Cap. 13 Como dormir assim?
Enquanto Alvo seguia com Minerva para os aposentos dela, aonde ele havia se convidado para dormir, ele ficava pensando em quão inteligente ele era e que caso Severo perguntasse, bem Pirraça era o culpado afinal, após tantas brincadeiras uma a mais ou a menos não faria diferença em seu currículo. Mas só falaria de Pirraça se sentisse muito ódio vindo de Severo o que ele duvidava que iria sentir.
Já no outro lado da parede, Severo dizia para Hermione.
Bem, acredito que devemos começar a fazer essas poções ainda hoje, apontando a varinha para mesa essa desapareceu e eles se instalaram em frente a lareira para fazer os preparos (picar ervas, separar partes de insetos e de pequenos animais) e assim passaram boas duas horas, após preparar os ingredientes e fazerem as misturas de maneira exata, colocaram dois caldeirões na lareira e Severo olhando para Hermione e depois para o relógio disse.
- É hora da senhorita ir dormir ou não conseguirá acordar amanhã.
- Sim. Vou então, boa noite.
- Boa noite.
Hermione foi até a porta, e girou a maçaneta, a porta permaneceu trancada.
- Severo, poderia destrancar a porta?
- Ela não está trancada.- disse Severo estranhando o pedido de Hermione.
- Como não está - ela empurrando a maçaneta jogou o corpo contra essa para mostrar a força que fazia e a porta nem se mexia.
- Mas que esranho, vai ver está emperrada, deixa eu abrir para ti.- Severo, foi até a porta, tentou a força, nada, tentou feitiços, nada, a porta estava lacrada. - Não sei o que se passa, vou falar com Alvo. - Severo pegou pó de flu e chamou por Alvo nos aposentos deste, mas nada, ninguém atendeu. - Bem, Alvo deve estar dormindo.
- E agora.
- Vou arrumar o quarto para a senhorita ficar.
- O quarto, como assim.
Severo sumiu e ela nem se arriscou a segui-lo, depois de uns minutos ele veio dizendo.
- Se quiser tomar uma banho, pode usar o meu banheiro. Bem, não tenho roupas de mulher aqui...
- Posso pegar algo seu- " nunca, nunca, nunca, ele jamais deixaria por que tu mencionou isso."
- Dependendo do que?- "desde que não sejam minhas roupas de baixo, doido, o que ela ia querer com isso"- pensou tendo que segurar o sorrisinho para não passar disso
- Nada da cintura para baixo chefinho.
Severo corou, parecia que ela tinha lido sua mente.
- Nesse caso, sem problemas, mas vai Ter que devolver limpo.- " idiota, se isso é coisa que se diga, pensar 10 vezes antes de falar por que duas não estão adiantando."
- Claro, não iríamos correr o risco do senhor sair por aí com uma camisa que emane o meu perfume. Hihihi
- Engraçadinha.
- Vou indo então. Mas, onde vou dormir?
- Na cama, é claro.
- E o senhor.- " dormir com o chefe antes do primeiro mês de trabalho não é bom."
- Por que acha que tenho esse sofá.
- Para receber mulheres aqui.
- Não, imagina, mas várias vezes eu acabei dormindo nele enquanto estudava. - " 10 vezes não, pensar 15 vezes, ela vai achar que tu recebes uma mulher aqui por semana, pensa um pouco mais."
- Então está, com licença.- " espero que ele não venha me espionar!"
Ela deixou a porta meio aberta, para ver se ele se aproximaria, pois Hermione estava achando Severo muito estranho com ela, não sabia dizer ao certo se ele era desse jeito com os amigos ou se estava tentando dizer algo para ela. Na verdade ela não sabia o que sentia, afinal estava na banheira dele, onde ele se banhava, usando as coisas deles, obviamente conjurara para si uns sais e mais algumas coisas, loções, óleos que ela usava normalmente, para não sair do banho cheirando a Severo Snape.
