Cap. 11 A idéia do ch
Muitos alunos estavam fazendo os seus pedidos, e Harry estava cobrando uma taxa para os pedidos, na verdade era um revendedor, o catalogo tinha o preço para o publico e ele pagava o preço de um outro catalogo com preços para revendedor. E é claro, Ron também pagava menos, era quase um irmão de Harry. E é claro que Gina também pagava menos, ela havia encomendado uma, de primeira linha, para a surpresa de Ron a mais fina e cara do catalogo. Então era por isso que a algum tempo ela não gastava nada com nada, reutilizava os pergaminhos e quando não deu mais ela começou a usar as bordas das páginas dos livros e os temas ela fazia com pergaminhos emprestados ou nas costas de pergaminhos usados nos anos anteriores. Seus pais lhe mandaram dinheiro, mas ela não comprou nada, estava explicado.
Quando chegaram as encomendas foi uma festas, era uma caixa carregada por quase 20 corujas o que assustou aos professores e a caixa foi depositada com todo o cuidado na mesa, o café parou pois alunos de todas as casas vendo o que era, foram até Harry que conferia os pedidos e entregava as caixas. Hermione estava sentada na mesa dos professores conversando com Severo, ninguém notara quando ela se levantou em meio ao tumulto e foi falar com o seu chefe sobre os livros que lera, tirando algumas duvidas e falando sobre coisas absortas e é claro condenando a bagunça que estava se generalizando ali por causa das caixas de música que Harry estava vendendo.
Minerva estava furiosa, bateu de leve em sua taça, ninguém nem olhou, bateu de novo um pouco mais forte, nada. Estava tão irada que levantou e gritou.
- SILÊNCIO- todos olharam para ela até os professores. Assustados com os gritos dela. - SERÁ QUE VOCÊ NÃO SABEM QUE É HORRÍVEL COMER O DEJEJUM COM UMA GRITARIA. - Nisso Dumbledore pôs um pedaço de bacon na boca e disse para Minerva.
- Ainda bem que a senhorita sabe disso.- falou de boca cheia.
Minerva sentou-se sendo engolida por um vermelhão e pela barulheira dos alunos que recomeçou assim que ela sentou.
Severo não conseguiu ele e Hermione caíram na gargalhada afinal Dumbledore comera de propósito para não perder a piada. Como sempre, Dumbledore nunca perdia a chance de tirar um sarro de algo ou alguém.
Gina pegou a sua caixa em uma linda embalagem de luxo e correu até a mesa da Sonserina onde Draco estava sozinho comendo e sentou-se ao lado dele.
- O que você uma Grifinória pobretona faz sentada na mesa da Sonserina?
- Eu queria lhe dar isso.- disse ela lhe entregando a caixa o que espantou a Draco, ele pegou a caixa em papel seda e abriu ao ver uma caixa de música linda com umas flores e um beija-flor voando indo de flor em flor.
- O que você acha que eu possa querer com essa porcaria, com certeza deve ser de Segunda linha ou Segunda mão.
- Não, é a mais cara delas, serie deluxe feita de uma madeira rara chamada pau-brasil, é um presente a sua altura pode confirmar se não cre em mim.
- Pode Ter certeza que é o que vou fazer. Eu sei que você não tem dinheiro para isso.
- Juntei.
- Mas por que isso.
- Por que eu te amo!
- O quê? -disse ele se levantando da mesa e a encarando.
- Eu te amo, que parte você não entendeu?
- Jamais, jamais eu olharia para uma garota no seu nível.
- Mas Draco, eu sou uma sangue puro.
- Mas é pobre.
- Mas posso ser uma grande dama ao seu lado, é só você pedir.
- Você acha que eu andaria com alguém com uniformes de Segunda mão e livros remendados.
- Se eu tivesse tudo novo, você olharia para mim?
- Depende.
Ela lhe deu um beijo no rosto e disse me de uma semana. Draco estava tão assustado que nem reagiu mas seu coração bateu tão rápido que ele nem sabia se ainda estava em pé. Ele pegou a caixa e foi para as masmorra pois teria o período livre e queria pensar em algumas coisas.
