Disclaimer: Essa fanfic não tem nenhum fim lucrativo e tudo pertence à J. K. Rowling e etc. Os únicos personagens que pertencem a mim são os estrangeiros e eventuais aparições de alunos não citados nos livros.

Capítulo Quatro - O Primeiro Dia de Aulas

No caminho até o dormitório, Rachel e Leandro encontraram um monitor sonserino que a muito custo lhes informou a senha e o caminho do salão comunal. Os dois seguiram tranqüilos e, chegando ao salão comunal, decidiram ir se trocar e depois voltarem para conversar mais um pouco.

Draco estava sentado em uma poltrona no fundo da sala comunal, estava super entediado porque Pansy Parkinson estava lhe contando um caso realmente chato e sem graça. Quando Draco viu os dois estrangeiros entrando, virou a cabeça de vez e deu uma desculpa qualquer para Pansy de que estava cansado e precisava dormir.

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Na Grifinória, o clima de festa era total, Eric e Fernanda já estavam enturmados com todo o pessoal. Mione ficou super feliz que pelo menos teria uma garota com quem pudesse ficar conversando o tempo todo, já que elas estavam na mesma turma. Eric se enturmou rapidinho com os garotos e logo após já estavam jogando uma partida de Snap Explosivo.

A conversa das garotas se virou para quando descobriram que eram bruxas, pois as duas vinham de famílias trouxas. Mione contava que ficou super feliz quando recebeu a carta, seu pai desconfiara um pouco, mas depois não ficou mais preocupado. Fernanda estava contando que costumava ler alguns livros sobre bruxaria antes de descobrir que era bruxa. Mione ficou curiosa para saber as escolas de magia do Brasil. Fernanda disse que sabia o nome da que estudava até ano anterior, pois as escolas gostavam de manter muito sigilo pela segurança da escola. Fernanda contou que estudava na Academia Brasileira de Bruxaria e que lá tudo era ótimo, disse que foi lá que conhecera Rachel e os garotos, sendo Rachel e Leandro de famílias bruxas tradicionais, e se tornaram muito amigos desde então.

Já os garotos ficavam conversando nada com nada. A toda hora mudavam de assunto, e não paravam de rir.

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Rachel e Leandro não ficaram muito tempo conversando, pois a viagem fora muito cansativa e precisavam recarregar as baterias.

O dia seguinte começou muito bem, Rachel, que ainda não conhecia as garotas de seu quarto, pois as conhecia apenas de vista, foi se apresentar.

Em seu quarto eram seis garotas:

Pansy Parkinson (para Rachel muito metida e arrogante), Emília Bulstrode (não fora com a cara dela), Sarah Nott (Rachel simpatizara muito com Sarah e achava que poderiam ser amigas), Cassie Termville (Decididamente era o tipo de garota com que não conseguiria manter um diálogo, pois só pensava no quão rica e do quão seu sangue era puro) e Miranda Airesolle (era simpática, e Rachel viu que conseguiria ser amiga dela também).

Já Leandro viu que os únicos com que você conseguiria manter um diálogo eram Teo Abott e Draco Malfoy. Leandro não sabia o porquê, mas não conseguira simpatizar com Malfoy. Já de Teo ele poderia ser amigo mesmo, mas de Crabbe e Goyle iria ser impossível, pois eles não pensavam por si próprios, para TUDO eles precisavam da opinião de Malfoy, e isso também irritava Leandro, já que não gostava que as pessoas ficassem mandando umas nas outras. Só que ele foi informado da fama de Malfoy e decidiu não arranjar encrencas com ninguém.

Ele desceu para o Salão Principal, os garotos já estavam descendo.

Quando chegou lá, viu que Rachel estava sentada na mesa conversando com Malfoy e, quando olhou para Harry, viu que ele estava irritado. Sentou-se ao lado de Rachel e viu que ela estava só perguntando como costumavam ser as aulas, os professores e tudo o mais de interessante do castelo, mesmo que Draco não demonstrasse muito interesse. Quando Rachel já estava acabando de tomar o seu café, o monitor passou entregando os horários das aulas.