E na sala, ele sofria uma guerra interna, seu lado apaixonado estava na porta do banheiro sonhando com ela, seu lado racional estava sentado na sala lendo algo. Severo se levantou, largou o livro e foi para o quarto, porém não teve coragem de chegar a porta do banheiro, sentiu um cheiro maravilhoso meio doce de algo que ele nem imaginava existir, mas deveria ser algum produto feminino, sentiu que se chegasse perto da porta que o separava de Hermione, cometeria uma loucura e bem, ele não é muito chegado a loucuras. Severo separou uma camisa e uma bermuda ( que ganhou de Dumbledore, mas nunca usou por Ter o tom de vermelho da grifinória.) olhou para a porta mais uma vez e saiu ao sentir passos vindos de lá.
Ela entrou no quarto meio desapontada afinal, não sabia se ficava feliz por Severo não Ter ido espia-la no banho ou se ficava triste.
Mas era estranho, ele esteve no quarto, tinham roupas a esperando na cama. Mas nenhum olhar curioso a encontrou no banheiro.
" Que pena!" pensou, corou se olhou no espelho e disse par si em um tom de cochicho.
- Pena por que não queria intromissão no meu banho.
Uma imagem( a dela é obvio) a olhou e disse.
- Tens certeza que não queria intromissão?
A verdadeira Mione, virou de costas para o espelho, e pensativa olhou-o novamente e disse.
- Até agora tenho.
Olhou as roupas, o que aquela bermuda fazia ali, ela tinha certeza que ele nunca a usara assim como ela não o faria, não combinava " com certeza é coisa do Dumbledore." Pegou a parte de baixo da lingerie e deu um jeito de lavar e secar usando magia, vestiu-a, vestiu a camisa que nela ficou quase um vestido, indo até um pouco abaixo dos quadris. Fechou do terceiro botão em diante e decidiu ir dar boa noite ao chefe, ver se ele tinha pego cobertor, etc...
Severo ao ouvir a porta se abrir ver uma linda mulher de cabelos cheios e soltos com uma roupa mínima se aproximar, não desgrudou o olho, ela até perguntou.
- O que foi?
- É essa camisa.
- Qual é o problema?
- Fica muito melhor em você - cochichou ele, ela não entendeu e perguntou o que ele disse a resposta foi, nada de importante.
- Pegou tudo que precisa?
- Sim Hermione, boa noite.
- Não me conformo em você Ter que dormir aqui.- disse Hermione apontando para o sofá- o quarto é seu, eu sou a penetra.
Severo se animou e disse.
- Quer que eu durma na cama contigo é isso?- disse em um tom de ironia.
- Hoje não - respondeu usando o mesmo tom
- Uh, isso é uma chance?- ainda irônico.
- Não, isso é um fora hihihihihihihihihihihihihihihihi!- Respondeu em tom cômico. Fazendo até ele rir.( para não chorar).
- Falando sério, não faz parte da minha política deixar uma moça dormir no sofá, ainda mais uma moça que tem aula amanhã e precisa estar descansada. Boa noite. Ah! Por favor, não conte que ficou aqui.
- O sr acha que eu quero que saibam vão dizer horrores, que nós temos um caso para baixo.
- Por isso mesmo.
- Durma bem professor.
- Ei, se decida, me chama de Severo, de prof., de sr., que é isso? Me chame de Severo e deu.
- Desculpe, eu ainda não me acostumei a vê-lo assim.
- Assim como?
- Sem sua "mascara" de professor tirano. Não sei como agir com você.- disse olhando para baixo.
- Como sempre agiu não serve?
- Não, eu agia com uma imagem sua, agora o vejo de outra forma que eu jamais imaginava que poderia existir. Não sei exatamente que falar para não dar um fora, não sei como agir. Só isso. Mas com o tempo eu aprendo.
