Se alguém quiser se comunicar comigo, pode entrar na minha bio, que tem as informações do e-mail, msn (que aliás é o mesmo que o meu e-mail) e icq (se digitasse aqui não iria aparecer mesmo! ¬¬). É o carinho e a atenção de vocês que fazem eu me animar a continuar...
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Capítulo 11 – A última batalha
Afrodite e Ártemis estão frente a frente na arena. Afrodite encara o filho e pergunta:
- Tem certeza que está totalmente recuperado? Ainda dá tempo de desistir.
- Tenho. E agora sei que também está com todo o seu poder, pois eu cuidei diretamente de você.
- Mesmo sendo meu filho, não o pouparei...
- Eu também esquecerei que você é meu pai!
Eles olham para Dohko, que está no alto da arena e pergunta:
- Prontos?
- Sim! - Respondem pai e filho.
- Comecem! – Ordena Dohko.
Os dois voltam a encarar-se. Esta luta deve ser muito calculada. Se Ártemis ganha em número de técnicas, Afrodite arrasa em experiência de batalha. O silêncio é assustador e Diana fica ao lado de Máscara da Morte, assistindo e torcendo pelos dois.
- Gostaria que eles nunca tivessem que lutar entre si... – A garota comenta.
- Não fique assim, Diana! Eu conheço muito bem aqueles dois e posso afirmar que esta será a melhor luta que já assisti. – Máscara da Morte consola.
- Também será a mais perfumada! – Comenta Seya.
Todos riem do comentário do cavaleiro, que estava logo atrás deles. Suas atenções voltam-se à luta. Ártemis é o primeiro atacar. Ele saca um chicote de espinheira santa, mas Afrodite forma um escudo de rosas, evitando que o chicote atingisse seu corpo. Eles sorriem e Ártemis recua.
Aplicando movimentos de capoeira, Ártemis confunde o pai e consegue atingi-lo com uma seqüência de socos e chutes. Afrodite não se dá por vencido e passa uma rasteira enquanto o filho está chutando. Agora é a vez de Afrodite partir para o ataque, usando suas Rosas Diabólicas Reais. Ártemis desvia do ataque e aplica um contra-ataque, usando algumas combinações de flores. Afrodite consegue se defender, mas é atingido pelo ataque no braço esquerdo. Ártemis sorri.
- Este ataque paralisa temporariamente o membro atingido.
- Já notei! Agora realmente estamos em igualdade de condições...
- Venha! Esqueça que sou o seu filho e ataque-me! – Ártemis provoca.
Afrodite fica em pé, analisando os movimentos e a pose de seu adversário. Como ele não toma atitude, Ártemis decide atacar e Afrodite aproveita para lançar as suas Rosas Piranhas, atingindo Ártemis no ombro direito e em parte do braço, mas antes que o próprio Afrodite pudesse notar, sua perna esquerda fora atingida pelo chicote de espinheira santa, que entrara numa região próxima à virilha e envolvia o fêmur, saindo próximo ao joelho. Ártemis segurava a ponta do chicote. Calmamente ele falou:
- Parabéns, conseguiu me ferir, mas se der um único movimento, pode perder a perna...
Afrodite corta o chicote próximo à perna e volta a ficar em posição de luta. Ártemis joga a ponta no chão e se anima. Agora é ele quem pensa em seus ataques, pois não pode usar a mão esquerda e seu ombro e braços direito estão feridos, restringindo muito seus movimentos. Ele sabe que o pai não pode usar o lado esquerdo do corpo e resolve atacar por este lado.
Correndo rapidamente, Ártemis consegue confundir não só o adversário, como a platéia, que nunca sabem onde ele está. Diana olha para o rosto de Máscara da Morte e anuncia num tom tranqüilo e bem sutil, para não fazer alarde.
- Ele vai atacar pela esquerda. Pretende dar um chute!
- Você consegue acompanhar? – Pergunta Máscara.
