AGRADECIMENTOS

Esse capítulo foi feito com a ajuda de minha amiga Nessa. Eu já disse que ela é super gente boa? Que ela faz tudo isso porque tem um coração gigante? Que é umas das melhores pessoas que já conheci na net? Se eu não disse antes TENHO DITO agorinha ta?

Camila; valeu Camila pela força e pelos conselhos. Você ta fazendo par com a Aline Bond que sempre descobre o que vou colocar no próximo capítulo. Um beijão

Aline: fico feliz que tenha arranjado um tempinho na sua agenda lotada de final de ano. Obrigada por todas as reviews que você mandou para o meu e-mail. Milhares de centenas de Roxbeijos. Cê ta fazendo uma falta imensa...

Cris: obrigada pelos elogios. Todo domingo eu libero um capítulo. Mas esse é o penúltimo. Então no próximo sai o capítulo final. Um beijão

Valeu Kakau. Você sempre tem me dado uma super força. Tomara que esse penúltimo capítulo te deixe bem ansiosa hehehe, ta vendo como eu sou má? E como diz você um Roxbeijo

Claudinha: sabe que você é umas das primeiras pessoas a mandar review quando o capítulo sai. Daí quando eu não vi sua review fiquei preocupada: como? Não tem review da Cláudia? hã? tá tão ruim assim? Mas daí recebi sua review e fiquei beeeem mais calma. Um roxbeijo

Rosa: pois é. Eu tentei colocar coisas que parecessem com o seriado. Às vezes eu fico me perguntando será que tal personagem faria isso? é meio complicado, mas eu to tentando fazer o possível. Um Roxbeijo.

Um beijo pra Edileine.

Um abraço pra todo mundo da casa da árvore

CAPÍTULO XI (penúltimo)

-Ótimo, trouxeram a flor? – indagou Marguerite

-trouxemos –Roxton estava ofegante – por causa da correria para chegar cedo a casa da árvore – está aqui na minha mochila

-rápido, precisamos entregar isso a Thairi

Roxton pegou a flor e foi direto ao quanto de Ivy. Todos o seguiram. Chegando lá Ivy estava muito mal. Os reflexos pareciam diminuir a cada minuto. Não ia demorar muito para seu estado de saúde piorar irremediavelmente. Thairi estava ao lado da criança esperando Roxton e Verônica chegarem.

-trouxemos a orquídea Thairi, e agora? Precisa de mais alguma coisa?

Onde está? – Thairi precisava saber se haviam trazido a flor certa – ótimo essa é a flor. Por enquanto não vou precisar de nada. Ainda bem que vocês chegaram a tempo. Ela não está nada bem. eu vou começar. Por favor, esperem lá fora.

-eu não vou sair de perto dela. Podem tirar o cavalinho da chuva – Marguerite estava tão ansiosa com aquilo tudo que não queria perder um só momento longe da criança.

- senhorita Marguerite, eu preciso ficar sozinho com a criança. Você pode atrapalhar o encontro das nossas almas. Não fique ansiosa. Quando eu terminar chamarei a todos.

-ouviu Marguerite. Quando ele terminar vai nos chamar – Roxton a pegou suavemente pelo braço, fazendo com que não tivesse outra alternativa a não ser sair de lá.

Tahiri começou fazendo orações chamando os espíritos. Ele fumava e incensava todo conteúdo sugado no quarto e na criança. Isso fazia seu transe ficar mais profundo, assim ele teria mais chances de encontrar o espírito de Ivy. A orquídea foi transformada em um chá. Thairi fez a criança beber um pouco e panos embebidos com o líquido foram colocados por todo o corpo dela.

Todos aguardavam na sala ansiosos por alguma notícia. Um incômodo silêncio pairava, foi quebrado por Finn:

- como vocês encontraram a flor?

-bom, na verdade foi a Verônica que encontrou. Estava bem no final do vale, em um precipício. Daí eu desci ela em uma corda enquanto raptors famintos nos esperavam para o jantar.

-nossa, que aventura! Eu e a Marguerite ficamos muito preocupadas com vocês. Não é verdade Marguerite?

Marguerite olhou de soslaio para ela. Ela já sabia que aquele olhar que iria dizer "cala a boca Finn". E foi o que a Finn fez, calou-se para evitar outra guerrilha de palavras que não ia dar em nada. Porém Roxton havia ficado muito interessado no assunto. Olhou para Marguerite e deu um sorriso de canto de boca.