- Você tem que entender que na sala de aula, sou profissional não tem por que Ter emoções para com os alunos. Mas não quero que seja apenas uma aluna ou uma funcionária minha.
- Mas então o que quer?- " ai, o que eu faço?" - Disse assustada
- Quero que você seja uma amiga, que saiba que se precisar eu estou aqui. É isso.
- Mas por que isso de uma hora para outra? E por que eu?
- De uma hora para outra não, sempre te achei uma grande aluna e acredito que você será uma das única que conseguirá comigo- "idiota, porque foi disser isso, tomara que ela tenha caído nessa não estou pronto para falar de sentimentos com ela. Droga, ela está linda assim, tenho que faze-la ir, senão não vou me agüentar." - E estava precisando de uma ajuda aqui, como você deve estar vendo, na minha mesa- disse apontando para uma mesa com uma pilha de cartas- tenho muitos pedidos por poções para diversos lugares da Europa.
- Nossas poções vão para toda Europa? - sem se dar conta que disse "nossa"
- E além, não tem mais ninguém que faça esse tipo de poção e de alguma maneira desconhecida, a magia de Catherine está se espalhando.
- Eu gostaria de ouvir a voz dela.
- Eu não, ainda não temos um antídoto 100%, quando descobrirmos a fórmula certa, ai sim, por mim podemos ouvi-la, até a morte.
- Está certo, vou dormir.
- Vá.
Severo se deitou no chão, de maneira que pudesse vê-la dormindo. Hermione o olhou e ele fingiu estar ali para cuidar da poção.
No quarto, ela deitou na cama e se cobriu com um cobertor dele. Tapou-se até a cabeça e perguntou,
"Como vou dormir, a cama cheira a ele, é como se eu estivesse dormindo com ele, e o pior é que não é ruim, é como se eu não corresse perigo algum em minha vida, será que é assim que uma mulher se sente nos braços dele? Hermione Granger, o que você está pensando, nunca mais pense isso, imagina o que teus pais diriam se você fosse para casa no Natal entrasse e dissesse pai, mãe, esse é o meu namorado, professor e chefe ele se chama Severo Snape. Com certeza a mamãe levaria um choque e o papai o receberia bem, mas após ele ir embora, me colocaria para fora de casa com alguma desculpa esfarrapada.
Vou me concentrar, preciso dormir, dorme, dorme, carneiros pulam a cerca pra pastar já que o pasto da montanha é melhor que de lá 1, 2,3,4, 5 carneirinhos foram pastar 6,7,8 ficaram a cuidar... malditos carneiros, quero dormir, não consigo, tem algo me cuidando, sinto isso- ela destapou os olhos e olhou para a sala onde viu Severo disfarçar o olhar rapidamente- por que não, deve estar com ciúme d'eu estar na cama dele. Eu também não gostaria que dormisse na minha cama. Bem, ele é um cavalheiro não? Pare com esses pensamentos." De tanto pensar, ela acabou adormecendo.
Severo a observava e ao ver que ela dormia não resistiu e foi vê-la de perto, ela estava deitada metade tapada metade não, a camisa dele que a cobria havia levantado deixando toda a perna direita dela de fora, ele tentou se segurar, ela poderia acordar a qualquer momento, mas esse foi um ato de reflexo não sabe quando o fez, apenas viu que sua mão acaricia a perna de Hermione quando esta já estava na altura dos quadris era mágico, mais mágico do que qualquer feitiço ou poção, sentir a pele macia dela em sua mão e isso o fazia sonhar com beijos e toques mais íntimos e autorizados por ela, não assim roubados. Ela parecia sentir que algo se passava e parecia gostar pois de repente se virou para o lado dele( sem acordar) ele sabia que tinha que sair dali ou aquela porta não abriria nunca pois ele não permitiria. Com muita força de vontade ele a cobriu e saiu do quarto, fechando a porta e se sentando de fronte a lareira onde fechou os olhos repassando os curtos momentos que teve a sensação nítida dela estar participando daquela singela carícia não só como receptora, mas parecia que ela lhe acariciava a alma enquanto ele afagava-lhe o corpo.
