Agradecimentos especiais para Nessa que está me ajudando a escrever essa fic. Muito obrigada mesmo; valeu pela força e pelas consultorias gratuitas que você tem me dado. Só uma pessoa com um coração tão grande é capaz de fazer isso por um "desconhecido". Beijos
Claudinha: acho que não vai ser dessa vez que eles vão se acertar. Vamos ver o que acontece daqui por diante. Pra falar a verdade nem eu mesma sei. Obrigada mesmo pelos comentários. Um beijão
Kakau: eu já disse que com um comentário desse eu fico me sentindo "A escritora" he he. Muito obrigada por você acompanhar minha fic e pelos comentários que você tem deixado no sobresites. Valeu mesmo Kakau! AH! ROXBEIJOS
Aline Krux: você descobriu direitinho o que ia acontecer heim! Praticamente a leitora Aline Bond 007. Eu ainda não sei quantos capítulos eu vou colocar. Mas acho que não vou colocar muitos pra não ficar chato. ROXBEIJOS da amiga orkutada
Rosa: pois é Rosa. A estória toma outro rumo e a Marguerite ainda vai aprontar. Tomara que você goste desse capítulo. Beijos
Rafinha: pôxa Rafinha, assim eu me emociono. Que bom que você ta gostando. Com certeza eu vou ser uma leitora assídua da sua fic. To esperando Heim! Roxbeijos
Cris: Valeu Cris! Eu também tenho a mesma opinião. Que bom que você gostou da cena do Ned. Eu não podia deixar de lado o romance do outro casal da trama. Beijos
Bettin: hehehe é verdade, a Tiuna é café com leite sem açúcar, já a Marguerite... Às vezes ela é muito açúcar pro cafezinho do Roxton. Ele fica sem saber com taaaaanto tempero no café. Ta vendo como eu também sou maluca hehe. Roxbeijos
Cíntia: que felicidade em receber sua review. To morrendo de saudade de você garota. Tô adorando sua fic. Manda logo o outro capítulo. Beijos
Renatta: oi Renata. Se fosse eu talvez desse uns tapas e resolveria o caso. Mas em se tratando de Marguerite ela tem um jeito de ferir que dói mais que um tapa. Pode ter certeza. Beijos
Rálita: Oi Ralita. Que bom mesmo que você ta gostando da fic. Na verdade eu não tenho nada em mente para o próximo capítulo. Tudo vai depender da reação de vocês depois que lerem esse. Então estou sempre aberta a críticas e sugestões, ok? Um Roxbeijo
Margie: uma vingança super especial ao estilo Marguerite. Bom ... Espero que seja ao estilo Marguerite. Eu não sei se ela faria isso; mas na minha imaginação louca é isso que ela faria. Um super beijão
Jéssy: Relaxa Jéssy. Espero que você goste desse capítulo. Como você já previu temos uma sutil retaliação, digamos assim... Um beijão
CAPÍTULO ANTERIOR-eu estou muito feliz Verônica. Eu nunca pensei que uma mulher pudesse me fazer tão feliz. Eu amo a Marguerite mais que tudo. Mais que a minha própria vida.
Marguerite sorriu. Ele a amava. E agora ela tinha certeza desse sentimento que era recíproco. Precisava escutar o resto do que seu amado tinha a dizer para Verônica:
-obrigada por tudo que você fez por mim. Aliás, você e a Finn.
-e Tiuna também – disse Verônica- graças a ajuda dela e do pessoal da aldeia agora você e a Marguerite estão juntos.
-Tiuna...É verdade, nem sei como agradecê-la. Acho que quando voltarmos para Londres a tornarei uma grande atriz hehehehe.
-é mesmo hehehe. Por alguns momentos eu até acreditei que vocês estavam namorando de verdade. Foi tudo tão real. A danada finge muito bem.