"Segunda

Defesa Contra as Artes das Trevas - 9:00 às 9:50 c/ Corvinal

Poções - 10:00 às 11:50 c/ Grifinória

Almoço

Adivinhação - 13:00 às 13:50

Transfiguração - 14:00 às 14:50 c/ Lufa-Lufa"

- Droga! - reclama Draco - Detesto aula de adivinhação!!!

- Harry me disse que Sibila vivia tentando prever a morte dele, mas disse que quando Firenze começou a ensinar, as aulas ficaram bem interessantes... - Rachel comenta.

- Vou lá falar com os meninos, você vem, Rachel? - pergunta Leandro.

- Aham.

Mal chegam na mesa e Mione pergunta para Rachel:

- O que você estava falando com o Malfoy? Eles estão me aborrecendo para eu descobrir.

- Nada demais, não se pode conversar com um colega de casa?

- Um "colega de casa"? - pergunta Rony incrédulo.

- É, por que, qual o problema? - pergunta Rachel.

- Tirando uma amiga minha estar amiga do Malfoy, nenhum. - Agora quem fala é Harry.

- Rachel, acho melhor a gente ir indo senão a gente chega atrasado na aula. - fala Leandro.

- Tudo bem, vamos.

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A primeira aula da Grifinória seria a de Herbologia com a Lufa-Lufa como em todos os anos.

- Vamos, gente? Senão quem vai se atrasar para a aula somos nós. - diz Mione.

- Ok. - dizem e seguem para a aula.

Foi uma aula normal, a profª Sprout estava ensinando como lidar com arrota-bulbos, que eram plantas muito feiosas que cuspiam caroços espinhosos e venenosos em quem as atormentasse.

A professora os separou em trios, Harry, Eric e Rony. Mione, Parvati e Fernanda, etc.

Segundo Hermione, enquanto caminhavam para o castelo para pegarem os livros de poções, a aula fora MUITO interessante.

Rachel e Leandro estavam ansiosos para que a aula começasse, queriam ver a profª Tonks dando aulas, pois a acharam uma figura muito exótica quando fora apresentada no salão. Ela tinha o cabelo rosa!

A aula fora muito boa, eles aprenderam sobre como lidar com um erumpente.

A professora explicara que o erumpente é um animal africano, cinzento, de grande porte e força. Explicou que muitas vezes ele é confundido com um rinoceronte. Seu couro repele a maioria dos feitiços e maldições, tem um chifre afiado sobre o nariz e um grande rabo que lembra uma corda. Ele só ataca se provocado.

Seu chifre pode perfurar qualquer coisa desde pele até metal e contém uma secreção fluida que faz a coisa ou a pessoa injetada explodir. São tratados com muito cuidado pelos bruxos africanos. E explicou também que os chifres, os rabos e a secreção explosiva são usados em poções, mas são classificados como Artigos Comerciáveis Classe B.

A professora conseguia prender os alunos na sua explicação. E, mesmo que a maioria dos sonserinos não quisessem admitir, a aula da Profª Tonks era ótima.

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Até que a aula de Snape não seria tão terrível, mesmo sendo com a Sonserina. Era justamente por esse motivo que a aula não seria tão chata, pois Leandro e Rachel ficariam no mesmo grupo que os garotos, se bem que não era seguro conversar durante as aulas de Snape. A Grifinória seria capaz de perder os pontos que nem havia ganho.

O trio de antigamente, que agora virara quarteto, ia em direção às masmorras para ver a "maravilhosa, a melhor" a aula de Snape.

Pelo mesmo corredor, só que em sentido oposto, vinham andando Rachel, Miranda, Sarah, Leandro, Teo, e mais atrás Draco e Pansy (que era uma sombra de Draco, na verdade parecia mais um chiclete).

Todos eles vinham conversando animadamente e se encontraram na frente da sala de Snape. Após 5 minutos, chega Snape e a aula começa. O grupo de cinco sonserinos e quatro grifinórios se senta, incrivelmente, juntos no fundo da sala. Snape só dá um olhar de desaprovação.

Snape começou perguntando da função dos ovos de cinzal.

Hermione, como sempre, levantou a mão. E, como sempre, Snape nem deu bola. Ele perguntou para um aluno que havia levantado a mão no fundo da sala: Leandro.