Assim de olhos fechados, ele acabou dormindo sendo banhado com sonhos em que ela acordava e o pegava com a mão nela porém ao invés de manda-lo embora, ela o puxava para si e de uma troca de beijos passava para a mais deliciosa noite de amor que ele se lembrava, em meio de sussurros e suspiros apaixonado ele falava que a amava e era prontamente respondido com beijos que significavam o "eu também" mais especial que poderia receber, e é claro que a sensação de ter a pele dela unida a sua era extremamente prazerosa.
Ele acordou sobressaltado, "o que era aquilo? Agora dou para Ter sonhos desse tipo, até pareço um adolescente sonhando com a moça mais linda da escola, tá, ela é a mais linda da escola, mas você Severo não é nem perto um adolescente." ele olhou para o quarto que ainda estava com a porta fechada, aproximou-se e bateu de leve, nada então ele abriu a porta e a encontrou dormindo ainda na mesma posição que estava quando ele a deixou. Foi até a porta e a abriu, do nada a porta abriu, ele olhou para a cobra que guardava o segredo de sua porta( a senha).
- Por que você nos trancou?
- Snif snif..- respondeu a cobra pondo a língua de fora.
- Responda, você fala a minha língua.
- Ordens superiores.- falou arrastadamente a cobra
- O diretor?
- Sim.
Ele fechou a porta e ao olhar para dentro viu Hermione mirando-o com uma expressão de incredulidade.
- Por que o diretor nos trancou aqui Severo?- Perguntou Hermione com um tom ingênuo, ainda com a camisa dele e os cabelos rebeldes por pentear.
Oi Licca- chan.
Muito obrigada pelo comentário, achei que ninguém estivesse lendo a fic, tipo estou colocando esses capitulos em tua homenagem!
Beijos
Susana!
Enquanto Alvo seguia com Minerva para os aposentos dela, aonde ele havia se convidado para dormir, ele ficava pensando em quão inteligente ele era e que caso Severo perguntasse, bem Pirraça era o culpado afinal, após tantas brincadeiras uma a mais ou a menos não faria diferença em seu currículo. Mas só falaria de Pirraça se sentisse muito ódio vindo de Severo o que ele duvidava que iria sentir.
Já no outro lado da parede, Severo dizia para Hermione.
Bem, acredito que devemos começar a fazer essas poções ainda hoje, apontando a varinha para mesa essa desapareceu e eles se instalaram em frente a lareira para fazer os preparos (picar ervas, separar partes de insetos e de pequenos animais) e assim passaram boas duas horas, após preparar os ingredientes e fazerem as misturas de maneira exata, colocaram dois caldeirões na lareira e Severo olhando para Hermione e depois para o relógio disse.
- É hora da senhorita ir dormir ou não conseguirá acordar amanhã.
- Sim. Vou então, boa noite.
- Boa noite.
Hermione foi até a porta, e girou a maçaneta, a porta permaneceu trancada.
- Severo, poderia destrancar a porta?
- Ela não está trancada.- disse Severo estranhando o pedido de Hermione.
- Como não está - ela empurrando a maçaneta jogou o corpo contra essa para mostrar a força que fazia e a porta nem se mexia.
- Mas que esranho, vai ver está emperrada, deixa eu abrir para ti.- Severo, foi até a porta, tentou a força, nada, tentou feitiços, nada, a porta estava lacrada. - Não sei o que se passa, vou falar com Alvo. - Severo pegou pó de flu e chamou por Alvo nos aposentos deste, mas nada, ninguém atendeu. - Bem, Alvo deve estar dormindo.
- E agora.
- Vou arrumar o quarto para a senhorita ficar.
- O quarto, como assim.