Severo levantou e junto com Hermione que foi para as masmorras assistir novamente a aula com a Lufa-lufa e Corvival afinal as aulas de Sybilla eram inúteis e por isso ela largou esse curso. Eram dois períodos livres por semana em um ela assistia aula e em outro( no caso de hoje) ela iria ajudar Severo a dar a aula para o terceiro ano ele explicava o que queria e sentava em sua cátedra enquanto ela ensinava a preparar os ingredientes e vistoriava os trabalhos até tirando e dando pontos, Severo estava tão ocupado em ler e escrever fórmulas que nem se dava conta que quem dava a aula era ela. Ele só introduzia o assunto o resto era com ela.
Hermione estava a dias querendo conversar com ele, mas com as detenções ela acabou nem trabalhando mais, hoje finalmente teria o seu segundo dia de trabalho, se bem que ela lera todos os livros da biblioteca particular de Severo e por isso poderia contar essas horas como trabalho pretado.
A aula correu bem, como andavam correndo as aulas desde que ela assumira a parte do preparo, era um dia de período duplo de poções para ela, ao sair a Lufa-lufa e corvival, era grifinória e sonserina do primeiro ano.
- Hermione, venha aqui por favor.
- Sim sr. Snape.
- Você quer assumir o primeiro ano e o quarto para mim, já que você está livre nesses horários, só essas aulas.
- Claro, quando eu inicio.
- Agora- Disse Severo se levantando, juntando as coisas e dizendo- preciso fazer isso aqui e para tal vou precisar de todo o tempo do mundo hoje, você tem poções depois do almoço não?
- Sim.
- Bem, na hora do almoço venha para a minha sala, almoçaremos lá e traga as sua pesquisas ok!?
- Sim sr. Até mais tarde. Espere um pouco, eu teria vôo agora.
- A senhorita faz muita questão dessa aula?
- Na verdade eu detesto, mas...
- Perfeito, vou falar com Madame Hooch e duvido que ela não vá liberar você das aulas de vôo.
- Obrigada!
- Tudo bem. Boa sorte com a tua primeira aula, a matéria está anotada ali- ele apontou para um rolo de pergaminho enorme na cátedra- e anote tudo o que der para eles e faça a chamada, eu vou dar as outras aulas deles e não me faça parecer perdido.
- Como o senhor quiser!
Severo saiu da sala, para estranheza dos alunos que já estava na aula. Hermione sentou na cátedra e olhou para o pergaminho vendo a poção que fariam.
Hermione vendo que o último aluno entrara na sala começou o seu discurso.
- Bom dia turma, bem a partir de agora eu darei aula de poções para você todas as quartas-feiras.
- Só nas quartas?- perguntou uma menina da Grifinória.
- Sim, somente nas quartas a outra aula você terão com o professor Snape como sempre.
Ouviu-se um AH geral , grifinorios por Ter uma aula com o Snape e sonserinos por Ter uma aula sem o Snape.
- A srta é da Grifinória não?- perguntou um garoto mal encarado da sonserina
- Sim.
- Protecionismo a Grifinória de agora em diante- ouviu-se em pequenos cochichos entre os sonserinos.
- Bem, não vou proteger ninguém, quem errar as poções ou não se comportar vai perder pontos, agora abram o livro na página, bem deixa eu ver, 22, quero que façam uma leitura bem dinâmica enquanto eu coloco a receita da poção de hoje no quadro assim que eu terminar começaremos a trabalhar.
Todos leram e após a leitura ouviram uma breve explanação de Hermione, ela então começou a mostrar para os alunos como preparar os ingredientes como obter as medidas exatas e como verificar o ponto da poção. Resultado, todas as poções corretas, 10 pontos a mais para ambas as casas, uma aula tranqüila que até terminou mais cedo pois ela não poderia dar outro assunto em 15 min. Mione passou um tema aparentemente leve e ao saírem Severo entrou por uma porta nos fundos para buscar algumas coisa que precisava e ouviu o seguinte comentário que o deixou preocupado, os alunos sonserinos comentavam que essa tinha sido a melhor aula de poções que eles já tiveram. Hermione também ouviu o comentário e teria ficado feliz se não tivesse primeiro visto Severo logo atras deles.
Todos saíram menos Hermione e Severo, ela não sabia o que dizer afinal não queria que ele se magoasse com o comentário dos alunos de sua própria casa.
