Saint Seya não é meu, mas a fic sim!
Como me deixo levar pelas emoções, resolvi fazer um especial de como teria sido os dias de Ártemis com os cavaleiros de bronze. Será o primeiro e talvez não seja o último...
---------------------------------------------------------------------------------------------------
Especial 1 – Surpresas e Bagunças
Ártemis carregava suas malas. Era uma mochila estilo alpinismo e 2 malas retangulares, tradicionais, ENORMES. Seya logo se oferece:
- Quer que eu o ajude com as malas?
- Não precisa. É leve.
- Eu insisto. Assim você pode ficar com pelo menos uma mão livre... – Seya fala carinhosamente.
- Se insiste então lhe darei a mais leve. – Ártemis fala.
O rapaz coloca no chão a mala que carregava na mão esquerda. E Seya logo a levanta, com sua mão direita. O cavaleiro de Pégaso arregala o olho e pergunta:
- O que é isso? Está carregando um bloco de chumbo?
- Que isso! Nem ta tão pesado assim... – O rapaz diz, descontraído.
- Não entendi... – comenta Shun.
- Essa mala não pode ser a mais leve! Isto é mais pesado que a urna da minha armadura com a armadura! – Seya reclama.
- Você que é um fracote, mesmo! Deixe-me ver! – Hyoga diz meio na brincadeira e pega a mala.
- E agora? O que vai dizer? Fortão... – Seya debocha ao ver a expressão de surpresa do loiro.
- Realmente é inacreditável! Tem certeza que é a mais leve? – Hyoga pergunta colocando a mala no chão.
- Se querem tanto saber, olhem! – Ártemis coloca as outras malas no chão e se afasta, deixando os cavaleiros de bronze para testar.
Seya levanta as três, assim como Hyoga e os dois se espantam. Eles dizem em coro:
- É verdade! Aquela era a mala mais leve.
- Nossa, é tão pesado assim? – Shun pergunta.
- Aposto que é frescura do pato e do Seya! – Ikki fala, se aproximando e levantando as malas.
- E então, pavão exibido? – pergunta Hyoga, de braços cruzados.
Ikki mostra um olhar assassino para Hyoga e antes que pudesse responder, Ártemis interfere:
- Eu disse que dava conta sozinho. Isso não é nada!
Quando ele vai pegar as três bagagens, Ikki se põe à sua frente, falando:
- Deixe-me mostrar que não sou nenhum fresco! Carregarei uma das malas com prazer!
- Então carregue a que eu entreguei ao Seya e vamos logo para a casa onde ficarei! – O rapaz diz pegando a mochila e a outra mala com extrema facilidade. Fato que os espantou um pouco.
Já a caminho para o local onde eles dormiriam, Seya pergunta:
- Você treina para ser cavaleiro?
- Não do jeito severo que vocês estão acostumados. – Ártemis ri. – Mas quando treinei no Brasil eu tinha uns desafios...
- Verdade? – Todos se espantam.
- Qual é a constelação que você defende? – Pergunta Shun, que completa – Ou pretende defender?
- Eu não gostaria de falar nisso. Pode parecer um pouco absurdo, mas eu treinava para ajudar uma amiga e por que minha mãe queria que eu conseguisse me defender caso os cavaleiros de ouro viessem querer se vingar do que foi feito ao meu pai. – O rapaz se entristece.
- O que fizeram ao Afrodite? – pergunta Seya.
- Não sei. Minha mãe nunca teve coragem de contar, mas ela garantiu que esse jeito feminino dele foi devido à humilhação que ele sofreu depois que o meu avô materno encontrou os meus pais na cama. – Ártemis fala cabisbaixo. – Deve ter sido algo realmente grave...
- Não fique triste! O que importa é que seu pai e você estão bem. Espero que tenha conseguido ajudar a sua amiga também. – Shun falou com seu doce sorriso.
- Tem razão, como me disse a minha amiga, quem vive de passado é museu! – Ártemis falou mais alegre.
- Onde você conseguiu chegar no seu treinamento? – pergunta Hyoga.