Severo sumiu e ela nem se arriscou a segui-lo, depois de uns minutos ele veio dizendo.
- Se quiser tomar uma banho, pode usar o meu banheiro. Bem, não tenho roupas de mulher aqui...
- Posso pegar algo seu- " nunca, nunca, nunca, ele jamais deixaria por que tu mencionou isso."
- Dependendo do que?- "desde que não sejam minhas roupas de baixo, doido, o que ela ia querer com isso"- pensou tendo que segurar o sorrisinho para não passar disso
- Nada da cintura para baixo chefinho.
Severo corou, parecia que ela tinha lido sua mente.
- Nesse caso, sem problemas, mas vai Ter que devolver limpo.- " idiota, se isso é coisa que se diga, pensar 10 vezes antes de falar por que duas não estão adiantando."
- Claro, não iríamos correr o risco do senhor sair por aí com uma camisa que emane o meu perfume. Hihihi
- Engraçadinha.
- Vou indo então. Mas, onde vou dormir?
- Na cama, é claro.
- E o senhor.- " dormir com o chefe antes do primeiro mês de trabalho não é bom."
- Por que acha que tenho esse sofá.
- Para receber mulheres aqui.
- Não, imagina, mas várias vezes eu acabei dormindo nele enquanto estudava. - " 10 vezes não, pensar 15 vezes, ela vai achar que tu recebes uma mulher aqui por semana, pensa um pouco mais."
- Então está, com licença.- " espero que ele não venha me espionar!"
Ela deixou a porta meio aberta, para ver se ele se aproximaria, pois Hermione estava achando Severo muito estranho com ela, não sabia dizer ao certo se ele era desse jeito com os amigos ou se estava tentando dizer algo para ela. Na verdade ela não sabia o que sentia, afinal estava na banheira dele, onde ele se banhava, usando as coisas deles, obviamente conjurara para si uns sais e mais algumas coisas, loções, óleos que ela usava normalmente, para não sair do banho cheirando a Severo Snape.
E na sala, ele sofria uma guerra interna, seu lado apaixonado estava na porta do banheiro sonhando com ela, seu lado racional estava sentado na sala lendo algo. Severo se levantou, largou o livro e foi para o quarto, porém não teve coragem de chegar a porta do banheiro, sentiu um cheiro maravilhoso meio doce de algo que ele nem imaginava existir, mas deveria ser algum produto feminino, sentiu que se chegasse perto da porta que o separava de Hermione, cometeria uma loucura e bem, ele não é muito chegado a loucuras. Severo separou uma camisa e uma bermuda ( que ganhou de Dumbledore, mas nunca usou por Ter o tom de vermelho da grifinória.) olhou para a porta mais uma vez e saiu ao sentir passos vindos de lá.
Ela entrou no quarto meio desapontada afinal, não sabia se ficava feliz por Severo não Ter ido espia-la no banho ou se ficava triste.
Mas era estranho, ele esteve no quarto, tinham roupas a esperando na cama. Mas nenhum olhar curioso a encontrou no banheiro.
" Que pena!" pensou, corou se olhou no espelho e disse par si em um tom de cochicho.
- Pena por que não queria intromissão no meu banho.
Uma imagem( a dela é obvio) a olhou e disse.
- Tens certeza que não queria intromissão?
A verdadeira Mione, virou de costas para o espelho, e pensativa olhou-o novamente e disse.
- Até agora tenho.
Olhou as roupas, o que aquela bermuda fazia ali, ela tinha certeza que ele nunca a usara assim como ela não o faria, não combinava " com certeza é coisa do Dumbledore." Pegou a parte de baixo da lingerie e deu um jeito de lavar e secar usando magia, vestiu-a, vestiu a camisa que nela ficou quase um vestido, indo até um pouco abaixo dos quadris. Fechou do terceiro botão em diante e decidiu ir dar boa noite ao chefe, ver se ele tinha pego cobertor, etc...