-Com licença – Marguerite se levantou e foi para a sacada; queria ficar só, pensar e rezar. Mesmo que não soubesse nenhuma oração precisava pedir ajuda a Deus. Nunca havia rezado tanto, pois nunca precisou acreditar tanto em uma força superior que pudesse lhe devolver um tesouro valioso como Ivy.

O silêncio voltou a pairar. O próximo a quebrar aquele clima desconfortável foi Ned:

-Eu gostaria de ficar lá no quarto com Ivy e Thairi. Seria muito interessante ver esse ritual xamã. Daria uma excelente reportagem!

-Eu não sei de vocês, mas eu quero dar uma espiadinha só pra ver se ela já melhorou – Finn estava curiosa

-Nada disso, senhorita Finn – Verônica foi a primeira a chamar a atenção – Vamos ficar aqui e esperar. Quando terminar Thairi vem nos dar a notícia.

Enquanto um duelo se travava entre a curiosidade de Finn e o bom senso de Verônica, Roxton levantou-se e foi de encontro a Marguerite. Ela estava muito abatida e ficava olhando a paisagem. Parecia anestesiada tamanha apatia. Roxton chegou perto e tocou-lhe o ombro. Ela se virou de frente para ele.

-Ei. Vai ficar tudo bem – ele tentava acalma-la - Ivy é uma criança forte e eu acredito em Thairi.

-Eu também acredito nele, mas é que é difícil acreditar que aquela porcaria de flor pode salvá-la. Afinal de contas é apenas uma flor...eu queria muito crer que aquela orquídea vai fazer algum efeito...mas eu não consigo. Isso me deixa angustiada porque dá medo...e eu não consigo lidar com esse medo e essa angústia - uma lágrima furtiva desceu dos olhos, ela tratou de limpar rapidamente.

-não fique assim...

-eu não consigo não ficar assim. Tudo na minha vida é muito complicado Roxton – disse com um tom de raiva - O que eu fiz? O que eu fiz pra nada na minha vida dar certo? Eu devia saber... Se eu não sei cuidar de mim pra que eu fui cuidar de uma criança?

-Você não tem culpa do que aconteceu. Foi um acidente. Nem a Finn que estava com ela tem culpa... tenha calma, olhe para mim e escute – ela obedeceu prontamente as ordens – Ela vai ficar bem, entendeu? Ela vai ficar boa rapidinho. Eu prometo

-Sabe Roxton, quando você fala desse jeito eu até acredito – ela estava com um discreto sorriso nos lábios e ele retribuiu prontamente – Mas, nem pense que eu vou esquecer da mentira que você inventou junto com aquelas suas amigas..

logo o sorriso do Lord se transformou em seriedade:

-Marguerite esse assunto não vai nos levar a nada eu acho ....

Nessa hora Thairi apareceu e todos ficaram esperando uma resposta.

-Bom, eu fiz todo o possível. O espírito dela já está curado. Só falta ela acordar. Em dois dias eu acredito que ela já consiga se levantar. A criança está dormindo. Eu já vou.

-Eu vou com você – disse Verônica.

-E eu vou ver como está a Ivy – Marguerite estava aflita com o resultado e com medo do que poderia encontrar no quarto.

Todos menos Verônica, que foi acompanhar Thairi até a aldeia, foram de encontro a Ivy. A criança parecia dormir. Sua feição estava completamente diferente. Corada sem manchas e sem febre Ivy continuava dormindo. Chellenger foi examiná-la e constatou que a respiração havia se normalizado assim como a pulsação. Ele olhou assustadoramente para os amigos. Parecia não acreditar naquela inexplicável cena. Uma criança quase morta voltou a vida graças a uma flor.

-Nem tudo a ciência explica, e isso eu aprendi nesse platô. Eu sempre questionei todos os fenômenos que não poderiam ser explicados pela ciência; quem diria! Hoje esse velho cientista se rende a um índio curandeiro e a um chá de uma flor...

-Isso quer dizer que ela vai ficar bem? - questionou Finn.

-Isso mesmo minha cara Finn. Ivy está novinha em folha. Vamos deixá-la descasar. Deixem-na dormir mais um pouco. Daqui a algumas horas ela acorda, não a perturbem.

