No outro dia Carter foi trabalhar mas não revelou a ninguém que ele e Kem
haviam se separado. Ele queria se dar um tempo para poder colocar as coisas
no lugar. Ele começou a refletir seu passado e analisou que nos últimos
tempos ele só teve perdas.
Pensamento de Carter.
"Primeiro foi Lucy, eu a adorava tanto e tudo ocorrer daquele jeito me deixou muito chocado mas graças a Abby, outra mulher que a pouco tinha surgido no hospital eu pude ser ajudado e assim me reerguer. A nossa amizade evoluiu tanto que depois de um tempo começamos a namorar. Deus, como eu a amava... quer dizer... eu amava ou... deixa pra lá. Então, com a convivência nós fomos nos distanciando. A falta de dialogo prejudicou muito a nossa relação ela tinha que cuidar da família dela bipolar e nós fomos nos afastando, deixando tudo pra depois, até pedi-la em casamento eu ia, mas eu tive medo de que ela não mudasse nunca, mas quando a minha avó morreu eu perdi o rumo, eu esperava tanto que ela estivesse todos aqueles momentos ao meu lado, mas ela teve que dar atenção ao irmão dela. Eu hoje reconheço o quanto ela deve ter se esforçado pra estar comigo no funeral, naqueles dias em que eu estava tão mal. Mas na época, tomado pelo ciúmes, pela frustração, pela tristeza eu a deixei e fui pra África. Eu a pouco queria ir pra bem longe de tudo pra poder repensar na minha vida. E agora, que peça o destino me prega, cá estou eu de novo tendo que repensar a minha vida. Quando eu voltei do Congo pela primeira vez, eu fui na casa de Abby. Tudo que ela conseguiu me pedir foi a chave dela de volta. Eu só posso te- la magoado muito pra ela ter aquela atitude naquele momento. Nós ainda não tínhamos conversado direito e eu tive que voltar pra África. Ela implorou pra que eu não fosse, mas eu tinha que ir ajudar o Luka. Depois disso tudo eu decidi ficar por lá mesmo, eu já sentia que havia perdido o grande amor da minha vida até que eu tive a idéia de manda-la uma carta. Ate hoje eu não sei se fiz o certo naquele momento, certamente aquela carta deve te-la machucado muito. Assim, eu conheci a Makemba, ela no começo me ajudava muito a esquecer Abby. Outra coisa agora ocupava meus pensamentos. Então, quando eu soube da vinda do nosso filho eu fiquei tão feliz. Eu comecei a imaginar como ele seria, eu sempre quis ter uma família e o meu sonho estava se realizando. Eu depois voltei aqui pra Chicago e tudo estava como antes, menos a minha amizade com Abby. Eu sabia que nós não seriamos como antes. Mas quando eu cheguei fiquei surpreso com ela. Uma coisa eu reconheço, ela podia mudar. Ela terminou a sua faculdade de medicina e parou de beber. Eu estou muito orgulhoso dela, mas eu não falei isso pra ela. Eu não sei se foi por algum medo ou por desleixo meu mesmo. Nossa amizade não é como antes mas nós ainda temos uma boa relação de colegas. Eu sinto tanta falta de conversar com ela. Ela sempre foi a pessoa que mais me entendeu. Eu também só de olhar pra ela sei se ela esta ou não com problemas. Eu reconheço que ela é uma mulher forte. E agora... eu já estava com minha vida quase que encaminhada e perdi meu filho e a mãe dele. Pode ser que Deus fez isso porque nós não estávamos preparados pra sermos pais, ou que a nossa relação não trabalharia no futuro. Quem sabe foi melhor assim. Mas agora... o que eu vou fazer? Acho que me resta seguir a rotina e quem sabe.. pelo menos reconquistar a amizade de Abby. Mas por que será que eu estou pensando tanto nela? Será que eu ainda a amo? Mas depois de tanto tempo... Meu Deus! Eu acho que ainda estou apaixonado por Abby."
Continua...
Pensamento de Carter.
"Primeiro foi Lucy, eu a adorava tanto e tudo ocorrer daquele jeito me deixou muito chocado mas graças a Abby, outra mulher que a pouco tinha surgido no hospital eu pude ser ajudado e assim me reerguer. A nossa amizade evoluiu tanto que depois de um tempo começamos a namorar. Deus, como eu a amava... quer dizer... eu amava ou... deixa pra lá. Então, com a convivência nós fomos nos distanciando. A falta de dialogo prejudicou muito a nossa relação ela tinha que cuidar da família dela bipolar e nós fomos nos afastando, deixando tudo pra depois, até pedi-la em casamento eu ia, mas eu tive medo de que ela não mudasse nunca, mas quando a minha avó morreu eu perdi o rumo, eu esperava tanto que ela estivesse todos aqueles momentos ao meu lado, mas ela teve que dar atenção ao irmão dela. Eu hoje reconheço o quanto ela deve ter se esforçado pra estar comigo no funeral, naqueles dias em que eu estava tão mal. Mas na época, tomado pelo ciúmes, pela frustração, pela tristeza eu a deixei e fui pra África. Eu a pouco queria ir pra bem longe de tudo pra poder repensar na minha vida. E agora, que peça o destino me prega, cá estou eu de novo tendo que repensar a minha vida. Quando eu voltei do Congo pela primeira vez, eu fui na casa de Abby. Tudo que ela conseguiu me pedir foi a chave dela de volta. Eu só posso te- la magoado muito pra ela ter aquela atitude naquele momento. Nós ainda não tínhamos conversado direito e eu tive que voltar pra África. Ela implorou pra que eu não fosse, mas eu tinha que ir ajudar o Luka. Depois disso tudo eu decidi ficar por lá mesmo, eu já sentia que havia perdido o grande amor da minha vida até que eu tive a idéia de manda-la uma carta. Ate hoje eu não sei se fiz o certo naquele momento, certamente aquela carta deve te-la machucado muito. Assim, eu conheci a Makemba, ela no começo me ajudava muito a esquecer Abby. Outra coisa agora ocupava meus pensamentos. Então, quando eu soube da vinda do nosso filho eu fiquei tão feliz. Eu comecei a imaginar como ele seria, eu sempre quis ter uma família e o meu sonho estava se realizando. Eu depois voltei aqui pra Chicago e tudo estava como antes, menos a minha amizade com Abby. Eu sabia que nós não seriamos como antes. Mas quando eu cheguei fiquei surpreso com ela. Uma coisa eu reconheço, ela podia mudar. Ela terminou a sua faculdade de medicina e parou de beber. Eu estou muito orgulhoso dela, mas eu não falei isso pra ela. Eu não sei se foi por algum medo ou por desleixo meu mesmo. Nossa amizade não é como antes mas nós ainda temos uma boa relação de colegas. Eu sinto tanta falta de conversar com ela. Ela sempre foi a pessoa que mais me entendeu. Eu também só de olhar pra ela sei se ela esta ou não com problemas. Eu reconheço que ela é uma mulher forte. E agora... eu já estava com minha vida quase que encaminhada e perdi meu filho e a mãe dele. Pode ser que Deus fez isso porque nós não estávamos preparados pra sermos pais, ou que a nossa relação não trabalharia no futuro. Quem sabe foi melhor assim. Mas agora... o que eu vou fazer? Acho que me resta seguir a rotina e quem sabe.. pelo menos reconquistar a amizade de Abby. Mas por que será que eu estou pensando tanto nela? Será que eu ainda a amo? Mas depois de tanto tempo... Meu Deus! Eu acho que ainda estou apaixonado por Abby."
Continua...
