Eu queria agradecer a algumas pessoas maravilhosas que me mandaram Reviews. As reviews são muito importantes pra saber se o negocio ta agradando ou não. Uma espécie de termômetro; por esse motivo é imprescindível que as pessoas que lêem a fic mandem uma review.

Eu como leitora de fics sou uma negação. Infelizmente essa semana foi muito corrida e eu não tive tempo de mandar reviews pra ninguém. Estou atrasando os capítulos pelo mesmo motivo: tempo.

Então lá vai:

margie100/fabi--will/Roxton meu homem : obrigada pelos elogios e fico feliz que mais uma pessoa leia minha fic. É um privilégio pra mim. Obrigada.

Mistress-Sahib: vou pensar no seu caso. Talvez eu coloque um tiranossauro pra comer a cabeça dela. Boa idéia. Ainda não li "ponha uma coroa de flores", mas quando eu tiver um tempinho vai ser a primeira coisa que vou fazer. Beijinhos.

Claudia: companheira de luta. Que bom q vc tá gostando da fic. Que bom que vc está morrendo de ansiedade. Eu também estou. Ainda nem imaginei o que vou colocar no próximo capítulo. Super Claudinha valeu!

Si Bettin: seus comentários só me deixam mais e mais feliz. Sua fic é da melhor qualidade e você é uma pessoa maravilhosa e justa. Fico super feliz de ter uma leitora como você. E você sabe disso. Te adoro.

Nessa Reinehr : minha consultora. Agradeço de coração a pessoa que está me ajudando no processo de construção dos capítulos. Méritos para minha amiga Nessa. Mil beijos e obrigadas. Você é uma excelente pessoa viu?

Cris: tomara que esse capítulo alivie sua curiosidade sobre a suposta gravidez da indiazinha sirigaita. Obrigada Cris.

Jéssy: também to achando os capítulos curtos. É que ando meio sem noção do tamanho que eu devo escrever. Acho também que tem muito diálogo e pouca descrição. O que o deixa mais curto ainda. Vou tentar resolver isso no próximo. Obrigada pelo toque. Valeu!!

Rosa: primeiramente te desejo um feliz aniversário atrasado. Seja feliz. Muitos anos de vida e tudo de bom, você merece. Estou adorando escrever sobre a Ivy. Ela é uma capetinha né verdade? Beijos e uma rosa para outra Rosa.

Kakau: companheira de luta. Seja bem vinda ao universo das fics. Que bom que você ta gostando. Tomara que você vire uma fanfiqueira de carteirinha e não abandone esse nova empreitada. Beijos companheira.

Cíntia entrou para o grupo agora mas foi uma das pessoas que suscitaram o meu interesse pela série. Pena que você está sem tempo de criar uma nova página. Mas eu to morrendo de saudade.

Camila: estou esperando. Manda logo. Estou super curiosa.

CAPÍTULO V

-Ah! Que maravilha! Como eu adoro esses mosquitos, esse mato, esse sol na minha cara- ironiza Marguerite espantando os mosquitos que teimam em incomodar.

-tia, falta muito?- Ivy estava impaciente

-não querida. Chegaremos daqui a pouco tá!- respondeu a herdeira que continuava espantando os mosquitos.

-Roxton, como é esse ritual? – indagou Ned - eu pretendo ficar preparado se um dia eu quiser namorar uma indiazinha daquela – adorava provocar ciúmes em Verônica que por sua vez olhou feio para o "amigo" e todos começaram a rir.

-eu não sei Ned. Me parece que é só algumas palavrinhas do chefe e eu me torno um integrante da tribo -

-Tia maga falta muito?

- Não querida- Marguerite respondia com uma ponta de irritação no olhar.

-Há algum ritual de batismo?- perguntou Challenger curioso para aprender mais e mais sobre a diferente cultura; tudo logicamente: em nome da ciência.

-Eu ainda não sei o que acontece. Eles não me falam nada. Espero que eu não tenha que enfrentar um t-rex. Ele estava realmente preocupado com a possibilidade de entrar em encrencas com esse negócio de batismo.

-Tia falta muito?

Marguerite se ajoelhou diante da pequena Ivy; colocou as mãos em seus ombros e desesperada com aquele disquinho arranhado disse:

- querida, se você me perguntar isso outra vez, eu juro por Deus que choro. Então, por favor, PARE. A aldeia é logo ali e no resto do percurso eu não quero ouvir uma palavra. Estamos entendidas.

