A Nessa me ajudou em todos os capítulos. Estão eu tenho que agradecer a ela cem milhões de vezes por me fazer esse favor que só os que têm um coração imenso como o dela conseguem. Anh...E quanto a te pagar...Você tem um coração tão grande que não vai ter coragem de me cobrar né? hihihi
Aline: obrigada amiga orkuteira. Valeu pela força que você tem me dado. Ah! E sua prova não é desculpa para não deixar review. Eu sei que você não resiste senhora Aline Bond Krux. Roxbeijos
Kakau: Valeu mesmo heim! Acho que você deve ficar ansiosa. O que a Ivy tem é grave. Mas eu não vou estragar tudo. Leia e confira. Tomara que agrade. Um imenso abraço e um Roxbeijo da amiga Orkuteira
Cláudia: também tô com pena da Ivy. Acho que ela não merecia ter esse problema. Mas há males que vem para o bem...Quer dizer...Assim eu espero hehe. Muito obrigada pelas reviews. Roxbeijos da amiga
Rafinha : valeu pela força e pelos elogios. Assim minha auto-estima sobe a níveis estratosféricos e eu fico me achando hehehe. Agora você também é minha amiga orkuteira tá? Roxbeijos
Cíntia: eu que me sinto honrada por você ler a minha fic. Eu é que espero um novo capítulo de lendas de uma grande paixão super ansiosa. Um super beijo
Margie100tlw/Roxton; eu também adoro umas briguinhas. Na verdade eu gosto é de brigas homéricas, choros, traições (como a do seu marido e eu) e essas coisas que labirintos da paixão proporciona. Somos parecidas amiga. Valeu por esperar até essa hora hehe. Super roxbeijos
Di Roxton: seja bem vinda a essa fic. Estou muito feliz por ter mais uma leitora. Tomara que você continue gostando. E quanto a gravidez...hum...Ainda vou pensar seriamente nesse caso hehehe. Só pra informar eu costumo publicar aos domingos. Um super beijo.
Renata: como você é malvada. Como você pode desejar uma vingança maligna pro Roxton? hehehe. Um super beijo Renata. Espero não decepcioná-la.
Rálita: valeu mesmo. É muito bom ver um elogio seu. Eu sei que quando tiver alguma coisa que te desagrade você vai escrever pro meu e-mail e eu faço questão disso. Um Roxbeijo procê.
Jéssy: eu também acho que é muita confusão pra pouca coisa; mas eu to pensando em como o personagem agiria. Essa foi a minha maneira de imaginar. Mas é claro isso varia de pessoa pra pessoa. Valeu pelo toque. Roxbeijos
Agradeço também a Camila por esperar até de madrugada pra ver a fic. Pena que é tão pão dura de review.
CAPÍTULO X
Cada um foi para um lado da floresta. Roxton foi correndo buscar Challenger que estava com Ned a pouco quilômetros da casa. Enquanto isso Verônica corria contra o relógio e conta os limites do próprio corpo, pois deveria chegar a zanga em algumas horas fazendo um percurso que, em ritmo normal, duraria um dia e meio.
Ao encontrar Challenger, Roxton contou o que ocorreu a Ivy. Correram o quanto puderam para chegar a tempo. Estando na casa, Challenger se apressou em examiná-la. Apesar de não ser médico a ciência lhe deu certas habilidades que lhe permitiam arriscar um diagnóstico.
Tocou na testa para sentir se estava com febre. Constatou que sim. Ao examinar o corpo notou manchas avermelhadas nos braços e costas. Nas mãos um cheiro peculiar. Abriu a boca da criança para sentir o hálito. Não havia dúvidas: Ivy comeu uma fruta venenosa.
-anda Challenger, o que ela tem? – Finn estava ansiosa
-ela foi envenenada minha cara – a voz saiu baixa e triste
-como ela pode ter sido envenenada? – Finn não podia creditar
-ela desceu hoje? – ele queria ter certeza de ter dado o diagnóstico correto
-claro; mas quem a teria envenenado? – disse Marguerite
-ela se envenenou – antes que Marguerite e Finn contestassem, o professor começou a explicar - Ivy comeu uma fruta chamada ockee. Têm bastante nesse território. Ela deve ter confundido com pêra ou outra fruta qualquer e acabou ingerindo enquanto alguém se distraiu.