- É claro! Sempre lutamos nesse ritmo. – a garota declara.
Máscara da Morte se espanta, mas volta a sua atenção à arena quando Ártemis grita pelo pai. Todos se assustam ao ver que Afrodite fora atingido no coração pela própria Rosa Sangrenta e que Ártemis está com o braço e a mão direita quebrados.
Ao perceber que a rosa estava ficando vermelha, Ártemis aproxima-se do pai e eleva seu cosmo ainda mais. Numa atitude desesperada, ele retira a rosa com sua mão esquerda e estanca a hemorragia, caindo de cansaço logo em seguida. Dohko levanta-se e anuncia:
- Ártemis é o novo cavaleiro de ouro de Peixes!
Máscara da Morte e Diana correm em direção aos dois, que estão deitados no chão da arena. Afrodite acaricia a cabeça de seu filho e os recebe com alegria.
- Ele salvou a minha vida... – emociona-se o ex-cavaleiro de Peixes.
- Tudo bem, Afrodite? – pergunta Diana.
- Foi tudo tão rápido... nem vimos o que aconteceu! – Comenta Máscara.
- Ah, Carlo! Estamos bem, mas confesso que nem eu vi direito o que aconteceu. Só lembro de ter usado a Rosa Sangrenta para assustar o Ártemis, mas quando dei por mim, ela estava no meu peito e ele tinha quebrado o braço e mão direita... – comenta Afrodite.
- Acho melhor levar esses dois para a enfermaria! – comenta um sorridente Aioria.
Aioria pega Ártemis no colo e Máscara carrega seu amado. Não demora muito para Ártemis acordar. Afrodite já estava sentado na cama ao lado. Ao olhar o pai, ele sorri.
- Estive fora do ar por quanto tempo?
- Filho! Não se preocupe. Só se passaram 3 horas desde a nossa luta. Parabéns! Você agora é o novo cavaleiro de Peixes...
- O quê? Mas eu desmaiei...
- Eu sei. Mas se você não tivesse usado o restante de seu cosmo para retirar aquela rosa do meu peito, eu já estaria morto.
- Fiquei com tanto medo de perder-lhe...
- Eu também querido! – Afrodite sorri.
- Boa tarde! – Máscara da Morte entra sorridente.
- Oi Carlo. – pai e filho respondem em coro.
- Como vão os homens da minha vida? – pergunta gentilmente Carlo.
- Estou um pouco quebrado... me faz uma massagem? – pede Afrodite.
- E eu? Vou ficar sozinho? – Ártemis finge-se ofendido.
- Não mesmo. Enquanto o Carlo cuidar do seu pai, eu cuido de você.
- Naconi? – Ártemis esbanja sorrisos.
- Você arrasou, amigo! Aliás, essa luta foi uma das melhores que já acompanhei... Como estão? – Diana diz se aproximando da cama de Ártemis.
- Eu estou muito bem e feliz! Fiquei tão emocionado quando o Ártemis conseguiu usar novamente a mão esquerda... – fala Afrodite, com lágrimas nos olhos.
- Ah papai! Pelo que você não se emociona? – brinca Ártemis.
Ártemis se remexe na cama, tentando uma posição mais confortável para seus ferimentos, mas é muito difícil. Diana o ajuda e os dois acabam ficando com os rostos colados, seus narizes se tocam e ambos estão vermelhos. Afrodite não agüenta e, do seu jeito histérico, grita:
- Não tenham vergonha de seus sentimentos.
- Dite. – repreende o cavaleiro de Câncer – Nós vimos quando se beijaram no hospital, pouco depois do Ártemis acordar. – confessa o canceriano.
- Viram é? Desculpem... – constrange-se Ártemis.
- Eu nem sei o que dizer! – envergonha-se Diana, já se afastando consideravelmente de Ártemis.
