AGRADECIMENTOS

Nessa, muito obrigada por tudo. Já te agradeci mil vezes, mas não é suficiente. Você é uma pessoa muito especial mesmo. Obrigada pela ajuda e pelo carinho que sempre demonstrou. Considere que essa é uma fic sua também. Roxbeijos eternos.

Agradecimentos especiais para amigas especiais como Claudia, Aline, Kakau, Rafinha, Ralita, Cris, Rosa, Cíntia (amigona desde os tempos da brilhantina hehehe), Camila Geisa, Tia Bettin (saudades tia), Margie100, Renatamille, Lady k, Rinoa-kistis, Mary, Patrícia, Mistress-sahib, Jéssica, Spirita, Di Roxton. Sou muito grata a todas vocês. Roxbeijos

CAPÍTULO ANTERIOR

-como sempre você foge quando te coloco contra a parede. É claro que eu amei o que aconteceu entre nós. Eu te enganei, mas fiz isso porque queria te ter. E quer saber? Não me arrependo Marguerite, mesmo que eu tenha te perdido para sempre; eu não vou mais implorar o seu amor. Estou cansado de pedir, estou cansado de mentir, estou cansado de fazer tudo isso e ser sempre rejeitado. Se você me quiser estarei te esperando. Mas não se iluda. Eu não vou esperar eternamente Marguerite; e dessa vez eu não vou encenar um romance, como aconteceu com Tiuna e nem vou embora dessa casa como fiz da outra vez, na verdade isso foi ridículo e sei que agi como criança. Mas eu vou tentar te esquecer Marguerite; e de uma forma ou de outra eu sei que vou conseguir; eu só não quero ficar parecendo um tolo correndo atrás de você. Se você me ama esqueça o orgulho, vamos esquecer essa tolice... Vamos ficar juntos... Sem medo da felicidade. Eu te amo. Prometa que vai pensar nisso. Eu não vou te forçar a nada e nem vou te cobrar; só peço que você pense no que eu te disse; quando você estiver pronta eu vou estar disposto a te ouvir mesmo que seja pra me dizer um não. O que você me diz? – Roxton pronunciava cada palavra com seriedade. Estava na cara que estava sendo sincero e verdadeiro.

CAPÍTULO XII (FINAL)

-roxton...eu estou muito cansada e vou para o meu quarto, com licença- Marguerite estava irritada com tanta insistência. Queria ficar sozinha e pensar naquilo tudo. E foi se dirigindo em direção ao quarto quando ouviu em bom som:

-você sempre foge não é verdade? Por que você sempre faz isso?

Ela parou no meio do corredor para ouvir o que ele dizia, mas logo continuou andando na direção do quarto. Roxton não agüentou e a seguiu. Sabia que a estava pressionando, e ela odiava ser pressionada, mas ele não via outra escolha. Ela sentou na cama e ele apareceu.

-por que você foge de mim Marguerite? Eu não te entendo...

-Roxton eu preciso ficar sozinha, será que você não me ouve?

-não Marguerite, você é que não me ouve. Eu só peço que...

Ela o interrompeu:

- eu preciso pensar roxton, por favor, entenda. Minha vida fora do platô é muito complicada...

-não me interessa Marguerite, se eu te amo não importa o quão complicada é sua vida seja aonde for. E estamos aqui, pra que pensar no que pode acontecer se um dia sairmos? Eu não vou te deixar nunca, e se você me conhece sabe que estou falando a verdade. Você é a única mulher a qual eu amei. Por favor, não deixe que tudo acabe assim.- ele se aproximou e segurou os ombros dela – olhe pra mim Marguerite. Ei...se você não quiser eu vou entender, ok? Eu vou deixar você pensar – ele saiu.

Marguerite estava cabisbaixa e confusa. Ela o amava e não sabia porque não conseguia acabar com tudo aquilo e dizer um sim de uma vez por todas. Era muito difícil para ela admitir que precisava dele ao seu lado. E não era por causa da mentira que ele inventou, mas por puro medo de amar. Ela sabia que ele a amava e a queria, mas até quando? Um dia ele a abandonaria e ela ficaria amargurada pelo resto da vida; ela tinha certeza de que isso iria acontecer. Precisava realmente pensar, e pensar, e pensar até chegar a uma conclusão que talvez mudasse o rumo da sua vida. Resolveu voltar para a festa e se juntar a todos.

Após a festa, como de costume levou Ivy para dormir. Apesar de estar totalmente elétrica, pois tinha dormido alguns dias seguidos Ivy deveria seguir algumas regras, e uma delas era dormir na hora certa.