-não é possível, eu não a vi fazendo isso – disse Finn – deve ter sido no momento em que fui pegar grãos de café e a deixei só por alguns minutos. A culpa é minha. Eu nunca deveria tê-la deixado sozinha – começou a chorar
Marguerite a olhou como se fosse fuzilar. Não podia admitir um erro desses. Deixar uma criança sozinha naquele lugar cheio de dinossauros era simplesmente o fim da picada.
-como pôde deixá-la sozinha...Você é uma irresponsável Finn. Ela é apenas uma criança e você... a deixou sozinha. Você não tem noção do perigo sua...sua...destrambelhada – enquanto Marguerite esbravejava e a ofendia ela chorava sem parar.
-mas Marguerite eu não pensei que ela fosse comer a tal fruta. Eu juro que não vi...
-lógico que você não viu estava muito distraída enquanto uma criança ficava sozinha no meio de uma selva cheia de dinossauros e frutas venenosas; muito inteligente de sua parte – ela falava muito alto; não escondia a raiva e o tom de desprezo em relação a Finn.
-me perdoem – Finn chorava e colocava as mãos nos olhos como se quisesse esconder a vergonha e a culpa.
-se acontecer alguma coisa a ela eu não vou te perdoar – Marguerite fazia Finn chorar mais e mais cada vez que dizia alguma coisa.
-calma Finn. Marguerite isso não é hora para descontrole. Precisamos de uma solução – Ned já estava irritado com as acusações de Marguerite. Aquilo já estava indo longe demais. Além do que não iria adiantar nada fazer acusações; precisavam de soluções urgentes - O que podemos fazer para curá-la Challenger?
-por enquanto nada Ned. Infelizmente eu não sei o que fazer. Além da fruta ser venenosa ela teve um tipo de alergia e está inconsciente. Eu nem tenho certeza se o diagnóstico é esse. Se fosse em Londres, com os recursos modernos da medicina, provavelmente teríamos o antídoto para regredir a alergia. Mas aqui, no meio do nada, eu sinceramente não sei o que fazer. Acho que nós deveríamos ver se tem algo escrito sobre isso nos livros dos pais de Verônica. Agora devemos planejar uma forma de alimenta-la e hidrata-la para que sobreviva.
Enquanto isso, Verônica trazia Thairi, o curandeiro da aldeia Zanga. E no caminho ia contando o que havia acontecido com Ivy. Ao chegar na casa da árvore ele tratou de examiná-la, tirou algumas ervas do bolso e as colocou sobre Ivy. Ao mesmo tempo, começou a fumar uma espécie de charuto de ervas soltando fumaça no corpo da criança. Marguerite e Finn choravam abraçadas e sem parar. Verônica achou melhor tira-las dali. Roxton tratou de preparar um chá calmante para que elas tomassem. Ned e Challenger permaneciam observando o ritual Xamã.
-eu fiz um chá bem forte
-não preciso disso –disse Marguerite virando a cara
-é claro que precisa. Agora pegue esse chá e beba. Ivy vai precisar que você esteja bem calma pra tomar conta dela, não acha? – disse Roxton com um tom calmo. Embora tivesse dado uma "ordem", estava visivelmente triste e preocupado com a aflição da sua amada.
Marguerite não retrucou, pegou o chá das mãos de Roxton e bebeu.
Enquanto isso, no quarto, o xamã terminava o ritual. Ned e Challenger prestavam bastante atenção. Challenger não podia acreditar que um ritual tão simples baseado em mitos pudesse ser de alguma ajuda para Ivy. Mas não podia contrariar as expectativas de seus amigos. Não podia tirar essa esperança de que aquele velho índio pudesse salvá-la contrariando todas as expectativas cientificas.
-o que você está achando disso tudo Challenger? – cochichou Ned que estava apreensivo com os resultados do ritual - Você acredita que esse xamã pode ajuda-la?