CAPÍTULO IXMarguerite não podia acreditar. Aquele tempo todo ela estava sendo enganada por seus amigos e por ele. Como poderiam ter feito isso? Um golpe baixo, vil e sujo. Como poderia imaginar que Verônica, a pessoa com a qual tinha desabafado tantas e tantas vezes estaria metida nisso? E Roxton, seu amor, se tornou o grande vilão da estória.
Eles tinham ido longe demais dessa vez. Marguerite estava atônita, e quase paralisada, tamanha decepção não conseguia chorar muito menos escutar o que eles continuavam conversando. Ela colocou a mão na boca como se quisesse controlar o que estava prestes a dizer àqueles dois. Era muito impulsiva. Queria ir até lá, tirar essa estória a limpo de vez. Mas, ao mesmo tempo, não podia agir de "cabeça quente", precisava de um tempo para pensar em algo... Uma pequena vingança talvez. Afinal de contas ela era a senhorita Krux e tinha sido humilhada e ultrajada. Precisava voltar para a casa da árvore o mais rápido.
No caminho de volta ela ainda estava incrédula. Fazia um gesto negativo com a cabeça toda vez que lembrava da cena que tinha visto e de tudo que aconteceu entre ela e Roxton
"Ninguém me passa a perna assim. Ninguém. Eles não perdem por esperar" – enquanto refletia sobre humilhante provação por que tinha atravessado, pensava em todos que poderiam estar envolvidos – "todos devem estar envolvidos, Ned, Finn, Challenger e aquela indiazinha de uma figa. Eles me pagam!".
Marguerite remoia a raiva e não conseguia disfarçar o ódio que tomava conta da sua feição. Era uma mulher que não suportava a traição. E era assim que ela estava se sentindo: traída pelos seus companheiros. Desapontou-se principalmente com Roxton. Não conseguia imaginar que tudo que haviam vivido era uma armação. Era um momento de tristeza misturado com raiva, desilusão e necessidade de colocar pra fora todo ódio que estava sentindo. Precisava verdadeiramente mostrar que não era tão tola como seus companheiros pensavam.
Sentia que as principais envolvidas eram Verônica e Finn. Só podiam ser as duas.
-devem ter sido elas que deram a idéia – pensou alto –e o idiota do Roxton fez tudo; eu mais idiota ainda caí na armadilha. Sem falar naquele povo idiota da tribo e aquela indiazinha sem-vergonha. Eu sou uma trouxa mesmo. Como eu não desconfiei desde o início? Como eu pude ser tão imbecil a esse ponto? Palhaçada...
Chegando a casa da árvore se enfiou como um raio no quarto. Ficou ali pensando que não conseguia admitir que aquilo tudo foi uma armação e ela havia caído no truque.
"Eu sempre fui tão esperta, tão intrépida, fui sempre a primeira a descobrir armações...eu não posso ter ficado idiota a esse ponto. Eu não vou dizer a ele que descobri...seria mais humilhante pra mim. Prefiro que ele pense que eu caí no joguinho. É melhor pra mim sair como vitoriosa dessa armação do que perdedora. Roxton não perde por esperar. Se eu fui passada pra trás, ele vai ser atropelado".
Algumas horas depois Roxton chega louco de saudade do seu amor, entra no quarto e se depara com ela em frente à penteadeira provando algumas jóias. Ele senta ao lado e quando ia chegando mais perto para dar um beijo ela se afasta.
- o que houve Marguerite? – estranhou a atitude dela
-só está muito quente aqui – começou a se abanar como se estivesse com muito calor – que tal se você se afastar
-mas eu não posso ficar longe de você meu amor – disse Roxton com a voz manhosa
-Roxton eu realmente preciso de mais espaço. Esse quarto está muito pequeno pra nós dois.
-tudo bem. Eu vou tirar algumas coisas minhas daqui. Acho que trouxe muitas tralhas pro seu quarto...
-não Roxton – interrompeu – não são suas coisas, quer dizer, são suas coisas, você...Tudo me incomoda...Eu preciso de mais espaço aqui. Eu gostaria imensamente que você voltasse pro seu quarto. Estou me sentindo sufocada com esse relacionamento.