- tia maga eu tenho que dormir agora? Eu não to com sono

-mas Ivy todo mundo já está indo dormir. E você precisa dormir, amanhã você vai me ajudar a fazer a comida, tá?

-tá. Mas tia, eu só consigo durmi se você contá uma estoinha

-Ivy eu realmente estou sem a mínima imaginação para contar estórias...

-mas tia eu só vô conseguir dormi se você contá...

-então eu vou chamar seu tio Challenger pra contar a estória...

-não, não eu só quelo que você conte.

-ah! Tá bom! - Que ótimo, pensou com ironia - ... então...que estória você quer que eu conte?

-de plincipe e de plincesa

Outra vez essa estória de príncipe e princesa –pensou Marguerite- eu não agüento mais contar estórias de príncipe e princesa. Acho que essa menina ta um pouco obcecada com isso.

-e que tal a estória do sapo? Era uma vez um sapo...

-plincipe e plincesa tia – Ivy interrompeu na hora – eu quelo do plincipe Roxton

Marguerite já estava enfezada com a insistência de Ivy. Já tinha criado centenas de estórias do príncipe roxton e da princesa Tiuna e não agüentava mais repetir a mesma ladainha toda vez que Ivy tinha seus ataques de insônia. Resolveu aceitar pra não criar mais polêmica e ela dormir logo.

- era uma vez o príncipe roxton que vivia em um reino beeeeeeeeem distante, longe mesmo, daí ele achou uma princesa e a pediu em casamento e ela disse que não. E ele foi embora e nunca mais voltou e a princesa ficou eternamente chorando porque ela estava infeliz longe dele. E se arrependeu amargamente da péssima escolha que fez...e ela estava tão triste longe dele, tão triste que preferia morrer a ser tão infeliz. E ela era uma estúpida, idiota, burra que não se permitia ser feliz uma vez na vida porque era muito cabeça-dura e orgulhosa...

- Tia, poquê você tá chorando?

-anh? Chorando? Nada Ivy foi um cisco que caiu no meu olho. Vê se dorme. – ela a cobriu e foi se levantando em direção a porta.

-tia, e a princesa burra fez o quê no final?

-a princesa burra? – Marguerite deu uma risada – não sei. Quando eu descobrir o que ela fez te conto. Boa noite.

Ivy ficou sem entender o que tinha acontecido. Sua tão querida tia chorou e saiu sem contar a estória toda. Adormeceu logo após a saída de Marguerite do quarto.

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Roxton estava cortando alguns pedaços de lenha para usar no fogão. O estoque já estava acabando e era um trabalho muito pesado. Ele estava muito suado e não via a hora de terminar.

- que ótimo trabalho heim? Não sei o que faz um homem levantar às 7:00 da manhã pra cortar lenha.

Roxton viu Marguerite na sua frente. Estava surpreso com aquela visita inesperada, mas não queria demonstrar.

-veio zombar de mim? É inacreditável de como você se esquece que se alimenta graças a um fogão à lenha – roxton retribuiu a gozação de Marguerite - por falar nisso, eu nem acredito, você acordada uma hora dessas?

- é, eu dormi pouco – ela se sentou em um tronco cortado enquanto ele continuava trabalhando – ontem a noite fiquei com um uma baita dor de cabeça.

-Hum...dor de cabeça? Deve ter sido a nossa conversa de ontem – ele disse rindo, mas sem parar de cortar a lenha.

-nós conversamos ontem? Tem certeza? Acho que eu estava um pouco bêbada para lembrar hoje – ela estava divertida e sorria sem parar e roxton retribuía os sorrisos, aquele jogo de Marguerite era música para seus ouvidos.

-bêbada? Eu não me lembro de você ter bebido tanto assim senhorita Krux. Aliás, o que eu me lembro é que você correu para o quarto, muito lúcida, diga-se de passagem, fugindo de uma conversa, lembra?

-Há, há, há, há, há, ok, dessa vez você venceu, eu admito – ela levantou os braços como se estivesse se rendendo...

Ele continuou cortando a lenha e ela ficava sentada olhando seu lord suado, trabalhando. Inesperadamente ela disse:

-Eu já decidi roxton

Ele parou e olhou, Marguerite estava a sua frente. Tão bela quanto qualquer outra mulher não poderia ser. Mas ela estava ali e ele não conseguia parar de pensar que naquele momento ela poderia dar o veredicto. Será que eles finalmente iriam ficar juntos? Será que ele nunca mais a teria em seus braços? Um turbilhão de pensamentos invadiam a mente do nobre caçador.