- Sim, Sr. Reckenstein. O Sr. sabe a resposta?

- Sim, professor. Os ovos de cinzal são muito valiosos no preparo da Poção do Amor e podem ser comidos inteiros como remédio para a malária. - respondeu.

- Muito bem. 10 pontos para a Sonserina. Agora, quem poderia me dizer para que serve a secreção produzida pelo besouro-da-melancolia?

Hermione levantou a mão novamente. E Rachel também.

- Srta. Liechtenstein, por favor.

- A secreção produzida pelo besouro-da-melancolia induz a melancolia, mas também é usada como um antídoto para a histeria causada pela ingestão das folhas de alinquente. - respondeu Rachel.

- Muito bem, Srta. Liechtenstein. 10 pontos para a Sonserina. E agora, para que são usadas as penas do dedo-duro?

Agora quatro alunos levantaram as mãos. Hermione, Teo, Rachel e Leandro. E, novamente, Snape ignorou a mão de Hermione levantada. Ao que todos os alunos da grifinória se indignaram.

- Sr. Abott, por favor, explique para esses alunos incompetentes.

- As penas do dedo-duro são utilizadas nos Soros da Verdade e nas Poções da Memória. - respondeu Teo com um sorriso desdenhoso no rosto, pois quase nunca sabia uma resposta.

- Muito bem, Sr. Abott. 10 pontos para a Sonserina. Mas agora vocês irão aprender como preparar um Soro da Verdade. Quero que se juntem em pares e comecem a preparar as suas poções. - respondeu Snape com uma cara azeda.

Harry e Rony formaram um par. Mione e Fernanda outro. Simas e Eric outro. Leandro e Teo, Rachel e Sarah e Miranda e Dino. - que fez uma cara terrível por ter que se sentar com uma sonserina.

A aula correu bem - se é que poderia se dizer que uma aula de Poções com Snape pudesse correr bem - e terminou sem muitos incidentes.

Na saída, a caminho do dormitório, onde os alunos iriam deixar o material para o almoço, Rony não parava de reclamar da proteção de Snape com os alunos sonserinos. Mas Harry lhe deu uma cortada irritado perguntando por que ele não ia para a Sonserina, já que assim ele teria a proteção de Snape. Após esse comentário, Rony ficou quieto.

Os alunos da Sonserina já estavam no Salão Principal, quando Rony, Mione, Harry, Fernanda e Eric chegaram. Rachel e Leandro foram para a mesa da Grifinória para se juntarem com eles e almoçarem por lá.

Quando chegaram lá Snape passou do lado de seus dois alunos e lhes informou "simpaticamente" que os alunos deveriam almoçar na mesa de suas casas. Os dois disseram que não havia nenhuma regra sobre isso, mas Snape alegou que eram 'seus' alunos e deveriam fazer o que ele quisesse. Rachel e Leandro foram indignados, mas não tanto quanto os seus amigos na Grifinória.

- Não se preocupe, Leandro. Hoje à tarde eu resolvo isso. - disse Rachel deixando um ar de segredo.

- Vamos ver. Agora é melhor a gente almoçar, daqui a pouco teremos aula de Adivinhação. - Leandro lhe respondeu meio curioso, meio desligado.

- Daqui a pouco? Ainda é meio-dia! - o comentário foi respondido por uma cara feia do amigo, ao que Rachel decidiu que era melhor almoçarem mesmo.

Quando o almoço acabou, dirigiram-se para a sala onze, no andar térreo, que ficava no corredor que saía do saguão para o lado oposto do Salão Principal, logo após se despedirem de seus amigos da Grifinória.

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Enquanto os alunos da Sonserina iam para a sala de aula, os da Grifinória se dirigiam para a aula de História da Magia, na qual o professor pediria a redação das férias.

Fora uma aula super tediosa e nenhum aluno prestou atenção, somente Hermione, que anotava dados em seu caderno a todo minuto. Ninguém conseguia prestar atenção nas aulas de Binns, o único professor fantasma da escola.