Severo ao ouvir a porta se abrir ver uma linda mulher de cabelos cheios e soltos com uma roupa mínima se aproximar, não desgrudou o olho, ela até perguntou.
- O que foi?
- É essa camisa.
- Qual é o problema?
- Fica muito melhor em você - cochichou ele, ela não entendeu e perguntou o que ele disse a resposta foi, nada de importante.
- Pegou tudo que precisa?
- Sim Hermione, boa noite.
- Não me conformo em você Ter que dormir aqui.- disse Hermione apontando para o sofá- o quarto é seu, eu sou a penetra.
Severo se animou e disse.
- Quer que eu durma na cama contigo é isso?- disse em um tom de ironia.
- Hoje não - respondeu usando o mesmo tom
- Uh, isso é uma chance?- ainda irônico.
- Não, isso é um fora hihihihihihihihihihihihihihihihi!- Respondeu em tom cômico. Fazendo até ele rir.( para não chorar).
- Falando sério, não faz parte da minha política deixar uma moça dormir no sofá, ainda mais uma moça que tem aula amanhã e precisa estar descansada. Boa noite. Ah! Por favor, não conte que ficou aqui.
- O sr acha que eu quero que saibam vão dizer horrores, que nós temos um caso para baixo.
- Por isso mesmo.
- Durma bem professor.
- Ei, se decida, me chama de Severo, de prof., de sr., que é isso? Me chame de Severo e deu.
- Desculpe, eu ainda não me acostumei a vê-lo assim.
- Assim como?
- Sem sua "mascara" de professor tirano. Não sei como agir com você.- disse olhando para baixo.
- Como sempre agiu não serve?
- Não, eu agia com uma imagem sua, agora o vejo de outra forma que eu jamais imaginava que poderia existir. Não sei exatamente que falar para não dar um fora, não sei como agir. Só isso. Mas com o tempo eu aprendo.
- Você tem que entender que na sala de aula, sou profissional não tem por que Ter emoções para com os alunos. Mas não quero que seja apenas uma aluna ou uma funcionária minha.
- Mas então o que quer?- " ai, o que eu faço?" - Disse assustada
- Quero que você seja uma amiga, que saiba que se precisar eu estou aqui. É isso.
- Mas por que isso de uma hora para outra? E por que eu?
- De uma hora para outra não, sempre te achei uma grande aluna e acredito que você será uma das única que conseguirá comigo- "idiota, porque foi disser isso, tomara que ela tenha caído nessa não estou pronto para falar de sentimentos com ela. Droga, ela está linda assim, tenho que faze-la ir, senão não vou me agüentar." - E estava precisando de uma ajuda aqui, como você deve estar vendo, na minha mesa- disse apontando para uma mesa com uma pilha de cartas- tenho muitos pedidos por poções para diversos lugares da Europa.
- Nossas poções vão para toda Europa? - sem se dar conta que disse "nossa"
- E além, não tem mais ninguém que faça esse tipo de poção e de alguma maneira desconhecida, a magia de Catherine está se espalhando.
- Eu gostaria de ouvir a voz dela.
- Eu não, ainda não temos um antídoto 100%, quando descobrirmos a fórmula certa, ai sim, por mim podemos ouvi-la, até a morte.
- Está certo, vou dormir.
- Vá.
Severo se deitou no chão, de maneira que pudesse vê-la dormindo. Hermione o olhou e ele fingiu estar ali para cuidar da poção.
No quarto, ela deitou na cama e se cobriu com um cobertor dele. Tapou-se até a cabeça e perguntou,
"Como vou dormir, a cama cheira a ele, é como se eu estivesse dormindo com ele, e o pior é que não é ruim, é como se eu não corresse perigo algum em minha vida, será que é assim que uma mulher se sente nos braços dele? Hermione Granger, o que você está pensando, nunca mais pense isso, imagina o que teus pais diriam se você fosse para casa no Natal entrasse e dissesse pai, mãe, esse é o meu namorado, professor e chefe ele se chama Severo Snape. Com certeza a mamãe levaria um choque e o papai o receberia bem, mas após ele ir embora, me colocaria para fora de casa com alguma desculpa esfarrapada.