- e o que você decidiu? – ele estava receoso com a resposta, ela mudou completamente a fisionomia, a cara não era das melhores.

- vejamos. Está me propondo que nós fiquemos juntos, como marido e mulher...

-uhum – ele concordou com a cabeça

-e que eu terei que agüentar você por toda a eternidade...

-uhum

-e que além de agüentar você por toda a eternidade, vou ter que tolerar o seu gênio e o seu mau humor quando está cansado como agora.

-uhum. Mas eu também vou ter que agüentar muita coisa senhorita Krux - ele estava se divertindo com aquele jogo e mostrava um sorriso maroto - Como a sua falta de bom senso, sua arrogância, seu orgulho. Eu também não gosto quando você põe sarcasmo em um assunto tão importante como esse; como você está fazendo agora. Mas eu tolero, sabe por quê? Eu te amo minha cara; e eu te aceito do jeito que você é. Eu amo sua arrogância, seu orgulho e seu sarcasmo... – ele se aproximava, e eles mostravam um sorriso divertido no rosto – eu adoro quando você está de mau humor de manhã; quando me diz todo dia que odeia esse lugar, embora eu saiba que não é verdade; adoro quando você briga quando estou te olhando tomar banho no rio; quando dá umas broncas no Ned e na Finn; quando conta aquelas estórias sem pé nem cabeça pra Ivy; quando desafia o Challenger e as teorias científicas dele; quando pega o roupão da Verônica sem pedir emprestado; adoro ver você acordar de manhã despenteada; adoro quando você me beija, será que agora você me entende?

Ela o beijou e eles se amaram ali mesmo. E não precisava dizer mais nada. Ela o amava e o queria para sempre. Esse seria o seu destino.

Quando chegaram de mãos dadas surpresa geral. Apesar disso, resolveram não comentar nada para evitar uma nova briga, pois qualquer comentário do tipo: "que bom, finalmente vocês se entenderam" poderia suscitar alguma lembrança do incidente passado e acabar com a lua de mel de Roxton.

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No jantar estavam todos à mesa, verônica e Ned; Roxton e Marguerite, Finn, Challenger e Ivy. Ned queria fazer um pronunciamento e todos o ouviram:

-bom, eu e a verônica resolvemos nos casar...

- hahahahaha casar aqui na selva? Essa eu quero ver – Marguerite não conseguia evitar zombar de Malone quando havia uma oportunidade – e quem vai ser o padre? Um t-rex?

Todos riram, principalmente Roxton que não conseguia segurar por muito tempo.

-eu falo sério Marguerite. Eu e a verônica vamos no casar em Bakula. Kanã vai simbolicamente nos abençoar.

-eu e o Ned decidimos já há algum tempo, mas só resolvemos concretizar depois que a Ivy ficou bem.

-Marguerite é uma boa idéia não acha? Que tal se a gente casasse como o Ned e a verônica? – Roxton estava animado com a idéia.

-eu acho isso tudo uma grande bobagem Roxton.

Ele baixou a cabeça e continuou comendo. Ela notou que ele estava diferente, quieto. Sabia que de alguma forma isso o tinha magoado, e resolveu falar em particular.

- que houve? Você está assim desde aquela conversa

-bobagem a minha. Desculpe ter feito aquele pedido idiota. Eu só pensei que já que não podemos formalizar o nosso casamento, poderíamos pelo menos fazer o que o Ned e a Verônica estão planejando. Pelo menos teríamos algo para nos lembrar quando estivéssemos bem velhinhos

-roxton, nós vamos nos casar em Bakula como verônica e Ned e não se discute mais esse assunto – Marguerite não queria contrariar um pedido tão romântico do seu lord; apesar de achar que todas aquelas formalidades seriam desnecessárias, não queria contrariar um pedido tão nobre quanto aquele.

-ótimo, eu vou preparar as alianças agora mesmo – ele saiu todo sorridente. Foi em direção a sala em que fazia as munições e fundiu sua aliança de ouro. Foi duro se desfazer de uma herança de seus antepassados, mas de que valia um título no meio da selva? Ele sabia que naquela região havia ouro, mas preferiu provar que a amava dessa maneira.

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No dia da festa estavam todos reunidos na aldeia Bakula. Os homens estavam completamente alinhados e as mulheres belíssimas. Embora fosse uma festa muito simples, as pessoas estavam muito animadas e sorridentes, afinal de contas todos deram sua parcela de contribuição para que aquela união ocorresse.

-eu estou bem Ned?

-claro roxton. E como eu estou?

