergunta Aldebaran, desconfiado.

- Não posso falar agora. Tenho que conversar com Atena antes. – explica Afrodite.

- Boa sorte, então. – Fala Aldebaran.

E assim pai e filho subiam até o templo de Peixes. Alguns nem perguntavam nada, mas sabiam que havia alguma coisa por trás. Quando chegaram ao templo de Peixes, Máscara da Morte estava esperando na porta e antes que o canceriano reagisse, Afrodite resolveu começar:

- Este é Ártemis. Ártemis, este é meu amigo Carlo, mas todos os outros o chamam de Máscara da Morte. – Afrodite os apresenta.

- É um jovem muito bonito, Afrodite. Tem os mesmos olhos que você... – comenta Máscara da Morte.

- Obrigado! Você não tem uma cara de malvado. Por que tem o apelido de Máscara da Morte? – pergunta Ártemis.

- Antigamente haviam cabeças de pessoas mortas em minha casa. Todas as pessoas inocentes que eu matei por acidente ou imprudência, mas já paguei pelos meus pecados e me transformei. – responde um triste Máscara da Morte.

- Não queria ofendê-lo, desculpe! Ainda mais que é tão próximo do meu pai... – Ártemis arrepende-se de ter perguntado.

- Pai? – assusta-se Máscara da Morte.

- Isso mesmo, Carlo! Ártemis foi a lembrança que a Bianca me deixou. Naquela noite que fizemos amor, ela ficou grávida de mim e por isso tinha constantes desmaios, tonturas e enjôos. Eles me enganaram, mas agora estou feliz de poder conhecer meu filho. – Afrodite desabafa.

- Bem que os achei parecido... O que estão esperando? Entrem! – Máscara da Morte está muito animado.

- Posso chamá-lo de Carlo? O significado do seu apelido é tão triste que não me sentiria à vontade de tratá-lo por ele. – Ártemis gentilmente pede.

- Entendo suas razões e fico feliz em poder conhecer o filho do meu grande amigo Afrodite! Por isso, chame-me como bem entender. – fala Máscara da Morte.

- Filho, eu lhe mostrarei o meu jardim, venha! – Afrodite o pega pela mão.

- O senhor Carlo não vem? – pergunta Ártemis?

- Não me chame de senhor que eu me sinto velho! Prefiro assistir futebol. – responde Máscara da Morte.

Os dois entram no templo de Peixes e Afrodite mostra a casa. No jardim, os dois observam a imensa plantação de rosas do cavaleiro de Peixes. O sol está se pondo e um leve tom alaranjado no céu faz com que as flores fiquem ainda mais bonitas. Ártemis se aproxima do pai e pergunta:

- O Carlo é seu namorado, não é mesmo?

- É sim, como percebeu?

- A troca de olhares e o jeito como ele me encarou quando nos viu chegando juntos. Ele estava triste, pois tinha medo de te perder.

- Acha mesmo?

- Tenho certeza! Mas Carlo é um nome italiano, não é?

- Sim. Ele é italiano, assim como sua mãe.

- O destino é engraçado, ele dá umas reviravoltas e nos coloca numa situação tão parecida com outras que tivemos no passado...

- Agora que percebi! Você tem o sorriso da Bianca.

- Sempre me falam que sou parecido com a minha mãe, mas eu não sei.

- Me conta um pouco sobre o seu passado?

- Só se você me contar um pouco de você: como se tornou cavaleiro, as lutas que teve, enfim, quero conhecer melhor o meu pai.

- Combinado então!

Os dois conversam ali mesmo e não vêem a hora passar. Ao entrar em casa, Ártemis fica assustado quando olha um relógio na estante.

- Já são mais de 7 horas da tarde! Preciso ir... – fala Ártemis

- Para onde? Você falou que não tinha condições de ficar num hotel e não tem como voltar para a sua casa. – Afrodite rebate.

- Atena pode não gostar da minha presença aqui, papai!

- E você acha que eu deixarei um filho meu passar necessidade? – pergunta Afrodite.

- Se você tentar sair daqui, juro que eu o amarro na cama, nem que tenha que pedir as correntes de Andrômeda emprestadas. – ameaça Máscara da Morte.

- Mas eu vou prejudicar o meu pai... – Ártemis começa a entristecer.

- Oras, porque não pedem autorização à Atena? – Máscara da Morte pergunta.

- É mesmo! Esqueci de falar com ela. Venha, filho! – Afrodite estende sua mão.

- Bom, estou confiando cegamente no senhor, quer dizer, em você, meu pai! – Ártemis sorri e aperta a mão do pai.

Os dois saem rumo ao templo de Atena. Eles param na sala do Grande Mestre, onde Dohko os recebe.

- Boa noite, Afrodite! Este deve ser o famoso Ártemis, não é mesmo?

- Sim, eu sou Ártemis, senhor! – Ártemis o cumprimenta com muito respeito.

- Mestre Dohko, poderia falar com Atena? – Pergunta Afrodite.

- O que quer com ela? – estranha Dohko.

- É um assunto pessoal, desculpe! – Afrodite responde.

- Eu sei que você sempre foi um pouco irreverente, mas sei que não seria louco de ameaçar a vida dela, por isso verei se ela pode atender. – Dohko afirma.

O mestre ancião se levanta e vai até os aposentos de Atena, de onde ela já esperava ser chamada. Ela olha o velho mestre em sua porta, sorri e fala:

- Finalmente Afrodite chegou, não é verdade? Garanto que quer falar comigo!

- Está certa, Atena. Afrodite trouxe o tal de Ártemis até aqui e pede para falar de um assunto pessoal. – Dohko fala com extremo respeito.

Atena se levanta e dirige-se calmamente até a sala do grande Mestre. Quando pai e filho vêem a chegada da deusa, ajoelham-se em respeito e Afrodite diz:

- Peço encarecidamente por uma audiência.

- Podem levantar-se, pois eu estou ouvindo. – ordena a deusa.

CONTINUA

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Hoje vimos o emocionante encontro entre pai e filho, no próximo capítulo saberemos qual será a reação de Atena e dos demais cavaleiros de ouro ao descobrir que Afrodite tem um filho!

Pessoal, como sou uma boa pessoa, pedirei para que me mandem sugestões de como seria a pretendente do Ártemis e o nome que ela teria! Se ninguém falar nada, eu mesma crio e aí vocês não poderão reclamar, heim?

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RESPONDENDO:

BelaYoukai: Para sua infelicidade, transformei o Afrodite em papai sim! Escrevi esta fic em homenagem ao meu irmão que é do signo de peixes. Fiquei com muita pena quando ele assistiu pela primeira vez a batalha das 12 casas e disse: "Justo o cavaleiro de Peixes tinha que ser gay?" Por isso resolvi melhorar a imagem do peixinho (depois de muuuuuuuito tempo). Só vou mudar o final se todos concordarem, embora não queira, combinado? Continue lendo e opinando.