Vou me concentrar, preciso dormir, dorme, dorme, carneiros pulam a cerca pra pastar já que o pasto da montanha é melhor que de lá 1, 2,3,4, 5 carneirinhos foram pastar 6,7,8 ficaram a cuidar... malditos carneiros, quero dormir, não consigo, tem algo me cuidando, sinto isso- ela destapou os olhos e olhou para a sala onde viu Severo disfarçar o olhar rapidamente- por que não, deve estar com ciúme d'eu estar na cama dele. Eu também não gostaria que dormisse na minha cama. Bem, ele é um cavalheiro não? Pare com esses pensamentos." De tanto pensar, ela acabou adormecendo.
Severo a observava e ao ver que ela dormia não resistiu e foi vê-la de perto, ela estava deitada metade tapada metade não, a camisa dele que a cobria havia levantado deixando toda a perna direita dela de fora, ele tentou se segurar, ela poderia acordar a qualquer momento, mas esse foi um ato de reflexo não sabe quando o fez, apenas viu que sua mão acaricia a perna de Hermione quando esta já estava na altura dos quadris era mágico, mais mágico do que qualquer feitiço ou poção, sentir a pele macia dela em sua mão e isso o fazia sonhar com beijos e toques mais íntimos e autorizados por ela, não assim roubados. Ela parecia sentir que algo se passava e parecia gostar pois de repente se virou para o lado dele( sem acordar) ele sabia que tinha que sair dali ou aquela porta não abriria nunca pois ele não permitiria. Com muita força de vontade ele a cobriu e saiu do quarto, fechando a porta e se sentando de fronte a lareira onde fechou os olhos repassando os curtos momentos que teve a sensação nítida dela estar participando daquela singela carícia não só como receptora, mas parecia que ela lhe acariciava a alma enquanto ele afagava-lhe o corpo.
Assim de olhos fechados, ele acabou dormindo sendo banhado com sonhos em que ela acordava e o pegava com a mão nela porém ao invés de manda-lo embora, ela o puxava para si e de uma troca de beijos passava para a mais deliciosa noite de amor que ele se lembrava, em meio de sussurros e suspiros apaixonado ele falava que a amava e era prontamente respondido com beijos que significavam o "eu também" mais especial que poderia receber, e é claro que a sensação de ter a pele dela unida a sua era extremamente prazerosa.
Ele acordou sobressaltado, "o que era aquilo? Agora dou para Ter sonhos desse tipo, até pareço um adolescente sonhando com a moça mais linda da escola, tá, ela é a mais linda da escola, mas você Severo não é nem perto um adolescente." ele olhou para o quarto que ainda estava com a porta fechada, aproximou-se e bateu de leve, nada então ele abriu a porta e a encontrou dormindo ainda na mesma posição que estava quando ele a deixou. Foi até a porta e a abriu, do nada a porta abriu, ele olhou para a cobra que guardava o segredo de sua porta( a senha).
- Por que você nos trancou?
- Snif snif..- respondeu a cobra pondo a língua de fora.
- Responda, você fala a minha língua.
- Ordens superiores.- falou arrastadamente a cobra
- O diretor?
- Sim.
Ele fechou a porta e ao olhar para dentro viu Hermione mirando-o com uma expressão de incredulidade.
- Por que o diretor nos trancou aqui Severo?- Perguntou Hermione com um tom ingênuo, ainda com a camisa dele e os cabelos rebeldes por pentear.
Oi Licca- chan.
Muito obrigada pelo comentário, achei que ninguém estivesse lendo a fic, tipo estou colocando esses capitulos em tua homenagem!
Beijos
Susana!