-ótimo

Os noivos estavam uma pilha de nervos, não sabiam o que fazer. Estavam esperando já há algum tempo; e as noivas estavam tradicionalmente atrasadas

De repente, as duas noivas apareceram. Na frente estava Ivy e uma criança da tribo jogando pétalas de rosas; e lado a lado Verônica e Marguerite subiram ao altar improvisado. O chefe Bakula, Kanã, pronunciou algumas palavras sagradas e disse a todos:

-meus amigos, eu os abençôo por toda a vida. Vocês serão eternamente felizes, pois esse é o destino dos bons. Malone, cuide da nossa filha Verônica. Sempre estará com seus pais no coração querida, e onde eles estiverem abençoarão sua união com um homem honrado. Roxton e Marguerite; finalmente você conseguiu heim Roxton?

Todos da tribo riram, inclusive Marguerite. Ele estava sem-graça e os seus olhos não desgrudavam dos olhos dela.

- um amor tão grande e bonito como o de vocês dois não deixaria de acontecer jamais. Nós, todos dessa tribo, somos movidos pelo amor e não poderíamos nos negar em ajudá-lo a conquistar o grande amor da sua vida. Eu tenho a honra nesse momento de abençoar suas vidas. Sejam felizes – ele terminou o ritual pronunciando algumas palavras da sua língua de origem.

Finn estava chorando de emoção ao lado de Juan. E Challenger estava completamente tomado pela emoção.

Ao terminar do ritual a festa começou. Todos dançavam, cantavam e comiam.

-Marguerite eu preciso te dar uma coisa.

- hum...que coisa?- ela o beijava sem parar.

roxton tirou as alianças do bolso e colocou no dedo de Marguerite. Ela pegou a outra aliança e colocou no dedo dele.

-onde achou o ouro?

roxton levantou o dedo onde ficava o anel que ele usava. E ela ficou pasma com a coragem que teve em se desfazer de um bem tão precioso como aquele.

-como você pôde se desfazer do anel Roxton? Ah! Eu te amo – ela o beijava sem parar e ele já estava ficando mole. Ele então a puxou para uma cabana e ela relutou

-espere aí. Aonde você quer me levar? E a festa? Além do mais eu tenho uma coisa pra te pedir

-o quê?

-temos que aumentar um pouco a casa da árvore; está ficando pequena pra tanta gente não acha? E ainda com mais uma criança...

-mas a Ivy tem um quarto só pra ela. Ou se você quiser ela pode ficar no meu. A gente se arruma pra sobrar mais espaço. Mas vamos mudar de assunto, é o nosso casamento e eu quero falar de outra coisa, aliás eu não quero falar muito hoje, só quero você – ele beijava o pescoço dela carinhosamente.

-eu não estou falando da Ivy

-não? – ele se afastou

-não

-meu Deus, então quer dizer que...

-eu estou grávida

Roxton não se conteve de tanta alegria e emoção naquele momento. Marguerite estava grávida e ele teria um herdeiro. Ele a beijava e beijava a barriga dela.

Tratou de espalhar para todos que daquela união estava prestes a vir ao mundo um corajoso herdeiro da família Roxton. Ivy parecia a mais animada, pois iria ganhar um irmãozinho.

E a Marguerite? Bem, ela estava tão feliz com aquilo tudo, e às vezes ria sozinha da ironia do destino. Estava certa de que foi ele, o destino, responsável por tudo aquilo. Ela achou o mundo perdido e se encontrou dentro dele.

E viveu feliz para sempre...quer dizer...claro que ela ainda teve ciúmes do Roxton, provocou Challenger, zombou do malone, brigou com a verônica e com a Finn muitas e muitas vezes. Além do mais deu várias broncas com as travessuras de Ivy e William, seu filho. Afinal de contas ela era a velha Marguerite.

FIM

Bom genteim, essa foi a minha primeira fic. Eu tô muito contente com as reviews, elas me ajudaram bastante. Eu fico até meio que emocionada, aliás muito emocionada, com o término dela. E fico orgulhosa de mim mesma pq eu sei que muita gente gostou e tá triste pq eu terminei. Não que eu esteja me achando (modesta essa menina!), mas é que eu estou satisfeita. Não pensei nem em sonho que teria 12 capítulos. Eu só tenho que agradecer a vocês, pessoas maravilhosas, que me deram essa força pra continuar com esse meu objetivo pq eu sempre quis fazer uma fic, mas eu tinha muita vergonha. Eu achava que não conseguiria, que era incapaz. Mas agora eu sei que posso fazer isso e espero que outras pessoas não deixem de escrever suas fics por medo de errar...

Mil beijos

Marie