-deculpa tia maga

-ah! Vamos lá.

-Tia maga

-OOOOI- a herdeira estava realmente irritada com todo aquela repetição eterna de Ivy.

-o que é um percurso?

-Ai meu Deus! – e bateu a mão contra a testa.

Todos começaram a rir. Ivy ficou sem entender; afinal de contas era apenas uma pergunta.

Depois de algumas horas de caminhada chegaram a aldeia. Era um lugarzinho bem simples. Composta de algumas casinhas de palha; embora fossem feitas desse material tão frágil se mostraram fortes em tempos de grandes tempestades; os moradores trabalhavam de sol a sol para manter uma boa produção agrícola.

-ROXTOOOON- uma voz ao longe ecoava pela aldeia. Era Tiuna; e corria em direção ao seu lord dando-lhe um abraço apaixonado. – quanta saudade meu amor – dizia acariciando seu rosto com ternura e despertando em Marguerite o mais profundo ódio. Após alguns instantes dirigiu-se a todos – Sejam bem vindos! Sintam-se à vontade. E os conduziu as suas respectivas cabanas. Marguerite, Finn, Verônica e Ivy ficariam em cabana separadas de Malone e Challenger.

Dentro das tendas havia tapetes de palha e colchões feitos de pano e preenchidos com penas. Era tudo muito limpo e organizado. As mulheres se vestiam com roupas muito parecidas com as da Verônica. As principais características do povo bakula eram a simplicidade e a simpatia.

-como está Marguerite? –perguntou Tiuna a nossa heroína aborrecida - e quem é essa linda garotinha?

-estou bem e o nome dela é Ivy –respondeu seca e sem a menor preocupação de esclarecer qualquer dúvida. Enquanto isso Verônica olhava fazendo sinal negativo com a cabeça para a falta de compostura da amiga.

-tudo bem Ivy? Eu me chamo Tiuna - falou com a voz suave e tocando a cabeça da garota delicadamente.

-plazer - e todos começam a rir menos a Marguerite que estava com a maior cara de ódio

-bom, eu vou ajudar na comida. Com licença - e se retirou rumo ao caldeirão onde estava sendo feito o cozido especial para a noite de festa.

-tem toda – respondeu com rudeza Marguerite

-Marguerite! –sussurou Verônica no ouvido da amiga

-o que é?

-pare de fazer essa cara

-Verônica, eu só tenho essa cara. –disse ironicamente madg

-a tiuna não tem culpa de nada...

-e quem a está culpando?

-você, com essa cara de nojo!

-me faca um favor Verônica; pare de me azucrinar; me deixe em paz, ok?- agora ela estava verdadeiramente chateada. Como é que logo Verônica não entenderia a raiva que sentia diante da presença da inimiga.

Verônica respirou fundo e saiu. Marguerite, naquele momento, era uma mistura torturante de sentimentos. Ora sentia um súbito ódio de Tiuna –aquela indiazinha safada – ora sentia raiva de si mesma por não ter dado ouvidos aos sentimentos. Ela tinha consciência de que realmente Roxton precisava ser feliz ao lado de alguém que o amasse, mas ela sabia que no fundo o lord ainda nutria um sentimento muito intenso pela senhorita Krux.

Tiuna era uma boa pessoa. Simpática e sempre sorridente conquistou o coração de seus amigos, e principalmente o coração de Roxton. Era muito bonita. A elegante sulhueta, os cabelos negros e brilhantes e olhos verdes atraiam a atenção dos mais valentes guerreiros da tribo. Com tantos guerreiros bonitos e fortes porque se interessou pelo Roxton? peguntava-se Marguerite. Talvez o motivo seria que Roxton tornou-se uma lenda no platô. Dono de uma admirável habilidade com as armas e com o punho, os caçadores de cabeça e algumas aldeias inimigas não se atreviam a desafiá-lo. Ter Roxton como esposo era como ter poder. Isso era excitante para qualquer mulher.

As horas passavam e tudo estava pronto para a cerimônia. Todos deveriam usar as mesmas roupas que os habitantes de Bakula. Só havia um problema: como a pudica Marguerite se sentiria ao usar as mesmas roupas da Verônica?