- Ah, vocês não vão ficar de frescuras agora, né? Por que não assumem esse namoro de vez? – Afrodite cobra, impaciente.
- Dite, olha o palavreado! Vai constranger ainda mais os garotos. – Máscara da Morte briga.
- Eles não são mais crianças! Ártemis já é um cavaleiro de ouro e a Diana uma das mais poderosas amazonas de prata, não podem ficar constrangidos perante um sentimento tão puro e sincero. – reclama Afrodite.
- Pai, você deixa eu namorar a Na... er... a Diana? – pergunta Ártemis, sorrindo.
- E você vem pedir isso a mim, que sou um dos cavaleiros mais adeptos do amor? – pergunta Afrodite, olhando nos olhos de Máscara da Morte.
- Bom, como não tenho pai, inverterei a situação. Afrodite, você concede a mão de seu filho Ártemis em namoro? – pergunta Diana, séria.
- Agora que ele recuperou os movimentos? Não vai removê-la não! Mas se quiser ficar com o todo o corpo, tem o meu apoio... – declara o ex-cavaleiro de Peixes.
Não há como conter uma risada do comentário de Afrodite. O médico entra no quarto e alegra-se ao ver o bom-humor de todos. Ele anuncia:
- Afrodite, a sua cirurgia está marcada para daqui a uma semana.
- Cirurgia? – Assusta-se Ártemis.
- Você não quer que eu fique com esse troço na perna o resto da vida... – Afrodite mostra a ponta da espinheira, que saía de sua perna.
- Mas é muito perigoso tirar isso numa operação. Deixa que eu... – Ártemis ia dizendo, mas é interrompido.
- Eu faço isso, Ártemis. Sei que criou a planta com o seu cosmo, mas você sabe muito bem que eu posso fazer a planta secar e desaparecer! – Diana declara.
- Ei, cuidado com o paciente! – reclama o médico.
- Não se preocupe doutor. Fomos treinados para passar por provações muito piores. – fala Máscara da Morte.
Diana concentra-se e encosta a mão direita na coxa esquerda de Afrodite. Como num passe de mágica, a planta some, deixando apenas as lesões causadas pela sua entrada na perna. Ártemis nem esboça reação, ao contrário do médico, que se espanta. A garota sorri timidamente e fala:
- Pena eu não ter o dom da cura como o Aspone...
- Não fique assim! Pelo menos me livrou de uma cicatriz horrível! – declara Afrodite.
- Como? – o médico estava estático.
- Doutor, acho melhor não tentar entender... – aconselha Máscara da Morte.
O médico sai do quarto, ainda confuso. Passa-se algum tempo. Logo após a completa recuperação de Ártemis e Afrodite, pai e filho sentam-se na areia da praia, frente ao mar. Ártemis fala, fitando o horizonte:
- Como se sente mentalmente depois de perder o título de cavaleiro de Peixes?
- Muito mais tranqüilo. Agora poderei viver ao lado dos meus amores, do homens de minha vida em paz e ainda ajudarei as crianças dando aulas de botânica e química.
- Soube que Atena pretende abrir uma escola para que os aspirantes a cavaleiros e os próprios cavaleiros não parem seus estudos.
- Sim, é verdade! nós, os ex-cavaleiros de ouro, ajudaremos e seremos professores... Mu também está se preparando para se unir a nós, pois sabe que não vai demorar muito para que ele passe a armadura de Áries para o Kiki.
- Eu não me arrependo de ter lutado contra você... – Ártemis vira-se para o pai.
- Eu também não. Aprendi muito naquele dia. Foi uma luta equilibrada, mas que mesmo assim você conseguiu vencer e me salvar da morte! – Afrodite o encara e aperta a mão esquerda do filho.
Ártemis entende a atitude do pai e aperta fortemente a mão. Afrodite dá um leve gemido e Ártemis sorri, olhando para sua mão. Ele fala:
- Não disse que a recuperaria?
- E eu sempre acreditei em você, querido!