- Desculpe Sr. Snape, se quiser eu posso deixar a turma aos seus cuidados.
- Por que me pede desculpas, você não fez nada, eu estava ouvindo a sua aula e bem, você tem uma paciência que eu não tenho nem em sonhos.
Hermione deu em breve sorriso até que ele começou a falar de novo.
- Bem, se eu fosse aluno iria preferir Ter aulas com uma linda senhorita a um velho resmungão como eu.
Hermione corou furiosamente ele a chamou de linda, ela nunca imaginava ouvir algo nesse gênero dele, seu coração bateu descompassado como quando namorava Victor Krum. Ela sabia o que era isso, mas jamais teria esse tipo de sentimento por Severo.
- Não é bem assim, o senhor não é velho, e não é feio ah quero dizer não é um problema a aparência é, a sua aparência,...
- Tudo bem, eu entendi, não precisa ficar vermelha.
- É que está muito quente aqui.- " ele notou que eu estou vermelha, ai como eu vou conseguir trabalhar agora?"- pensava Hermione.
" Quente, desculpa esfarrapada, aqui está frio como sempre esteve. Mas pelo menos já sei que digamos agrado-a."- pensava Severo sorrindo de modo praticamente imperceptível.
- Vamos trabalhar que ganhamos mais.
- Sim, o que o senhor quer que eu faça.
- Para começo de conversa gostaria que fossemos a minha sala, me ajude com essas coisas, não posso usar magia para levitar tudo isso ou para encolher isso tudo.
- Claro, claro, o que eu levo.
- Essas garrafas aí?
- Isso ai não é muito peso para o senhor?
- Claro que não, e também não vou deixar uma mulher levar esse peso.
- Ah entendo -" que cavalheiro, ai Hermione, pare de pensar essas coisa."
Ambos se encaminharam para a sala de Severo onde almoçaram trabalhando, Hermione e Severo fundiram as receitas que ambos desenvolveram e viram que o resultado era bem inusitado pois ao convidar Sybilla para um chá, Hermione deu a ela um bolinho. Bem, vamos voltar no tempo e ver esse encontro mágico.
- Severo, está certo, aparentemente a poção está correta, mas como saber se ela funciona como queremos?
- Não sei, mas vamos descobrir mais cedo ou ... o que é aquilo?
- Uma coruja.
- Isso eu sei, o que ela faz aqui?
- O que toda a coruja faz, traz uma carta.
- Mas para quem?
- Para você ou para mim.
- Dá para parar de me responder.
- Mas por que pergunta se não quer resposta?
- Pergunto de mim para mim.
- Ah tá.
- Bem, vamos ver.- Severo pegou o envelope cor de rosa e disse - De Sybilla, para ti.
- Sybilla, mas o que ela quer comigo.
- Como eu vou saber? Leia isso logo.
"Srta. Granger,
Andei lendo o tarô para a srta e por isso sei que andas bem, mais do que isso, sei que estas trabalhando para Severo.
Mas também, vi um desastre e gostaria de te orientar. Por isso gostaria que tu viesses encontrar comigo um dia que puderes, é claro, para tomarmos um chá. Mas tem que ser logo pois o desastre se aproxima a passos largos.
Sybila."
- O desastre se aproxima a passos largos...- Hermione terminou de ler para Severo que não esboçou reação.
- Então o senhor não vai rir?
- Não sei se dou risada ou se sento e choro, como alguém pode ser tão sem cérebro, sem noção de ridículo, sem jeito.
- O que eu faço?
- Tive uma idéia, marque o chá com ela para sábado de tarde, até lá nos observamos o que ela mais come e organizamos isso com a nossa poção, ela é perfeitamente burra para não se dar conta que está enfeitiçada.
- Mas como nós vamos fazer ela descer da torre onde ela se trancou para observar o que ela come?
- Ai é que eu entro.
- Ela ama o senhor, e o senhor o que sente por ela.
- Como assim?
- O que sente quando a vê?
- Medo, vontade de sair correndo, nojo, vontade de rir, vontade de bater nela, essas coisas.
- Medo?
- Sim, uma pessoa que se veste como ela é capaz de tudo.
- Hihihihihihhihihihihihihihihi! Eu nunca vi por esse ângulo.
- Lembra dos anões do Lockhart no dia dos namorados?