- Muito além do esperado e posso mostrar a vocês. Como disse anteriormente, eu treinava para dar forças à minha amiga que treinava para ser a amazona de onça. Eu me infiltrei no treinamento. O mestre dela quis me afastar a todo o custo no início, mas depois resolveu me adotar como discípulo e viajávamos pelo Brasil em busca de desafios. Enfrentamos a seca, o frio, o calor, chuva que não acabava mais, diversos estilos de terreno, passamos fome e já quase explodimos de comer... Ai, é tão incrível como um país pode ter cenas tão deprimentes e outras que levam você a imaginar que o paraíso é lá! Conheci várias culturas, religiões, sotaques e raças. Todas falando a mesma língua, a língua da alegria e amizade, a língua do amor! – Ártemis demonstrava a saudades em seus olhos.
- Nossa, o Deba nunca falou muito conosco a respeito de sua terra natal. Não imaginava que era tão bom... – comenta Seya.
- Dizem que lá é muito quente! Eu não sei se me adaptaria... – Hyoga fala.
- Depois do discurso do Ártemis eu fiquei curioso e com vontade de conhecer! – Shun fala.
- Dizem que tem muita mulher gostosa lá. – Ikki provoca.
- Ikki você nem imagina! E quando chega o carnaval então... As escolas de samba se exibem num local chamado sambódromo. A maioria vai nua ou semi-nua, só com o corpo pintado e as fantasias. O traje de banho nas praias é sem noção! Tudo micro. – Ártemis explica.
- Garanto que deve ser um país de perdição! – reclama Hyoga.
- Não é bem assim, Hyoga. Apesar dos trajes, as mulheres e homens se dão ao respeito. Bom, pra toda regra há exceções, mas não é a putaria que vocês imaginam. Outra coisa que você se enganou é quanto à temperatura. No sul do Brasil existem cidades onde nevam. Está certo que é uma neve de alguns minutos, diferente de lugares como o norte da Europa, mas chega a temperaturas negativas. – Ártemis fala.
- Não querendo ser chato, mas chegamos! – Ikki fala apontando para a casa onde ficariam.
- É grande! – O rapaz comenta ao ver um sobrado antigo e que dava quase o dobro da casa de Peixes em largura e comprimento.
- Esta é uma das casas dos cavaleiros de bronze. Você vai dormir no quarto do Seya. Eu, Shun e Hyoga dormiremos num quarto ao lado. – Ikki informa, sendo o primeiro a entrar.
Ele coloca a mala ao lado de uma cama e anuncia:
- Esta será a sua cama, Ártemis. Pode usar o armário que está atrás da cama para colocar as suas coisas. Qualquer coisa é só chamar algum de nós.
- Obrigado, Ikki. A todos vocês também. Prometo que serei um bom companheiro de quarto e não bagunçarei muito... – O rapaz fala diretamente para Seya e deposita a bagagem no chão.
- Só não espere que o Seya faça o mesmo! – provoca Hyoga.
- Ei! Eu não sou tão bagunceiro assim... – reclama Seya.
- Ah não? Lembra-se do dia que misturou as roupas limpas com as sujas e nem você sabia separar depois? E de quando deixou o seu tênis no cesto de roupa suja e ficou que nem louco procurando depois? – Hyoga pergunta.
Completamente constrangido, Seya se defende:
- Eu tinha 6 anos nessa época...
- Mentira! Esse negócio de misturar as roupas aconteceu há pouco tempo e tivemos que cheirar peça por peça para lavar. Por fim, resolvemos lavar tudo mesmo e você tinha que usar as minhas roupas ou as do Hyoga... – Shun acusa.
Ártemis solta uma gargalhada. Ele se recompõe e começa a falar:
- Acho que vai ser muito divertido! Me digam, são vocês quem cozinham?
- Na verdade isso fica mais a cargo do Shun e do Hyoga, pois eu e o Ikki já provamos que somos um pouco desastrados na cozinha. – Seya explica.
- Mesmo ficando só com a tarefa de secar as louças o Seya consegue fazer baderna, imagine cozinhando! – Ikki reclama.
- Deve ser como o Carlo... – Ártemis fala.
- Quem? – Os cavaleiros perguntam.
- O cavaleiro de Câncer, oras! Ah é, vocês o chamam de Máscara da Morte... – Ártemis responde, lembrando do "detalhe".
- Não me diga que ele... – Ikki comenta surpreso.
