Demorei, mas terminei. Todo domingo eu to colocando minha fic no ar. Novamente preciso agradecer às pessoas que contribuíram para que eu continuasse escrevendo:

Nessa Reinehr: eu nem sei como agradecer as inúmeras contribuições que você tem dado para que eu desenvolva minha fic da melhor forma possível. Tentei melhorar dentro das dicas que você me deu. Milhões de obrigadas. Um beijão enorme da sua amiga.

Cláudia. Obrigada pela força que você tem me dado. Lá vai outro capítulo.

Rosa: sempre é bom umas viravoltas pra agitar o clima da fic

Cris: a indiazinha é muito boazinha, mas o que a gente gosta mesmo é da dupla dinâmica M&R. Tomara que ela não esteja grávida mesmo. Mas tudo pode acontecer dentro dessaminha cabeça insana.

Margie: valeu! Estou postando aos domingos. A correria não me deixa tempo de mandar mais capítulos. Beijos

Kakau companheira de luta! Lá vai o tão esperado capítulo. Tomara que você goste.

Spirita: acho que nesse capítulo já dá pra perceber mais ou menos o que a Marguerite tem em mente: reconquistar o Fofo do Roxton. Se vai dar certo é outra estória.

Jéssy: é uma estória um tanto quanto "assustadora", além de não surtir efeito já que a guria se acordou naquele instante. Valeu Jéssy.

Bettin: saudade Bettin.

Esse é o novo capítulo da fic. Espero que gostem. Eu estou tão ansiosa quanto vocês. BEIJOS

CAPÍTULO VI

Duas semanas após a cerimônia nossos amigos ainda estavam na aldeia. Finn e Ivy eram as mais felizes. A primeira estava mais perto do seu namorado Juan; Ivy, por sua vez, estava brincando e correndo com as outras crianças. Ned escrevia como um louco, afinal de contas era uma cultura rica. Challenger se divertia tanto quanto Ivy, pois os Bakula sempre se mostraram interessados em suas teorias científicas; ele adorava se sentir professor de uma turma ávida por conhecimentos. E, por final Verônica e Marguerite. As duas estavam unidas como nunca; Verônica após inúmeras discussões resolveu ajudar a amiga a reconquistar o caçador.

-Marguerite. Definitivamente você é louca – esbravejou Verônica – a Finn não vai querer fazer a Tiuna de idiota. Explique-me o que você está querendo com tudo isso.

-e muito simples Verônica; enquanto a Finn distrai a Tiuna, você atrai uns raptors para a mesma direção onde eu e o Roxton vamos estar.

- HÃ...FICOU LOUCA DE VEZ? Você é simplesmente maluca. Quer morrer? O raptor vai acabar com você e com o Roxton. Além do que eu não vou arriscar minha pele por causa de uma loucura sua.

-e quantas vezes eu arrisquei a minha pele para te salvar? Só para reavivar sua memória: será que você se lembra daquele maldito dia que fomos procurar seus pais e aqueles fanáticos comedores de fruto da juventude que quase nos mataram?

-tá, tá. Eu vou cometer essa insanidade que você me pediu. Mas eu ter aviso uma coisa Marguerite: se acontecer alguma coisa eu não me responsabilizo. Eu só queria te fazer mais uma pergunta. Pra quê um raptor atrás de vocês?

-simples. O raptor vai nos afastar da aldeia e aí eu posso conversar mais à vontade com ele.

-não é mais fácil você chamar o Roxton para conversar reservadamente?

-será que você não percebe que ele está se afastando de mim? Acho que ele e a Tiuna brigaram; só pode ser. Ele se afastou de mim nos últimos dias, anda me evitando e eu não sei mais o que fazer. Eu só posso pedir sua ajuda – Marguerite tentava comover Verônica. A ajuda da amiga era realmente a sua única chance. Ela sabia que era um plano muito arriscado, mas sabia também que Verônica compreenderia seu desespero.

-você bem que podia ter outra idéia, não acha?

-Verônica essa foi a única idéia que me ocorreu e não tenho tempo de ficar fazendo planos. Por favor. Nesses anos nunca nos aconteceu nada; sempre vencemos os dinossauros gigantes e esfomeados. Por que seria diferente? É só um pretexto para que nos afastemos daqui...

