Capítulo 1 – Uma nova missão...
"Eu não tenho sentimentos, não tenho um coração. Não sou capaz de sentir um carinho especial por alguém, e muito menos amar. Eu sou uma simples persocom. Para que fui feita? Simplesmente para matar. Não conheço meu criador, apenas recebo ordens e as cumpro. Eu não tenho para onde ir ou onde ficar, apenas fico vagando esperando por minha próxima missão. Eu fui programada com esse único propósito, não?".
A chuva já passara há algum tempo, apenas a lua iluminava parte daquele beco escuro no qual se encontrava. Ela esperava sua próxima vitima calmamente, sem nenhuma mudança em seu estado. Olhava atentamente as poucas pessoas que passavam e que dirigiam seu olhar a ela, fitando aquele rosto angelical com a expressão de uma assassina. A jovem tinha cabelos negros que se estendiam até sua cintura, sua franja cobria seus olhos avermelhados, tinha pele clara como a neve e suas roupas eram como um manto negro que a protegiam. Botas negras, vestido negro acima do joelho e por cima uma blusa de mangas longas que deixava seus ombros a mostra. Sendo uma persocom, não poderia faltar a central onde seus fios se localizavam. Sobre as orelhas ela usava algo parecido com fones de ouvido que se ligavam a um visor escuro onde poderia ler as informações que recebia quando necessário. Finalmente vira sua vitima e, com uma rápida reação, se escondera. Analisou o jovem que aparecera em sua frente e subitamente ficou confusa. Aquilo só poderia ser um engano. Em toda sua vida nunca matara um jovem. Normalmente seus assassinatos envolviam pessoas ligadas ao governo, principalmente políticos corruptos. Simplesmente não entendia porque deveria assassinar um garoto comum sem nenhuma ligação com ninguém em especial. Começou a se perguntar: "Será mesmo que ele não tem nenhuma ligação com alguém importante? Eu apenas recebo ordens e as cumpro, mas agora...". Ela hesitou um pouco e isso só piorou sua situação. Nunca ficara em duvida antes de matar alguém, simplesmente cumpria sua missão. Não importava quem era o garoto, ela o mataria sendo um engano ou não. Pela primeira vez depois de tantos assassinatos finalmente ficara em duvida e agora não conseguia mais continuar. Achou melhor conseguir informações, então mandou uma foto do garoto para seu criador. Enquanto não obtinha resposta alguma, pôs-se a segui-lo agilmente. Olhava-o com curiosidade, procurando saber porque se sentia tão confusa. Pele clara como a sua, cabelos castanhos um pouco acima do ombro, sua franja cobria seus olhos que, como a persocom pôde ver, eram num tom forte de azul. Os olhos do jovem se destacavam muito por seu forte brilho e por aquele olhar inocente dele que, secretamente, a incomodavam. Recebeu confirmação. Aquele garoto era mesmo sua próxima vitima. Fez uma expressão de desgosto ao saber daquilo, mas como sempre cometeria o homicídio que seu criador bem quisesse. Aproximou-se despercebidamente do jovem, como um felino se preparando para dar o bote. Estava insegura e por um motivo que ela desconhecia não conseguia continuar. Como sua primeira falha após tantas missões, não estava tão atenta e acabou chamando a atenção do garoto ao fazer barulho enquanto o seguia. O jovem olhou-a assustado, mas logo sorriu e começou a falar como se já a conhecesse: - Olá! – Falou alegremente – O que uma jovem como você faz na rua a essa hora da noite? – Deu uma examinada em seu rosto e pode concluir que se tratava de uma persocom – Uma persocom? Está perdida? Quem é seu dono? Quer ajuda? – O jovem começou explicitamente a fazer milhões de perguntas que simplesmente a confundiam cada vez mais e mais. Ela poderia simplesmente mata-lo naquela hora, mas não conseguia. A única coisa que pôde e que conseguiu fazer naquele momento foi sair correndo numa única tentativa desesperada de se livrar de tantas perguntas que vieram à tona. "Por que isso está acontecendo? Eu não entendo... Eu devo estar com algum erro em meu programa, não devo ter compaixão por ninguém. Não devo ter medo de matar. Devo acabar com aquele jovem... Sempre jogaram na minha cara que fui construída apenas para isso, devo simplesmente cumprir as ordens de meu mestre... sempre..."