Todos saíram do quarto estavam felizes como nunca. Roxton foi o primeiro a se manifestar.

-Precisamos de uma comemoração. Que tal um jantar especial? Um bom vinho também seria bem vindo. O que vocês acham?

-Quem vai cozinhar? –perguntou Marguerite

-Você e a Finn. Esqueceu que a Verônica foi até zanga? Eu e Roxton preparamos o resto... – gracejou Ned

-O resto que dizer nada, não é mesmo espertinho? hahaha. Mas podem deixar eu preparo o jantar – Finn também achava que deveriam comemorar.

-ótimo

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-O jantar está na mesa – Roxton bateu a faca contra o copo improvisando um sino.

-ótimo. Vamos comer. Pena que o motivo da comemoração está dormindo – disse Ned

-Não está mais...Marguerite apareceu com Ivy. A criança estava acordada e muito esperta, embora a cara "amassada" denunciasse que estava na cama até bem pouco tempo. Todos correram para abraçá-la e beijá-la.

-Tá com fome Ivy? Tia vai fazer sua comidinha - Finn tratou de fazer um prato para a criança.

Ao passo que Roxton chegou bem perto de Marguerite e cochichou no ouvido dela:

-Agora é a nossa vez de resolver uns probleminhas não acha? A nossa conversa tem que ser o mais breve senhorita Krux.

-o que vamos ter para o jantar? Uma briga?Não acha que deveríamos discutir isso em outro momento?

-por que nós brigaríamos?

-por que eu nunca vou aceitar o que você me fez.... as mentiras que você inventou. Parabéns, você e aquela indiazinha aramaram e conseguiram. Como conseguiu a ajuda dela? Não, não responda, já sei, deve ter jogado todo seu charme...

Antes que ela terminasse de fazer insinuações, ele interrompeu.

-antes que você me acuse injustamente Marguerite, eu gostaria de saber se você nunca mentiu pra mim?

-claro que eu nunca menti para você...quer dizer...só algumas vezes...mas foram mentiras necessárias...

-HÁ HÁ HÁ HÁ HÁ muito engraçado; mentiras necessárias? Quer dizer que as suas mentiras foram necessárias? Muito interessante... Realmente essa sua teoria é bastante inovadora. Então quer dizer que a estória que eu inventei sobre o meu namoro com Tiuna foi uma mentira desnecessária?

- claro... As minhas mentiras foram para preservar a mim e a vocês. Mas você, ao contrário, queria se beneficiar com a mentira que inventou...

-me beneficiar? Como assim me beneficiar? Até agora eu não vi benefício nenhum...

-você quer dizer que tudo que aconteceu entre nós não foi um benefício? Aquela noite, os beijos, tudo que dissemos um para o outro...

-pra você foi? Me responda...

-acho que essa conversa não vai nos levar a nada...

-como sempre você foge quando te coloco contra a parede. É claro que eu amei o que aconteceu entre nós. Eu te enganei, mas fiz isso porque queria te ter. E quer saber? Não me arrependo Marguerite, mesmo que eu tenha te perdido para sempre; eu não vou mais implorar o seu amor. Estou cansado de pedir, estou cansado de mentir, estou cansado de fazer tudo isso e ser sempre rejeitado. Se você me quiser estarei te esperando. Mas não se iluda. Eu não vou esperar eternamente Marguerite; e dessa vez eu não vou encenar um romance, como aconteceu com Tiuna e nem vou embora dessa casa como fiz da outra vez, na verdade isso foi ridículo e sei que agi como criança. Mas eu vou tentar te esquecer Marguerite; e de uma forma ou de outra eu sei que vou conseguir; eu só não quero ficar parecendo um tolo correndo atrás de você. Se você me ama esqueça o orgulho, vamos esquecer essa tolice... Vamos ficar juntos... Sem medo da felicidade. Eu te amo. Prometa que vai pensar nisso. Eu não vou te forçar a nada e nem vou te cobrar; só peço que você pense no que eu te disse; quando você estiver pronta eu vou estar disposto a te ouvir mesmo que seja pra me dizer um não. O que você me diz? – Roxton pronunciava cada palavra com seriedade. Estava na cara que estava sendo sincero e verdadeiro.