-ah ta! Eu ainda não acredito no que estou escutando. Isso é uma insanidade muito grande.– Verônica não sabia o que pensar; Marguerite havia feito um pedido, não um pedido qualquer; mas um pedido um tanto quanto delirante e perigoso; era loucura atrair um dinossauro em direção aos seus amigos; mas foi um pedido da sua companheira desesperada e ela deveria aceitar – quando é que eu vou fazer isso?

-amanhã. Quando for o momento eu dou o sinal. Fale com a Finn para distrair a Tiuna, mas não diga o motivo.

-tudo bem...Tudo bem, mas não demore muito senão ela vai notar.

-Verônica - disse a espeta herdeira com um sorriso travesso

-o que é? Não me peça mais nada por hoje –Verônica tinha o semblante preocupado.

-você é a melhor amiga que alguém poderia ter - e a abraçou dando saltitos de alegria.

Apesar das diferenças Marguerite sentia que em Verônica havia encontrado a irmã que nunca teve. A amizade e confiança cresciam com o tempo e Verônica estava cada vez mais feliz com a confiança que Marguerite depositara nela.

NO OUTRO DIA

-Roxton eu queria que você me acompanhasse. Preciso achar algumas folhas para fazer um chá e não queria sair sozinha. Será que você pode largar esse serviço um instante e me ajudar?

Ele estava se aprontando para, junto com o grupo dos homens da aldeia, arar a terra com os carros de boi.

-hum ...Chama a Verônica eu estou muito ocupado agora.

-Mas Roxton, Verônica e os outros estão muito mais ocupados que você. Será que não pode fazer um favor para sua amiga? Além do mais não vai demorar, só preciso de algumas de mulher...

-tudo bem...tudo bem...falou levantando as mãos como se estivesse se rendendo aos apelos dela – só vou ali chamar Tiuna e partiremos.

Roxton saiu em direção a cabana de sua namorada enquanto Marguerite estava preocupada com Verônica que havia partido em busca do dinossauro e resmungava palavras de ódio a sua inimiga mortal. "Será que agora ele só sai com a sirigaita de lado?" pensava a senhorita Krux "tomara que a Finn tenha conseguido fazer com que ela fique bem lá na cabaninha e se esqueça de mim. Ele gosta de mim...eu sei disso...ou será...que ele não gosta mais...ai, é só pensar nisso e eu surto. Esse plano tem que dar certo é a minha última chance. Ele tá vindo...diga que ela não vai John, diga que ela não vai..."

-podemos ir. A Tiuna preferiu fazer companhia a Finn e não quis nos acompanhar.

-que pena - fingiu fazendo a cara mais desolada do mundo - Eu estava tão feliz com a companhia de Tiuna. Pelo menos eu ia conversando com alguém inteligente...mas só me resta ir com você mesmo. Vamos - ela virou de costas para Roxton e riu da cara que ele tinha feito depois do comentário.

-se rir muito vai ficar sem suas "folhinhas" minha querida

-não está mais aqui quem falou.

Ótimo, o plano estava dando certo. Pelo menos por enquanto. Finn distraindo Tiuna e Verônica procurando o bicho e Roxton entrando na armadilha. Que bom, agora ele estava ao seu lado. Eles andavam e Marguerite ouvia novamente aquela voz firme, via aquele homem forte com as mãos mais másculas que já tivera oportunidade de tocar. E aquela barba por fazer que o deixava mais viril. Enquanto pensava nessas coisas o tempo ia passando e nada de olhar para as plantinhas que serviam de justificativa para o "passeio"

- Marguerite que tal se você colhesse logo essas plantas.

-calma Roxton, primeiro eu preciso achá-las - que droga, pensava a herdeira, onde será que a Verônica se meteu?

-espere Marguerite - Roxton ficou parado e apertou os lhos como se quisesse concentrar no barulho que ouvia.

-o que f...

-SHHHHH! Acho que é um t-rex vamos voltar para a aldeia

-não Roxton, vamos para a outra direção - disse puxando o lorde para a direção oposta à aldeia.

De repente aparece um Maiassauro; um dinossauro de 9 metros de comprimento e três toneladas...Herbívoro.

-olha Marguerite é só um Maiassauro inofensivo

-Roxton precisamos correr, ele não é inofensivo vamos logo. Eu vi ele estava comendo um homem.