-Marguerite, você precisa dizer o que está acontecendo aqui – disse nervoso o caçador.
-nada Roxton - disse se levantando e ficando de braços cruzados atrás dele – eu estou um pouco confusa
-confusa com o quê meu amor? – virou no banco e tentou acamá-la, apesar de perceber uma estranha serenidade no rosto de Marguerite
-com tudo que aconteceu entre nós. Não é certo
-o que não é certo Marguerite? – agora ele estava visivelmente preocupado
-volte para sua Tiuna, Roxton – dizia Marguerite com a voz calma e com o semblante mais sereno possível – eu não consigo imaginar agora o sofrimento dela longe do homem que ama.
-mas eu amo VOCÊ; quantas vezes eu vou precisar repe...
-John – ela resolveu interromper antes que amolecesse e o plano não era esse
– eu errei quando deixei que tudo aquilo acontecesse
-você deve estar brincando comigo – um sorriso nervoso tomava conta da feição de Roxton
-não Roxton, não é brincadeira. Hoje eu me dei conta de que você foi o prêmio de uma disputa...
-PRÊMIO? DO QUE VOCÊ ESTÁ FALANDO? – ele falava alto irritado com o cinismo de Madg.
-é. O prêmio de uma infantilidade minha. Eu descobri que não fiz tudo porque te amo. Eu só queria disputar um joguinho com Tiuna, e consegui ganhar. Só que o jogo foi muito fácil e perdeu a graça. Volte pra sua indiazinha
-Você ficou maluca de vez! Eu vou te perdoar Marguerite, e vou dar um tempo até que reconsidere a ofensa que me fez - Ele agora estava nervoso e irritado com toda aquela conversa – eu vou dormir no meu quarto por alguns dias. Pense bem na bobagem que está me dizendo – ele se levantou da cadeira e foi em direção à saída do quarto. Ao cruzar a porta apenas ouviu alto e em bom tom:
- eu não vou reconsiderar essa é a minha palavra final. Volte para tribo de onde você não deveria ter saído.
Roxton saiu furioso dali. Sentiu-se usado e desprezado. Não se conformava em ter sido tratado daquela forma inesperada. Por que será que ela teria agido assim? Ele sabia da intempestividade dela, mas nunca lhe passou pela cabeça que de uma hora para outra deixasse de amá-lo. A não ser que...Ela tivesse descoberto tudo! Só podia ter sido isso, mas quem teria revelado o segredo? Foi ver-se com Verônica que estava na cama lendo alguma coisa. Ele entrou como uma bala no quarto. Queria saber se ela tinha uma explicação para o que aconteceu e mesmo se não tivesse certamente iria ajuda-lo a resolver esse "mistério".
- quem contou a ela Verônica? – estava transtornado. Uma feição sombria tomou conta dele.
-o que houve Roxton? Do que você está falando? – Verônica fechou o livro e se levantou alarmada
-ela disse que não me ama mais; que tudo não passou de um jogo. Verônica, ela só pode ter descoberto nosso plano. Não tem outra explicação para o que aconteceu.
-por que ela preferiu não dizer que não te queria por causa da mentira que a gente armou?
-você sabe o quanto ela é orgulhosa Verônica. Ela nunca iria admitir que a passamos pra trás desse jeito.
-tenha calma Roxton! Eu vou falar com ela e tentar descobrir o que aconteceu - Verônica se aproximou e tocou no ombro do amigo – não se preocupe.
Verônica foi ao encontro de Marguerite que estava na cozinha tentando fazer um almoço
-Madg, preciso falar com você
-estou ocupada – respondeu com rudeza mexendo mais rápido a gororoba
-O que houve entre vocês agora a pouco?
-agora vai querer se intrometer na minha vida?- parou de mexer e a encarou – o Roxton arrumou uma advogada de defesa?