-eu sinceramente não sei Malone. Espero que ele saiba o que está fazendo. Espero que a nossa Ivy volte. Eu, com toda a minha experiência científica, com todo conhecimento acadêmico que adquiri nesses anos em que estudei e lecionei não pude ajudá-la, mas eu espero sinceramente que esse velho índio possa curá-la.
Apesar de ser cético, as vivências no platô mostraram para que ele que milagres poderiam acontecer. Portanto, mesmo com dúvidas, Challenger aprendeu a ter fé, coisa que antes ele abominava. Afinal de contas ele mesmo já havia sido salvo por um bebê xamã. Graças a ela enxergava como uma águia.
O xamã parou com o ritual, e chamou todos. Preparava-se para contar o que descobriu sobre Ivy. Todos se reuniram na sala.
-bem amigos a criança passa por grande perigo
-como assim? – Marguerite estava angustiada demais para esperar ele terminar de falar
-o espírito disse que ela comeu a "fruta da morte". E agora ela está sem a consciência. Seu espírito está perdido, vagando sem direção. Não consegue achar o seu corpo. A fruta que ela comeu faz isso. Ivy precisa encontrar seu espírito para ficar consciente.
-eu bem que disse ela comeu ockee e agora está inconsciente por causa do efeito alérgico – disse Challeger
-quem come fruta não tem salvação – disse o xamã – a não ser que consiga o chá de uma flor chamada orquídea negra
-onde podemos encontrar essa orquídea? – perguntou Ned
-em um lugar ao leste chamado vale das sobras. Um lugar muito perigoso. Um cemitério de t-rex e ninho de raptors. Poucos conseguem voltar com vida
-eu sei onde fica - disse Verônica – é um lugar proibido. Meus pais sempre diziam pra não me aproximar. Já estou pronta
-eu vou com você - Roxton não dispensava uma boa dose de perigo. Mas o que ele não dispensava mesmo era poder salvar a vida de alguém muito querido como era o caso de Ivy – vou pegar as armas
-eu vou também – falaram em uníssono Marguerite e Ned.
-não. Vocês ficam. Vamos precisar de outro grupo caso o primeiro falhe. Se não voltarmos dentro de 24 horas vocês serão os próximos. Verônica fará um mapa indicando o lugar
Essas palavras de Roxton deixaram Marguerite apreensiva. Não podia pensar que essa missão pudesse falhar. Se eles não voltassem isso quer dizer que Roxton estaria morto...e já estava bastante desesperada com Ivy para pensar em Roxton morto...
Enquanto Roxton arrumava sua mochila Marguerite entrou no quarto, encostou-se à parede e cruzou os braços. Apesar de não ter perguntado nada Roxton quebrou o silêncio
-não se preocupe, eu vou voltar com essa flor – ele não a olhava e continuava arrumando a mochila com pressa. Não queria perder tempo.
Quando terminou de arrumar tudo se dirigiu até ela:
– quando eu voltar e a Ivy ficar bem e nós vamos conversar. Tenho muita coisa a dizer e você tem que dizer o que pensa. Não se esqueça que eu te amo.
Ele saiu apressadamente e ela continuou encostada na parede, as lágrimas desciam, mas ela não conseguiu dizer nada a Roxton. Apenas queria que ele voltasse logo com o antídoto e Ivy ficasse boa de vez.
Ao saírem da casa, Verônica e Roxton foram mata adentro. Tudo parecia bem calmo. Nenhum raptor, nenhum caçador de cabeça e nenhuma outra armadilha esteve presente durante a caminhada.
Algumas horas depois chegaram ao vale das sombras. Encontraram muitas ossadas de t-rex, não havia dúvidas: era um cemitério de dinos. O cheiro de carne em putrefação era insuportável. O lugar era realmente sombrio e misterioso
-como uma flor pode nascer em um lugar desses?
-silêncio Roxton; raptors, fique alerta
De repente um raptor pulou atrás de Roxton; Verônica atirou suas pequenas espadas que atingiram em cheio o peito do animal. Logo depois vários raptors apareceram. Roxton atirava como um louco. Nunca tinha visto tantos dinossauros juntos.