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Rachel estava achando a aula de Adivinhação realmente interessante, os alunos estavam todos deitados na terra que havia no chão da sala de aula e, olhando para a simulação de céu que havia no teto, enquanto Firenze lhes explicava como as estrelas influenciavam em suas vidas. Mas Leandro estava achando a maior perda de tempo.

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A aula de Binns finalmente terminara, para alívio de todos os alunos da Grifinória. Que foram para a aula de Defesa Contra as Artes das Trevas. A Profª Tonks lhes daria a mesma aula que fora ensinada logo no primeiro tempo para os alunos da Sonserina.

Já os alunos sonserinos seguiam para uma aula de Transfiguração com a Profª McGonagall. Rachel e Leandro adoraram a aula, bem diferente de quase toda a maioria da classe. A professora ficou muito feliz, pois percebeu que teria mais dois alunos muito aplicados, que talvez se igualassem com Hermione Granger, a melhor aluna do ano. Pelo menos isso até o ano anterior.

Quando a aula acabou, Leandro ficou muito curioso. Pois Rachel disse que iria resolver um problema muito sério (que não era muito sério de jeito nenhum, mas tudo bem), e entrou na sala da professora. Ela disse para Leandro voltar para o Salão Comunal pois ela não demoraria muito.

- Profª, será que a sra. poderia me levar até a sala do profº Dumbledore? - perguntou Rachel.

- Sinto muito, Srta. Liechtenstein. O Profº Dumbledore está em uma reunião muito importante.

Rachel ficou um pouco decepcionada, saiu da sala e, enquanto ia para o Salão Principal...

- Professor!!! – Rachel chamou Dumbledore, que estava saindo pelo Saguão.

- Pois não, Srta. Liechtenstein. – respondeu Dumbledore.

- Professor, eu gostaria de ter a autorização para poder tomar algumas refeições na mesa da Grifinória junto com os meus amigos, pois o professor Snape não está deixando. Será que isso poderia ser possível? - pergunta Rachel.

- Mas é claro, Srta. Liechtenstein. Aqui está a autorização. Pode dizer para o professor Snape que eu autorizei você e seu amigo almoçarem junto com seus outros colegas de outra casa. - e fez uma pausa. - Vejo que gostou de Fawkes. – a ave estava no ombro de Dumbledore e Rachel acariciou a ave.

- Essa menina é igual à avó dela. - disse Dumbledore relembrando o passado, quando a menina se dirigiu para o Salão Principal.

O dia terminou rapidinho e a hora do jantar chegou e os alunos desceram para o Salão Principal. Enquanto os alunos das outras casas iam se acomodando na mesa de suas casas, Rachel chamou Leandro e falou:

- Vem, vamos jantar com nossos amigos na mesa da Grifinória. - disse olhando para Snape, que os observava da mesa dos professores. E que se levantou imediatamente assim que Rachel e Leandro se acomodaram na mesa da Grifinória. Ao perceber que Snape vinha vindo, Rachel deu uma olhadela para Dumbledore. Ele sorriu e deu uma risadinha.

- Srta. Liechtenstein e Sr. Reckenstein, acho que já foram informados que as refeições devem ser feitas na mesa de sua casa. - disse Snape indignado por ter sido desobedecido.

- Sim senhor, o senhor nos informou logo na hora do almoço, mas não se incomode mais, o professor Dumbledore já nos deu uma autorização que diz que podemos fazer as nossas refeições em qualquer uma das duas mesas. Mas, de qualquer forma, muito obrigada pela preocupação conosco. Nós lhe agradecemos, - e continuou falando enquanto tirava um papel do bolso - mas aqui está a autorização assinada pelo professor Dumbledore. - disse dando uma olhada para o próprio, que sorria abertamente agora.

- Sim, vejo então que vocês podem comer aqui. - e saiu indignado.

- Rachel, menina!!! Essa foi demais!!! - responderam todos morrendo de dar risada.

- Não foi nada... – E deu um risinho.

- Ha ha ha ha ha ha ha ha ha ha ha ha. - todos agora quase estavam sem ar de tanto que riam.

Foi um jantar tranqüilo, e, para um primeiro dia de aula, foi tudo muito bem.


N/A: Bom, se você teve paciência de ler até aqui, que tal me deixar uma review dizendo o que achou do capítulo?

Beijinhos!!!