-não se faça de desentendida Marguerite – Verônica tentava fazer com que ela abrisse o jogo
- eu? Desentendida? – falou com ironia
-isso mesmo. Você tem noção do que fez a ele? - de repente uma brilhante idéia saiu da cabeça pra descobrir se ela sabia ou não da armação - ele largou aquela mulher maravilhosa pra ficar com você. Ele podia ter construído uma família com ela. Lá ele tinha uma mulher que o amava e que queria somente a felicidade dele...
-CÍNICA – Marguerite se irritou e não conseguiu segurar o "segredo" por muito tempo. Apesar de demonstrar serenidade Marguerite estava uma pilha de nervos. A pressão psicológica de Verônica não deu brechas para que ela conseguisse segurar a raiva – você é uma cínica Verônica. Uma traidora. Eu confiei meus segredos e você se aproveitou. Aliás, você e seus amiguinhos.
- nós fizemos isso porque queríamos te ver feliz
-NÃO IMPORTA – agora ela falava muito alto – VOCES ME ENGANARAM, ME FIZERAM PARECER UMA TOLA NA FRENTE DE TODO MUNDO...DROGA VERÔNICA. EU PENSEI QUE VOCE FOSSE MINHA AMIGA...EU CONFIEI EM VOCÊ. CONTEI TUDO QUE SENTIA E VOCÊ...
-EU NÃO TE TRAÍ – Verônica não conseguia conter a raiva. Se tinha uma coisa que ela não gostava de ser chamada era de traidora – seus segredos estão e estiveram sempre guardados comigo. Eu nunca contei a ninguém. Mas todo mundo sabe que você e o Roxton se amam.
-você está enganada. Eu o amava antes de ver ele me passando pra trás. Eu odeio quem me passa pra trás; assim como você a Finn, o Challenger e o Ned
-somente eu e Finn estamos envolvidas tire o Ned e o Challenger disso
-não importa. Eu vou arrumar as minhas coisas e vou embora da sua casa. Não quero ver a sua cara cínica na minha frente. Eu juro Verônica que nunca mais vocês vão me ver...
De repente Finn entra no meio da discussão. Estava tremendo e com o rosto muito vermelho. As lágrimas desciam.
-parem de gritar – disse com a voz embargada e trêmula
-sua traidora de uma figa. Não me dê ordens e não adianta chorar que eu não vou te perdoar nunca...
-FICA QUIETA MARGUERITE – gritou tentando cessar a discussão e chamar a atenção
-QUEM É VOCÊ PARA ME MANDAR CALAR A BOCA?
-O QUE HOUVE Finn? – Verônica segurou os ombros da amiga e a abraçou tentando acalmá-la
-a Ivy...
-o que houve com a Ivy? –disseram Verônica em Marguerite em coro
-ela já está dormindo há muito tempo e não consigo acordá-la
As duas saíram correndo em direção ao quarto onde ela estava dormindo. Chagando lá Marguerite tentou acordá-la, mas sem sucesso. Não podiam entender como a criança estava dormindo há tanto tempo e ninguém conseguia acordá-la.
Marguerite entrou em desespero. Não sabia mais o que fazer. O Challenger não estava em casa e ninguém conseguia fazer nada.
Roxton do seu quarto ouvia os choros. Entrou no quarto de Ivy. Verônica contou o que estava acontecendo. Marguerite estava chorando sentada na cama da criança segurando aquela mãozinha tão delicada. E Finn no canto chorando sem ter a mínima noção do que fazer. Ele chegou perto e checou os sinais vitais da criança.
-eu vou chamar o Challenger. Ele não deve estar longe
-rápido Roxton, não demore – disse Finn completamente descontrolada
-eu vou com você Roxton – disse Verônica – enquanto você chama o Challenger eu vou atrás do curandeiro da aldeia Zanga. Certamente ela deve saber o que é essa doença, e deve ter algum antídoto.
E foram em direção à floresta em busca de socorro.