-onde você viu isso? Ele é herbívoro Marguerite. Só tem tamanho...e nós já o encontramos centenas de vezes.

-não Roxton, vamos correr ele está se aproximando - ela puxava a camisa do lorde sem dó. E ele não estava entendendo o repentino medo de Marguerite de um dinossauro que ambos sabiam ser inofensivo. Mas enfim, resolveu correr mediante a cara de terror da herdeira.

Depois de mais algum tempo de caminhada Roxton parou e olhou para Marguerite ainda sem entender o motivo de tudo aquilo. Como é que Marguerite poderia desenvolver uma fobia absurda de um animal que apenas rosnava e comia umas plantinhas de vez em quando.

-precisamos voltar agora. Isso é uma grande bobagem. Aquele animal não faz mal a ninguém e você sabe disso. Além do mais a Tiuna deve estar preocupada.

-Tiuna, sempre a Tiuna...Lorde Roxton eu não vou voltar agora – esbravejou Marguerite - tem um t-rex faminto querendo nos devorar e você quer voltar?

- era apenas um maiassauro e você sabe disso. Eu preciso voltar; tenho responsabilidades com aquelas pessoas. Se quiser fique aí – Roxton irritado com a insistência de Marguerite começou a voltar para a aldeia; ela ia atrás reclamando como de costume.

Marguerite parou de falar e apenas refletia sobre a sua situação: "ele não pode ir embora agora... não agora que meus planos estavam dando certo. Eu preciso arranjar um modo...um modo de prendê-lo aqui bem longe da aldeia. Meu deus o que devo fazer agora? já sei...vou fingir que torci o pé... se bem que...é muita vergonha eu ficar aqui gritando...espere Marguerite você não tem mais tempo de ficar pensando o que é vergonhoso ou não...é o seu homem que está em jogo....então...lá vai". Marguerite fingiu que tropeçou em uma raiz e caiu.

- AI, AI. ME AJUDE ROXTON EU ACHO QUE QUEBREI O PÉ

-Roxton olhou para trás e Marguerite estava sentada no chão com as mãos abraçando as próprias pernas

- acho que quebrei meu pé. Está doendo muito AI, AI - ela estava vermelha e com lágrima nos olhos.

-tudo bem. Você vai ficar bem. Eu te levo no colo – disse apavorado Roxton. Nunca tinha visto Marguerite com uma feição tão triste.

-não. Eu não vou agüentar ir até lá no seu colo. Está doendo. É melhor esperar ajuda.

-então eu vou chamar ajuda

-não me deixe só; AI, AI, AIII. Por favor, não me deixe sozinha, eu estou com medo.

'Marguerite admitindo estar com medo? Realmente ela deveria estar sentindo muita dor", pensou o Lorde.

-então vamos para um lugar seguro. Tem um lugar logo ali. eu vou te levar nos braços.

-vá com calma Roxton, estou me sentindo muito mal.

Roxton a levou para a caverna. Marguerite lacrimejava enquanto ele a carregava nos braços. Chagando lá a colocou no chão, examinou o pé e o enfaixou com a sua própria camisa.

-vou pegar lenha para fazer uma fogueira enquanto nossos amigos não chegam para nos resgatar.

-tá bom. Eu vou sobreviver. Não demore - Roxton saiu

-que ótimo. Eu peço um raptor e Verônica me manda um Maiassauro magricela... Agora que o Roxton saiu finalmente posso esticar as pernas. Acho que ele deve voltar logo. Então eu vou aproveitar.

Marguerite se levanta e anda de um lado para o outro.

-que recuperação rápida senhorita Krux - Roxton estava na espreita, e sem que Marguerite esperasse a viu em boas condições de saúde - que bom que se recuperou tão rapidamente da torção. Será que você pode me explicar o que você está aprontando dessa vez?

Era óbvio que ela não tinha mais como fingir. Então o que fazer? Mesmo que de nada adiantasse todo aquele plano ela estava decidida "vou deixar o coração falar sem remorsos nem culpa. Eu não posso falhar agora. Eu preciso engolir todo meu orgulho mesmo que ele prefira aquela... hum ...moça da selva. eu nunca pensei que fosse tão difícil olhar para ele nesse momento e dizer o que sinto"

-eu não estou aprontando nada lorde Roxton. Estou apenas tentando dizer a você tudo que eu deveria ter dito antes.