- Ele cozinha e o meu pai arruma a cozinha. É sempre assim! – Ártemis fala.
- Imaginem o Máscara de avental! – ri Seya.
- Imagine a gororoba que sai dali... – Hyoga faz cara de nojo ao pensar.
- Eu não posso imaginar uma cena dessas. O Shiryu vai ficar de queixo caído quando souber. – Shun fala.
- O que vai me deixar de queixo caído, Shun? – Shiryu pergunta, já na porta.
- Shiryu? – Todos se surpreendem.
- Boa tarde Ártemis, boa tarde amigos, tudo bem? – Shiryu logo entra no quarto.
- Mas os cavaleiros de ouro não tinham que ficar no confinamento? – estranha Shun.
- Bom, Atena abriu uma exceção para mim e deixou eu ficar com vocês. Como eu não lutarei daqui a 5 dias, não preciso ficar concentrado... – esclarece Shiryu.
- Ei, Shiryu, você acredita que o Máscara da Morte cozinha? – pergunta Seya.
- Sim, eu até já comi um de seus pratos era espaguetti ao não-sei-lá-o-quê, um prato italiano e tinha uns bolinhos de carne muito bom, com nome estranho. Foi uma de minhas melhores refeições. – Shiryu até lambe os lábios ao lembrar.
- Spaguetti ao sugo com porpetas? – Ártemis pergunta.
- Acho que é algo assim... Você conhece? – Shiryu pergunta.
- Não só conheço como sei fazer. E não foi o Carlo quem me ensinou. Aprendi no Brasil. Lá porpeta é conhecido como almôndega... – Ártemis fala orgulhosamente.
- Pensei que só o Afrodite chamasse o Máscara da Morte de Carlo! Bom, quero provar seu talento na cozinha – Shiryu avisa.
- Beleza! É só arranjar os ingredientes e eu faço! – Ártemis anuncia.
- Que bom, a variedade de pratos que conhecíamos já estava caindo na rotina. – Comenta Hyoga.
- Então prepare os seus estômagos e me perdoem pelos atentados à tradição. Como diria a minha mãe, eu sou um excelente cozinheiro, desde que não tenha receita para seguir. Eu misturo pratos, ingredientes e chego a sabores e variedades incríveis. – Ártemis fala.
- Seu pai e o Máscara já o elogiaram muito nesse quesito durante os treinos. Os cavaleiros de ouro estão doidos para experimentar seus pratos. – Shiryu fala.
- Bom, se o Carlo conseguiu me perdoar por trazer vinho doce ou suave, como chamam no Brasil, acho que os outros não irão se importar de eu fazer umas improvisações... – Ártemis diz sorrindo.
- Estranho, não sabia que você já tinha ido ao Brasil! – Exclama Shiryu.
- Eu nasci lá! Logo que a minha mãe ficou grávida, os meus avós mandaram-na para o Brasil, onde nasci, me criei e treinei. Meu pai sabia disso, pois a carta foi postada de São Paulo, a maior cidade de lá! – Ártemis estranha.
- Esse é o tipo de coisa que ninguém pergunta e a gente esquece de comentar. – Shun fala.
- O que você fazia no Brasil além de aprender a cozinhar? – Pergunta Ikki, curioso.
- Eu aprendi a dançar vários estilos de música, aprendi a usar o meu cosmo para manipular qualquer tipo de planta, aprendi a me virar na mata para conseguir comer, enfim aprendi de tudo, até as leis do catolicismo. – Ártemis declara.
- Você também cria rosas como o Afrodite? – Shun se espanta.
- Não só rosas. Posso fazer de tudo. Desde plantas que curam doenças ou ferimentos até plantas que matam ou deixam a pessoa paralisada. – Ártemis avisa.
- Pode dar uma demonstração de seu poder? – pergunta um curioso Seya.
- Posso! Começarei deixando-o com sono.
- Duvido! – Seya cruza os braços.
- Antes de mais nada, isso é só um calmante natural. É a mesma coisa que tomar um chá de camomila, por isso não precisam temer! – Ártemis avisa.