-vamos correr Verônica, rápido
Eles correram o mais rápido que puderam. Roxton corria e atirava deixando vários raptors mortos e feridos. Os dinossauros pareciam ficar cada vez mais distantes. Finalmente chegaram a um lugar ermo. Logo a frente havia apenas um precipício
-achei! - Disse Verônica –está ali – apontou para a flor que estava na parede do precipício – eu desço... Ajude-me.
Roxton amarrou uma corda nela e a desceu até a flor
-ande rápido Verônica, estou sentindo cheiro de raptor.
Verônica se apressou e logo estava em terra firme, porém um raptor apareceu e mais um. Logo vários os encurralavam no precipício.
-Verônica, tá na hora de dar pra eles o presentinho que o Challenger mandou. Rápido.
Verônica tirou bem devagar o embrulho da bolsa e soltou com força no chão. O embrulho estourou soltando uma fumaça roxa afugentando o bando de raptors esfomeados.
-agora é a nossa vez de correr Verônica
Eles correram o mais rápido possível para a saída do vale. Ao encontrarem a saída estavam exaustos, mas precisavam continuar andando para chegar o mais rápido possível na casa da árvore.
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Enquanto isso, na casa da árvore, Marguerite não desgrudava de Ivy. Finn também estava no quarto da criança. As duas choravam baixinho, estavam apreensivas com a demora de Roxton e Verônica. Finn resolveu quebrar o silêncio
-será que ela vai ficar bem?
-claro que ela vai ficar bem Finn, que pergunta idiota...
-será que ela nos ouve?
-sei lá Finn, acho que não – ela estava irritada com as perguntas de Finn
-ainda tá com muita raiva de mim?
Marguerite respirou fundo e demonstrou um certo arrependimento de tudo que disse – não Finn eu não estou com raiva de você, mas da próxima vez vê se não deixa a criança sozinha.
Marguerite apesar antes de ter ficado com muita raiva de Finn reconheceu que exagerou na dose. Tá certo que foi um erro muito grande deixar a criança sozinha naquele lugar, mas culpá-la de um incidente tão grave foi um erro maior. A situação pela qual a Finn passava já era suficientemente desgastante e a culpa imensa, não havia necessidade de mais brigas. Precisavam unir forças para ajudar a Ivy.
-você confia mesmo nesse xamã não é verdade? –apesar de todo clima de reconciliação Finn continuava com o seu bombardeio de perguntas.
-lógico que confio nele –respondeu em um tom agressivo – se ele disse que aquela flor vai trazer a Ivy de volta eu tenho que acreditar. Eu preciso acreditar em alguma coisa, em qualquer coisa. Espero que Roxton e Verônica cheguem logo senão eu mesma vou pegar essa tal flor...
- você não confia no Roxton? Acha que ele não vai conseguir trazer a flor? Ele faria qualquer coisa pra você ficar feliz. Sabia que ele pode morrer? –alfinetou Finn
-por que você está dizendo isso? Não acha que já tenho problemas demais? Inclusive problemas que você ajudou a causar.
-eu já pedi desculpas. Eu sei que sou a culpada disso tudo. Se eu pudesse trocar de lugar com ela eu o faria num piscar de olhos. Mas não posso; e ela está aqui na nossa frente quase morta e você fica falando "Finn a culpa é sua... Finn você é uma irresponsável...Finn você é uma destrambelhada..." eu sei que sou, não precisa você ficar me lembrando de dois em dois minutos. Como você acha que estou me sentindo? Eu estou péssima com isso Marguerite, e estou tentando pensar que ela não vai morrer e que tudo vai ficar bem... – Finn começou a embargar a voz. Estava muito abatida.
-Chega desse assunto –interrompeu Marguerite antes que Finn recomeçasse o choro - eu não quero discutir isso com você. Vamos deixar isso pra lá. Desculpa, pronto! Vem cá.
Finn foi até Marguerite e as duas se abraçaram. Ficaram assim durante alguns segundos. Precisavam se unir para suportar aquele momento tão difícil pelo qual estavam passando. Ao ouvirem o barulho do elevador interromperam com aquele momento de reconciliação. Estavam ansiosas pra saber se eles haviam encontrado a "encomenda". Correram até a sala onde já estavam reunidos Challenger e Ned.
