Se alguém quiser se comunicar comigo, pode entrar na minha bio, que tem as informações do e-mail, msn e icq (se digitasse aqui não iria aparecer mesmo! ¬¬). É o carinho e a atenção de vocês que fazem eu me animar a continuar...

Saint Seya não é meu, mas a fic sim!

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Capítulo 9 - Reconciliação

Fazia pouco tempo que o sol nascera quando um par de olhos azul-bebê se abre. Sua primeira imagem é de um homem de cabelos escuros sentado, lendo jornal. O homem, de 1,84 m de altura abaixa o jornal e com um sorriso nervoso se encaminha para o acamado.

- Já acordou? – sua voz é de alguém preocupado.

- Bom dia! Eu sempre acordei cedo. O preguiçoso aqui é você... – tenta forçar uma brincadeira.

- Hum. Bom dia! Vejo que já está bem... – o tom de ironia é evidente.

- Obrigado pela preocupação, Carlo. E como ele está?

- Seu pai ainda se culpa pelo que te aconteceu. Não come e só chora o dia inteiro! – Ao terminar a frase uma lágrima escorre de seu olho direito.

- Eu não sei o que dizer... gostaria de falar com ele!

- Duvido que ele venha! O Afrodite ficou muito abalado...

- Não pense que foi fácil para mim, ter que ouvir tudo aquilo.

- Eu sei, não estou culpando ninguém! Entenda, seu pai é um pouco inseguro e por isso se faz de violento. Na verdade, ele está com muito medo de te perder.

- Gostaria tanto de estar ao lado dele agora, dizer que ele não tem culpa de nada, que foi só uma reação causada pelo nervosismo! Ah, Carlo! Eu lutei contra a morte para poder ficar ao lado do meu pai e dizer que tenho muito orgulho dele, agora mais do que nunca... – Ártemis começa a chorar.

- Acalme-se, Ártemis! Você ainda está fraco. Foi necessário que Aioros e Hyoga lhe doassem sangue para que você pudesse estar acordado, agora. – Máscara da Morte o abraça fraternamente.

- Carlo, chame meu pai aqui! Insista e intime o cavaleiro de Peixes. – Ártemis ordena.

- Bom, não sei onde pretende chegar, mas trarei o peixinho aqui! – Declara Máscara.

O garoto sorri. Não demora muito para o cavaleiro de Câncer trazer Afrodite à força até o quarto de Ártemis, que se diverte com a cena. Afrodite olha para o filho na cama e para o braço esquerdo, que estava à mostra sobre os lençóis. Ártemis percebe a dor nos olhos de seu pai ao ver aquelas ataduras.

- Desculpe. – É tudo o que Afrodite consegue pronunciar.

- Carlo, poderia nos deixar a sós? – Ártemis pede educadamente.

O cavaleiro de Câncer se retira sem dizer uma única palavra. Ao sair, encosta a porta e fica por perto, para evitar visitas e interrupções indesejadas. No quarto de Ártemis, o jovem aproxima o punho ferido do rosto, como se quisesse contemplar o ferimento.

- É estranho, não é? Eu poderia ter evitado tanta dor e sofrimento se tivesse reagido, mas preferi deixar que você descontasse a sua raiva.

- Eu não devia ter feito aquilo. Por minha causa você perdeu a sua mão esquerda.

- Está enganado!

- Como assim? – pergunta com um certo nervosismo.

- Eu não perdi a minha mão. E mesmo se tivesse acontecido, seria por MINHA causa.

- Como não? Mesmo que ela não tenha sido amputada, está inutilizada para sempre...

- É isso que pensa de mim? Pensei que confiasse no meu poder... – o garoto se mostra ofendido.

- O que quer dizer com isso? – estranha Afrodite.

- Esqueceu que dentre as várias técnicas que conheço, algumas são de cura? Bom, vai demorar um pouco até eu poder começar o tratamento corretamente, mas eu juro que voltarei a mover a mão esquerda novamente. – Ártemis se demonstra confiante.

- Filho? – Afrodite gela.

- Não precisa me olhar assim! Não sou nenhum fantasma... – Ártemis diz sorrindo.

- Então me perdoa? – Afrodite pergunta receosamente.

- Digamos que estamos quites. Assim como eu vou esquecer que tentou amputar a minha mão, você também esquecerá que reduzi meu poder quando lutei contra você. Nós dois nos recuperaremos e nos alimentaremos muito bem. Quando ambos estiverem nos 100 porcentode poder, lutaremos novamente e desta vez ganhará o melhor. – Ártemis declara.

- Aceito o desafio. Estava com saudades, querido!

Afrodite senta-se na cama do filho e o abraça. Os dois se emocionam e logo depois sorriem. O estômago dos dois ronca de fome e Afrodite sai do quarto, buscando a refeição.

- E então? – Máscara da Morte pergunta, sem muita coragem de olhar nos olhos de seu amor.

- Já nos acertamos. Iremos realizar uma luta justa quando ambos estiverem totalmente recuperados. – Afrodite diz com um grande sorriso.

- Estou muito feliz por você, meu amor! – Máscara da Morte declara.

- Eu imagino... Bom, se me dá licença, vou comer alguma coisa, pois meu estômago já está reclamando. Ártemis também está com fome...

- Nossa, sempre é bom ver o meu peixinho animado, com novas energias! – Máscara da Morte fala e depois dá um beijo na boca de Afrodite, que adora.

- Agora vamos tratar de nossa saúde.

Sorrindo, ao dois vão ao refeitório, sendo observados e admirados por todos os amigos.

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Devaneios da autora:

Ficou beeeeeeeeeeeeem curto, né? Mas não pude fazer nada melhor ou maior. Bom, já perceberam que vai ter continuação, não é mesmo? Espero que me perdoem, mas não tenho tempo para mais nada ultimamente e precisava dizer o que aconteceu com o Ártemis.

Vai demorar muito, mas depois que acabar essa temporada de provas e trabalhos, acredito que possa fazer algo mais emocionante e decente. Até a próxima!

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RESPONDENDO:

Persefone-sama: Obrigada pelos elogios amiga. Desculpe a demora, mas ando sem tempo nem para comer. Como pôde perceber este capítulo foi até mais curto que o normal, mas pelo menos atualizei. Hehe.