- Pai, não chore! Olhe, o pior já passou e agora estamos bem, não estamos? – Ártemis pergunta.
- Sim, meu filho! – Afrodite o abraça.
- Finalmente os encontramos! Que história é essa de sumir do santuário? – esbraveja Diana.
- Sabe como é, Na... – Ártemis não termina de falar e logo é atacado por um beijo.
- Ah, amore mio! Mostre que somos melhores que esses pirralhos. – pede Máscara da Morte.
- Com prazer, Carlo! – Afrodite dia alegremente.
Os casais parecem disputar a atenção. Os beijos tornam-se envolventes e mais selvagens. Ártemis e Diana travam uma batalha de línguas, fato que é repetido por Afrodite e Máscara da Morte, num gesto mais adulto e ousado. A busca de saciar a sua fome de amor faz com que rolem pela areia e Diana se separa num gesto repentino, preocupando Ártemis.
- Não gostou? – o jovem pergunta.
- Não é isso! Lembrei que os outros estão nos esperando... – a garota se levanta, bate a areia do corpo e tenta se arrumar.
- Droga! Esqueci completamente... – Máscara da Morte reclama, também se levantando.
Eles logo chegam ao templo de Atena, onde todos os cavaleiros de ouro estão com suas armaduras. Atena sorri ao lado da caixa da Armadura de ouro de Peixes. Os ex-cavaleiros de ouro também estavam observando.
- Afrodite, você deve entregar a armadura de ouro! – Dohko anuncia.
- Certo mestre! Ártemis receba a armadura de Peixes pela qual lutou e conseguiu obter honestamente. Tenha em mente que essa armadura não serve só para demonstrar seu status, como também para benefício próprio. Agora você é um cavaleiro de ouro de Atena e deverá obedecer a seus ensinamentos, velar pela segurança dela e pela segurança de todos os inocentes. Está preparado?
- Sim, pa... mestre Afrodite! – o rapaz responde.
- Tome, pegue a urna e vista a armadura! – Afrodite ordena.
Obedecendo ao ritual, Ártemis eleva seu cosmo, fazendo com que a armadura de ouro cubra seu corpo. Todos os cavaleiros de ouro formam um círculo, por ordem de casa. Ártemis se posiciona entre Hyoga e Mu. As armaduras vibram de felicidade e uma grande energia pode ser sentida por todos. É uma energia pura e pacífica como nunca houve numa reunião entre cavaleiros de ouro.
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Devaneios da autora:
Terminei mais um capítulo! Nossa, ficou com uma cara de final... Será? Bom, vamos ver no que vai dar.
De qualquer forma, quero agradecer ao carinho de todos que leram e participaram. Eu sei que é estranho dizer isso, mas quando criei essa fic, eu previ que ela tivesse no máximo 6 capítulos, mas acabou chegando nesse ponto... espero que tenham se divertido lendo tanto quanto eu me diverti escrevendo.
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RESPONDENDO:
Amy-Lupin-Black: Mais uma vez, obrigada pelos elogios. Eu reli o capítulo anterior e percebi que tinha escrito no penúltimo parágrafo: "Como todos os cavaleiros e aprendizes já estão com seu poder total, uma nova luta é marcada.". Supus que Ártemis e Afrodite também estivessem entre eles. De qualquer forma, no início deste capítulo, eles já declararam estar bem...
Bom, como todos sabem "o primeiro amor ninguém esquece" e no caso da Bianca não foi diferente. Tentei fazer uma luta bem equilibrada, espero ter conseguido... E percebeu como o Ártemis (Aspone) e a Diana se declararam?
Como o sonso do Seya (para variar) estragou o romance deles, quem sabe eu não escreva um capítulo especial, para relatar o amor dos pombinhos? Mas vai ser algo mais romântico e eu não tenho muita experiência nisso, portanto não sei o que vai dar...
Espero que comente! rs.