-eu não vou sair pelada –estava irritada com a possibilidade de usar um mini microvestido. Afinal de contas em sua época era atentado ao pudor usar roupas tão, tão, tão curtinhas.

-todos nós temos que usar essa roupa; é tradição – disse Verônica

-você diz isso porque está acostumada a sair nua no meio da floresta

- eu achei supermaneira a fantasia. Deixa de ser boba Madg. Se vista e vamos ver como fica.- disse Finn

Depois de várias tentativas, finalmente ela vestiu o mini microvestido a lá Verônica.

-isso é ridículo; eu não vou sair assim.

-ah vai sim! –rindo e em coro Verônica e Finn tinham a palavra final. Trataram de empurrá-la para fora da tenda.

-nossa Marguerite! Como você está linda!- que droga! Além de sair com o microvestido deu de cara com sua inimiga nº 1: Tiuna - Vamos garotas, já vai começar a cerimônia.

O céu cheio de estrelas era suficiente para adornar a festa. No chão, pétalas foram espalhadas pelas crianças. Ivy estava adorando sua nova missão. No centro da aldeia uma mesa gigante e um altar. O perfume das flores era intenso e deixava o ambiente mais leve e alegre. As pessoas cantam e dançam ao som dos tambores; era decididamente um dia mais que especial. Em algum momento os tambores pararam de tocar e Roxton apareceu com o grande líder da aldeia o chefe Kanã que trajava algo parecido com uma grande manta feita com pele de onça e uma calça de couro.

-povo Bakula, eis aqui o nosso amigo Roxton; um amigo que tem nos ajudado e protegido; muitas vezes arriscando a sua própria vida pelo bem de todos nós; hoje é um dia especial; o dia em que se tornará servo do nosso Deus; o dia em que se tornará um Bakula; Roxton, a partir de hoje você e seus futuros descendentes terão o nosso espírito e o nosso sangue. Vamos saudar ao nosso novo membro.

Todos aplaudiam, gritavam, cantavam e dançavam. Mas Marguerite estava imóvel e encostada em uma árvore. Tinha vontade de sumir. Mas não podia, tinha que ser forte e mostrar-se alheia a tudo aquilo.

Droga agora ele está se aproximando - pensava – e como está lindo! Sem camisa, mostrando os ombros largos e fortes. Apenas com uma calça; tudo é tão difícil pra mim, tão complicado...

-tudo bem? Por que não vai se divertir com os outros?

Nesse momento Marguerite reparou que ele a olhava de cima a baixo. Na verdade os olhos pararam nas protuberâncias de Marguerite. Ela cruzou os braços à altura dos seios a fim de fazê-lo desviar os olhos dali.

-eu estou bem aqui - sorriu sem-graça – e estou feliz por você.

Marguerite preferia mentir a revelar fraquezas que se abatiam sobre ela. Estava queimando de aflição por dentro, mas deveria revelar altivez. Afinal de contas, não deveria deixar Roxton triunfar vendo sua tristeza. Mas, ao mesmo tempo, era hora de agir. Nada melhor que indiretas. E isso ela sabia fazer muito bem.

-não perde a oportunidade de rir de mim. Só porque eu virei índio...-gracejou o lord

-eu to falando sério Roxton

De repente ele ficou sério

-eu também estou feliz por você e pela Ivy. Veja como ela brinca com as outras crianças. Às vezes eu olho pra vocês duas juntas e fico pensando que ela é tudo que você podia querer.

-Roxton, infelizmente nem tudo que queremos nós podemos ter. Licença, eu vou dormir.

-espere Marguerite! –segurou forte o braço dela - O que você gostaria de ter?

-segredo Roxton, segredo – disse a misteriosa Krux – mas eu sei que um dia eu vou conseguir...- e saiu em direção ao "alojamento".

Ao virar as costas, livrar-se das mãos do seu lord e afastar-se alguns metros deu uma risadinha irônica. Sentiu que talvez a "armadilha" estivesse funcionando.

Ao entrar na cabana, olhou por uma brecha na janela; Roxton ainda estava lá, no mesmo lugar, olhando em direção ao lugar onde estava hospedada a senhorita Krux.

Até que essa idéia de usar roupas ridículas não foi má assim – pensou Madg –agora vamos para a etapa dois: conquista do território.