- Lembro.
- Ela me mandou uma mensagem.
- Mas como ninguém soube?
- Eu estava sozinho quando recebi a mensagem e pedi para que nada fosse comentado.
- Entendo. Não é muito agradável receber uma mensagem de amor dela.
- Não é agradável receber qualquer tipo de manifestação daquela idiota.
- Então o que eu escrevo.
Severo ditou um texto que ela prontamente escreveu.
"Cara profa. Sybilla,
Li com muita satisfação o seu recado, afinal acreditei que a srta me odiasse.
Eu obviamente adoraria tomar um chá com a senhorita, mas eu tenho um programa melhor, podemos fazer um piquenique na beira da floresta proibida sábado, o que a srta acha?
Não se preocupe, eu preparo tudo. Pode ser as 17 horas, poderias tomar o chá das 17 horas juntas.
Ah! Tenho algo a lhe confidenciar, meu chefe, o professor Snape, me disse que sente a sua falta nas refeições, afinal tem um lugar vago logo do lado dele.
Me responda no jantar pois eu e o prof Snape vamos trabalhar por todo o horário de almoço,
Da
Hermione."
- Essa parte de dizer que o senhor está com saudade é só para ela correr para o salão principal agora. E ficar lá até o jantar.
- Cada um com a sua mania. Mas se eu não me molestar dessa forma nunca vamos testar essa poção.
Hermione foi Ter aula de historia da magia e logo após ela foi para trato com criatura mágicas.
As aulas passaram reto por Hermione que pensava nas sensações que vinha sentindo perto de Severo não podia se apaixonar por ele afinal era seu professor, seu chefe, com certeza era mais velho que o seu pai e se não fosse, teria idade para ser o seu pai e tinha mais uma, ele era Severo Snape.
Não demorou muito e lá estava ela na mesa dos professores conversando com Severo, repassando o plano chá das 5 quando Sybila entrou, na verdade Severo e Hermione não a viram, sentiram o cheiro enjoativo do maldito perfume que ela usava, era forte de tal maneira que todo o salão sentia e alguns até enjoaram.
- Sybila, quanto tempo que não a víamos.- falou Severo tentando puxar um papo com ela e esquecer aquele cheiro.
- Tempo o suficiente para você sentir a minha falta.
- Eu jamais sentiria falta de você, nem por um segundo.
- Tá bom. " ele pensa que eu não sei que ele morre de saudade de mim." Hermione querida, vamos sim fazer esse piquenique sábado, quem sabe você Sev...
- Eu não, tenho mais o que fazer.- cortou Severo se livrando do trabalho sujo.
- Melhor, eu preciso Ter uma conversa com a Hermione de mulher para mulher.
- E como você pretende fazer isso? -perguntou Severo
- Não sei, afinal Hermione é uma menina não uma mulher. Não é querido?
- Nunca mais me chame assim srta Trelawney, e eu não falava de Hermione, falava de você que pode dizer que é tudo menos uma mulher.
Sybila estava com os olhos cheios d'água quando Severo se levantou e saiu do salão sem ao menos tocar na comida. Hermione estava horrorizada sabia que o seu chefe era antipático, boçal, tirano, chato, rabugento e isso só para citar as suas qualidades, mas aí para ser grosso a esse modo ela nunca vira. Dumbledore ouvira a conversa e morrendo de pena da pobrezinha foi lá e a abraçou( sujando toda a sua roupa com maquiagem em excesso que saia dos olhos dela junto com as lágrimas.) Minerva parou do lado de Hermione e disse.
- Agora a senhorita entende por que a queria afastada daquele homem, primeiro ele te envolve depois faz isso aí.
- O que ?
- Se afaste dele enquanto ainda não está fazendo planos para o futuro com ele.
- Eu não gosto dele, pelo menos não assim.
- Escute bem, eu salvei uma, mas se você não quer ajuda para se afastar de Severo eu nada posso fazer.
- Está falando de Lilian, eu soube que eles se gostaram e de repente ela se diz apaixonada por Thiago Potter e larga Severo, foi a senhora?
- Eu não fiz nada a não ser abrir os olhos dela para o fato de nenhum Snape ser boa coisa.
Amanhã caso tenha alguém ai, me mande uma mensagem viu eu ficaria profundamente feliz!