Bem, eh isso ai...Esse foi o primeiro capítulo da minha fic, espero que tenham gostado...Logo colocarei o próximo capítulo, espero que leiam... Yuki Kuray
"Eu não tenho sentimentos, não tenho um coração. Não sou capaz de sentir um carinho especial por alguém, e muito menos amar. Eu sou uma simples persocom. Para que fui feita? Simplesmente para matar. Não conheço meu criador, apenas recebo ordens e as cumpro. Eu não tenho para onde ir ou onde ficar, apenas fico vagando esperando por minha próxima missão. Eu fui programada com esse único propósito, não?".
A chuva já passara há algum tempo, apenas a lua iluminava parte daquele beco escuro no qual se encontrava. Ela esperava sua próxima vitima calmamente, sem nenhuma mudança em seu estado. Olhava atentamente as poucas pessoas que passavam e que dirigiam seu olhar a ela, fitando aquele rosto angelical com a expressão de uma assassina. A jovem tinha cabelos negros que se estendiam até sua cintura, sua franja cobria seus olhos avermelhados, tinha pele clara como a neve e suas roupas eram como um manto negro que a protegiam. Botas negras, vestido negro acima do joelho e por cima uma blusa de mangas longas que deixava seus ombros a mostra. Sendo uma persocom, não poderia faltar a central onde seus fios se localizavam. Sobre as orelhas ela usava algo parecido com fones de ouvido que se ligavam a um visor escuro onde poderia ler as informações que recebia quando necessário. Finalmente vira sua vitima e, com uma rápida reação, se escondera. Analisou o jovem que aparecera em sua frente e subitamente ficou confusa. Aquilo só poderia ser um engano. Em toda sua vida nunca matara um jovem. Normalmente seus assassinatos envolviam pessoas ligadas ao governo, principalmente políticos corruptos. Simplesmente não entendia porque deveria assassinar um garoto comum sem nenhuma ligação com ninguém em especial. Começou a se perguntar: "Será mesmo que ele não tem nenhuma ligação com alguém importante? Eu apenas recebo ordens e as cumpro, mas agora...". Ela hesitou um pouco e isso só piorou sua situação. Nunca ficara em duvida antes de matar alguém, simplesmente cumpria sua missão. Não importava quem era o garoto, ela o mataria sendo um engano ou não. Pela primeira vez depois de tantos assassinatos finalmente ficara em duvida e agora não conseguia mais continuar. Achou melhor conseguir informações, então mandou uma foto do garoto para seu criador. Enquanto não obtinha resposta alguma, pôs-se a segui-lo agilmente. Olhava-o com curiosidade, procurando saber porque se sentia tão confusa. Pele clara como a sua, cabelos castanhos um pouco acima do ombro, sua franja cobria seus olhos que, como a persocom pôde ver, eram num tom forte de azul. Os olhos do jovem se destacavam muito por seu forte brilho e por aquele olhar inocente dele que, secretamente, a incomodavam. Recebeu confirmação. Aquele garoto era mesmo sua próxima vitima. Fez uma expressão de desgosto ao saber daquilo, mas como sempre cometeria o homicídio que seu criador bem quisesse. Aproximou-se despercebidamente do jovem, como um felino se preparando para dar o bote. Estava insegura e por um motivo que ela desconhecia não conseguia continuar. Como sua primeira falha após tantas missões, não estava tão atenta e acabou chamando a atenção do garoto ao fazer barulho enquanto o seguia. O jovem olhou-a assustado, mas logo sorriu e começou a falar como se já a conhecesse: - Olá! – Falou alegremente – O que uma jovem como você faz na rua a essa hora da noite? – Deu uma examinada em seu rosto e pode concluir que se tratava de uma persocom – Uma persocom? Está perdida? Quem é seu dono? Quer ajuda? – O jovem começou explicitamente a fazer milhões de perguntas que simplesmente a confundiam cada vez mais e mais. Ela poderia simplesmente mata-lo naquela hora, mas não conseguia. A única coisa que pôde e que conseguiu fazer naquele momento foi sair correndo numa única tentativa desesperada de se livrar de tantas perguntas que vieram à tona. "Por que isso está acontecendo? Eu não entendo... Eu devo estar com algum erro em meu programa, não devo ter compaixão por ninguém. Não devo ter medo de matar. Devo acabar com aquele jovem... Sempre jogaram na minha cara que fui construída apenas para isso, devo simplesmente cumprir as ordens de meu mestre... sempre..."
Bem, eh isso ai...Esse foi o primeiro capítulo da minha fic, espero que tenham gostado...Logo colocarei o próximo capítulo, espero que leiam... Yuki Kuray