Capítulo I- A Proposta
Gina estava no quinto ano e sentia uma tristeza
enorme, durante todos os anos que estudava em Hogwarts, nunca tinha sido
percebida (pelo menos ela achava isso). Não era bonita, seus cabelos eram
cacheados e as formas do corpo não eram bem definidas. Sempre passava
despercebida, poderia até ser assim, se tivesse a atenção de Harry Potter, o
grande amor da vida dela, mas de nada adiantava, ele só considerava como uma
irmã, só via a Chang.
Estava há uma semana em Hogwarts e andava apressadamente pelos jardins, queria
se esconder, ficar bem distante, queria fugir para bem longe dali, não queria
ver ninguém. Tudo isso porque acabara de descobrir que o "grande amor da sua
vida" estava namorando com a Chang. Não agüentou, saiu correndo e chorando,
chorava como nunca havia chorado antes, talvez fosse pelos seis anos que tinha
guardado aquelas lágrimas, agora elas banhavam o rosto da garota e ela não se
importava se as pessoas estavam observando, só queria achar um canto escondido
e chorar, chorar e chorar. Sentou num banco bem afastado, onde não podia ser
percebida, já tinha derramado um número considerável de lágrimas, quando sentiu
uma mão no ombro dela. Uma voz arrastada falou:
- Weasley, por que você chora?
Gina olha para o dono da voz e vê um loiro de olhos acizentados. Era Draco
Malfoy.
- E te interessa, Malfoy?
- Weasley, eu vim na paz, queria manter uma conversa civilizada e você me trata
desse jeito. Se por acaso não quer dizer, é só responder educadamente que eu
saio.
- Desculpa, Malfoy. Eu choro porque eu quero morrer, nunca ninguém me percebeu
e agora eu descubro que o rapaz que eu gosto está namorando.
- Nunca ninguém te percebeu? E os seus namorados?
- Como você sabe?
- E o Potter ele não te percebe porque é um cego, idiota, imbecil.
Gina ouvia aquilo e não acreditava, "o Malfoy me defendendo? Muito estranho..."
- Espera, Malfoy... ele tem razão... ninguém vai me querer eu sendo assim feia,
gorda e ainda mais pobre.
- Weasley, eu sei como você conquistar o Potter. Primeiro, eu vou falar com
minha prima Serena, ela vai te ajudar com esses negócios de cabelo, de moda,
essas coisas... eu ajudo com regime e exercícios físicos agora, dinheiro eu não
sei, mas se ele gostar mesmo de você, não vai se importar com isso.
- Mas, Malfoy, porque você vai me ajudar com isso? E o que vai querer em troca?
- Vou ajudar porque eu quero que quando você consiga que o Potter se apaixone,
você vai perceber que ele é um idiota e vai dar um fora nele que vai dar fim a
esse fã- clube dele. O que eu quero em troca... isso... depois eu resolvo.
Gina pensou alguns minutos, tudo o que ela queria era conquistar Harry e depois
dar um fora nele, por isso aceitou;
- Tudo bem, Malfoy.
- Draco.
- Ahm??
- Chame de Draco.
- Ok.. me chame de Gina.
- Não... vou chamar de Virgínia.
- Mas como você sabe meu nome?
- Tchau, Virgínia. Amanhã esteja no campo de quadribol às 21h. Minha prima
entrará e contato com você.
A moça ficou um pouco mais alegre, mas também ficou confusa, não sabia porque
Draco a ajudaria e como ele sabia tantas coisas dela, até seu nome certo. Se
isso fosse armação ela ia descobrir, mas não custava nada tentar.
############
Draco andava pelo jardim do castelo. Estava no sexto ano e sentia-se estranho,
não tinha amigos e a garota que gostava estava fora de seu alcance, apesar de
ser bonito e cobiçado por muitas garotas ele só queria uma, que o odiava e não
suportava ficar perto dele. Por ela, Draco faria tudo, até mesmo deixar de ser
um Malfoy, tudo valeria a pena se ele tivesse Virgínia Weasley só para ele.
Descobriu-se apaixonado no quarto ano, ela tinha crescido e estava linda,
embora não fosse o padrão ideal de beleza. Gostava do jeito que ela o
enfrentava, quando estava com raiva ficava linda, mas não tanto quando estava
alegre, o sorriso dela o contagiava, embora ela nunca tivesse dirigido um
sorriso desse para ele. Sempre soube que ela gostava do Potter, mas sabia que
ele não se importava com isso e a fazia sofrer.
Despertou dos pensamentos quando a viu passar por ele correndo, ela estava
chorando e isso o deixou preocupado. O rapaz a seguiu e viu que ela estava
sentada em um banco e as lágrimas caíam pelo rosto da garota como se há muito
tempo elas já queriam cair, a menina soluçava. Ele a observava, esperou se
acalmar e foi falar com ela:
- Weasley, por que você chora?
A voz saiu fria e arrastada, ele tentou modificá-la, mas não conseguiu.
- E te interessa, Malfoy?
Por que sempre ela tinha que ser rude
- Weasley, eu vim na paz, queria manter uma conversa civilizada e você me trata
desse jeito. Se por acaso não quer dizer, é só responder educadamente que eu
saio.
- Desculpa, Malfoy. Eu choro porque eu quero morrer, nunca ninguém me percebeu
e agora eu descubro que o rapaz que eu gosto está namorando.
- Nunca ninguém te percebeu? E os seus namorados?
- Como você sabe?
Agora ela descobre, vou fingir que ela não disse nada
- E o Potter ele não te percebe porque é um cego, idiota, imbecil.
- Espera, Malfoy... ele tem razão... ninguém vai me querer eu sendo assim feia,
gorda e ainda mais pobre.
E ela ainda defende ele. Vou propor isso, mas sei que vou me arrepender,
ela vai acabar ficando com ele.
- Weasley, eu sei como você conquistar o Potter. Primeiro, eu vou falar com
minha prima Serena, ela vai te ajudar com esses negócios de cabelo, de moda,
essas coisas... eu ajudo com regime e exercícios físicos agora, dinheiro eu não
sei, mas se ele gostar mesmo de você, não vai se importar com isso.
- Mas, Malfoy, porque você vai me ajudar com isso? E o que vai querer em troca?
- Vou ajudar porque eu quero que quando você consiga que o Potter se apaixone,
você vai perceber que ele é um idiota e vai dar um fora nele que vai dar fim a
esse fã- clube dele. O que eu quero em troca... isso... depois eu resolvo.
- Tudo bem, Malfoy.
- Draco.
- Ahm??
- Chame de Draco.
- Ok.. me chame de Gina.
- Não... vou chamar de Virgínia.
De novo quase que estrago tudo. Vou fingir de novo que ela não falou nada-
Mas como você sabe meu nome?
- Tchau, Virgínia. Amanhã esteja no campo de quadribol às 21h. Minha prima entrará
e contato com você.
E assim saiu, foi para o salão comunal da Sonserina. Estava feliz porque a
veria todo dia, mesmo não sabendo nada de exercícios físicos e nem de nutrição,
quanto a sua prima isso já estava resolvido. Foi dormir rezando para que a
noite do outro dia chegasse, mal podia esperar.