Muitos alunos estavam fazendo os seus pedidos, e Harry estava cobrando uma taxa para os pedidos, na verdade era um revendedor, o catalogo tinha o preço para o publico e ele pagava o preço de um outro catalogo com preços para revendedor. E é claro, Ron também pagava menos, era quase um irmão de Harry. E é claro que Gina também pagava menos, ela havia encomendado uma, de primeira linha, para a surpresa de Ron a mais fina e cara do catalogo. Então era por isso que a algum tempo ela não gastava nada com nada, reutilizava os pergaminhos e quando não deu mais ela começou a usar as bordas das páginas dos livros e os temas ela fazia com pergaminhos emprestados ou nas costas de pergaminhos usados nos anos anteriores. Seus pais lhe mandaram dinheiro, mas ela não comprou nada, estava explicado.
Quando chegaram as encomendas foi uma festas, era uma caixa carregada por quase 20 corujas o que assustou aos professores e a caixa foi depositada com todo o cuidado na mesa, o café parou pois alunos de todas as casas vendo o que era, foram até Harry que conferia os pedidos e entregava as caixas. Hermione estava sentada na mesa dos professores conversando com Severo, ninguém notara quando ela se levantou em meio ao tumulto e foi falar com o seu chefe sobre os livros que lera, tirando algumas duvidas e falando sobre coisas absortas e é claro condenando a bagunça que estava se generalizando ali por causa das caixas de música que Harry estava vendendo.
Minerva estava furiosa, bateu de leve em sua taça, ninguém nem olhou, bateu de novo um pouco mais forte, nada. Estava tão irada que levantou e gritou.
- SILÊNCIO- todos olharam para ela até os professores. Assustados com os gritos dela. - SERÁ QUE VOCÊ NÃO SABEM QUE É HORRÍVEL COMER O DEJEJUM COM UMA GRITARIA. - Nisso Dumbledore pôs um pedaço de bacon na boca e disse para Minerva.
- Ainda bem que a senhorita sabe disso.- falou de boca cheia.
Minerva sentou-se sendo engolida por um vermelhão e pela barulheira dos alunos que recomeçou assim que ela sentou.
Severo não conseguiu ele e Hermione caíram na gargalhada afinal Dumbledore comera de propósito para não perder a piada. Como sempre, Dumbledore nunca perdia a chance de tirar um sarro de algo ou alguém.
Gina pegou a sua caixa em uma linda embalagem de luxo e correu até a mesa da Sonserina onde Draco estava sozinho comendo e sentou-se ao lado dele.
- O que você uma Grifinória pobretona faz sentada na mesa da Sonserina?
- Eu queria lhe dar isso.- disse ela lhe entregando a caixa o que espantou a Draco, ele pegou a caixa em papel seda e abriu ao ver uma caixa de música linda com umas flores e um beija-flor voando indo de flor em flor.
- O que você acha que eu possa querer com essa porcaria, com certeza deve ser de Segunda linha ou Segunda mão.
- Não, é a mais cara delas, serie deluxe feita de uma madeira rara chamada pau-brasil, é um presente a sua altura pode confirmar se não cre em mim.
- Pode Ter certeza que é o que vou fazer. Eu sei que você não tem dinheiro para isso.
- Juntei.
- Mas por que isso.
- Por que eu te amo!
- O quê? -disse ele se levantando da mesa e a encarando.
- Eu te amo, que parte você não entendeu?
- Jamais, jamais eu olharia para uma garota no seu nível.
- Mas Draco, eu sou uma sangue puro.
- Mas é pobre.
- Mas posso ser uma grande dama ao seu lado, é só você pedir.
- Você acha que eu andaria com alguém com uniformes de Segunda mão e livros remendados.
- Se eu tivesse tudo novo, você olharia para mim?
- Depende.
Ela lhe deu um beijo no rosto e disse me de uma semana. Draco estava tão assustado que nem reagiu mas seu coração bateu tão rápido que ele nem sabia se ainda estava em pé. Ele pegou a caixa e foi para as masmorra pois teria o período livre e queria pensar em algumas coisas.