Os cavaleiros não acreditam muito na história, mas Ártemis fecha os olhos, concentra-se e o corpo de Seya passa a ser circundado por inúmeras flores de camomila. As flores começam a girar cada vez mais rápido até começar a parecer ser uma coisa só. A velocidade é tão alta que elas se desfazem sozinhas e assim que Ártemis abre novamente o olho, as flores já haviam se desaparecido por completo e Seya está com uma cara de cansaço. Ártemis vai até ele e o segura para colocar na cama logo em seguida. Pégaso acaba dormindo profundamente.
- Incrível! Nem o seu pai é capaz de algo assim! – comenta Shun.
- Ah, isso só foi possível por que Seya estava desprotegido! – O garoto fala humildemente.
- E por que ele é um inútil! Se fosse eu, você não conseguiria... – Ikki provoca.
- É um desafio? Eu não recuso desafios! – Ártemis anuncia.
- Que tipo de mágicas pode fazer ainda? – Ikki pergunta com desdém.
- Que não prejudique gravemente o meu adversário, posso fazer alguém se portar como se estivesse bêbado, deixar essa pessoa em estado de euforia, curar uma doença qualquer, cicatrizar ferimentos, causar prisão de ventre, soltar o intestino, enfim, um monte de coisas. Por quê? – Ártemis pergunta, já sabendo a resposta.
- Então tente me deixar bêbado! – Desafia Ikki.
- Ikki? – Shun se preocupa.
- Deixa pra lá, Shun! Vamos rir um pouco. – Hyoga fala.
- Que assim seja.
Realizando uma técnica parecida, mas com outro tipo de flor, Ártemis espera a reação de Ikki, que começa a andar cambaleante e berrando:
- Shun, meu irmãozinho! Isso é muito bom... – a voz de Ikki sai mole.
- Ikki? – todos se assustam.
- Aí, garoto, você é dos meus! Muito poderoso mesmo... – Ikki se dirige a Ártemis.
- Ártemis, ele também vai ter enxaqueca ao acordar? – pergunta Shiryu, preocupado.
- Não, mas posso trazê-lo ao normal... – Ártemis fala, mas é interrompido por Hyoga.
- Espere! Vou me divertir um pouco. – Anuncia o loiro.
- O que vai fazer com o meu irmão? – pergunta Shun.
- Nada de mais e... – Hyoga falava, mas pára ao sentir o cosmo de Ártemis.
O filho de Afrodite se concentra e usando outra técnica, traz Ikki ao seu normal. Fênix logo se põe ereto na sua tradicional postura "sou invencível" e declara:
- Acho que o subestimei! – Saindo do quarto.
- Ikki? – Shun chama, preocupado.
- Agora não, Shun. Ele está envergonhado por ter perdido para Ártemis. – Shiryu o impede de ir atrás do irmão.
- Eu não queria causar transtornos, mas não resisto a um desafio... – informa o garoto.
- Entendo. Não se preocupe ele tinha que quebrar a crista mesmo! – Hyoga fala.
- Ártemis, você pode mesmo curar qualquer tipo de lesão? – pergunta Shiryu.
- Sim, há alguém ferido? – pergunta um curioso Ártemis.
- Não exatamente. É que Seya se feriu gravemente na luta contra Hades há 3 anos e até hoje tem dificuldades em alguns movimentos nas pernas. – confessa o cavaleiro de libra.
- Eu notei, mas não falei nada para evitar aborrecimentos! Bom, nesse caso posso tentar usar uma combinação de flores, mas precisava de água quente e gelo. – afirma o garoto.
- Tem que ser gelo? Posso fazer um ar gelado... – Hyoga afirma.
- Então ataque-me o mais brando possível. – pede Ártemis.
Hyoga se concentra e faz o que o rapaz pediu. Ártemis sorri e diz:
- Perfeito! Agora use essa mesma intensidade nas pernas do Seya. Preciso saber como está a situação física dele. Um de vocês esquente um pouco de água. – Ártemis vai ordenando.
Shun se oferece para esquentar a água, enquanto Shiryu e Hyoga ficam observando, prontos para ajudar.
Mais tarde, já na hora do jantar, Ártemis já estava preparando o famoso espaguetti na cozinha. Shun não perdia um movimento do rapaz e o ajudava na intenção de aprender. Shiryu e Hyoga estavam esperando o despertar de Seya, que abre os olhos ao sentir o cheiro do molho.
