Kagome, Inuyasha, acordem! Shippou gritou, batendo desesperadamente na porta do quarto.

Logo a jovem apareceu, bocejando atordoada.

O que aconteceu, Shippou?

O bebê! O bebê vai nascer!

Dando um pulo, Kagome virou-se para dentro do quarto, onde um Inuyasha escabelado e completamente tonto procurava os sapatos.

Rápido, Inuyasha!

Vá na frente, eu encontro vocês lá!

Pegando o youkai pela mão, a jovem correu para a casa de Sango.

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Ela não é linda, crianças? dizia Sango, muito orgulhosa, mostrando a filha recém nascida aos irmãozinhos. Segurando sua mão, Miroku apenas sorria orgulhoso.

Observando essa cena da porta do quarto, Kagome não podia deixar de sorrir. Eles formavam uma família perfeita, que pelo jeito não pararia de crescer tão cedo. Colocando a mão sobre o próprio ventre, ela suspirou. Inuyasha ainda não sabia, mas eles logo dariam um amiguinho para a garotinha de Sango. O sorriso de Kagome se alargou ao imaginar a cara do hanyou quando ela contasse.

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Terminando de tomar seu chá, a jovem ainda esperava uma reação do marido. Tinha contado a ele sobre a gravidez no início da refeição, há quase vinte minutos, e ele continuava parado ali, olhando para o nada. Já havia passado por vários estágios de humor. Primeiro, resmungava alguma coisa indecifrável, depois sorria feito bobo, então amarrava a cara e logo voltava a sorrir.

Desistindo, Kagome levantou-se e começou a recolher os pratos, mas logo sentiu que Inuyasha a puxava pelo braço, fazendo com que ela caísse sentada em seu colo. Olhou para a esposa muito sério e disse:

Obrigado. Por me dar motivos para viver.

E a beijou com carinho.

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Venham, eu não vou chamar de novo! parada à porta, Kagome gritava para as duas crianças que corriam de um lado para o outro.

Tia Kagome, eu posso dormir aqui hoje? perguntou a garotinha de longos cabelos negros.

Sim, mas só depois de falar com sua mãe. E só se vocês entrarem nesse exato instante!

Mas mamãe... retrucou o garoto, que não queria parar de brincar.

Sem "mas"! Já para dentro!

O garoto entrou com a cara amarrada e os ombros curvados. Kagome não pôde conter um sorriso ao observar o quanto ele era parecido com o pai. Era uma cópia perfeita de Inuyasha, para falar a verdade. A únicas coisas diferentes eram os cabelos e as orelhas, que eram negras.

O senhor vá direto para o banho, mocinho. Você pode tomar depois, querida completou, virando-se para a filha de Sango.

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Inuyasha chegou em casa cansado. Já era bem tarde, estivera ajudando Miroku em um exorcismo e acabara se atrasando. Quando entrou, dirigiu-se direto para o quarto do filho, estranhando o silêncio que reinava no lugar. Encontrou o pequeno deitado entre a mãe e a amiga, os três dormindo sossegados. Sorriu. Acordou Kagome delicadamente, ajudando-a a se levantar, e levou-a pela mão até o quarto, depois de beijar o filho e a afilhada.

Eu te amo, Kagome disse, beijando-a.

Ela retribuiu com ardor. Também o amava muito.

Como sempre, os dois dormiram abraçados, pernas e braços entrelaçados, gozando de toda a paz que finalmente haviam conquistado.

Fim

Bom, gente, depois de muuuuuito tempo, aí está o epílogo do meu fic. Particularmente, eu acho que ficou bem fofinho, e espero que vocês também tenham gostado. Se possível, mandem reviews, certo?

Muitas bjokas da Queen!