Severo levantou e junto com Hermione que foi para as masmorras assistir novamente a aula com a Lufa-lufa e Corvival afinal as aulas de Sybilla eram inúteis e por isso ela largou esse curso. Eram dois períodos livres por semana em um ela assistia aula e em outro( no caso de hoje) ela iria ajudar Severo a dar a aula para o terceiro ano ele explicava o que queria e sentava em sua cátedra enquanto ela ensinava a preparar os ingredientes e vistoriava os trabalhos até tirando e dando pontos, Severo estava tão ocupado em ler e escrever fórmulas que nem se dava conta que quem dava a aula era ela. Ele só introduzia o assunto o resto era com ela.
Hermione estava a dias querendo conversar com ele, mas com as detenções ela acabou nem trabalhando mais, hoje finalmente teria o seu segundo dia de trabalho, se bem que ela lera todos os livros da biblioteca particular de Severo e por isso poderia contar essas horas como trabalho pretado.
A aula correu bem, como andavam correndo as aulas desde que ela assumira a parte do preparo, era um dia de período duplo de poções para ela, ao sair a Lufa-lufa e corvival, era grifinória e sonserina do primeiro ano.
- Hermione, venha aqui por favor.
- Sim sr. Snape.
- Você quer assumir o primeiro ano e o quarto para mim, já que você está livre nesses horários, só essas aulas.
- Claro, quando eu inicio.
- Agora- Disse Severo se levantando, juntando as coisas e dizendo- preciso fazer isso aqui e para tal vou precisar de todo o tempo do mundo hoje, você tem poções depois do almoço não?
- Sim.
- Bem, na hora do almoço venha para a minha sala, almoçaremos lá e traga as sua pesquisas ok!?
- Sim sr. Até mais tarde. Espere um pouco, eu teria vôo agora.
- A senhorita faz muita questão dessa aula?
- Na verdade eu detesto, mas...
- Perfeito, vou falar com Madame Hooch e duvido que ela não vá liberar você das aulas de vôo.
- Obrigada!
- Tudo bem. Boa sorte com a tua primeira aula, a matéria está anotada ali- ele apontou para um rolo de pergaminho enorme na cátedra- e anote tudo o que der para eles e faça a chamada, eu vou dar as outras aulas deles e não me faça parecer perdido.
- Como o senhor quiser!
Severo saiu da sala, para estranheza dos alunos que já estava na aula. Hermione sentou na cátedra e olhou para o pergaminho vendo a poção que fariam.
Hermione vendo que o último aluno entrara na sala começou o seu discurso.
- Bom dia turma, bem a partir de agora eu darei aula de poções para você todas as quartas-feiras.
- Só nas quartas?- perguntou uma menina da Grifinória.
- Sim, somente nas quartas a outra aula você terão com o professor Snape como sempre.
Ouviu-se um AH geral , grifinorios por Ter uma aula com o Snape e sonserinos por Ter uma aula sem o Snape.
- A srta é da Grifinória não?- perguntou um garoto mal encarado da sonserina
- Sim.
- Protecionismo a Grifinória de agora em diante- ouviu-se em pequenos cochichos entre os sonserinos.
- Bem, não vou proteger ninguém, quem errar as poções ou não se comportar vai perder pontos, agora abram o livro na página, bem deixa eu ver, 22, quero que façam uma leitura bem dinâmica enquanto eu coloco a receita da poção de hoje no quadro assim que eu terminar começaremos a trabalhar.
Todos leram e após a leitura ouviram uma breve explanação de Hermione, ela então começou a mostrar para os alunos como preparar os ingredientes como obter as medidas exatas e como verificar o ponto da poção. Resultado, todas as poções corretas, 10 pontos a mais para ambas as casas, uma aula tranqüila que até terminou mais cedo pois ela não poderia dar outro assunto em 15 min. Mione passou um tema aparentemente leve e ao saírem Severo entrou por uma porta nos fundos para buscar algumas coisa que precisava e ouviu o seguinte comentário que o deixou preocupado, os alunos sonserinos comentavam que essa tinha sido a melhor aula de poções que eles já tiveram. Hermione também ouviu o comentário e teria ficado feliz se não tivesse primeiro visto Severo logo atras deles.
Todos saíram menos Hermione e Severo, ela não sabia o que dizer afinal não queria que ele se magoasse com o comentário dos alunos de sua própria casa.
- Desculpe Sr. Snape, se quiser eu posso deixar a turma aos seus cuidados.