- Que cheiro delicioso! – exclama Seya.
- Até que enfim! Como está? – Shiryu pergunta feliz.
- Parece que o moleque é melhor do que poderíamos imaginar! – comenta Hyoga.
- Sim, ele tem um grande poder. - Seya se levanta e quando fica em pé, estranha – Eu acho que essa técnica do Ártemis não me deixou só com sono, mas eu me sinto mais leve. Nossa, está tão estranho...
- Como assim? – os amigos perguntam.
- Sei lá. Antes eu sentia como se as minhas pernas estivessem sempre presas, amarradas. Agora está tão fácil andar... – Seya afirma.
- Que bom! QUER DIZER QUE VOCÊ ESTÁ RECUPERADO? – Shiryu não se contém de felicidade.
- Acho que ainda não estou totalmente recuperado, mas agora estou mais confiante para enfrentar a Aioros. – Seya afirma.
- Quem diria... um moleque daquele nos surpreendendo tanto! – Hyoga fala.
- Nós também causamos surpresa quando lutamos nas 12 casas e não éramos muito mais velhos. – Shiryu comenta.
- Verdade! Agora vamos que esse cheiro está me matando! – Seya fala, correndo pela casa.
Os amigos sorriem. Eles entendem a alegria que o amigo está sentindo e caminham normalmente. Ikki também aparece para o jantar e não há nenhuma briga. O prato faz sucesso e, com exceção de Shun e Ártemis, todos os outros repetem.
Ártemis logo se levanta, retira os objetos que usou e leva para a pia. Shun fala:
- Eu que vou lavar a louça, deixa aí!
- São só algumas peças e...
- Sem discussão! Eu, o Hyoga, o Ikki e o Shiryu cuidaremos de arrumar a cozinha. Você já fez muito por hoje. – Shun sorri.
- Ei, por que eu e não o Seya? – pergunta Ikki.
- Acho que os dois ali terão muito o que conversar! – Shiryu fala apontando para Seya e Ártemis.
- Tem razão, Shiryu! Assim que terminar, me procure Seya, temos um assunto sério a resolver!
Com exceção de Ikki, os outros sabiam o conteúdo da conversa e assim que Seya saiu começaram a explicar a Ikki o mesmo que Ártemis falava para Seya:
- Como você já deve ter percebido, eu realizei uma de minhas técnicas de cura para ajudar na sua movimentação e curar todas as lesões que ainda existiam em seu corpo.
- Sim e eu queria agradecer-lhe, Ártemis. Agora estou mais confiante para lutar contra o Aioros. – Seya diz.
- Não é tão simples assim. Seu corpo está recuperado, mas a sua agilidade e força normal só voltarão com muito treino e esforço. Você ficou muito tempo parado ou fazendo movimentos leves e seu corpo se desacostumou a fazer o que é necessário. Você está fisicamente curado, mas perdeu a forma física e isso eu não posso recuperar. – revela Ártemis.
- Isso é o de menos. Você tem razão. Talvez eu não consiga me recuperar a tempo, mas não me darei por vencido. Já estava preparado para isso e se sentir que ainda não estou bem, pedirei para parar a luta e treinarei com Aioros até me sentir totalmente recuperado. – Seya diz confiante.
- Que bom que pense assim! Agora estou mais aliviado e um pouco cansado também! Costumo dormir cedo. – Ártemis termina a frase bocejando.
Shiryu, que decidira dormir no mesmo quarto que Seya e Ártemis, entra, sendo seguido pelos amigos. Logo começam uma guerra de travesseiros e almofadas, que pegavam até da sala e do outro quarto. Não demora muito e logo estão todos dormindo, deixando o quarto e a casa uma verdadeira anarquia. E esse era só o primeiro dia deles.
O tempo passava e a amizade já se fortalecera, apesar da diferença de idade, Ártemis já era considerado como um irmão caçula e aproveitava para aprontar, treinar, brincar, aprender e até ensinar aos amigos.
---------------------------------------------------------------------------------------------------
Oi gente! Resolvi fazer um especial mais light e fugir um pouco do drama. Hehehe
Espero que não tenha estragado a fic, pois suei muito para fazer!