- Por que me pede desculpas, você não fez nada, eu estava ouvindo a sua aula e bem, você tem uma paciência que eu não tenho nem em sonhos.
Hermione deu em breve sorriso até que ele começou a falar de novo.
- Bem, se eu fosse aluno iria preferir Ter aulas com uma linda senhorita a um velho resmungão como eu.
Hermione corou furiosamente ele a chamou de linda, ela nunca imaginava ouvir algo nesse gênero dele, seu coração bateu descompassado como quando namorava Victor Krum. Ela sabia o que era isso, mas jamais teria esse tipo de sentimento por Severo.
- Não é bem assim, o senhor não é velho, e não é feio ah quero dizer não é um problema a aparência é, a sua aparência,...
- Tudo bem, eu entendi, não precisa ficar vermelha.
- É que está muito quente aqui.- " ele notou que eu estou vermelha, ai como eu vou conseguir trabalhar agora?"- pensava Hermione.
" Quente, desculpa esfarrapada, aqui está frio como sempre esteve. Mas pelo menos já sei que digamos agrado-a."- pensava Severo sorrindo de modo praticamente imperceptível.
- Vamos trabalhar que ganhamos mais.
- Sim, o que o senhor quer que eu faça.
- Para começo de conversa gostaria que fossemos a minha sala, me ajude com essas coisas, não posso usar magia para levitar tudo isso ou para encolher isso tudo.
- Claro, claro, o que eu levo.
- Essas garrafas aí?
- Isso ai não é muito peso para o senhor?
- Claro que não, e também não vou deixar uma mulher levar esse peso.
- Ah entendo -" que cavalheiro, ai Hermione, pare de pensar essas coisa."
Ambos se encaminharam para a sala de Severo onde almoçaram trabalhando, Hermione e Severo fundiram as receitas que ambos desenvolveram e viram que o resultado era bem inusitado pois ao convidar Sybilla para um chá, Hermione deu a ela um bolinho. Bem, vamos voltar no tempo e ver esse encontro mágico.
- Severo, está certo, aparentemente a poção está correta, mas como saber se ela funciona como queremos?
- Não sei, mas vamos descobrir mais cedo ou ... o que é aquilo?
- Uma coruja.
- Isso eu sei, o que ela faz aqui?
- O que toda a coruja faz, traz uma carta.
- Mas para quem?
- Para você ou para mim.
- Dá para parar de me responder.
- Mas por que pergunta se não quer resposta?
- Pergunto de mim para mim.
- Ah tá.
- Bem, vamos ver.- Severo pegou o envelope cor de rosa e disse - De Sybilla, para ti.
- Sybilla, mas o que ela quer comigo.
- Como eu vou saber? Leia isso logo.
"Srta. Granger,
Andei lendo o tarô para a srta e por isso sei que andas bem, mais do que isso, sei que estas trabalhando para Severo.
Mas também, vi um desastre e gostaria de te orientar. Por isso gostaria que tu viesses encontrar comigo um dia que puderes, é claro, para tomarmos um chá. Mas tem que ser logo pois o desastre se aproxima a passos largos.
Sybila."
- O desastre se aproxima a passos largos...- Hermione terminou de ler para Severo que não esboçou reação.
- Então o senhor não vai rir?
- Não sei se dou risada ou se sento e choro, como alguém pode ser tão sem cérebro, sem noção de ridículo, sem jeito.
- O que eu faço?
- Tive uma idéia, marque o chá com ela para sábado de tarde, até lá nos observamos o que ela mais come e organizamos isso com a nossa poção, ela é perfeitamente burra para não se dar conta que está enfeitiçada.
- Mas como nós vamos fazer ela descer da torre onde ela se trancou para observar o que ela come?
- Ai é que eu entro.
- Ela ama o senhor, e o senhor o que sente por ela.
- Como assim?
- O que sente quando a vê?
- Medo, vontade de sair correndo, nojo, vontade de rir, vontade de bater nela, essas coisas.
- Medo?
- Sim, uma pessoa que se veste como ela é capaz de tudo.
- Hihihihihihhihihihihihihihihi! Eu nunca vi por esse ângulo.
- Lembra dos anões do Lockhart no dia dos namorados?
- Lembro.
- Ela me mandou uma mensagem.
- Mas como ninguém soube?
- Eu estava sozinho quando recebi a mensagem e pedi para que nada fosse comentado.
- Entendo. Não é muito agradável receber uma mensagem de amor dela.
- Não é agradável receber qualquer tipo de manifestação daquela idiota.
- Então o que eu escrevo.
Severo ditou um texto que ela prontamente escreveu.
"Cara profa. Sybilla,
Li com muita satisfação o seu recado, afinal acreditei que a srta me odiasse.
Eu obviamente adoraria tomar um chá com a senhorita, mas eu tenho um programa melhor, podemos fazer um piquenique na beira da floresta proibida sábado, o que a srta acha?
Não se preocupe, eu preparo tudo. Pode ser as 17 horas, poderias tomar o chá das 17 horas juntas.
Ah! Tenho algo a lhe confidenciar, meu chefe, o professor Snape, me disse que sente a sua falta nas refeições, afinal tem um lugar vago logo do lado dele.
Me responda no jantar pois eu e o prof Snape vamos trabalhar por todo o horário de almoço,
Da
Hermione."
- Essa parte de dizer que o senhor está com saudade é só para ela correr para o salão principal agora. E ficar lá até o jantar.
- Cada um com a sua mania. Mas se eu não me molestar dessa forma nunca vamos testar essa poção.
Hermione foi Ter aula de historia da magia e logo após ela foi para trato com criatura mágicas.
As aulas passaram reto por Hermione que pensava nas sensações que vinha sentindo perto de Severo não podia se apaixonar por ele afinal era seu professor, seu chefe, com certeza era mais velho que o seu pai e se não fosse, teria idade para ser o seu pai e tinha mais uma, ele era Severo Snape.
Não demorou muito e lá estava ela na mesa dos professores conversando com Severo, repassando o plano chá das 5 quando Sybila entrou, na verdade Severo e Hermione não a viram, sentiram o cheiro enjoativo do maldito perfume que ela usava, era forte de tal maneira que todo o salão sentia e alguns até enjoaram.
- Sybila, quanto tempo que não a víamos.- falou Severo tentando puxar um papo com ela e esquecer aquele cheiro.
- Tempo o suficiente para você sentir a minha falta.
- Eu jamais sentiria falta de você, nem por um segundo.
- Tá bom. " ele pensa que eu não sei que ele morre de saudade de mim." Hermione querida, vamos sim fazer esse piquenique sábado, quem sabe você Sev...
- Eu não, tenho mais o que fazer.- cortou Severo se livrando do trabalho sujo.
- Melhor, eu preciso Ter uma conversa com a Hermione de mulher para mulher.
- E como você pretende fazer isso? -perguntou Severo
- Não sei, afinal Hermione é uma menina não uma mulher. Não é querido?
- Nunca mais me chame assim srta Trelawney, e eu não falava de Hermione, falava de você que pode dizer que é tudo menos uma mulher.
Sybila estava com os olhos cheios d'água quando Severo se levantou e saiu do salão sem ao menos tocar na comida. Hermione estava horrorizada sabia que o seu chefe era antipático, boçal, tirano, chato, rabugento e isso só para citar as suas qualidades, mas aí para ser grosso a esse modo ela nunca vira. Dumbledore ouvira a conversa e morrendo de pena da pobrezinha foi lá e a abraçou( sujando toda a sua roupa com maquiagem em excesso que saia dos olhos dela junto com as lágrimas.) Minerva parou do lado de Hermione e disse.
- Agora a senhorita entende por que a queria afastada daquele homem, primeiro ele te envolve depois faz isso aí.
- O que ?
- Se afaste dele enquanto ainda não está fazendo planos para o futuro com ele.
- Eu não gosto dele, pelo menos não assim.
- Escute bem, eu salvei uma, mas se você não quer ajuda para se afastar de Severo eu nada posso fazer.
- Está falando de Lilian, eu soube que eles se gostaram e de repente ela se diz apaixonada por Thiago Potter e larga Severo, foi a senhora?
- Eu não fiz nada a não ser abrir os olhos dela para o fato de nenhum Snape ser boa coisa.
Amanhã caso tenha alguém ai, me mande uma mensagem viu eu ficaria profundamente feliz!
